Barreiras e facilitadores para a prática de atividade física em diferentes domínios no Brasil: uma revisão sistemática

Marina Christofoletti Inês Amanda Streit Leandro Martin Totaro Garcia Gerfeson Mendonça Tânia Rosane Bertoldo Benedetti Camila Bosquiero Papini Lucélia Justino Borges Maria Angélica Binotto Fernando Lopes e Silva-Júnior Sobre os autores

Resumo

O objetivo foi revisar sistematicamente as evidências científicas sobre as barreiras e os facilitadores para a prática de atividade física (AF) na população brasileira, considerando os diferentes domínios (lazer, deslocamento, trabalho/estudo e tarefas domésticas). A busca foi conduzida nas bases de dados MEDLINE/PubMed, ISI Web of Science, Scopus, BIREME/LILACS e APA PsycNET, considerando o período de 2010 a 2020. Posteriormente, foi incluída a busca na Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. O processo de seleção consistiu na leitura de títulos e resumos, seguida de textos na íntegra. A avaliação foi realizada por pares e, mediante discrepância, um terceiro revisor era consultado. O domínio do lazer e as barreiras e os facilitadores ambientais foram os mais investigados nos 78 artigos incluídos. Houve consistência nas associações positivas de seis diferentes facilitadores pessoais e sociais para o lazer e um fator ambiental para o deslocamento. Encontrou-se um número reduzido de investigações sobre os domínios de trabalho/estudo e tarefas domésticas, sendo importante o incentivo a futuras investigações acerca das barreiras e dos facilitadores pessoais e sociais relacionados à AF de deslocamento.

Palavras-chave:
Atividade motora; População; Revisão sistemática

Introdução

A prática insuficiente de atividade física (AF) se associa a diversas doenças crônicas não transmissíveis e à mortalidade prematura, além de ser responsável por um substancial ônus econômico11 Ding D, Lawson KD, Kolbe-Alexander TL, Finkelstein E, Katzmarzyk P, van Mechelen W, Pratt M, Executive Committee. The economic burden of physical inactivity: a global analysis of major non-communicable diseases. Lancet 2016; 388(10051):1311-1324. e efeito negativo na saúde mental e na qualidade de vida22 Guthold R, Stevens GA, Riley LM, Bull FC. Worldwide trends in insufficient physical activity from 2001 to 2016: a pooled analysis of 358 population-based surveys with 1.9 million participants. Lancet Glob Health 2018; 6(10):e1077-e1086.. No Brasil, 5.073 mortes prematuras poderiam ser evitadas se a população atingisse a recomendação de AF33 Rezende LFM, Garcia LMT, Mielke GI, Lee DH, Giovannucci E, Eluf-Neto J. Physical activity and preventable premature deaths from non-communicable diseases in Brazil. J Public Health 2019; 41(3):e253-e260..

Estima-se que 47% dos brasileiros é insuficientemente ativo22 Guthold R, Stevens GA, Riley LM, Bull FC. Worldwide trends in insufficient physical activity from 2001 to 2016: a pooled analysis of 358 population-based surveys with 1.9 million participants. Lancet Glob Health 2018; 6(10):e1077-e1086., sendo que 84,2% das pessoas não realizam 150 minutos semanais de AF moderadas nas tarefas domésticas, seguidos por 69,9% no lazer, 68,3% no deslocamento e 57,4% no trabalho/estudo44 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde 2019 - percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal. Rio de Janeiro: IBGE; 2020.. Dessa maneira, é necessária a compreensão dos fatores intervenientes em ações, contextos, oportunidades, percepções individuais e coletivas diante da prática de AF nos diferentes domínios.

A identificação e investigação das barreiras e dos facilitadores por domínios de AF torna-se importante para a compreensão dos praticantes e não praticantes e para o direcionamento da atuação, ampliação e qualificação das ações para promoção desse comportamento55 Silva CRM, Bezerra J, Soares FC, Mota J, Barros MVG, Tassitano RM. Percepção de barreiras e facilitadores dos usuários para participação em programas de promoção da atividade física. Cad Saude Publica. 2020; 36(4):e00081019.. Conceitualmente, uma barreira é definida como qualquer circunstância ou fator que dificulte, limite ou impeça as pessoas de se engajarem em um determinado comportamento, ao passo que o facilitador tem o conceito oposto66 Cambridge. Cambridge Dictionary. 2019. [cited 2021 ago 3]. Available from: https://dictionary.cambridge.org/pt/
https://dictionary.cambridge.org/pt...
.

Apesar da importância da prática da AF nos diferentes domínios estar atrelada à mensagem que todo movimento conta77 World Health Organization (WHO). WHO guidelines on physical activity and sedentary behaviour. Geneva: WHO; 2020., os do lazer e do deslocamento são os mais estudados88 Cavazzotto TG, Ronque ERV, Vieira ER, Queiroga MR, Serassuelo Junior H. Social-ecological correlates of regular leisure-time physical activity practice among adults. Int J Environ Res Public Health 2020; 17(10):3619.

9 Dias AF, Gaya AR, Santos MP. Neighborhood environmental factors associated with leisure walking in adolescents. Rev Saude Publica 2020; 54:61.

10 Gomes GA, Reis RS, Parra DC, Ribeiro I, Hino AA, Hallal PC, Malta DC, Brownson RC. Walking for leisure among adults from three Brazilian cities and its association with perceived environment attributes and personal factors. Int J Behav Nutr Phys Act 2011; 8:111.
-1111 Silva ICM, Hino AA, Lopes A. Built environment and physical activity: domain- and activity-specific associations among Brazilian adolescents. BMC Public Health 2017; 17(1):616.. Por conseguinte, as evidências sobre as barreiras e os facilitadores para a prática de AF não acompanham a valorização da diversificação de oportunidades para um estilo de vida ativo nas tarefas domésticas e de trabalho/estudo.

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi revisar sistematicamente as evidências científicas a respeito das barreiras e dos facilitadores para a prática de AF na população brasileira, considerando os diferentes domínios (lazer, deslocamento, trabalho/estudo e tarefas domésticas). A sumarização das evidências científicas sobre essa temática é importante para compreender os fatores que aumentam ou reduzem as oportunidades de prática de AF. Além da originalidade desta revisão sistemática para a produção do conhecimento, o presente estudo contribuirá para o desenvolvimento de estratégias para a promoção da AF no país, considerando sua diversidade cultural, demográfica e social. Por fim, espera-se contribuir para a valorização das inúmeras oportunidades de prática de AF representadas pelos diferentes domínios.

Métodos

Trata-se de uma revisão sistemática da literatura que seguiu as diretrizes do guia Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analysis1212 Page MJ, McKenzie JE, Bossuyt PM, Boutron I, Hoffmann TC, Mulrow CD, Shamseer L, Tetzlaff JM, Akl EA, Brennan SE, Chou R, Glanville J, Grimshaw JM, Hróbjartsson A, Lalu MM, Li T, Loder EW, Mayo-Wilson E, McDonald S, McGuinness LA, Stewart LA, Thomas J, Tricco AC, Welch VA, Whiting P, Moher D. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ 2021; 372:n71.. O protocolo do estudo foi registrado e aprovado no International Prospective Register of Systematic Reviews sob o código CRD42021209718.

Busca e seleção dos estudos

A busca sistemática dos estudos foi realizada em seis bases de dados bibliográficas eletrônicas: MEDLINE/PubMed, ISI Web of Science, Scopus, BIREME/LILACS e APA PsycNET. Em seguida, foram consultadas manualmente as referências dos estudos incluídos, a fim de encontrar potenciais estudos, e foram adicionados aqueles que atendiam os critérios estabelecidos para a presente revisão. Adicionalmente à estratégia de busca adotada, buscou-se, de forma manual, estudos na Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde (RBAFS) para o período de janeiro de 2010 a junho de 2020, por se tratar de um periódico específico da área e que tem publicado artigos sobre a temática desta revisão. As referências dos artigos selecionados na RBAFS foram analisadas.

Para as buscas eletrônicas, utilizaram-se os termos-chave da estrategia pre-estabelecida PECO (populacao, exposicao, comparacao, resultados)1313 Liberati A, Altman DG, Tetzlaff J, Mulrow C, Gøtzsche PC, Ioannidis JP, Clarke M, Devereaux PJ, Kleijnen J, Moher D. The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. J Clin Epidemiol. 2009; 62(10):e1-e34. (Quadro 1).

Quadro 1
Bases eletrônicas de dados/periódico, descritores/termos (estratégia PECO) e operadores booleanos utilizados nas buscas dos estudos originais que analisaram barreiras e facilitadores da atividade física nos seus diferentes domínios.

A seleção dos estudos foi realizada em três etapas (Figura 1): 1) leitura dos títulos e dos resumos. Quando esses não apresentavam informações suficientes para a tomada de decisão quanto à sua exclusão, eram mantidos para a etapa seguinte; 2) leitura na íntegra dos estudos selecionados; e 3) buscas nas listas de referências dos estudos selecionados na etapa anterior, com o intuito de identificar estudos potencialmente relevantes e que não foram identificados no processo inicial de seleção. Em todas as etapas, houve a avaliação independente por dois revisores. Em caso de divergência, um terceiro revisor foi consultado.

Figura 1
Fluxograma do processo de identificação e seleção dos artigos incluídos.

Para gerenciar, armazenar, organizar as referências e remover os estudos duplicados foi utilizado o software EndNote X8. Para fins de avaliação da leitura de títulos, resumos e íntegra dos artigos, adotou-se a plataforma Rayyan QCRI. Para a extração dos dados foram utilizadas planilhas eletrônicas do programa Microsoft Excel.

Critérios de inclusão e exclusão

Foram adotados como critérios de inclusão dos estudos: a) ser original, com método quantitativo, qualitativo ou misto; b) discriminar pelo menos um dos domínios da AF; c) ter amostras/participantes brasileiros; d) ser publicado nos idiomas espanhol, inglês ou português; e) estar disponível na íntegra. Os critérios de exclusão foram: estudos de revisões, artigos curtos, resumos de conferências, teses, dissertações, pontos de vista, ensaios e editoriais.

Definição de termos

Para este estudo, foram considerados como exposição os potenciais facilitadores e as barreiras modificáveis à prática de AF nos diferentes ciclos de vida, por exemplo: falta de tempo; aspectos do ambiente percebido e construído; apoio social dos amigos e familiares. Não foram considerados os aspectos demográficos (ex: sexo e idade), socioeconômicos (ex: renda, nível educacional) e de indicadores de saúde (ex: comportamentos de risco cardiovascular, diagnóstico de doença).

Extração dos dados

Para cada estudo original incluído, foram extraídos os dados em formulário próprio pré-definido. A extração de dados foi realizada a partir dos seguintes indicadores: 1) características do estudo; 2) características metodológicas; 3) análise de dados; 4) identificação do domínio da AF; 5) resultados sobre a relação entre os domínios de AF e as barreiras e os facilitadores.

A extração dos dados foi realizada por um revisor independente, e na sequência conferida por um segundo revisor independente. Em caso de divergências, foi realizada reunião para discussão e consenso dos pares.

Avaliação de qualidade metodológica dos estudos

Foi realizada a avaliação crítica da qualidade metodológica dos artigos, considerando os principais procedimentos descritos nos estudos. Para tanto, foi desenvolvido um instrumento com base nas recomendações do Critical Appraisals Skills Programme1414 Singh J. Critical appraisal skills programme. J Pharmacol Pharmacother 2013; 4(1):76., com questões centrais adaptadas para a inclusão de estudos de coorte, caso-controle e qualitativo.

O instrumento foi composto por cinco itens, que consideraram a abordagem do estudo quanto à sua natureza quantitativa ou qualitativa: A) desenho de estudo; B) adequação da amostra quanto à população-alvo ou à seleção dos participantes para responder aos objetivos do estudo; C) existência de grupo comparativo ou presença de evidências/resultados consistentes para a conclusão apresentada; D) ferramenta/instrumento testado e validado ou seleção de instrumentos adequado para responder ao objetivo da pesquisa; e E) adoção de medidas para reduzir viés nos resultados. Para cada item avaliado foi atribuído três opções de resposta, sendo, no item A: observacional descritivo = 1, observacional transversal = 2, observacional coorte, caso-controle ou intervenção (experimental) = 4; e para os demais itens: não informou = 1; não apresentou a informação = 2; e apresentou a informação = 4.

Posteriormente, foi construído um escore baseado no somatório da pontuação atribuída a cada item (4 a 20 pontos). Os estudos que alcançaram maior pontuação foram aqueles que tinham melhor qualidade (nível A - estudos que apresentaram > 70,0% do total de pontos [> 14 pontos]; nível B - estudos que apresentaram entre 50,0 a 69,9% dos pontos [10 a 13 pontos]; nível C - estudos entre 25,0 e 49,9% dos pontos [5 a 9 pontos]; e nível D - estudos < 25,0% dos pontos [< 5 pontos]). Esses critérios foram adaptados do Consolidated Standards of Reporting Trials, semelhante ao adotado em outro artigo de revisão1515 Mendonça G, Cheng LA, Mélo EN, Farias Júnior JC. Physical activity and social support in adolescents: a systematic review. Health Educ Res 2014; 29(5):822-839.. Dessa maneira, nenhum estudo foi excluído da revisão após a avaliação da qualidade metodológica.

Descrição e síntese dos dados

A descrição dos resultados foi realizada de acordo com a extração dos dados, respeitando as estratificações efetuadas em cada estudo, conforme sexo ou faixa etária. Cada estrato foi considerado uma amostra independente, procedimentos já relatados em outros estudos de revisão sistemática na área1515 Mendonça G, Cheng LA, Mélo EN, Farias Júnior JC. Physical activity and social support in adolescents: a systematic review. Health Educ Res 2014; 29(5):822-839.

16 Sallis JF, Prochaska JJ, Taylor WC. A review of correlates of physical activity of children and adolescents. Med Sci Sports Exerc 2000; 32(5):963-975.
-1717 Van Der Horst K, Paw MJCA, Twisk JW, Van Mechelen W. A brief review on correlates of physical activity and sedentariness in youth. Med Sci Sports Exerc 2007; 39(8):1241-1250.. Dessa forma, foram descritas as prevalências das barreiras e dos facilitadores por categorias (pessoais, ambientais ou sociais), por domínios de prática de AF e ciclos de vida.

Para realizar a síntese de evidências, inicialmente optou-se por dividir os estudos com análises descritiva e inferencial. Os artigos com análises descritivas foram reportados em frequência absoluta e relativa das barreiras e dos facilitadores por domínio de AF. Para os estudos com análises inferenciais, foram empregados procedimentos e critérios de codificação e sumarização das associações semelhantes aos utilizados em outras revisões sistemáticas1515 Mendonça G, Cheng LA, Mélo EN, Farias Júnior JC. Physical activity and social support in adolescents: a systematic review. Health Educ Res 2014; 29(5):822-839.

16 Sallis JF, Prochaska JJ, Taylor WC. A review of correlates of physical activity of children and adolescents. Med Sci Sports Exerc 2000; 32(5):963-975.
-1717 Van Der Horst K, Paw MJCA, Twisk JW, Van Mechelen W. A brief review on correlates of physical activity and sedentariness in youth. Med Sci Sports Exerc 2007; 39(8):1241-1250.. Para isso, foi atribuída a sinalização gráfica de “+” para a amostra independente que apontou associação significativa (p ≤ 0,05) e positiva; o número “0” foi atribuído quando não houve indicação da direção de associação (p > 0,05); e por fim, o símbolo “-” foi usado quando houve associação significativa (p ≤ 0,05) e inversa entre a prática de AF e a barreira ou o facilitador específico por domínio.

O nível de consistência das associações foi atribuído de acordo com um cálculo de razão de chances (OR), no qual o número de associações de amostras independentes mais prevalente (+, -, 0) foi o numerador e a soma das demais amostras independentes com menor frequência foi o denominador. Dessa forma, foi estabelecido que ORs > 2,00 estariam classificados como alta consistência para associação positiva ‘++’, negativa ‘--’ ou ausência de associação ‘00’; ORs entre 1,11 e 2,00 ou em caso de menos de cinco amostras independentes analisadas foram classificados como baixa consistência de associação, codificado com os sinais de ‘+?’, ‘-?’ ou ‘0?; por fim, OR ≤ 1,10 indicou associação inconsistente (indefinição no sentido da evidência) ou sem associação para o domínio de prática de AF em função da barreira ou facilitador, sendo codificando com o sinal de ‘??’. Em casos de menos de duas amostras independentes de associação, não foi atribuído sumário de evidência, por número insuficiente de estudos (‘NI’).

Resultados

Seleção do estudo

Ao todo, 3.403 estudos foram identificados (Figura 1). Após a remoção das duplicatas (n = 1.758), 1.645 estudos foram encaminhados para a avaliação de títulos e resumos. Ao término dessa etapa, foram excluídos 1.543 estudos, tendo como principais motivos: discrepâncias em relação ao assunto (n = 1.398) e tipo de publicação (n = 30). Após leitura dos estudos na íntegra, foram elegíveis 49 deles. Ainda foram incluídos 17 estudos recuperados pelas buscas manuais na lista de referências bibliográficas e 12 artigos identificados na RBAFS. Assim, a síntese descritiva final contou com 78 estudos.

Descrição dos artigos incluídos

Com relação ao desenho das pesquisas, a síntese envolveu 71 estudos transversais, cinco longitudinais, um descritivo e um ensaio controlado randomizado por cluster. Ao todo, a síntese incluiu todos os ciclos de vida, sendo 55 estudos de adultos, 33 de idosos, 23 de jovens (6 a 17 anos) e dois com crianças (0 a 5 anos). Em 63 estudos foram apresentados as barreiras e os facilitadores para o lazer, em 27 para o deslocamento, em cinco para o trabalho/estudo e em um estudo para as tarefas domésticas. Os trabalhos selecionados foram realizados em sua maioria nas regiões Sul (65,0%), Sudeste (30,0%) e Nordeste (17,0%). Os municípios de Curitiba (n = 23), Fortaleza (n = 8), Pelotas (n = 8), Rio de Janeiro (n = 4), João Pessoa (n = 4), Londrina (n = 4) e Florianópolis (n = 3) apresentaram maiores quantidades de investigação, conforme descrito no Material Suplementar (disponível em: https://doi.org/10.48331/scielodata.YLH8SR).

Em relação à qualidade metodológica dos estudos (Tabela 1), 77,0% foram classificados como nível A, seguidos dos níveis B (21,8%) e C (1,1%). O item referente ao desenho de pesquisa apresentou os menores valores médios (2,0 pontos). Os itens que obtiveram as maiores médias na avaliação da qualidade dos estudos foram: ferramenta/instrumento testado e validado, ou seleção de instrumentos adequado para responder ao objetivo da pesquisa; adequação da amostra quanto à população-alvo ou à seleção dos participantes para responder aos objetivos do estudo; existência de grupo comparativo ou presença de evidências/resultados consistentes para a conclusão apresentada e adoção de medidas para reduzir viés nos resultados (4,0, 3,0, 3,0 e 3,0 pontos em média, respectivamente).

Tabela 1
Descrição de barreiras e facilitadores apresentados em estudos sem análise inferencial por domínio de atividade física.

Na Figura 2, ao analisar as barreiras e facilitadores por domínio de AF considerando os diferentes ciclos de vida, identificou-se que estudos com crianças e jovens têm um maior número de fatores relacionados às barreiras e aos facilitadores ambientais para as práticas realizadas no lazer (100% e 47,8%, respectivamente) e no deslocamento (100% e 85,4%, respectivamente). Estudos com adultos investigaram mais barreiras e facilitadores pessoais e ambientais para AF no lazer (49,7% e 46,5%, respectivamente) e no deslocamento (51,2% e 48,2%, respectivamente), com maior frequência de relatos para o aspecto pessoal no trabalho/estudo (84,9%) e fatores sociais nas tarefas domésticas (100%). Para os idosos, as barreiras e os facilitadores ambientais foram os mais investigados no trabalho/estudo, deslocamento e lazer (100%, 66,3% e 53,8%, respectivamente), e as sociais para as tarefas domésticas (100%) (Figura 2).

Figura 2
Descrição da prevalência relatada de barreiras e facilitadores por domínio de atividade física de acordo com os ciclos de vida.

Síntese dos artigos incluídos

Os estudos com análises descritivas apresentaram 179 barreiras e facilitadores para a prática de AF no lazer, 192 para deslocamento e 18 para trabalho/estudo. Entre eles, a maior frequência foi para os fatores ambientais no lazer e deslocamento e dos fatores sociais para o trabalho/estudo (Tabela 1).

A Tabela 2 apresenta informações da síntese das evidências dos estudos com análises inferenciais, de acordo com as categorias propostas de barreiras e facilitadores. De forma geral, identificou-se uma alta consistência para associação positiva (‘++’) entre prática de AF e sete diferentes barreiras e facilitadores, sendo seis dessas para AF no lazer e uma barreira e facilitador para o deslocamento.

Tabela 2
Síntese do número de estudos e nível de consistência para associações negativa (-), positiva (+) e nenhuma (0) observadas entre categorias de barreiras e facilitadores e a prática de atividade física específica por domínio.

A prática de AF no lazer apresentou alta consistência de associação positiva para os fatores pessoais disponibilidade de equipamento pessoal, ter objetivos e motivação e crenças positivas sobre as capacidades, e para os fatores de ordem social maior/melhor suporte social da família, maior/melhor suporte social de outras pessoas e elevado nível de atividade física de amigos e familiares. As categorias experiências anteriores positivas, maior/melhor suporte social dos amigos e walkability se apresentaram como facilitadores, porém com baixa consistência.

Para o deslocamento, apenas o item melhor uso misto do solo, da categoria dos fatores ambientais, apresentou alta consistência de associação positiva para a prática de AF. As categorias descritas que apresentaram baixa consistência foram a disponibilidade de equipamento pessoal e walkability. Por fim, não foram identificadas evidências de associação para barreiras e facilitadores para AF com alta consistência relacionados ao trabalho/estudo e tarefas domésticas (Tabela 2). No trabalho/estudo houve apenas a baixa consistência do maior/melhor suporte social de outras pessoas e normas sociais positivas como facilitadores.

Discussão

Esta revisão sintetizou as evidências científicas sobre as barreiras e os facilitadores para a prática de AF na população brasileira, considerando os diferentes domínios da atividade física. Observou-se que o lazer e as barreiras e facilitadores ambientais foram os mais investigados e que todos os ciclos de vida foram contemplados. Os principais achados mostram que há evidências nas associações positivas entre seis diferentes barreiras ou facilitadores pessoais e sociais para a prática de AF no lazer e um fator ambiental para a AF no deslocamento. Entretanto, não foram observadas evidências consistentes de associação para o trabalho/estudo e tarefas domésticas.

Os estudos sem análises inferenciais foram direcionados no âmbito pessoal no lazer e trabalho/estudo. Por outro lado, os fatores ambientais foram mais investigados no deslocamento. Pode-se inferir que a característica da análise permeia o conteúdo investigado, sendo que a proporção de fatores pessoais foi superior aos demais fatores na análise não inferencial, fato esse distinto da análise inferencial. Os estudos sem análise inferencial na presente revisão se enquadram nas abordagens qualitativas e quantitativas, e no que diz respeito aos procedimentos técnicos, pode ser pontuada como empírica descritiva9393 Gil TL, Garbinatto V. Construção de um banco de dados: levantamento, análise qualitativa e divulgação da bibliografia sobre teoria e metodologia da história. Porto Alegre: UFRGS; 1999.. Essa contextualização permite a compreensão de que os aspectos pessoais de fato precisam de informações diante do conhecimento das condições atuais, antes mesmo do estabelecimento de uma relação causal com a prática de AF. Apesar de apresentar o caráter de subjetividade, o registro do autorrelato em estudos descritivos estabelece a existência de características do objeto de estudo, neste caso as barreiras e os facilitadores de indicadores pessoais. Dessa forma, conforme proposto por Thomas et al.9494 Thomas JR, Nelson JK, Silverman SJ. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed Editora; 2009., os problemas podem ser resolvidos e as práticas melhoradas a partir da descrição e da análise das observações.

Foram adotados quatro domínios de AF, de acordo com o Guia de Atividade Física para a População Brasileira9595 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de atividade física para a população brasileira. Brasília: MS; 2021.. Nos estudos analisados, as barreiras e os facilitadores para o deslocamento foram reportados em todos os ciclos de vida. O deslocamento ativo é vinculado a oportunidades para as pessoas incorporarem AF em suas rotinas diárias, o que torna necessária a melhoria da infraestrutura (ambiente) para apoiar essas práticas9696 Ogilvie D, Bull F, Cooper A, Hunter H, Adams E, Brand C, Ghail K, Jones T, Mutrie N, Powell J, Preston J, Sahlqvist S, Song Y. Evaluating the travel, physical activity and carbon impacts of a 'natural experiment'in the provision of new walking and cycling infrastructure: methods for the core module of the iConnect study. BMJ Open 2012; 2(1):e000694., e o conhecimento proveniente de estudos sobre esses aspectos. Embora a categoria dos fatores ambientais tenha sido a mais estudada, as evidências de associação são inconsistentes. Apenas o facilitador melhor uso misto do solo se mostrou com evidência consistente associada positivamente ao deslocamento ativo. Áreas com diversidade de uso de solo, como a presença de comércios, residências e espaços para recreação/lazer, possibilitam mais destinos para caminhar ou pedalar como forma de deslocamento4949 Hino AA, Reis RS, Sarmiento OL, Parra DC, Brownson RC. Built environment and physical activity for transportation in adults from Curitiba, Brazil. J Urban Health 2014; 91(3):446-462.,5151 Hino AAF, Reis RS, Florindo AA. Ambiente construído e atividade física: uma breve revisão dos métodos de avaliação. Rev Bras Cineantropometria Desempenho Hum 2010; 12(5):387-394..

As barreiras e os facilitadores para o lazer foram identificados em todos os ciclos de vida, sendo os fatores sociais e pessoais os mais relatados. O lazer foi o domínio que apresentou o maior número de indicadores reportados e a maior quantidade de associações, concentradas em fatores pessoais e sociais. Em estudo de revisão, os indicadores pessoais foram os mais relatados em adultos e idosos no Brasil9797 Rech CR, Camargo EM, Araujo PABd, Loch MR, Reis RS. Perceived barriers to leisure-time physical activity in the Brazilian population. Rev Bras Med Esporte 2018; 24(4):303-309., reforçando que são escassas as investigações no nível social. Apesar de pouco investigados, os indicadores de condição social, entre aspectos demográficos e escolaridade, foram os únicos que apresentaram desigualdade na prática de AF9898 Botelho VH, Wendt A, Santos Pinheiro E, Crochemore-Silva I. Desigualdades na prática esportiva e de atividade física nas macrorregiões do Brasil: PNAD, 2015. Rev Bras Ativ Fis Saude 2021; 26:99.. Por ser considerado um domínio com grande potencial de intervenção e por contemplar o tempo disponível baseado em preferências e oportunidades9595 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de atividade física para a população brasileira. Brasília: MS; 2021., as categorias encontradas no presente estudo que levam a população brasileira a ser mais ativa no lazer corroboram o conceito apresentado no Guia de Atividade Física para a População Brasileira9595 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de atividade física para a população brasileira. Brasília: MS; 2021..

Por fim, foi limitada a consistência das associações de barreiras e facilitadores no trabalho/estudo. Nesse domínio não foram encontradas investigações para crianças; os artigos com jovens investigaram fatores ambientais, pessoais e sociais; e os com adultos estudaram fatores ambientais e pessoais, enquanto os focados em idosos reportam apenas fatores ambientais. Com baixa consistência, os facilitadores maior/melhor suporte social de outras pessoas e normas sociais positivas influenciam a prática de AF. Ao considerar a influência do contexto diante dos comportamentos, esse domínio possui atividades condicionadas previamente ao desempenho de funções laborais ou de estudo9595 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de atividade física para a população brasileira. Brasília: MS; 2021.. A abordagem ecológica de estilos de vida prevê diferentes níveis de influência, e o suporte social torna-se um importante determinante contextual9999 Sallis JF, Cervero RB, Ascher W, Henderson KA, Kraft MK, Kerr J. An ecological approach to creating active living communities. Annu Rev Public Health 2006; 27:297-322.. Outra perspectiva é a diferença entre as atividades no processo de aposentadoria após o trabalho e estudo, em que são estudadas as marcantes variações que levam a outros ajustes, inclusive do convívio social100100 Cavapozzi D, Dal Bianco C. Does retirement reduce familiarity with Information and Communication Technology? Rev Econ Househ 2022; 20(2):553-577..

Apenas um estudo investigou as tarefas domésticas, o que dificultou a realização da síntese. Os adultos e idosos relataram barreiras e facilitadores relacionados aos fatores sociais, embora não seja possível atribuir a influência para a prática de AF. As tarefas realizadas no domicílio são características da região na qual se reside, imbricadas em preceitos socioculturais101101 Lima MBS, Pontes FAR, Costa Silva SS, Maluschke JB, Magalhães CMC, Cavalcante LIC. Atividade doméstica e socialização: a visão de adolescentes de classes economicamente distintas. J Hum Growth Dev 2008; 18(2):189-200.. Segundo o estudo de Lima et al.101101 Lima MBS, Pontes FAR, Costa Silva SS, Maluschke JB, Magalhães CMC, Cavalcante LIC. Atividade doméstica e socialização: a visão de adolescentes de classes economicamente distintas. J Hum Growth Dev 2008; 18(2):189-200., adolescentes atribuíam essas AF aos determinantes de gênero e classe econômica. Assim, tarefas domésticas ainda representam o contexto social no qual as famílias estão inseridas101101 Lima MBS, Pontes FAR, Costa Silva SS, Maluschke JB, Magalhães CMC, Cavalcante LIC. Atividade doméstica e socialização: a visão de adolescentes de classes economicamente distintas. J Hum Growth Dev 2008; 18(2):189-200.. A escassez de estudos sobre as tarefas domésticas pode ser atribuída às dificuldades de mensurar o nível de AF nesse domínio, à dificuldade de entendimento da intensidade dessas atividades, pelo pouco interesse dos pesquisadores por esse domínio, bem como pelo contexto cultural e a maior realização dessas atividades pelas mulheres. Além disso, é necessário entender que são vitais a realização de ajustes de responsabilidades das tarefas na família, que inclusive podem contribuir para a saúde mental e o bom funcionamento do coletivo102102 Bønnelycke J, Sandholdt CT, Jespersen AP. Household collectives: resituating health promotion and physical activity. Sociol Health Illn 2019; 41(3):533-548.. As AF realizadas nas tarefas domésticas fazem parte das práticas afetivas e de cuidado do coletivo doméstico, nas quais se buscam manter e equilibrar uma rotina102102 Bønnelycke J, Sandholdt CT, Jespersen AP. Household collectives: resituating health promotion and physical activity. Sociol Health Illn 2019; 41(3):533-548..

Como pontos fortes desta revisão, destacam-se as buscas em diferentes bases de dados, a definição das classificações utilizadas para sumarizar os achados incluídos, as avaliações independentes por revisores nas diferentes etapas e a avaliação da qualidade metodológica dos estudos. Além disso, 77% das amostras dos estudos foram probabilísticas e de todas as regiões do país, fato que contribui para a generalização dos resultados encontrados para a população brasileira. O Brasil é um país continental, com diversidade em relação a cultura, clima e aspectos econômicos, características que reforçam a robustez do conteúdo diante da proposta de realização de uma análise nacional, contando com a descrição dos ciclos de vida e a síntese de evidências estratificadas por domínio da AF.

Como limitações, o número elevado de estudos de delineamento transversal, poucas informações sobre as crianças e os domínios de tarefas domésticas e trabalho/estudo, além do instrumento de avaliação metodológica dos estudos utilizado nesta revisão. O método de buscas adotado pode não ter identificado outros estudos a respeito da temática, considerando os critérios de inclusão empregados. Contudo, isso foi minimizado pela variedade de bases de dados e procedimentos utilizados. No entanto, acredita-se que a inclusão desses estudos não afetaria significativamente os resultados obtidos. Definições arbitrárias foram adotadas para os critérios de codificação e sumarização dos resultados das associações entre domínios da AF com barreiras e facilitadores. No entanto, uma metodologia comparável ​​foi aplicada em revisão semelhante1515 Mendonça G, Cheng LA, Mélo EN, Farias Júnior JC. Physical activity and social support in adolescents: a systematic review. Health Educ Res 2014; 29(5):822-839.. Por fim, foi analisada a consistência das associações identificadas nos estudos, mas não sua magnitude, devido à variedade de procedimentos estatísticos utilizados.

As evidências apontam que a prática de AF já foi investigada em diferentes domínios, sendo que as barreiras e os facilitadores estão relacionados aos fatores ambientais, sociais e pessoais e devem ser analisados conforme o ciclo de vida. Todavia, conclusões estratificadas para cada um desses grupos ainda merecem cautela pela inconsistência de achados, mesmo que reportados com considerável frequência. No geral, as evidências foram limitadas ou inconclusivas por conta da baixa consistência. No lazer, aspectos pessoais e sociais são facilitadores para a prática de AF.

Os resultados encontrados buscaram compreender as barreiras e os facilitadores para a prática de AF nos seus diferentes domínios, e poderão fornecer orientações para ações futuras de promoção da AF mais efetivas, conforme os ciclos de vida. O número reduzido de investigações sobre as tarefas domésticas e trabalho/estudo sinaliza a importância de ampliar as investigações sobre a temática. Sugere-se ainda futuras investigações acerca das barreiras e dos facilitadores relacionados aos fatores sociais e pessoais para o deslocamento.

Agradecimentos

Ao suporte do Ministério da Saúde por meio do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

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  • Financiamento

    Este estudo foi financiado pelo Ministério da Saúde, como parte do desenvolvimento das Diretrizes Brasileiras de Atividade Física (projeto: 79224219002/2019). O financiador não tem função no desenho do estudo, coleta e análise de dados.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Ago 2022
  • Data do Fascículo
    Set 2022

Histórico

  • Recebido
    11 Dez 2021
  • Aceito
    16 Maio 2022
  • Publicado
    18 Maio 2022
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva Rio de Janeiro - RJ - Brazil
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