PESQUISA/RESEARCH

 

Contribuição ao estudo da infecção de morcegos por hemoflagelados do gênero Trypanosoma Gruby, 1843

 

 

Marta E. Fabián

Trabalho realizado com auxílio do CNPq; Fundação Zoobotânica do RS

 

 


RESUMO

O presente estudo foi realizado no período de julho de 1983 a dezembro de 1984, nos municípios cearenses de Russas, Palhano, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Canindé, Quixadá e Pereiro, os quais correspondem a parte da área endêmica da tripanossomíase americana.
Do total de 15 espécies de morcegos coletadas, apenas Artibeus planirostris, Phyllostomus hastatus e Phyllostomus discolor foram encontradas infectadas por tripanossomos.
Os tripanossomos isolados de A. planirostris e de alguns exemplares de P. hastatus assemelham-se, por sua forma, dimensões e comportamento, a Trypanosoma cruzi. No caso das amostras isoladas de P. discolor e de alguns exemplares de P. hastatus, a forma e dimensões dos tripanossomos e o fato de não infectarem camundongos permitem identificá-los como Trypanosoma cruzi var. marinkellei.


ABSTRACT

The present research was carried out in seven different counties of Ceará State, Brazil, namely Palhano, Russas, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Canindé, Quixadá and Pereiro, from July 1983 to December 1984.
Fifteen species of bats were sampled but only Artibeus planirostris, Phyllostomus hastatus and Phyllostomus discolor infected by trypanosoma were studied. The isolated trypanosomes from studied A. planirostris and some specimens of P. hastatus are similar in shape and dimensions to Trypanosoma cruzi. In the case of strains isolated from P. discolor and also from some specimens of P. hastatus, the shape and dimensions of trypanosomes allied to the characteristic that they did not infect mice, made us to compare them with Trypanosoma cruzi var. marinkellei.


 

 

INTRODUÇÃO

O estudo de tripanossomos que infectam tanto animais silvestres como domésticos vem sendo realizado por diversos pesquisadores, os quais têm detectado hemoflagelados com as mesmas características, ou com características muito semelhantes às do agente etiológico da doença de Chagas.

Entre os animais silvestres encontrados naturalmente infectados por tripanossomos, os morcegos merecem atenção especial, já que muitas espécies utilizam como abrigo áreas domiciliares, representando um potencial trófico para a manutenção de populações de triatomíneos. Deve-se levar em conta, também, que as colônias de morcegos, eventualmente, trocam de abrigo, constituindo-se, assim, em possíveis elementos de dispersão da tripanossomíase.

O primeiro registro de quirópteros infectados na América foi assinalado por Cartaya (1910), em trabalho realizado em Cuba. Entre os autores que estudaram a infecção em quirópteros, no Brasil, podem-se citar: Dias (1936, 1940), Dias & Romaña (1939), Dias et al. (1942), Deane (1961, 1964 a, b, 1967), Deane & Sugay (1963), Deane et al. (1963), Barretto (1963, 1964), Barretto et al. (1968, 1974), Funayama & Barretto (1970 a, b, 1973), Funayama (1971), Barbosa et al. (1973), Alencar et al. (1976), Torres et al. (1983), Fabián & Alencar (1984) e Schlemper Jr. et al. (1985).

Apesar dos estudos realizados até o momento, não se dispõe, ainda, de um quadro claro e completo dessas infecções e de seu significado (Barretto, 1965, 1979; Brener, 1985). Assim, o presente trabalho visa a se constituir em mais um subsídio sobre o tema, através da caracterização das amostras de tripanossomos isoladas de três espécies de morcegos (Artibeus planirostris, Phyllostomus hastatus e Phyllostomus discolor), quanto a sua morfologia, comportamento, patogenicidade e cultivabilidade.

 

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho desenvolveu-se no período de julho/1983 a dezembro/1984, em sete municípios do Estado do Ceará (as coordenadas geográficas correspondem à sede dos municípios): Palhano (4° 44'S, 37° 57'W), Russas (4° 56' 24"S, 37° 58' 14"W), Morada Nova (5° 6' 28"S, 38° 22' 47"W), Limoeiro do Norte (5° 8' 44"S, 38° 5' 32"W), Canindé (4° 21' 34"S, 39° 18' 57"W), Quixadá (4° 58'S, 39° l' 9"W), Pereiro (6° 2' 46"S, 38° 27' 48"W).

Os quirópteros foram coletados manualmente em telhados e ocos de árvores e, com o auxílio de redes de espera, próximo aos abrigos e nas possíveis rotas de vôo, detectadas pelo tipo de vegetação da área ou por observações prévias.

Para a realização do xenodiagnóstico, foram utilizadas, para cada exemplar de morcego, 10 ninfas de 3o. e 4o. estádios de Rhodhius prolixus. O material positivo para tripanossomos, resultante dos xenodiagnósticos, foi inoculado (0,2 ml) em camundongos Swiss-55, com peso entre 14g e 16g, por via intraperitoneal. Foram utilizados, em média, quatro camundongos para cada amostra. Examinaram-se 34 amostras, cada uma delas tendo sofrido pelo menos cinco repiques. A parasitemia foi acompanhada através de contagens dos tripanossomos sangüíneos, efetuadas em intervalos de três dias, conforme método descrito por Andrade (1974).

Grande parte das amostras também foi mantida in vitro. Para tal, utilizou-se o meio de cultura NNN descrito por Chaves (1981). As amostras isoladas em tubos de cultura foram mantidas a temperatura ambiente. Examinadas a partir do 2o. dia, as culturas positivas foram inoculadas em camundongos com a mesma especificação dos citados acima (105 parasitos/mm3 ). A manutenção das amostras in vitro efetuou-se através de repiques quinzenais.

Foram efetuados esfregaços de sangue dos morcegos, fixados em álcool metílico durante três minutos e, posteriormente, corados pelo método de May-Grünwald e Giemsa, para identificação das formas sangüíneas de tripanossomos. Na micrometria, tomaram-se as seguintes medidas:

PN = distância da extremidade posterior até o meio do núcleo.

NA = distância da extremidade anterior até o meio do núcleo.

PC = distância da extremidade posterior até o cinetoplasto.

Comprimento do flagelo livre. Largura máxima do corpo, ao nível do núcleo. Diâmetro do cinetoplasto.

As formas amastigotas foram observadas através de cortes histológicos semi-seriados de coração e intestino, corados com hematoxilina-eosina. A espessura dos cortes foi de 6 micra.

 

RESULTADOS

Coletaram-se 15 espécies de morcegos das quais apenas quatro se apresentaram naturalmente infectadas por tripanossomos: Artibeus planirostris (Spix, 1823), Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767), Phyllostomus discolor (Wagner, 1943) e Sturnira lilium (Geoffroy, 1810). Na Tabela I é apresentado o número de exemplares coletados em cada município estudado, assim como o número de morcegos naturalmente infectados.

Neste trabalho serão analisadas as amostras de tripanossomos isoladas de Artibeus planirostris, Phyllostomus hastatus e P. discolor. Sturnira lilium será desprezada deste estudo, por não ter sido possível isolar a amostra de tripanossomos do único exemplar naturalmente infectado.

Infecção Natural de Artibeus planirostris

A infecção natural da A. planirostris porTrypanosoma cruzi foi constatada em 38% dos animais examinados (Tabela I).

Das amostras isoladas através de xenodiagnóstico, 23 foram mantidas em camundongos albinos. O período prepatente mostrou-se muito variável, oscilando entre 6 e 31 dias, com média de 15,6 dias. Não se verificaram variações significativas nos sucessivos repiques, quanto à duração do período prepatente. A parasitemia variou bastante. No 3o. repique oscilou entre 101 e 3.622 tripanossomos/mm3; no 4o. repique entre 151 e 3.622 tripanossomos/mm3 e no 5o. repique entre 151 e 11.720 tripanossomos/mm3, no total das amostras examinadas.

Nos dados relativos à parasitemia, 66,3% dos camundongos apresentaram menos de 1 .000 parasitas/ mm3 no 3o. repique, 54,2% no 4o. repique e 50,8% no 5o. repique. Através do teste de Kruskal-Wallis, verificou-se que há diferença estatisticamente significativa, ao nível de 1%, em relação ao número de parasitas no sangue, à medida que os repiques se sucedem. A parasitemia máxima ocorreu entre o 18o. e 50o. dia, tendo se verificado um caso isolado no 14o. dia.

As taxas de letalidade apresentaram-se variáveis. No 3o. repique, de 83 camundongos inoculados, 14 morreram (16,9%). No 4o. repique, de 84 camundongos inoculados, 20 morreram (23,8%) e no 5o. repique, 23 dos 62 camundongos inoculados morreram (37,1%). Todas as amostras estudadas apresentaram-se patogênicas para camundongos.

O material in vitro foi mantido a partir de amostras provenientes de camundongos experimentalmente infectados e em fase aguda de infecção. A inoculação deste material em camundongos, apesar dos sucessivos repiques, indicou baixos índices parasitêmicos, não ultrapassando 1.500 tripanossomos/mm3.

As formas sangüíneas de tripanossomos, isoladas de Artibeus planirostris, apresentaram-se com forma de C ou S, cinetoplasto terminal ou subterminal, flagelo médio a relativamente curto, membrana ondulante com poucas ondulações e núcleo localizado no terço médio do corpo. Observou-se um certo polimorfismo, com predomínio das formas de tamanho médio. Os resultados da micrometria são apresentados na Tabela II.

 

 

As formas tissulares foram observadas a partir de cortes histológicos de tecido cardíaco, tanto de quirópteros como de camundongos. Constatou-se que a maior parte dos camundongos experimentalmente infectados e aproximadamente 40% dos morcegos naturalmente infectados por tripanossomos apresentavam alterações nas fibras cardíacas, com ninhos de formas amastigotas. O número e o tamanho dos ninhos, assim como o número de formas amastigotas neles contidas, apresentaram-se muito variáveis. Em muitos casos constatou-se um infiltrado inflamatório localizado em torno dos ninhos. Não se identificou a presença de formas amastigotas em cortes de intestino.

Infecção Natural de Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767)

Das seis amostras isoladas através de xenodiagnóstico, cinco foram inoculadas em camundongos. Destas, apenas duas infectaram os animais inoculados. O período prepatente apresentou alguma variação nos sucessivos repiques. No 3o. repique variou de 14 a 28 dias (média = 21,8 dias). No 4o. repique a variação foi de 14 a 18 dias (média = 15,7 dias) e no 5o. repique, de 14 a 21 dias (média =17,4 dias). A contagem de tripanossomos nos repiques sucessivos mostrou índices parasitêmicos baixos. No 3o. repique oscilou entre 251 e 754 tripanossomos/mm3, no 4o. repique variou de 251 a 1.056 tripanossomos/mm3 e no 5o. repique de 502 a 1.308 tripanossomos/mm3. A análise estatística (teste de Kruskal-Wallis), para um nível de significância de 5% mostrou que não houve diferenças significativas entre os diversos repiques. A parasitemia máxima ocorreu entre o 18o. e o 47o. dia.

As taxas de letalidade foram de 37,5% para o 3o. e 4o. repiques e de 28,6% para o 5o. repique.

Amostras de tripanossomos isoladas de P. hastatus foram mantidas em meio de cultura NNN e, posteriormente, inoculadas em camundongos. Os sucessivos repiques não mostraram diferenças estatisticamente significativas quanto aos índices parasitêmicos, os quais se mantiveram baixos, não ultrapassando 1.000 parasitos/mm3.

Os tripanossomos sangüíneos isolados de P. hastatus correspondem à mesma descrição dos isolados de A. planirostris. Na Tabela III são apresentados os dados relativos à micrometria.

 

 

A análise dos cortes histológicos de coração e intestino mostrou que 40% dos morcegos e 80% dos camundongos infectados apresentavam alterações nas fibras cardíacas. Em poucos casos verificou-se infiltrado inflamatório localizado junto às formas amastigotas, que ocorreram em número muito variável. Não se identificaram formas amastigotas nos cortes histológicos de intestino.

Infecção Natural de Phyllostomus discolor (Wagner, 1843)

Foram examinados 41 exemplares de morcegos, dos quais três se apresentaram naturalmente infectados por tripanossomos. As amostras em número de três, isoladas através de xenodiagnóstico, foram inoculadas em camundongos, cujo sangue foi examinado por um período de 60 dias. No 30; dia após a inoculação foi efetuado xenodiagnóstico nos camundongos. Tanto os exames de sangue como os xenodiagnósticos apresentaram resultados negativos.

Não foi possível efetuar a cultura em virtude das amostras não terem sido patogênicas para os camundongos.

Cortes histológicos de tecido cardíaco e de intestino tanto dos morcegos como dos camundongos inoculados mostraram-se negativos para a presença de formas amastigotas.

Os tripanossomos sangüíneos isolados de P. discollor foram semelhantes morfológicamente dos isolados de P. hastatus e A. planirostris. Os dados da micrometria constam da Tabela IV.

 

 

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Comparando os dados obtidos no presente trabalho com os apresentados por Barretto (1970), Barretto et al. (1974), Deane (1961), Dias (1940), Ferriolli et al. (1968), Funayama & Barretto (1970a, b, 1973) e Funayama (1971, 1973), verifica-se que a morfometria dos tripanossomos encontrados no sangue circulante dos morcegos coincide, no caso das amostras que infectaram camundongos, com a obtida para Trypanosoma cruzi, proveniente dos casos humanos e isolados de morcegos e outros animais silvestres.

A parasitemia obtida a partir de amostras isoladas de Artibeus planirostris assemelha-se à obtida para amostras isoladas de morcegos das espécies Dasypterus ega argentinus, Noctilio leporinus e Glossophaga soricina, segundo dados apresentados por Funayama (1971, 1973) e Funayama & Barretto (1970a, b, 1973). Segundo Barretto et al. (1974) a parasitemia máxima em amostras isoladas de Phyllostomus hastatus ultrapassou 2.000 tripanossomos/mm3, enquanto os isolados no presente estudo atingem, no máximo, 1.308 tripanossomos/mm3.

O período prepatente, nas amostras estudadas, foi longo. Em média 15 dias em A. planirostris e 18 dias em P. hastatus. Clark & Dunn (1932) observaram períodos prepatentes de 14 e 15 dias em amostras de T. cruzi obtidas de Artibeus jamaicensis jamaicensis. Dias (1936) relata períodos prepatentes variando de 10 a 15 dias em infecções experimentais com amostras isoladas de P. hastatus. Funayama (1971, 1973), trabalhando com diversas espécies de morcegos em São Paulo, registrou períodos prepatentes variando, em média, de 3,4 a 11,2 dias. Pifano & Dias (1942) observaram para P. hastatus, na Venezuela, períodos prepatentes variando de 8 a 17 dias. A coincidência de dados demonstra que as amostras de T. cruzi isoladas de morcegos, quando inoculadas experimentalmente em camundongos albinos, apresentam, em geral, períodos prepatentes longos.

As taxas de mortalidade, em camundongos, ocasionadas por amostras isoladas de A. planirostris e de P. hastatus foram relativamente baixas, sempre menores do que 50%. Estes dados assemelham-se aos obtidos por Funayama & Barretto (1973) para amostras isoladas de Eptesicus brasiliensis brasiliensis,onde os autores observaram uma taxa de mortalidade de 30%.

O estudo de tripanossomos de diversas espécies de morcegos tem levado os autores a identificá-los como pertencentes a diversas espécies. Tal é o caso de Trypanosoma vespertilionis Battaglia, 1904, T. dionisii Bettencourt & França, l905,T.phyllostomae Cartaya, 1910, T. pipistrelli Chatton & Courrier, 1921, T. pessoai Deane & Sugay, 1963, T.pifanoi Marinkelle & Duarte, 1968 e T. leonidasdeanei Zeledon & Rosabal, 1969.

Zeledon & Vieto (1958) discutem a posição taxonômica das espécies de Trypanosoma que infectam morcegos, tomando como base as características morfométricas. Incluíram diversas espécies acima citadas na sinonimia de T. vespertilionis e de T. cruzi. Deane (1961) e Barretto (1964, 1965) também discutem a posição taxonómica de T. cruzi e T. vespertilionis, considerando estas espécies biométrica e biológicamente diferentes, sendo T. vespertilionis menos que T. cruzi e não infectando animais de laboratório.

Baker et al. (1978) comparam amostras de tripanossomos de morcegos da Europa (Trypanosoma dionisii de Pipistrellus pipistrellus e Trypanosoma vespertilionis de Nyctalus noctula e Pipistrellus pipistrellus) e da América Latina (Trypanosoma cruzi de Phyllostomus hastatust P. discolor e Carollia perspicillata)t através de estudos da densidade de flutuação do DNA e dos padrões enzimáticos. Os autores concluíram que as amostras americanas se diferenciam mais das amostras européias, aproximando-se dos padrões de Trypanosoma cruzi stricto sensu. Contudo, diferenciam-se deste por não infectar animais de laboratório. Assim, designaram estes parásitos de Trypanosoma cruzi var. marinkellei.

Analisando as amostras de Trypanosoma isoladas de Artibeus planirostris, Phyllostomus hastatus e P. discolor aqui estudadas, tanto do aspecto morfométrico como de sua patogenicidade para animais de laboratório, é possível detectar pelo menos duas formas de tripanossomos. Uma, que produziu a infecção em A. planirostris e em alguns exemplares de P. hastatus, que se assemelha a Trypanosoma cruzi e outra que foi observada infectando P. discolor e alguns exemplares de P. hastatus, cujas características correspondem a T. cruzi var. marinkellei, já que se assemelha, por sua forma e dimensões, a T. cruzi mas não infecta camundongos.

 

AGRADECIMENTOS

Agradeço ao Prof. Dr. Joaquim E. Alencar, Coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará e sua equipe, sem cujo apoio este trabalho não poderia ter sido realizado; a Sucam pelo auxílio nas saídas a campo; à profa. Cristina de S. Chaves, da Universidade Federal do Ceará, pelo auxílio na preparação dos meios de cultura, e ao pesquisador João O. Menegheti, da Fundação Zoobotânica do RS, pelo auxílio na análise estatística dos dados.

 

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Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro - RJ - Brazil
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