Modelo demanda-controle de estresse no trabalho: considerações sobre diferentes formas de operacionalizar a variável de exposição

Márcia Guimarães de Mello Alves Vivianne Melo Braga Eduardo Faerstein Claudia S. Lopes Washington Junger Sobre os autores

Resumo

O modelo demanda-controle tem sido o mais usado para estudar estresse no trabalho em diversos países. Entretanto, os pesquisadores o utilizam de forma heterogênea, o que tem dificultado a comparação dos resultados dos estudos. Essa heterogeneidade se expressa no instrumento usado e na forma de definir a principal variável de exposição - alta exigência. O objetivo deste estudo seccional foi o de avaliar diferenças entre variadas formas de operacionalização do estresse no trabalho por meio da associação com hipertensão arterial prevalente, numa coorte de trabalhadores (Estudo Pró-Saúde). Não foi encontrada diferença na associação entre alta exigência no trabalho e hipertensão arterial com as diferentes formas de operacionalizar a exposição, ainda que sua prevalência tenha variado bastante, segundo a forma adotada (de 19,6% [quadrantes] a 42% [tercil da subtração]). Recomenda-se a realização de novos estudos que definam o ponto de corte para as variáveis de exposição por meio de dados subjetivos e objetivos combinados.

Estresse Psicológico; Hipertensão; Exposição Ocupacional


Introdução

Dos modelos teóricos existentes para avaliar o estresse de natureza psicossocial no ambiente laboral, o modelo demanda-controle proposto por Robert Karasek em 1979 11. Karasek RA. Job demands, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesign. Adm Sci Q 1979; 24:285-308. tem sido o mais utilizado em diversos países. Seus pressupostos são: (a) reações adversas à saúde decorrem da exposição simultânea a elevadas demandas psicológicas e escasso controle sobre o processo de trabalho (trabalhos de alta exigência ou job strain) 11. Karasek RA. Job demands, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesign. Adm Sci Q 1979; 24:285-308.,22. Karasek R, Brisson C, Kawakami N, Houtman I, Bongers P, Amick B. The Job Content Questionnaire (JCQ): an instrument for internationally comparative assessments of psychosocial job characteristics. J Occup Health Psychol 1998; 3:322-55.,33. Karasek R, Baker D, Marxer F, Ahlbom A, Theorell T. Job decision latitude, job demands, and cardiovascular disease: a prospective study of Swedish men. Am J Public Health 1981; 71:694-705.; (b) existe um "efeito positivo" do estresse frente a elevada demanda psicológica e controle (trabalhos ativos). Ao contrário, escassez simultânea de demanda - psicológica - e controle levariam à desmotivação, diminuição de aprendizagem ou perda gradual de habilidades adquiridas (trabalhos passivos) 11. Karasek RA. Job demands, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesign. Adm Sci Q 1979; 24:285-308.,22. Karasek R, Brisson C, Kawakami N, Houtman I, Bongers P, Amick B. The Job Content Questionnaire (JCQ): an instrument for internationally comparative assessments of psychosocial job characteristics. J Occup Health Psychol 1998; 3:322-55.,33. Karasek R, Baker D, Marxer F, Ahlbom A, Theorell T. Job decision latitude, job demands, and cardiovascular disease: a prospective study of Swedish men. Am J Public Health 1981; 71:694-705..

Recente revisão sobre o tema identificou grande variedade de formas de utilização dos vários instrumentos disponíveis e das formas de definição/operacionalização da exposição de interesse, o que poderia contribuir para explicar a aparente inconsistência nos resultados dos estudos sobre o tema 44. Alves MGM, Hökerberg YHM, Faerstein E. Tendências e diversidade na utilização empírica do modelo demanda-controle de Karasek: uma revisão sistemática. Rev Bras Epidemiol 2013; 16:125-36.. A exposição - alta exigência no trabalho - tem sido definida por meio de quadrantes (combina alta demanda e baixo controle), a razão entre os escores de demanda e controle, o logaritmo da razão, o termo de interação entre escores de demanda e de controle, a subtração entre os escores de demanda e controle, dentre outros 44. Alves MGM, Hökerberg YHM, Faerstein E. Tendências e diversidade na utilização empírica do modelo demanda-controle de Karasek: uma revisão sistemática. Rev Bras Epidemiol 2013; 16:125-36.. Dentre os desfechos estudados com esse modelo teórico, predominam doenças cardiovasculares e seus fatores de risco como hipertensão arterial 44. Alves MGM, Hökerberg YHM, Faerstein E. Tendências e diversidade na utilização empírica do modelo demanda-controle de Karasek: uma revisão sistemática. Rev Bras Epidemiol 2013; 16:125-36.. Os resultados também são tidos como inconclusivos pois diferentes metanálises chegaram a conclusões divergentes 55. Hökerberg YHM. Demanda e controle no trabalho e hipertensão arterial: validade dimensional e metanálise [PhD dissertation]. Rio de Janeiro: Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2010.,66. Landsbergis P, Dobson M, Koutsouras G, Schnall P. Job strain and ambulatory blood pressure: a meta-analysis and systematic review. Am J Public Health 2013; 103:e61-e71.. Uma das possíveis explicações estaria na grande variação na forma de definir a exposição 44. Alves MGM, Hökerberg YHM, Faerstein E. Tendências e diversidade na utilização empírica do modelo demanda-controle de Karasek: uma revisão sistemática. Rev Bras Epidemiol 2013; 16:125-36.,77. Courvoisier DS, Perneger TV. Validation of alternative formulations of job strain. J Occup Health 2009; 52:5-13..

O objetivo deste estudo foi avaliar eventuais diferenças resultantes de diversas formas de operacionalização do estresse no trabalho, via análise da associação entre esta exposição e hipertensão arterial prevalente.

Métodos

Este trabalho foi desenvolvido no Estudo Pró-Saúde88. Faerstein E, Chor D, Lopes CS, Werneck GL. Estudo Pró-Saúde: características gerais e aspectos metodológicos. Rev Bras Epidemiol 2005; 8:454-66., coorte de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Rio de Janeiro, Brasil, sendo considerados os funcionários que participaram das fases 1 (1999) e 2 (2001) que tiveram sua pressão arterial aferida (n = 3.226) 99. Alves MGM. Pressão no trabalho: estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no Estudo Pró-Saúde [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2004..

O instrumento para medir o estresse no trabalho foi o Demand, Control, Social Support Questionnaire (DCSQ), adaptado para o português no âmbito do projeto 99. Alves MGM. Pressão no trabalho: estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no Estudo Pró-Saúde [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2004.. As opções de resposta para as dimensões "demanda psicológica" e "controle" foram apresentadas numa escala do tipo Likert (1-4), com variação entre "frequentemente" e "nunca/quase nunca". A cada resposta foi atribuído um escore de 1 a 4, considerando-se itens com pontuação reversa nas duas escalas. Os escores foram obtidos pela soma dos itens de cada dimensão e variaram de 5-20 (demanda) e 6-24 (controle).

Os escores contínuos foram transformados em indicadores de exposição empregando-se as abordagens mais comuns na literatura revisada. A definição de alta demanda deu-se pelo intervalo acima do quantil superior da mediana, tercil e quartil; a de baixo controle pelo intervalo igual ou abaixo do quantil inferior à mediana, tercil e quartil. A combinação gerou os quatro quadrantes. A alta exigência também foi definida por meio da razão, logaritmo da razão e subtração aplicados aos escores de demanda e controle, e posterior classificação por quantis.

O desfecho utilizado foi hipertensão arterial aferida em 2001 99. Alves MGM. Pressão no trabalho: estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no Estudo Pró-Saúde [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2004.. Foram comparadas as estimativas da associação entre hipertensão e as diversas formas de operacionalizar a exposição, desde que considerassem de forma combinada os escores das duas dimensões. Foi considerado hipertenso o indivíduo com pressão arterial sistólica ≥ 140mmHg e diastólica ≥ 90mmHg ou que relatou o uso de medicação anti-hipertensiva, respondendo afirmativamente à pergunta "Nos últimos 7 dias você tomou algum medicamento?", e referindo na questão aberta complementar ("Qual?"), categorizada como anti-hipertensivo por dois codificadores independentes.

Para as análises estatísticas utilizou-se o modelo de regressão linear de Poisson robusta. Todas as análises foram realizadas no aplicativo R versão 2.13 (The R Foundation for Statistical Computing, Viena, Áustria; http://www.r-project.org).

Considerações éticas

O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (parecer nº 224/99).

Resultados

As prevalências da exposição que combinam demanda psicológica e controle no trabalho estão apresentadas na Tabela 1. Variou entre 19,6% (quadrantes) e 42% (tercil da subtração). Na mesma tabela, apresentamos as razões de prevalência da hipertensão arterial segundo as diferentes formas de operacionalização da exposição. Seus valores são próximos ou iguais à unidade e não apresentam diferença entre si.

Tabela 1
Prevalência da exposição para as diferentes formas de operacionalização do estresse no trabalho pelo modelo demanda-controle e razão de prevalência (RP) de estresse no trabalho e hipertensão arterial *, com seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%).

Discussão

Os quadrantes são a forma mais tradicional de operacionalização da exposição. As categorias obtidas com base nesse método podem apresentar discrepâncias devido ao ponto de corte dos escores de demanda psicológica e controle. Alguns autores utilizam as médias da população de estudo ou médias nacionais. Outros estabelecem o percentual de forma arbitrária (a mais comum é 20%) 1010. Karasek R, Choi B, Ostergren PO, Ferrario M, De Smet P. Testing two methods to create comparable scale scores between the job content questionnaire (JCQ) and JCQ-like questionnaires in the European JACE study 2007. Int J Behav Med 2007; 14:189-201. para o grupo de alto risco (alta exigência no trabalho), mas a forma mais utilizada ainda é a mediana44. Alves MGM, Hökerberg YHM, Faerstein E. Tendências e diversidade na utilização empírica do modelo demanda-controle de Karasek: uma revisão sistemática. Rev Bras Epidemiol 2013; 16:125-36., sendo todos definidos em função da distribuição na população.

O uso da razão também pode não classificar adequadamente a exposição, pois pode-se obter o mesmo resultado na divisão de dois números e este resultado representar situações diferentes de demanda e controle. Por exemplo, um indivíduo que apresente um escore 10 para demanda e 6 para controle, ambos considerados baixos - conceitualmente um trabalho passivo - gera uma razão de 1,67, enquanto outro que apresente um escore de 20 para demanda e 12 para controle - conceitualmente um trabalho de alta exigência - obteria a mesma razão de 1,67 99. Alves MGM. Pressão no trabalho: estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no Estudo Pró-Saúde [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2004.,1111. Campos JF. Estresse ocupacional segundo o modelo demanda-controle e suas repercussões na saúde do trabalhador da Enfermagem: análise das variações do cortisol salivar [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2013..

O logaritmo da razão herda todos os erros possíveis da razão. Igualmente, o uso da subtração também pode produzir erro de classificação da exposição, pois existem valores diferentes para cada dimensão que geram o mesmo resultado quando os valores são equidistantes.

Courvoisier & Perneger 77. Courvoisier DS, Perneger TV. Validation of alternative formulations of job strain. J Occup Health 2009; 52:5-13., bem como Campos 1111. Campos JF. Estresse ocupacional segundo o modelo demanda-controle e suas repercussões na saúde do trabalhador da Enfermagem: análise das variações do cortisol salivar [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2013., consideraram a subtração a medida que melhor representa a alta e a baixa exigências no trabalho. Schnall et al. 1212. Schnall PL, Pieper C, Schwartz JE, Karasek RA, Schlussel Y, Devereux RB, et al. The relationship between "job strain", workplace diastolic blood pressure, and left ventricular mass index: results of a case-control study. JAMA 1990; 263:1929-35. não indicaram a melhor forma de operacionalização e afirmaram que todas as formas foram associadas com o desfecho.

As diferenças encontradas na prevalência de estresse no trabalho sugerem que é necessário assumir algum erro de classificação na definição entre expostos e não expostos e na relação entre estes dois grupos. Uma possível explicação seriam questões relacionadas à validade do instrumento, identificadas em outros estudos, no Brasil 1313. Griep RH, Rotenberg L, Vasconcellos AG, Landsbergis P, Comaru CM, Alves MG. The psychometric properties of demand-control and effort-reward imbalance scales among Brazilian nurses. Int Arch Occup Environ Health 2009; 82:1163-72.,1414. Hökerberg YH, Aguiar OB, Reichenheim M, Faerstein E, Valente JG, Fonseca MJ, et al. Dimensional structure of the demand control support questionnaire: a Brazilian context. Int Arch Occup Environ Health 2010; 83:407-16..

Os estudos sobre a relação entre estresse no trabalho e hipertensão arterial têm sido inconclusivos quanto à significância estatística da associação. Talvez o limiar para o estresse não seja suficientemente alto para desencadear hipertensão arterial. Nessa mesma população já foi evidenciada associação com interrupção das atividades habituais 1515. Macedo LET, Chor D, Andreozzi V, Faerstein E, Werneck GL, Lopes CS. Estresse no trabalho e interrupção de atividades habituais, por problemas de saúde, no Estudo Pró-Saúde. Cad Saúde Pública 2007; 23: 2327-36., acidentes de trabalho 1616. Brito AS. Estresse e acidentes no trabalho: Estudo Pró-Saúde [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2007. e transtornos mentais 1717. Lopes CS, Araya R, Werneck GL, Chor D, Faerstein E. Job strain and other work conditions: relationships with psychological distress among civil servants in Rio de Janeiro, Brazil. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol 2010; 45:345-54.. Em todos esses eventos não foram detectadas alterações físicas, como numa fase inicial do processo de adoecimento. São desejáveis estudos para verificar variações bioquímicas no organismo em função de estresse, no sentido de evidenciar estas alterações. Campos 1111. Campos JF. Estresse ocupacional segundo o modelo demanda-controle e suas repercussões na saúde do trabalhador da Enfermagem: análise das variações do cortisol salivar [PhD Dissertation]. Rio de Janeiro: Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2013. avaliou a variação do cortisol salivar em trabalhadores da enfermagem num hospital público, durante o turno de trabalho, e não encontrou associação com alta exigência. Todos esses trabalhadores tinham outro vínculo empregatício precário que não foi avaliado no estudo.

Os participantes do nosso estudo são heterogêneos em relação às áreas de conhecimento e processos de trabalho, mas apresentam a vinculação empregatícia como uma característica homogênea. Estudos comparando populações com vínculos estáveis e precários podem apresentar resultados diferentes e devem ser realizados.

Uma forma alternativa e complementar de avaliar o estresse no trabalho seria conduzir simultaneamente avaliações objetivas do ambiente de trabalho, mesmo que em amostras da população, considerando outras medidas além da percepção do trabalhador sobre o seu ambiente laboral.

Em síntese, este estudo não foi capaz de identificar a melhor forma de operacionalização do estresse no trabalho aferido por meio do DCSQ como variável de exposição. Como sugestão para trabalhos posteriores recomenda-se realizar um estudo baseado em biomarcadores de estresse, para definir pontos de cortes específicos para a população de estudo e não apenas baseados na distribuição dos escores do DCSQ nesta população.

Agradecimentos

Agradecemos aos participantes da coorte do Estudo Pró-Saúde, pela disponibilidade em participar do trabalho.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan 2015

Histórico

  • Recebido
    24 Maio 2014
  • Revisado
    08 Ago 2014
  • Aceito
    29 Ago 2014
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro - RJ - Brazil
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