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No artigo Humanidades e ciência: uma leitura a partir da Bioética de Van Rensselaer (V. R.) Potter, com número DOI: 10.1590/1807-57622016.0914, publicado no periódico Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 2018; 22(65): 473-80, na página 476:

Onde se lia:

Note-se que a Bioética surgiu em um momento em que a distância entre as ciências da natureza e as humanidades parecia intransponível, mas surgiu precisamente como um apelo para superar essa distância que se revelava fatal para o futuro desenvolvimento da humanidade e para a manutenção das condições de vida neste planeta. Na verdade, o progresso tecnocientífico alheio ao seu impacto no ambiente circundante em geral e no mundo humano em particular se apresentava – e continua a se apresentar – como uma crescente ameaça à dignidade humana. V. R. Potter estava plenamente consciente da ambiguidade que caracteriza a sociedade industrializada e tecnocientífica, marcada pela contradição essencial de possuir a capacidade de criar grandes recursos de todos os tipos, enquanto, absurdamente, tanto o mundo humano quanto o meio ambiente continuam sofrendo de problemas dramáticos de injustiça social, exploração econômica e até mesmo progressiva e irreversível deterioração da natureza.

Leia-se:

Note-se que, segundo Flórez, a bioética surgiu em um momento em que a distância entre as ciências da natureza e as humanidades parecia intransponível, mas surgiu precisamente como um apelo para superar essa distância que se revelava fatal para o futuro desenvolvimento da humanidade e para a manutenção das condições de vida nesse planeta10. Na verdade, conforme o comentário de Quintanas, o progresso tecnocientífico alheio ao seu impacto no ambiente circundante em geral e no mundo humano em particular se apresentava – e continua a se apresentar – como uma crescente ameaça à dignidade humana. V.R. Potter estava plenamente consciente da ambiguidade que caracteriza a sociedade industrializada e tecnocientífica, marcada pela contradição essencial de possuir a capacidade de criar grandes recursos de todos os tipos, enquanto que, absurdamente, tanto o mundo humano quanto o meio ambiente continuam sofrendo de problemas dramáticos de injustiça social, exploração econômica e até mesmo progressiva e irreversível deterioração da natureza.

No artigo Humanidades e ciência: uma leitura a partir da Bioética de Van Rensselaer (V. R.) Potter, com número DOI: 10.1590/1807-57622016.0914, publicado no periódico Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 2018; 22(65): 473-80, na página 478:

Onde se lia:

A Bioética, como descrita por V. R. Potter, deve ser uma disciplina que parte do que ele chamou de a “crise de hoje”, uma crise generalizada, de claro caráter global que afeta tanto o indivíduo quanto a sociedade e o meio ambiente. Essa crise exige que a principal finalidade da educação seja a compreensão da natureza humana em seu conjunto e de suas relações com o mundo circundante com a finalidade de criar uma sabedoria que seja capaz de ensinar a como usar o conhecimento que o ser humano foi adquirindo para que seja possível construir uma “ponte para o futuro”. Isto é, o objetivo da Bioética é o de trabalhar a favor da sobrevivência do ser humano e do meio ambiente do qual depende. V. R. Potter entendia a Bioética não somente como um saber teórico, mas também como fonte e combinação2 de um tipo de sabedoria que proporcione à humanidade pautas gerais que indicam como fazer uso racional da grande quantidade de conhecimento acumulado pelas diversas especialidades do saber. A Bioética, segundo V. R. Potter, deve ter um papel de bússola para guiar e orientar as políticas públicas na obtenção do “bem social”. A “sabedoria é uma guia para a ação e não meramente a ‘posse’ do conhecimento”7 (p. 193).

Leia-se:

A bioética, como descrita por V.R. Potter, e de acordo com o comentário de Flórez, deve ser uma disciplina que parte do que ele chamou de a ‘crise de hoje’, uma crise generalizada, de claro caráter global que afeta tanto o indivíduo quanto a sociedade e o meio ambiente. Essa crise exige que a principal finalidade da educação seja a compreensão da natureza humana em seu conjunto e de suas relações com o mundo circundante com a finalidade de criar uma sabedoria que seja capaz de ensinar a como usar o conhecimento que o ser humano foi adquirindo para que seja possível construir uma ‘ponte para o futuro’. Isto é, o objetivo da bioética é o de trabalhar a favor da sobrevivência do ser humano e do meio ambiente do qual depende10. V.R. Potter entendia a bioética não somente como um saber teórico, mas também como fonte e combinação2 de um tipo de sabedoria que proporcione à humanidade pautas gerais que indicam como fazer uso racional da grande quantidade de conhecimento acumulado pelas diversas especialidades do saber. A bioética, segundo V.R. Potter, deve ter um papel de bússola para guiar e orientar as políticas públicas na obtenção do ‘bem social’. A “sabedoria é uma guia para a ação e não meramente a posse do conhecimento” (p. 193)7.

No artigo Humanidades e ciência: uma leitura a partir da Bioética de Van Rensselaer (V. R.) Potter, com número DOI: 10.1590/1807-57622016.0914, publicado no periódico Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 2018; 22(65): 473-80, na página 479:

Onde se lia:

A interdisciplinaridade está presente na Bioética proposta por V. R. Potter. Este ponto é absolutamente importante, já que os grandes problemas que o ser humano enfrenta nas mais diversas áreas de conhecimento devem ser vistos e analisados a partir desses diversos campos, buscando uma convergência da relação ética de todos os saberes em torno do cuidado da vida. Deste modo, a Bioética abre espaço para a reflexão, para integrar a ciência e a vida, o conhecimento e a moralidade, os problemas vitais da humanidade do presente e do futuro. V. R. Potter teve uma mentalidade aberta e uma visão futurista particular, com a qual buscava construir uma ponte entre as duas culturas, a cultura da ciência e a cultura das humanidades, uma ponte entre a ética e a vida, entre a sobrevivência da vida humana e da natureza.

Leia-se:

A interdisciplinaridade está presente na bioética proposta por V.R. Potter. Este ponto é absolutamente importante10, já que os grandes problemas que o ser humano enfrenta nas mais diversas áreas de conhecimento devem ser vistos e analisados a partir desses diversos campos, buscando uma convergência da relação ética de todos os saberes em torno do cuidado da vida. Deste modo, a bioética abre espaço para a reflexão, para integrar a ciência e a vida, o conhecimento e a moralidade, os problemas vitais da humanidade do presente e do futuro. V.R. Potter teve uma mentalidade aberta e uma visão futurista particular, com a qual buscava construir uma ponte entre as duas culturas, a cultura da ciência e a cultura das humanidades, uma ponte entre a ética e a vida, entre a sobrevivência da vida humana e da natureza.

No artigo Humanidades e ciência: uma leitura a partir da Bioética de Van Rensselaer (V. R.) Potter, com número DOI: 10.1590/1807-57622016.0914, publicado no periódico Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 2018; 22(65): 473-80, na página 480:

Onde se lia:

4. Snow CP. As duas culturas e uma segunda leitura: uma versão ampliada das duas culturas e a revolução científica. Tradução de Geraldo Gerson de Souza e Renato de Azevedo Rezende Neto. São Paulo: EDUSP; 1995.

5. Goig RL. La bioética como “tercera cultura”: un análisis desde la sociología de la ciencia. Cuad Bioet. 2003; 14(51-52):217-28.

6. Worster D. The two cultures revisited: environmental history and the environmental sciences. Environ Hist. 1996; 2(1):3-14.

7. Potter VR. Bioethics: bridge to the future. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall; 1971.

8. Quintanas A. Reseña de ‘bioethics: bridge to the future’ de Van Rensselaer Potter. Sinéctica. 2009; (32):1-5.

9. Potter VR. Global bioethics: building on the Leopold Legacy. East Lansing, MI: Michigan State University Press; 1988.

Leia-se:

4. Snow CP. As duas culturas e uma segunda leitura: uma versão ampliada das duas culturas e a revolução científica. Tradução de Geraldo Gerson de Souza e Renato de Azevedo Rezende Neto. São Paulo: EDUSP; 1995.

5. Goig RL. La bioética como “tercera cultura”: un análisis desde la sociología de la ciencia. Cuad Bioet. 2003; 14(51-52):217-28.

6. Worster D. The two cultures revisited: environmental history and the environmental sciences. Environ Hist. 1996; 2(1):3-14.

7. Potter VR. Bioethics: bridge to the future. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall; 1971.

8. Quintanas A. Reseña de ‘bioethics: bridge to the future’ de Van Rensselaer Potter. Sinéctica. 2009; (32):1-5.

9. Potter VR. Global bioethics: building on the Leopold Legacy. East Lansing, MI: Michigan State University Press; 1988.

10. Wilches Flórez AM. La propuesta bioética de Van Rensselaer Potter, cuatro décadas después. Opción. 2011; 27(66):70-84.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Dez 2021
  • Data do Fascículo
    2021
UNESP Botucatu - SP - Brazil
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