Problemas de sono em idosos estão associados a sexo feminino, dor e incontinência urinária

Claudia Roberta de Castro Moreno Jair Licio Ferreira Santos Maria Lúcia Lebrão Melissa Araújo Ulhôa Yeda Aparecida de Oliveira Duarte Sobre os autores

RESUMO:

Objetivos:

A prevalência de problemas de sono em idosos, como insônia, é uma questão relevante em nossa sociedade. A má qualidade do sono, por exemplo, é vista por muitos como um resultado inevitável do envelhecimento. Neste contexto, este estudo teve como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados a distúrbios do sono em homens e mulheres idosos (60 anos ou mais).

Métodos:

O presente trabalho é parte do estudo de coorte Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), realizado em São Paulo, Brasil. A amostra deste estudo transversal constituiu-se de 1.334 idosos com 60 anos ou mais. Os distúrbios foram avaliados com base nas respostas dos participantes, levando em conta se eles tinham experimentado qualquer perturbação do sono no mês anterior.

Resultados:

Dentre os avaliados, 44,9% indicaram distúrbios do sono em geral, sendo esses mais frequentes em mulheres (51,5%) e na faixa etária de 75 a 79 anos (48,2%). De acordo com a análise de regressão, gênero, doenças articulares, noctúria e incontinência urinária foram associados aos distúrbios, sobre os quais também foi verificado que seu aumento não é linearmente dependente da idade.

Conclusões:

Sexo, dor, incontinência urinária e noctúria são fatores associados a distúrbios do sono em idosos. Assim, concluímos que a sua ausência está associada ao gênero e ao estado de saúde.

Palavras-chave:
Sono; Envelhecimento; Dor; Incontinência urinária

INTRODUÇÃO

Há consenso sobre as mudanças que ocorrem nas características do sono ao longo da vida11. Danker-Hopfe H. Growth and development of children with a special focus on sleep. Prog Biophys Mol Biol. 2011 Dec; 107(3): 333-8.. A sua má qualidade, vivida por pessoas idosas, é vista por muitos como um resultado inevitável do envelhecimento. No entanto, embora haja redução na consolidação do sono-vigília entre os idosos22. Geib LTC, Cataldo-Neto A, Wainberg R, Nunes ML. Sono e Envelhecimento. R Psiquiatr. 2003; 25(3): 453-65., a sua qualidade nessa população não deve necessariamente ser ruim. Uma revisão sistemática de Smagula et al.33. Smagula SF, Stone KL, Fabio A, Cauley JA. Risk factors for sleep disturbances in older adults: Evidence from prospective studies. Sleep Med Rev. 2015 Jan 15. sugere que a idade cronológica não é um preditor independente de futuros distúrbios do sono.

A prevalência de problemas desse tipo em idosos, como insônia, por exemplo, pode levar ao prejuízo da cognição e ao desenvolvimento de demência, evidenciando o importante papel do sono no declínio das funções cognitivas nesse grupo44. Yaffe K, Falvey CM, Hoang T. Connections between sleep and cognition in older adults. Lancet Neurol. 2014 Oct; 13(10): 1017-28.. Por outro lado, idosos tendem a sofrer menos com a privação de sono aguda do que os adultos mais jovens. Um estudo recente mostra que a duração total de sono era mais importante para a cognição em um grupo de adultos jovens (idade média = 23,1 anos) do que em adultos mais velhos (62,7 anos). Interrupções do sono, no entanto, mostraram-se prejudiciais a aspectos cognitivos em ambos os grupos55. Wilckens KA, Woo SG, Kirk AR, Erickson KI, Wheeler ME. Role of sleep continuity and total sleep time in executive function across the adult lifespan. Psychol Aging. 2014; 29(3): 658-65..

Alterações envolvendo o horário de início e término do sono são esperadas durante o envelhecimento e não indicam, necessariamente, problemas22. Geib LTC, Cataldo-Neto A, Wainberg R, Nunes ML. Sono e Envelhecimento. R Psiquiatr. 2003; 25(3): 453-65.. Assim, idosos que dormem mais cedo do que outros adultos podem ter 7,5 horas consecutivas de sono de boa qualidade, ou seja, sem relatar má qualidade ao despertar66. Lockey S, Foster R. Sleep: a Very Short Introduction. Nova York: Oxford University Press; 2012.. Além disso, episódios de sono de nove horas ou mais foram associados à diminuição do desempenho cognitivo em idosos77. Malek-Ahmadi M, Kora K, O'Connor K, Schofield S, Coon D, Nieri W. Longer self-reported sleep duration is associated with decreased performance on the montreal cognitive assessment in older adults. Aging Clin Exp Res. 2016..

Embora exista consenso sobre as alterações no sono durante o envelhecimento com impacto em sua qualidade, especialmente pelo aumento da duração de estágios mais superficiais11. Danker-Hopfe H. Growth and development of children with a special focus on sleep. Prog Biophys Mol Biol. 2011 Dec; 107(3): 333-8., ainda há muito a ser esclarecido sobre o assunto. Nesse contexto, o presente estudo teve o objetivo de estimar a prevalência e os fatores associados a distúrbios do sono em idosos de ambos os sexos que residem no município de São Paulo.

MÉTODOS

O presente trabalho é parte do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE).

Para avaliar a dificuldade com sono, os participantes responderam se tiveram ou não alguma dificuldade no mês anterior à realização da pesquisa. A amostra considerada para este estudo, configurado como transversal, foi composta por 1.334 idosos com 60 anos ou mais, residentes no município de São Paulo, entrevistados em 2010.

A análise multivariada consistiu no uso de regressão de Poisson com estimação robusta, que permite a estimação direta das razões de prevalência (RP)88. Barros AJ, Hirakata VN. Alternatives for logistic regression in cross-sectional studies: an empirical comparison of models that directly estimate the prevalence ratio. BMC Med Res Methodol. 2003; 20: 3-21. por aproximação às razões de incidência acumuladas. A variável desfecho foi “dificuldade de sono”; já a variável “idade” foi utilizada como independente, sob a forma de grupos etários quinquenais e como a variável de exposição, em forma contínua. O número de pessoas por cômodo representa a média de moradores da residência dividida pela quantidade de quartos. Para a avaliação da incontinência urinária (IU) foi utilizado o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) validado em português99. Tamanini JTN, Dambros M, D'Ancona CAL, Palma PCR, Netto Jr. NR. Validação para o português do "International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form" (ICIQ-SF). Rev Saúde Pública. 2004; 38(3): 438-44..

O estudo original SABE está em conformidade com os princípios estabelecidos na Declaração de Helsinque e recebeu a aprovação dos respectivos comitês de ética dos países envolvidos. No Brasil, foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e pelo Comitê de Ética Nacional de Pesquisa (COEP 83/06, 14 de março de 2006).

RESULTADOS

Entre os idosos, 44,9% apresentavam dificuldades com o sono, sendo essa característica mais frequente no sexo feminino (51,5% das mulheres têm dificuldades, assim como 34,5% dos homens) e entre os indivíduos de 75 a 79 anos (48,2%). Assim como a idade, a média de pessoas por dormitório não foi fator com repercussão significativa na dificuldade para dormir (Tabela 1).

Tabela 1.
Distribuição dos idosos segundo a dificuldade de sono, variáveis sociodemográficas e de saúde, São Paulo, 2010 (n = 981).

Destacam-se os problemas de saúde como fatores estatisticamente significantes associados à dificuldade para dormir. Entre aqueles com queixa do sono, 52,6% apresentaram diagnóstico de diabetes mellitus (DM); 59,2% tinham doenças articulares e 53,4% mencionaram presença de dor ou desconforto (p < 0,05).

A Tabela 1 mostra a distribuição dos idosos segundo as variáveis: (1) dificuldades para dormir; (2) sociodemográficas; e (3) de saúde.

Avaliamos a possível colinearidade entre noctúria e incontinência, embora o Variance Inflation Factor (VIF) médio tenha ficado em 1,90 e nenhuma variável tenha apresentado VIF > 5,00; satisfazendo o critério usual para colinearidade1010. Hair Jr. JF, Anderson RE, Tatham RL, Black WC. Multivariate Data Analysis. 3ª ed. Nova York: Macmillan Publishing Company; 1995.. Na amostra, ambas as variáveis se apresentaram independentes (coeficiente de Crammer = 0,04 e teste exato de Fisher com p = 0,149). Assim, a noctúria e o escore referente à IU não se mostraram variáveis associadas entre si, portanto foram incluídas na análise de regressão.

As dores no corpo e doença articular foram associadas entre si (p < 0,01), porém permaneceram juntas na análise de regressão por serem colineares. De acordo com essa análise, sexo, doenças articulares, noctúria e IU foram variáveis associadas à dificuldade de dormir (Tabela 2).

Tabela 2.
Regressão de Poisson da dificuldade em adormecer entre os idosos e variáveis sociodemográficas e de saúde, São Paulo, 2010 (n = 981).

DISCUSSÃO

O presente estudo encontrou maior prevalência de distúrbios do sono em mulheres. De fato, a literatura mostra diferenças de gênero para diversos aspectos da saúde. A longevidade também pode estar associada à maior morbidade, o que pode levar a alterações do sono entre idosas1111. Oliveira BHD, Yassuda MS, Cupertino APFB, Neri AL. Relações entre padrão do sono, saúde percebida e variáveis socioeconômicas em uma amostra de idosos residentes na comunidade - Estudo PENSA. Ciênc Saúde Coletiva. 2010; 15(3): 851-60.,1212. Noia AS, Secoli SR, Duarte YAO, Lebrao ML, Lieber NSR. Fatores associados ao uso de psicotrópicos por idosos residentes no Município de São Paulo. Rev Esc Enferm. 2012; 46: 38-43.. Além disso, Oliveira et al.1313. Oliveira MF, Bezerra VP, Silva AO, Alves MSCF, Moreira MASP, Caldas CP. Sintomatologia de depressão autorreferida por idosos que vivem em comunidade. Ciênc Saúde Coletiva. 2012; 17(8): 2191-98. sugerem que as causas dos maiores problemas do sono entre as mulheres estão relacionadas à sua associação a fatores relacionados com o estresse, tais como conflitos familiares e maior incidência de depressão. Esses fatores, tanto isolados quanto combinados, podem impactar negativamente o sono.

Neste trabalho, a idade avançada não foi associada a distúrbios do sono, e o grupo de 80 anos ou mais foi fator protetor para esses distúrbios, o que pode sugerir boa qualidade do sono, embora ela não tenha sido diretamente avaliada. Por outro lado, alguns estudos têm mencionado exatamente o oposto: declínio constante na qualidade do sono com a idade1414. Bliwise DL. Normal aging. In: Kryger MH, Roth T, Dement WH, editors. Principles and practice of sleep medicine. Philadelphia: Saunders; 2000. p. 26-42., o que parece não ser linear.

Araújo e Ceolim1515. Araújo CLO, Ceolim MF. Sleep quality of elders living in long-term care institutions. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(3): 619-26. observaram pior qualidade do sono em indivíduos com idade de 70 a 79 anos. Esses autores indicam que a qualidade é mais afetada por problemas de saúde do que pela idade cronológica1515. Araújo CLO, Ceolim MF. Sleep quality of elders living in long-term care institutions. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(3): 619-26.. Corroborando esse achado, dados da Pesquisa sobre Saúde, Envelhecimento e Aposentadoria na Europa (2011/2012) mostram que pessoas com idade entre 60 e 69 anos relataram menos problemas de sono do que as com 50 a 59 anos.

Além disso, em estudo realizado por Marquié et al.1616. Marquié JC, Folkard S, Ansiau D, Tucker P. Effects of age, gender, and retirement on perceived sleep problems: results from the VISAT combined longitudinal and cross-sectional study. Sleep. 2012; 35: 1115-21., foi observado aumento da dificuldade tanto em manter o sono quanto em adormecer novamente, bem como crescimento da ocorrência de despertar precoce em indivíduos em torno de 50 anos. Essa tendência se manteve constante, reduzindo-se, ao menos, no caso do despertar precoce, por volta de 70 anos de idade. Uma das explicações dos autores é que a aposentadoria teria alterado a rotina diária dos indivíduos a ponto de melhorar a qualidade do sono. A aposentadoria e o isolamento social parecem ser características psicossociais que interferem22. Geib LTC, Cataldo-Neto A, Wainberg R, Nunes ML. Sono e Envelhecimento. R Psiquiatr. 2003; 25(3): 453-65.,1717. Menna Barreto L, Wey D. Ontogênese do sistema de temporização - a construção e as reformas dos ritmos biológicos ao longo da vida humana. Psicologia USP. 2007; 18(2): 133-53.. Essa ideia corrobora a hipótese de que o apoio social representa uma importante estratégia para melhorar a qualidade em questão1818. Costa SV, Ceolim MF, Neri AL. Problemas de sono e suporte social: estudo multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros. Rev Latino-Am Enferm. 2011; 19(4): 9-17..

A associação entre a saúde do idoso e a qualidade de seu sono tem sido estabelecida em diversos estudos1111. Oliveira BHD, Yassuda MS, Cupertino APFB, Neri AL. Relações entre padrão do sono, saúde percebida e variáveis socioeconômicas em uma amostra de idosos residentes na comunidade - Estudo PENSA. Ciênc Saúde Coletiva. 2010; 15(3): 851-60.. Problemas de saúde levam à sua redução e, paradoxalmente, o uso de benzodiazepínicos como solução para a dificuldade em adormecer pode acarretar efeitos colaterais e prejudiciais1212. Noia AS, Secoli SR, Duarte YAO, Lebrao ML, Lieber NSR. Fatores associados ao uso de psicotrópicos por idosos residentes no Município de São Paulo. Rev Esc Enferm. 2012; 46: 38-43.. Essas substâncias são ainda um exemplo de medicamentos inapropriados para idosos, segundo critérios de Beers-Fick1919. Gorzoni ML, Fabbri RMA, Pires SL. Medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. Rev Assoc Med Bras. 2012; 58(4): 442-6., dado o seu risco elevado de ocorrência de efeitos colaterais. Assim, a adoção de medicamentos para a melhora da qualidade de sono em uma população que utiliza, em geral, vários outros para diferentes problemas, pode gerar situações mais prejudiciais do que benéficas.

Em um estudo com idosos saudáveis que praticavam atividade física e estavam expostos à luz pela manhã não foi observada fragmentação do sono2020. Ceolim MF. Sleep/wake cycle and physical activity in healthy elderly people. Sleep Research Online. 2000; 3(3): 87-95.. Os resultados sugerem que a fragmentação e outras alterações são consequências de hábitos e condições de vida e não um fator biológico inerente ao próprio envelhecimento.

No presente estudo, dor em geral e dor articular foram associadas à dificuldade em adormecer, corroborando a literatura. É importante ressaltar, no entanto, que devido ao caráter transversal deste trabalho, não é possível estabelecer a direção dessa associação. A redução da qualidade do sono tem sido relacionada à dor musculoesquelética tanto em adultos2121. Kundermann B, Krieg JC, Schreiber W, Lautenbacher S. The effect of sleep deprivation on pain. Pain Res Manag. 2004; 9(1): 25-32.,2222. Smith MT, Haythornthwaite JA. How do sleep disturbance and chronic pain inter-relate? Insights from the longitudinal and cognitive-behavioral clinical trials literature. Sleep Med Rev. 2004; 8: 119-32. quanto em crianças e adolescentes2323. Molina J, Dos Santos FH, Terreri MT, Fraga MM, Silva SG, Hilário MO, et al. Sleep, stress, neurocognitive profile and health-related quality of life in adolescents with idiopathic musculoskeletal pain. Clinics. 2012 Oct; 67(10): 1139-44.. Alguns autores sugerem que a dor pode levar à má qualidade de sono da mesma forma que leva ao aumento da percepção de outros estressores do dia a dia, devido à maior sensibilidade causada pelo estado doloroso2323. Molina J, Dos Santos FH, Terreri MT, Fraga MM, Silva SG, Hilário MO, et al. Sleep, stress, neurocognitive profile and health-related quality of life in adolescents with idiopathic musculoskeletal pain. Clinics. 2012 Oct; 67(10): 1139-44.,2424. Graham JE, Streitel KL. Sleep quality and acute pain severity among young adults with and without chronic pain: the role of biobehavioral factors. J. Behav Med. 2010; 33(5): 335-45..

Em resumo, diante dos resultados observados neste estudo, observa-se que há também associação entre dor e dificuldades de sono nessa faixa etária, tal como em crianças, adolescentes e jovens adultos. Por outro lado, uma característica dos idosos é a ocorrência de IU, a qual se apresenta como perda involuntária de urina e, quando presente em mulheres, repercute negativamente na qualidade do sono2525. Fonseca DC, Galdino DAA, Guimarães LHCT, Alves DAG. Avaliação de qualidade do sono e sonolência excessiva diurna em mulheres idosas com incontinência urinária. Rev Neurocienc. 2010; 18(3): 294-9., o que pode contribuir para maior prevalência de dificuldade do sono no sexo feminino. Vale ressaltar, entretanto, que, embora menos prevalente, a IU também ocorre em homens2625. Fonseca DC, Galdino DAA, Guimarães LHCT, Alves DAG. Avaliação de qualidade do sono e sonolência excessiva diurna em mulheres idosas com incontinência urinária. Rev Neurocienc. 2010; 18(3): 294-9.. Independente do sexo, ela foi associada à dificuldade para adormecer em idosos participantes deste trabalho. Outros estudos demonstram que mudanças comportamentais, como evitar o excesso de líquidos antes de dormir e a minimização na ingestão de cafeína e frutas cítricas devido ao efeito irritante vesical, reduzem a IU2727. Honório MO, Santos SMA. Incontinência Urinária: impacto no cotidiano e na qualidade de vida. Rev Bras Enferm. 2009; 62(1): 51-6. e, consequentemente, melhoram a qualidade do sono.

CONCLUSÕES

A dificuldade em adormecer em idosos residentes do município de São Paulo, participantes deste estudo, está relacionada ao sexo feminino, doenças articulares, IU e noctúria. Assim, a promoção da saúde dos idosos é o primeiro passo para a melhoria de sua qualidade de sono.

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  • Fonte de financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (#2009/53778-3)

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Fev 2019

Histórico

  • Recebido
    10 Maio 2016
  • Revisado
    25 Maio 2016
  • Aceito
    23 Jun 2016
Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revbrepi@usp.br