Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2009.v14n1/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 14 No. 1 - 2009WerkzeugAvanços na implantação de políticas e ações no campo da deficiência e da saúde mentalS1413-812320090001000012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCavalcante, Fátima GonçalvesGoldson, Edward
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
<em>Goldson, Edward</em>;
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Situational analysis of poverty and violence among children and youth with disabilities in the Americas an agenda proposalS1413-812320090001000022017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCavalcante, Fátima GonçalvesGoldson, Edward
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
<em>Goldson, Edward</em>;
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This article reviews the prevalence of poverty in Latin America and the Caribbean discussing the cycle and culture of poverty, their links to violence and maltreatment among disabled children and youth, from 1990 to 2006. There is a discussion of child maltreatment both of typical and disabled children taking into consideration the disabled child's unique needs, the impact on the family and society and the availability of supports and resources. Finally, an agenda is set forth to address poverty and violence, seeking to diminish the prevalence of maltreatment of all children, but especially children with disabilities. In addition, there is the hope of breaking the cycle of poverty and supporting disabled and marginalized individuals. This agenda speaks to the need for multidisciplinary collaboration as well as collaboration regionally and locally among governmental and non-governmental agencies, advocacy groups and the community at large.Poverty, disability and violenceS1413-812320090001000032017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMarinho, Alice Salgueiro do Nascimento
<em>Marinho, Alice Salgueiro Do Nascimento</em>;
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Less than a human condition?S1413-812320090001000042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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Violence prevention and health promotionS1413-812320090001000052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBastos, Olga Maria
<em>Bastos, Olga Maria</em>;
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Children and youth with and without disabilitiesS1413-812320090001000062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAssis, Simone Gonçalves de
<em>Assis, Simone Gonçalves De</em>;
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Os autores respondemS1413-812320090001000072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPessoas com deficiência e políticas de saúde no Brasil: reflexões bioéticasS1413-812320090001000082017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBernardes, Liliane Cristina GonçalvesMaior, Izabel Maria Madeira de LoureiroSpezia, Carlos HumbertoAraujo, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de
<em>Bernardes, Liliane Cristina Gonçalves</em>;
<em>Maior, Izabel Maria Madeira De Loureiro</em>;
<em>Spezia, Carlos Humberto</em>;
<em>Araujo, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira De</em>;
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O artigo propõe reflexões, à luz da bioética, acerca do dilema da alocação de recursos públicos para a assistência à saúde das pessoas com deficiência no Brasil. Para tanto, o conceito de deficiência e o marco legal brasileiro de assistência às pessoas com deficiência são apresentados; faz-se uma análise sobre a escassez de recursos; discutem-se referenciais teóricos atinentes e destaca-se o aporte da bioética de proteção e da bioética de intervenção. Conclui-se que, em razão de sua vulnerabilidade, as pessoas com deficiência devem ser protegidas pelo Estado e recursos devem ser empregados para garantir seu acesso aos serviços de saúde. Enfatiza-se, também, que apesar da previsão legal já existente, a efetiva destinação de recursos depende de outros fatores, tais como a participação sociopolítica das pessoas com deficiência na " pactuação" das políticas de saúde.Barreiras arquitetônicas a idosos e portadores de deficiência física: um estudo epidemiológico da estrutura física das unidades básicas de saúde em sete estados do BrasilS1413-812320090001000092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSiqueira, Fernando Carlos VinholesFacchini, Luiz AugustoSilveira, Denise Silva daPiccini, Roberto XavierThumé, ElaineTomasi, Elaine
<em>Siqueira, Fernando Carlos Vinholes</em>;
<em>Facchini, Luiz Augusto</em>;
<em>Silveira, Denise Silva Da</em>;
<em>Piccini, Roberto Xavier</em>;
<em>Thumé, Elaine</em>;
<em>Tomasi, Elaine</em>;
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O estudo transversal, realizado em 41 municípios com mais de 100 mil habitantes, descreve as condições das unidades básicas de saúde (UBS) em relação às barreiras arquitetônicas. A amostra aleatória de 240 UBS foi sorteada com diferentes modalidades de atenção básica. Um questionário padronizado foi utilizado e perguntas sobre barreiras arquitetônicas foram respondidas por trabalhadores das UBS. Cerca de 60% das UBS foram classificadas como inadequadas para o acesso de idosos e portadores de deficiências. A presença de degraus, a falta de corrimãos, rampas, banheiros adaptados para os cadeirantes e salas de espera inadequadas às necessidades foram uma constante.Concluiu-se que barreiras arquitetônicas dificultam o acesso aos serviços de saúde. O envelhecimento populacional, aumento da demanda de idosos, aumento das doenças crônicas e a utilização das UBS por pessoas com deficiência física tornam indispensável a intervenção institucional no sentido de qualificar e promover melhorias na estrutura das UBS.Diagnóstico situacional da violência contra crianças e adolescentes com deficiência em três instituições do Rio de JaneiroS1413-812320090001000102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCavalcante, Fátima GonçalvesMarinho, Alice Salgueiro do NascimentoBastos, Olga MariaDeus, Vanda Valadão deMaimone, Maria SaleteCarvalho, Milena Maciel deFiaux, Michelline PereiraValdene, Rejane de Souza Rocha
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
<em>Marinho, Alice Salgueiro Do Nascimento</em>;
<em>Bastos, Olga Maria</em>;
<em>Deus, Vanda Valadão De</em>;
<em>Maimone, Maria Salete</em>;
<em>Carvalho, Milena Maciel De</em>;
<em>Fiaux, Michelline Pereira</em>;
<em>Valdene, Rejane De Souza Rocha</em>;
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Apresentamos um diagnóstico situacional a respeito da violência contra crianças e adolescentes com deficiência, desenvolvido em três instituições de referência no Rio de Janeiro, da esfera federal, municipal e do terceiro setor, a partir de 53 estudos de caso. Partimos de uma revisão teórica sobre violência na área da deficiência e demonstramos como esse tema é embrionário no Brasil e América Latina. A relevância do estudo está na demonstração da diversidade e riqueza de formas atuais de assistência à pessoa com deficiência. É feita uma análise de como as instituições estão sendo desafiadas a enfrentar a violência e a violação de direitos e a desenvolver estratégias de proteção. Não apenas a violência, mas a pobreza também se coloca como problema para essas organizações. Concluímos que quando as deficiências estão associadas a formas de violência e à violação de direitos, as instituições têm desenvolvido estratégias de amparo social e apoio em rede para melhorar a qualidade de vida de seus usuários. O principal desafio está em se buscar reverter desvantagens cumulativas, ampliar capacidades e assegurar cuidado e proteção às crianças, adolescentes e jovens com deficiência e suas famílias.Representações sociais sobre direitos e violência na área da deficiênciaS1413-812320090001000112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCavalcante, Fátima GonçalvesMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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Este artigo apresenta uma análise sobre relações e representações sociais de profissionais, gestores e familiares a respeito de direitos de crianças e adolescentes com deficiência e de violências cometidas contra eles. É parte de um estudo amplo ocorrido em três instituições do Rio de Janeiro que prestam serviços a esses jovens. Seu principal mérito é trazer a público a lógica das instituições, dos profissionais e dos familiares envolvidos nos cuidados como parte essencial da qualidade da atenção. Esse estudo se baseou em narrativas dos diversos atores sobre as especificidades do seu trabalho e em grupos de discussão sobre as dificuldades que enfrentam nos cuidados que oferecem, na interação entre si e com a sociedade e na visão que projetam sobre os temas direitos da pessoa com deficiência e manifestações de violências que sofrem. Levamos em conta um referencial teórico atualizado que trata das diferentes visões e perspectivas sobre a pessoa com deficiência e do apoio e cuidado de que necessita. Concluímos pela necessidade de dar maior atenção não apenas ao deficiente, mas principalmente à família e aos profissionais que cuidam dele, numa visão de fortalecimento das pessoas e dos programas.Deficiência, autismo e neurodiversidadeS1413-812320090001000122017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOrtega, Francisco
<em>Ortega, Francisco</em>;
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O artigo analisa o surgimento recente do movimento de neurodiversidade, situando-o no contexto dos estudos sobre a deficiência e da organização política de deficientes físicos. O movimento da neurodiversidade é organizado por autistas chamados de alto funcionamento que consideram que o autismo não é uma doença a ser tratada e se for possível curada. Trata-se antes de uma diferença humana que deve ser respeitada como outras diferenças (sexuais, raciais, entre outras). Os ativistas do movimento de neurodiversidade se opõem aos grupos de pais de filhos autistas e profissionais que buscam uma cura para a doença. No texto, são apresentados os argumentos dos grupos pró-cura e anticura, avaliando as duas posições e seu impacto na área da saúde e no desenvolvimento de políticas públicas para autistas.Adolescer com deficiência mental: a ótica dos paisS1413-812320090001000132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBastos, Olga MariaDeslandes, Suely Ferreira
<em>Bastos, Olga Maria</em>;
<em>Deslandes, Suely Ferreira</em>;
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Este trabalho tem como objetivo conhecer a representação da adolescência para os responsáveis por adolescentes com deficiência mental. Como metodologia, utilizamos a análise de narrativas de pais de adolescentes com deficiência mental. Baseamo-nos, principalmente, nas orientações de Thompson (1998) e Byron-Good (1996). Embora os pais reconhecessem nos filhos algumas características próprias da adolescência, nem sempre os consideravam como adolescentes, devido à pouca autonomia que possuíam. Muito freqüentemente, não propiciavam uma educação que contribuísse para uma maior autonomia dos filhos, ressentindo-se da falta de referências de como se comportar diante das mudanças de comportamento deles. Tendo em vista a constatação da importância da aquisição de uma maior autonomia para que os adolescentes tenham o reconhecimento deste período do desenvolvimento humano e possam vivenciá-lo da melhor forma possível, é neste sentido que algumas ações devem se desenvolver. Se forem apresentadas novas oportunidades de aprimoramento das competências e habilidades dos adolescentes com deficiência mental que ampliem seus " horizontes" , muitos poderão alcançar uma melhor autonomia que possibilite sua participação nas tomadas de decisão sobre seu destino e a vivência satisfatória de todas as etapas do seu ciclo de vida.Mortalidade por epilepsia no Brasil, 1980-2003S1413-812320090001000142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFerreira, Israel de Lucena MartinsSilva, Tiago Pessoa Tabosa e
<em>Ferreira, Israel De Lucena Martins</em>;
<em>Silva, Tiago Pessoa Tabosa E</em>;
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O objetivo deste estudo é contribuir para a análise do comportamento da mortalidade por epilepsia no Brasil, no período de 1980 a 2003. Os dados, obtidos do Subsistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) e da base demográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam redução de 20,35% do coeficiente de mortalidade por epilepsia no Brasil (1,13/100.000 em 1980 a 0,9/100.000 em 2003). A análise da mortalidade, segundo as características epidemiológicas, evidenciou: predominância do sexo masculino; taxas de mortalidade maiores nos grupos etários mais elevados; aumento expressivo da mortalidade na região Nordeste. A redução da mortalidade por epilepsia no Brasil, evidenciada no estudo, está de acordo com padrões internacionais. Foram discutidos os motivos que levariam ao aumento da mortalidade por epilepsia em determinados grupos populacionais, particularmente nos idosos.Michel Foucault e a persistência do poder psiquiátricoS1413-812320090001000152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCaponi, Sandra
<em>Caponi, Sandra</em>;
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O artigo pretende estudar o curso que Michel Foucault ministra no Collège de France nos anos 1973-1974. Esse curso foi publicado em 2003 com o nome de " Le pouvoir psyquiatrique" . O objetivo foi analisar os diversos modos como Michel Foucault analisa a questão da loucura em " Le pouvoir psyquiatrique" e em " A história da loucura na época clássica" (1961), através de um estudo comparativo dos diferentes modos de analisar a loucura nos textos de Michel Foucault no período arqueológico e genealógico. Concluiu-se que a ausência de corpo, o diagnóstico binário, a descrição de superfície dos sintomas, a classificação de doenças mais próxima à classificação botânica que à nosologia patológica, o processo de cura diretamente vinculado à restituição de condutas e valores morais, assim como o sobre-poder exercido pelo psiquiatra, parecem falar da persistência de um antigo modelo de poder, um modelo pré-moderno e pré-capitalista, um resíduo do antigo poder soberano.A atenção em Saúde Mental em municípios de pequeno e médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátricaS1413-812320090001000162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLuzio, Cristina AméliaL'Abbate, Solange
<em>Luzio, Cristina Amélia</em>;
<em>L'abbate, Solange</em>;
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A partir da análise da Política Nacional de Saúde Mental formulada nos últimos anos e das experiências desenvolvidas após 1987 no país, procura-se compreender como o Sistema Único de Saúde tem contribuído ao avanço da reforma psiquiátrica nos municípios; verificar como a assistência oferecida nesses municípios está viabilizando os princípios da reforma psiquiátrica e a melhora das condições de vida dos usuários, bem como pesquisar o papel dos trabalhadores e gestores na construção de novas práticas de cuidado em Saúde Mental. A análise das práticas discursivas aponta que os vários segmentos sociais envolvidos na Saúde Mental conhecem os princípios e propostas da reforma psiquiátrica. No entanto, as gestões municipais não assumem integralmente as propostas do Ministério da Saúde para a área, sob a alegação de falta de recursos financeiros para a contrapartida exigida. Os usuários e familiares têm aos poucos assumido as novas propostas de intervenção, mas os mecanismos de participação e organização popular ainda são incipientes. Por fim, deve-se destacar que, para uma efetiva consolidação das propostas atuais da reforma psiquiátrica, é necessário um maior compromisso dos gestores com a atenção em Saúde Mental, maior investimento nas equipes multiprofissionais, o estímulo à organização e à participação dos usuários e familiares e a integralidade dos dispositivos de saúde, de assistência social e de cultura existentes nas cidades.Saúde mental nos municípios do Alto Uruguai, RS, Brasil: um diagnóstico da reforma psiquiátricaS1413-812320090001000172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZConsoli, Gelson LuizHirdes, AliceCosta, Juvenal Soares Dias da
<em>Consoli, Gelson Luiz</em>;
<em>Hirdes, Alice</em>;
<em>Costa, Juvenal Soares Dias Da</em>;
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O presente estudo investigou as características dos cuidados em saúde mental nos municípios do Alto Uruguai, levando em conta as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Reforma Psiquiátrica. Através de um instrumento estruturado, foram entrevistados 31 profissionais que atuam na rede de saúde pública. Os resultados apontam a centralização das ações no modelo de atendimento clínico, na medicalização dos sintomas, embora a totalidade dos municípios disponha de Programas de Saúde da Família; a não utilização de conceitos de clínica ampliada na saúde mental; a inexistência de uma rede de serviços de Saúde Mental nos municípios, excetuando a cidade-pólo; a utilização da transferência para hospitais psiquiátricos como solução para os casos agudos e crônicos; a ausência de acompanhamento posterior das equipes à internação em hospitais psiquiátricos, caracterizando a porta giratória; a inexistência de programas de saúde mental inseridos nos Planos Municipais de Saúde; assim como a inexpressiva representatividade de profissionais nos Conselhos de Saúde. Conclui-se que a questão da municipalização da Saúde Mental na região norte do Rio Grande do Sul é incipiente, prevalecendo ainda as internações em hospitais psiquiátricos como principal intervenção em Saúde Mental.Saúde Mental na atenção básica à saúde de Campinas, SP: uma rede ou um emaranhado?S1413-812320090001000182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFigueiredo, Mariana DorsaCampos, Rosana Onocko
<em>Figueiredo, Mariana Dorsa</em>;
<em>Campos, Rosana Onocko</em>;
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Trata-se do relato de uma pesquisa sobre a organização das ações de saúde mental na atenção básica de Campinas (SP), a partir da implantação do arranjo de gestão Apoio Matricial. Esse arranjo visa a disparar a ampliação da clínica das equipes de referência e reorientar a demanda para a saúde mental. Desviando os encaminhamentos indiscriminados para uma lógica da co-responsabilização, ele pretende produzir maior resolutividade à atenção em saúde. Foram realizados grupos focais com profissionais de saúde mental, das equipes de referência e gestores. Numa abordagem hermenêutica-crítica, procurou-se encadear as linhas argumentativas dos grupos focais de modo narrativo, a fim de combinar a análise com a construção de sentidos para o material produzido. Observou-se a incorporação da saúde mental no fazer das equipes de referência e a diversificação dos dispositivos terapêuticos. Avaliou-se a necessidade de aprimorar a avaliação de risco e a importância da criação de espaços permanentes de análise sobre o Apoio Matricial, a fim de realimentar sua potencialidade em transformar as práticas hegemônicas em saúde. Pretende-se, com este artigo, contribuir para que as discussões geradas pelos profissionais possam ser significadas no interior das transformações políticas e assistenciais na área da Saúde Mental.Saúde mental e atenção básica em saúde: análise de uma experiência no nível localS1413-812320090001000192017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilveira, Daniele Pinto daVieira, Ana Luiza Stiebler
<em>Silveira, Daniele Pinto Da</em>;
<em>Vieira, Ana Luiza Stiebler</em>;
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Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como principal objetivo mapear as modalidades de atenção em saúde mental desenvolvidas numa unidade de saúde mista, do município do Rio de Janeiro. Partiu-se do pressuposto que os espaços de produção do cuidado à saúde mental na atenção primária podem contribuir para o processo de inversão do modelo de atenção em saúde mental, em curso no Brasil. Procura-se conhecer os modos de cuidado oferecidos pelos profissionais da unidade às necessidades de saúde identificadas como problemas de saúde mental, elencando para tal alguns eixos de análise: a noção de vínculo/acolhimento, de escuta do sujeito e de integralidade. Esta análise pautou-se na observação participante, na condução de entrevistas semi-estruturadas com profissionais da unidade de saúde e da equipe de Saúde da Família e na coleta de informações dos prontuários, através de um instrumento desenvolvido para tal finalidade. Os resultados deste estudo apontaram que, nas ações de saúde mental na atenção primária, ainda predomina o modelo biomédico de organização da atenção à saúde, a psiquiatrização do cuidado em saúde mental, a burocratização do processo de trabalho e o centramento nas ações intramuros.Reforma, responsabilidades e redes: sobre o cuidado em saúde mentalS1413-812320090001000202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Martinho Braga Batista e
<em>Silva, Martinho Braga Batista E</em>;
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Tendo em vista o processo paulatino de responsabilização de atores e instâncias sociais pelo cuidado no contexto da Reforma Psiquiátrica brasileira, percebe-se que familiares e vizinhos de pacientes psiquiátricos têm sido instigados a " participar" da política pública, principalmente no lugar de " suporte social" , embora oficialmente considerados " parceiros" . Essa reconfiguração da relação entre Estado e sociedade civil é consagrada pela diretriz governamental de tomada de responsabilidade dos serviços pelo território, uma mudança da lógica de demanda e oferta de atendimento no sentido de estimular serviços extra-hospitalares - como os Centros de Atenção Psicossocial, campo desse estudo - a se encarregarem pela população adscrita a uma área geográfica. O objetivo desse texto é investigar as tecnologias psicossociais produzidas nesse contexto político, institucional e histórico específico, tais como a mediação de trocas sociais e a arbitragem de conflitos. Um dos materiais analisados são os registros em prontuário, que podem constituir os atores e instâncias sociais citados como envolvidos no campo da saúde mental, enredando-os na malha administrativa construída como rede de suporte social.O cuidado em saúde mental no CAPS no entendimento dos profissionaisS1413-812320090001000212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMielke, Fernanda BarretoKantorski, Luciane PradoJardim, Vanda Maria da RosaOlschowsky, AgnesMachado, Marlene Silva
<em>Mielke, Fernanda Barreto</em>;
<em>Kantorski, Luciane Prado</em>;
<em>Jardim, Vanda Maria Da Rosa</em>;
<em>Olschowsky, Agnes</em>;
<em>Machado, Marlene Silva</em>;
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Trata-se de um subprojeto da pesquisa Avaliação dos CAPS da região sul do Brasil, tendo como objetivo conhecer o entendimento dos profissionais de um serviço substitutivo sobre o cuidado em saúde mental prestado neste espaço. Estudo com abordagem qualitativa, realizado em um CAPS II. A coleta dos dados ocorreu através de entrevistas. Os dados foram classificados em três temáticas, analisados segundo a literatura disponível. Neste artigo, abordaremos a temática que trata do entendimento dos profissionais do serviço sobre o cuidado que é prestado neste local. Os resultados mostram que o cuidado para estes profissionais abrange aspectos que vão além do biológico, incluindo também a família e a sociedade. Percebemos que a equipe do serviço está ampliando seu olhar sobre a saúde mental, quando compreende a reabilitação psicossocial como o centro do cuidado.Autonomia e cidadania na reabilitação psicossocial: uma reflexãoS1413-812320090001000222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHirdes, Alice
<em>Hirdes, Alice</em>;
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Este artigo aborda a autonomia e cidadania no processo de reabilitação psicossocial. A revisão bibliográfica aborda conceitos de desinstitucionalização e reabilitação de autores da tradição basagliana, assim como autores americanos e ingleses que discutem a questão da reabilitação/trabalho/saúde mental. Os resultados apontam que enquanto os primeiros adotam um estilo de trabalho mais flexível, em que o sentido de produção de vida supera a vida produtiva, os autores ingleses e americanos apresentam modelos em que o objetivo é a normalização dos pacientes psiquiátricos através dos confrontos com o mercado de trabalho. Observa-se que ambos os modelos trazem consigo variáveis determinantes - o estigma, as expectativas, a intolerância -, que denunciam formas de exclusão social do trabalho para segmentos marginalizados da população. Conclui-se que um dos maiores obstáculos diz respeito à inserção no mercado de trabalho formal, em razão da competitividade e da necessidade do estabelecimento de uma nova perspectiva na relação doença mental e sociedade.Programa de Saúde da Família e Saúde Mental: impasses e desafios na construção da redeS1413-812320090001000232017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZJucá, Vládia Jamile dos SantosNunes, Mônica de OliveiraBarreto, Suely Galvão
<em>Jucá, Vládia Jamile Dos Santos</em>;
<em>Nunes, Mônica De Oliveira</em>;
<em>Barreto, Suely Galvão</em>;
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O presente artigo é fruto de uma pesquisa denominada " A dinâmica do cuidado em saúde mental: signos, significados e práticas de profissionais no PSF e no CAPS" , cujo objetivo central era compreender como os profissionais de saúde interpretam o sofrimento mental e, para reduzi-lo, planejam e desenvolvem suas intervenções em dois contextos: PSF e CAPS. Para tanto, fizemos um trabalho de campo que envolve desde observação e acompanhamento de práticas desenvolvidas pelos profissionais dos serviços em questão até entrevistas com os mesmos. Apresentaremos, nesse momento, os dados produzidos acerca do PSF, em que, além das estratégias acima descritas, foram também realizados grupos focais. Os dados foram posteriormente analisados a partir de categorias previamente definidas. Como resultados, foi possível identificar que os profissionais experenciam dificuldades diversas que vão desde a identificação do sofrimento mental, passando pelos impasses relativos ao manejo de situações específicas até as questões relativas ao encaminhamento para os serviços especializados. Por outro lado, é importante destacar o quanto os profissionais se mostraram sensíveis ao sofrimento social, articulando-o, inclusive, ao sofrimento psíquico.Concepções dos cuidados em saúde mental por uma equipe de saúde da família, em perspectiva histórico-culturalS1413-812320090001000242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVecchia, Marcelo DallaMartins, Sueli Terezinha Ferreira
<em>Vecchia, Marcelo Dalla</em>;
<em>Martins, Sueli Terezinha Ferreira</em>;
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O presente estudo visa a analisar sentidos pessoais e significações sociais das atividades de atenção em saúde mental desenvolvidas por profissionais integrantes de uma equipe de saúde da família. Parte-se, para tal, da perspectiva teórica da psicologia histórico-cultural de Vigotsky (1896-1934). O trabalho é parte de uma pesquisa participante e, portanto, é contextualizado na etapa de inserção no campo. Observou-se que a equipe considera relevante a determinação das condições de vida no processo saúde-doença da população atendida, a necessidade de lançar mão de estratégias diversificadas no cuidado para além da consulta, a importância de se cuidar da saúde mental da própria equipe, bem como dificuldades na abordagem da família. Indica-se a importância, para o trabalho cotidiano das equipes, das possibilidades de superação da exclusividade do núcleo biomédico na determinação do processo saúde-doença apontadas nos princípios operacionais da Estratégia de Saúde da Família, expressas na utilização do acolhimento como recurso de cuidado, a constituição de vínculos e responsabilização e a continuidade da atenção.Desinstitucionalização em saúde mental e práticas de cuidado no contexto do serviço residencial terapêuticoS1413-812320090001000252017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAmorim, Ana Karenina de Melo ArraesDimenstein, Magda
<em>Amorim, Ana Karenina De Melo Arraes</em>;
<em>Dimenstein, Magda</em>;
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Os serviços residenciais terapêuticos (SRT) no Brasil são considerados estratégicos e imprescindíveis no processo de desinstitucionalização de egressos de longas internações psiquiátricas que perderam vínculos sociais e familiares. No entanto, muitos são os problemas e desafios que este serviço evidencia no contexto mais amplo da atenção à saúde. Este artigo procura analisar alguns desses problemas e desafios a partir da experiência do SRT de Natal, Rio Grande do Norte, e de contribuições da literatura do campo. Propostos com base na idéia de que os encontros entre loucura e cidade são potentes no sentido da desconstrução da " lógica manicomial" , os SRT são problematizadores do modelo de atenção em saúde vigente, pois exigem a desconstrução das formas rígidas e hegemônicas de morar e cuidar. Pretende-se problematizar essa " lógica manicomial" que atravessa os limites dos manicômios concretos e se atualiza no cotidiano dos serviços substitutivos em certas práticas e na frágil articulação da rede de saúde mental. A falta de articulação efetiva entre SRT e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) dá lugar a dispositivos biopolíticos no cotidiano através dos quais essa lógica opera. Discutimos, então, os riscos de captura por esta lógica e indicamos algumas das possibilidades de desconstrução, defendendo uma clínica que possibilite encontros potentes com a cidade e a construção de " redes de trabalho afetivo" produtoras de vida e liberdade.Clínica ampliada em saúde mental: cuidar e suposição de saber no acompanhamento terapêuticoS1413-812320090001000262017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZEstellita-Lins, CarlosOliveira, Verônica MirandaCoutinho, Maria Fernanda
<em>Estellita-Lins, Carlos</em>;
<em>Oliveira, Verônica Miranda</em>;
<em>Coutinho, Maria Fernanda</em>;
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Este trabalho investiga o acompanhamento terapêutico, entendido como intervenção em saúde mental baseada em cuidados domiciliares. Destacamos a importância de intervenções comunitárias privilegiando formas de lidar com o sofrimento, seja através de uma concepção médica dos sintomas, fundada na visibilidade, seja valorizando uma leitura psicanalítica que recorre à escuta. Carecendo de teorização independente que fundamente sua prática, o AT (acompanhamento terapêutico) apropria-se de teorias provenientes de outros campos do saber que guardam afinidades. Neste sentido, abordamos a influência da psicanálise e sua participação na clínica ampliada em saúde mental através da prática clínica do AT, utilizando dois conceitos operatórios de amplo alcance, que são: sujeito suposto saber, proveniente da obra de Lacan, e cuidado, derivado de Winnicott. Ambos respondem a questões do campo teórico e orientam a atuação clínica. Concluímos que o AT realiza exigências do manejo transferencial sob a forma do cuidar exercido no cotidiano do sujeito, no qual desejo e subjetividade são necessariamente reconhecidos, sem que se configure como tecnologia psicoterápica, situando-se mais propriamente como sentinela clínica no campo da psiquiatria comunitária e saúde coletiva.O psiquiatra na atenção psicossocial: entre o luto e a liberdadeS1413-812320090001000272017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMenezes, MardônioYasui, Silvio
<em>Menezes, Mardônio</em>;
<em>Yasui, Silvio</em>;
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No Brasil, vemos surgir, a partir da década de setenta, diversas propostas inovadoras no campo da atenção à saúde mental. A partir de então, multiplicam-se no país ambulatórios de psicologia e psiquiatria, hospitais-dia, residências terapêuticas e diversos núcleos/centros de atenção psicossocial. Transformados em política pública, os centros de atenção psicossocial espalham-se pelo país, preconizando um atendimento ambulatorial, interdisciplinar e de orientação territorial. Geralmente formado sob os auspícios de um grande hospital, o psiquiatra que se propõe a trabalhar, a partir da ótica psicossocial, imerso em uma pequena cidade, vê-se exposto às diversas contradições e ilogicidades do discurso psiquiátrico clássico. Os variados saberes locais são uma ameaça ao saber psiquiátrico medicamente constituído. Respostas, antes fáceis no interior do hospital, têm variadas implicações no território e adquirem uma complexidade para a qual o psiquiatra não se encontra preparado. Assim, este trabalho tenta demonstrar a dissonância entre essas duas espécies de psiquiatria: a clássica (afinada com a biologia, com a normatividade e com a instituição) e a psicossocial (que se volta para respostas localmente construídas e que se afina com o homem, em uma dimensão muito além do seu corpo).Saberes e práticas do agente comunitário de saúde no universo do transtorno mentalS1413-812320090001000282017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarros, Márcia Maria Mont'Alverne deChagas, Maristela Inês OsawaDias, Maria Socorro de Araújo
<em>Barros, Márcia Maria Mont'alverne De</em>;
<em>Chagas, Maristela Inês Osawa</em>;
<em>Dias, Maria Socorro De Araújo</em>;
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Esta investigação, de natureza qualitativa, objetivou conhecer os saberes e práticas do agente comunitário de saúde no universo do transtorno mental. Foram entrevistados catorze agentes que atuam na Estratégia Saúde da Família de Sobral, Ceará. Inferimos que a construção dos conceitos acerca do transtorno mental é um processo influenciado por fatores subjetivos e socioculturais e vinculado à vivência de experiências concretas. Os agentes comunitários de saúde utilizam diferentes parâmetros para conceituar uma pessoa com transtornos mentais, como padrões de normalidade ou anormalidade do comportamento e capacidade de realizar julgamentos de fato. O isolamento social emergiu como importante fator, tendo sido relatado, pelos diferentes sujeitos da pesquisa, como causa, conseqüência e como o próprio transtorno mental. O medo, como conseqüência da estranheza causada pelo comportamento das pessoas com transtornos mentais, foi identificado como um importante entrave à atuação dos agentes comunitários de saúde. As estratégias adotadas por estes profissionais, pautadas fundamentalmente no diálogo, revelam a preocupação com a inserção social e com a necessidade de envolvimento das famílias no cuidado das pessoas com transtornos mentais.Psicologia de orientação positiva: uma proposta de intervenção no trabalho com grupos em saúde mentalS1413-812320090001000292017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLemos, Patrícia MendesCavalcante Júnior, Francisco Silva
<em>Lemos, Patrícia Mendes</em>;
<em>Cavalcante Júnior, Francisco Silva</em>;
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Este estudo visa à proposta de uma psicologia de orientação positiva aplicada à Saúde Mental no acompanhamento de portadores de transtornos mentais. Foi realizado em grupos terapêuticos com portadores num Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A análise do trabalho em grupo avaliado baseou-se na abordagem humanista e sua visão de homem e mundo, no método (con)texto de letramentos múltiplos e na psicologia positiva. Usaram-se as metodologias quantitativa e qualitativa fenomenológica. Os resultados foram listados em categorias que versam sobre a facilitação de grupos de portadores de transtornos depressivos. Ao buscar a prática de um novo modelo em saúde mental, que tenha como aspecto fundamental o zelo pela humanidade e a cidadania dos usuários deste serviço, o CAPS surge como resultado histórico da construção dos conceitos de saúde/doença, com fins de exercer os princípios norteadores da reforma psiquiátrica no Brasil. Neste processo de mudança, a psicologia de orientação positiva adentra os horizontes de uma prática fundada num novo olhar sobre o sujeito, buscando a ênfase e o desenvolvimento de aspectos " virtuosos" como possibilidade de alcançar a saúde em seu sentido mais pleno, caminhando junto à promoção de saúde e instalando um diferencial em relação a práticas anteriores em psicologia.Padrões de atividade física de pessoas com transtornos mentais e de comportamentoS1413-812320090001000302017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAdamoli, Angélica NickelAzevedo, Mario Renato
<em>Adamoli, Angélica Nickel</em>;
<em>Azevedo, Mario Renato</em>;
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Considerando a atividade física (AF) como uma possibilidade viável de intervenção na melhora da qualidade de vida e prognóstico de indivíduos com transtornos mentais e de comportamento (TMC), o objetivo deste estudo foi analisar o padrão de AF de pessoas com TMC, atendidas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da cidade de Pelotas. Foi realizado um estudo descritivo sobre os padrões de AF de indivíduos com TMC. A população-alvo deste estudo foi constituída pelas pessoas atendidas nos CAPS da cidade. A amostra foi composta por 85 usuários e seus familiares de seis CAPS da cidade. A média de idade dos usuários da amostra foi de 40,9 anos (DP 13,8). Verificou-se que esta população possui menor escolaridade e menor nível econômico se comparado à população em geral. Constatou-se baixa prevalência de AF de lazer, além de uma tendência, entre as mulheres, de utilizarem grande parte do seu tempo de AF em atividades domésticas. Entre as AF realizadas nos CAPS, os homens mostraram-se mais participativos do que as mulheres. Sendo assim, a prática de AF realizadas no atendimento dos CAPS parece ser uma iniciativa viável como uma das partes do tratamento destes indivíduos, oferecendo uma oportunidade única de prática física orientada e estruturada.Análise da sintomatologia depressiva nos moradores do Abrigo Cristo Redentor através da aplicação da Escala de Depressão Geriátrica (EDG)S1413-812320090001000312017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSiqueira, Gisela Rocha deVasconcelos, Diego Tenório deDuarte, Gustavo CoelhoArruda, Ivo Calado deCosta, João Alysson Silva daCardoso, Renata de Oliveira
<em>Siqueira, Gisela Rocha De</em>;
<em>Vasconcelos, Diego Tenório De</em>;
<em>Duarte, Gustavo Coelho</em>;
<em>Arruda, Ivo Calado De</em>;
<em>Costa, João Alysson Silva Da</em>;
<em>Cardoso, Renata De Oliveira</em>;
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O objetivo do estudo foi determinar a prevalência de depressão em idosos que residem no Abrigo Cristo Redentor, Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Foi realizado estudo descritivo no período de setembro e outubro de 2006, com idosos de idade igual ou acima de 60 anos. A amostra foi composta de 55 idosos, que responderam à Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, com trinta perguntas. Foram realizadas análises de variância da prevalência dos sintomas de depressão entre ambos os sexos. A depressão foi identificada em 28 idosos (51%), dentre os quais dezoito homens (64,3%) e dez mulheres (35,7%). Recomenda-se a criação de uma nova escala, mais simples e de entendimento mais fácil, para pacientes que têm nível cognitivo rebaixado.Análise da prevalência dos transtornos psíquicos na região metropolitana do RecifeS1413-812320090001000322017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPaixão, CíntiaMatias, DanieleAlencar, IzabelNunes, MarinaSales, PatríciaVeiga, Paulo Henrique Altran
<em>Paixão, Cíntia</em>;
<em>Matias, Daniele</em>;
<em>Alencar, Izabel</em>;
<em>Nunes, Marina</em>;
<em>Sales, Patrícia</em>;
<em>Veiga, Paulo Henrique Altran</em>;
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A saúde mental é um estado de bem-estar em que o indivíduo tem consciência das suas capacidades, é capaz de lidar com o estresse normal da vida, trabalhar produtivamente e contribuir para a sua comunidade. O presente trabalho tem como objetivo analisar quantitativamente a prevalência dos transtornos psíquicos, usando parâmetros referenciais como sexo, idade, tipos de distúrbios e assistência prestada aos portadores. Foi realizada uma abordagem quantitativa através de uma adaptação do questionário Self Reporting Questionnaire (SRQ - 20), em que foram entrevistadas assistentes sociais de três hospitais psiquiátricos da Região Metropolitana do Recife (RMR) - Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano, Núcleo de Atenção Psicossocial de Pernambuco (NAPPE) e Hospital Colônia Aucides Codiceira. O resultado mostrou uma maior incidência dos transtornos nas mulheres, entre a faixa etária de 41 - 60 anos, destacando-se a esquizofrenia como o principal tipo de patologia dentre as encontradas. Entre os diversos tratamentos oferecidos, prevalecem as terapias medicamentosas, em grupo e individual, estas apresentando melhor resultado.A promoção da saúde enquanto estratégia de prevenção ao uso das drogasS1413-812320090001000332017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBüchele, FátimaCoelho, Elza Berger SalemaLindner, Sheila Rubia
<em>Büchele, Fátima</em>;
<em>Coelho, Elza Berger Salema</em>;
<em>Lindner, Sheila Rubia</em>;
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Este artigo descreve a promoção da saúde e prevenção ao uso das drogas, revisando abordagens, conceituações, sem especificar sua classificação, sejam elas lícitas ou ilícitas. Tem como objetivo descrever a prevenção ao uso de drogas e levantar aspectos pertinentes ao uso indevido na construção de uma estratégia de promoção da saúde. A atenção sobre drogas no Brasil tem investido na formulação de políticas de promoção, proteção e recuperação da saúde; porém, enfoques mais humanizados, intersetoriais, descentralizado, democrático e participativo necessitam de implementações. Essa revisão mostra a necessidade de ampliar discussões sobre a promoção da saúde e a prevenção ao uso das drogas, envolvendo educadores, pais, comunidade, num processo estruturado composto de múltiplas facetas, que integre e comprometa instituições e setores na co-responsabilidade de promover e prevenir a saúde da população neste sentido. Mostra também nossa preocupação em percorrer caminhos que contribuam para implementar políticas públicas na questão da drogadição.Intervenção visando a auto-estima e qualidade de vida dos policiais civis do Rio de JaneiroS1413-812320090001000342017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAndrade, Edson RibeiroSousa, Edinilsa Ramos deMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Andrade, Edson Ribeiro</em>;
<em>Sousa, Edinilsa Ramos De</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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Apresentamos parte de uma pesquisa-ação por meio da qual elaboramos, aplicamos e avaliamos uma proposta piloto de intervenção, visando a contribuir para a saúde mental de policiais civis do Rio de Janeiro. Conjugamos abordagem quantitativa e qualitativa em desenho com características de avaliação ex-ante e ex-post. Participaram 148 policiais de uma delegacia especializada da capital (76 alocados no GrupoExperimental e 72 no Grupo de Controle, pareados segundo algumas variáveis). A aferição da auto-estima, feita pela escala de Rosenberg, mostrou diferenças no GE após a intervenção. Não observamos diferença na qualidade de vida, medida pelo WHOQOL-Bref. A maioria dos policiais avaliou positivamente a intervenção, sugerindo sua ampliação para a categoria como um todo. Concluímos que é possível e proveitoso realizar intervenção que ofereça suporte emocional aos policiais, enfocando auto-estima e qualidade de vida.Work ability and stress in a bus transportation company in Belo Horizonte, BrazilS1413-812320090001000352017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSampaio, Rosana FerreiraCoelho, Cecília MartinsBarbosa, Fábio BonfimMancini, Marisa CottaParreira, Verônica Franco
<em>Sampaio, Rosana Ferreira</em>;
<em>Coelho, Cecília Martins</em>;
<em>Barbosa, Fábio Bonfim</em>;
<em>Mancini, Marisa Cotta</em>;
<em>Parreira, Verônica Franco</em>;
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Demographic, occupational and psychosocial characteristics affect the health and occupational performance of workers. The objective of the present study was to elaborate a profile of the work ability and factors that affect it in a bus transportation company in Belo Horizonte, Brazil. The instruments used included a socio-demographic and occupational questionnaire, the Work Ability Index and the Job Stress Scale. Demographic information revealed that 85.7% of the 126 employees of the company were active workers, 98% were males, with an average of 39 years of age (SD= 10) and 79 months working in the company (SD= 68); more than half reported having a low schooling level. In terms of personal habits, 88% were exposed to one or more risk factors, especially a sedentary lifestyle. The average strain value (as a consequence of stress) was 0.78 (SD= 0.2) and 75.3% reported episodes of violence at the workplace. The work ability was good to excellent among 89% of the workers. Results from the logistic regression analysis showed that strain was the only significant variable in relation to the Work Ability Index, (estimated odds ratio of 0.02). The results suggest that psychosocial factors presented the greatest association with work ability, and preventive and/or corrective measures should be implemented.A reforma psiquiátrica no Brasil: uma (re) visãoS1413-812320090001000362017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHirdes, Alice
<em>Hirdes, Alice</em>;
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Este artigo tem por objetivo contextualizar a reforma psiquiátrica brasileira, a partir da revisão dos marcos políticos, teóricos e práticos. Foram pesquisadas dissertações, teses, artigos em bases de dados (Scielo), livros sobre a temática e documentos oficiais (relatórios de conferências, leis, portarias) de 1990 a 2007. Os resultados evidenciam os avanços e desafios da reforma psiquiátrica, apontam para a necessidade urgente da capacitação dos operadores, a utilização da atenção básica, particularmente a estratégia do Programa de Saúde da Família; o financiamento da atenção básica; a adoção dos princípios da reforma psiquiátrica; a articulação tratamento, reabilitação psicossocial; clínica ampliada; projetos terapêuticos individualizados, construídos coletivamente, mediante abordagens inter/transdisciplinares; e a avaliação das práticas em curso. Finaliza apontando que os projetos de reforma não são homogêneos, as práticas são executadas conforme a concepção teórica dos trabalhadores de saúde mental, ou seja, existem princípios orientadores gerais, mas que, em última análise, estão subordinados aos settings específicos onde ocorrem as práticas.Inorganic arsenic and human prostate cancerS1413-812320090001000372017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBenbrahim-Tallaa, LamiaWaalkes, Michael
<em>Benbrahim-Tallaa, Lamia</em>;
<em>Waalkes, Michael</em>;
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We critically evaluated the etiologic role of inorganic arsenic in human prostate cancer. We assessed data from relevant epidemiologic studies concerning environmental inorganic arsenic exposure. Whole animal studies were evaluated as were in vitro model systems of inorganic arsenic carcinogenesis in the prostate. Multiple studies in humans reveal an association between environmental inorganic arsenic exposure and prostate cancer mortality or incidence. Many of these human studies provide clear evidence of a dose-response relationship. Relevant whole animal models showing a relationship between inorganic arsenic and prostate cancer are not available. However, cellular model systems indicate arsenic can induce malignant transformation of human prostate epithelial cells in vitro. Arsenic also appears to impact prostate cancer cell progression by precipitating events leading to androgen independence in vitro. Available evidence in human populations and human cells in vitro indicates that the prostate is a target for inorganic arsenic carcinogenesis. A role for this common environmental contaminant in human prostate cancer initiation and/or progression would be very important.Participação social e reforma psiquiátrica: um estudo de casoS1413-812320090001000382017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Alice Guimarães Bottaro deConciani, Marta Ester
<em>Oliveira, Alice Guimarães Bottaro De</em>;
<em>Conciani, Marta Ester</em>;
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A reforma psiquiátrica no Brasil articula várias dimensões - conceitual, técnica-assistencial, administrativa, legislativa e cultural - com o objetivo de superar o paradigma psiquiátrico que se estruturou em torno do isolamento e exclusão dos doentes mentais. Articula-se ao SUS e pressupõe hierarquização, municipalização, participação e controle social. Em Mato Grosso, apesar do avanço na dimensão administrativa, observa-se a sua realização em contextos de gestão centralizados, numa aparente contradição às suas raízes críticas. Nosso objetivo é analisar os processos participativos na construção da reforma psiquiátrica em Cuiabá e Mato Grosso, por meio do estudo de documentos dos Conselhos e Conferências de Saúde produzidos no período de 2000 a 2005. A fragilidade dos processos políticos dos Conselhos de Saúde dificulta a sua constituição como espaços articuladores de novas práticas. O processo de mudança rumo à reforma psiquiátrica se conforma como um novo desenho administrativo de gestão, determinado pelos novos modelos de financiamento - redução de internações e desospitalização -, sendo possível sua realização em processos centralizados de gestão, pois não resulta de crítica à lógica manicomial representada nas instâncias do SUS analisadas.Juan César García: su pensamiento en el tiempo, 1984-2007S1413-812320090001000392017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNunes, Everardo Duarte
<em>Nunes, Everardo Duarte</em>;
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A psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção acadêmicaS1413-812320090001000402017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarvalho, Denis Barros de
<em>Carvalho, Denis Barros De</em>;
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