Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2012.v17n6/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 17 No. 6 - 2012WerkzeugRio+20: (In) sustentabilidade e saúde coletivaS1413-812320120006000012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGouveia, NelsonMiranda, Ary Carvalho de
<em>Gouveia, Nelson</em>;
<em>Miranda, Ary Carvalho De</em>;
<br/><br/>
Análise dos impactos sociais e à saúde de grandes empreendimentos hidrelétricos: lições para uma gestão energética sustentávelS1413-812320120006000022017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZQueiroz, Adriana Renata Sathler deMotta-Veiga, Marcelo
<em>Queiroz, Adriana Renata Sathler De</em>;
<em>Motta-Veiga, Marcelo</em>;
<br/><br/>
O objetivo deste estudo foi analisar os impactos à saúde e sociais resultantes da construção dos complexos de Usinas Hidrelétricas de Tucuruí (Pará, Brasil) e de James Bay (Quebec, Canadá). O método comparativo empregado na análise da revisão bibliográfica visou apontar lições, a partir da experiência nacional e internacional, para uma gestão sustentável de futuros grandes empreendimentos energéticos no Brasil. No estudo, foi observado um desencadeamento sucessivo de impactos sociais nas categorias de trabalho e renda, educação, saneamento, ambiente físico e cultura, associados aos agravos à saúde como estresse, distúrbios nutricionais, distúrbios psicossociais, cardiopatias, doenças respiratórias e digestivas. As ações mitigadoras e compensatórias foram tardiamente implementadas e visavam remediar os efeitos dos impactos negativos. Contudo, mesmo decorridos três décadas, essas ações se mostraram ineficientes para a resolução de todos os problemas ocasionados à saúde e socioambientais.Sobre o Licenciamento Ambiental no Brasil, país - potência emergenteS1413-812320120006000032017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTambellini, Anamaria Testa
<em>Tambellini, Anamaria Testa</em>;
<br/><br/>
Os autores respondem: risco de captura e política pública em energiaS1413-812320120006000042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZA agenda da sustentabilidade global e sua pauta oficial: uma análise crítica na perspectiva da Saúde ColetivaS1413-812320120006000052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSchütz, Gabriel EduardoTambellini, Anamaria TestaAsmus, Carmen Ildes Rodrigues FróesMeyer, ArmandoCâmara, Volney de Magalhães
<em>Schütz, Gabriel Eduardo</em>;
<em>Tambellini, Anamaria Testa</em>;
<em>Asmus, Carmen Ildes Rodrigues Fróes</em>;
<em>Meyer, Armando</em>;
<em>Câmara, Volney De Magalhães</em>;
<br/><br/>
O objetivo do presente artigo é realizar, na perspectiva da Saúde Coletiva, uma análise crítica do primeiro ponto da pauta da Rio+20: "Uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza". Metodologicamente, a análise será desenvolvida por meio de dois caminhos confluentes: (a) argumentativo - através de uma análise dialética de fatos e relatórios produzidos ao longo do processo; e, (b) pragmático - a partir de um perfil socioambiental das atuais vinte maiores economias do mundo, construído com indicadores pertencentes a bases de dados de agências internacionais. Os resultados sugerem que a maior pressão ambiental sobre os recursos naturais não é a pobreza, como entendida pela agenda dominante, mas as condições de produção historicamente determinadas.Saúde ambiental e desigualdades: construindo indicadores para o desenvolvimento sustentávelS1413-812320120006000062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarneiro, Fernando FerreiraFranco Netto, GuilhermeCorvalan, CarlosFreitas, Carlos Machado deSales, Luiz Belino Ferreira
<em>Carneiro, Fernando Ferreira</em>;
<em>Franco Netto, Guilherme</em>;
<em>Corvalan, Carlos</em>;
<em>Freitas, Carlos Machado De</em>;
<em>Sales, Luiz Belino Ferreira</em>;
<br/><br/>
O Brasil, mesmo com os avanços nos indicadores socioeconômicos ainda se apresenta desigual, situação fruto de um desenvolvimento historicamente excludente. Foi escolhido o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e indicadores sociais, econômicos, ambientais e de saúde para exemplificar essa problemática. Foram selecionados os municípios que apresentavam mais baixos IDHs no ano de 2000 e comparada sua evolução temporal entre 2000 e 2010 por meio de indicadores relacionados aos pilares econômico, ambiental e social do desenvolvimento sustentável. Estes possuem um IDH classificado como baixo (<0.500) e correspondem a países como Laos, Iêmen, Haiti e Madagascar. No âmbito nacional, verificou-se, entre o início dos anos 2000 e o fim dessa década, uma importante melhora do indicador do pilar econômico (diminuição de 23,9% para 8,9% de pessoas vivendo com menos de 1/4 de salário mínimo), sendo que os indicadores referentes aos pilares social (aumento de 86,5% para 90,2% de mulheres alfabetizadas) e ambiental (aumento de 81% para 85% no acesso a rede geral de água), também apresentaram melhoria, embora em menor grau. Concluiu-se que para alcançar o desenvolvimento sustentável e com qualidade de vida, a melhora dos indicadores de saneamento e de educação deve ser uma prioridade para o Brasil.Global environmental health and sustainable development: the role at Rio+20S1413-812320120006000072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFurie, Gregg LawrenceBalbus, John
<em>Furie, Gregg Lawrence</em>;
<em>Balbus, John</em>;
<br/><br/>
The Rio+20 United Nations Conference on Sustainable Development represents a crucial opportunity to place environmental health at the forefront of the sustainable development agenda. Billions of people living in low- and middle-income countries continue to be afflicted by preventable diseases due to modifiable environmental exposures, causing needless suffering and perpetuating a cycle of poverty. Current processes of economic development, while alleviating many social and health problems, are increasingly linked to environmental health threats, ranging from air pollution and physical inactivity to global climate change. Sustainable development practices attempt to reduce environmental impacts and should, in theory, reduce adverse environmental health consequences compared to traditional development. Yet these efforts could also result in unintended harm and impaired economic development if the new "Green Economy" is not carefully assessed for adverse environmental and occupational health impacts. The environmental health community has an essential role to play in underscoring these relationships as international leaders gather to craft sustainable development policies.Abordagens ecossistêmica e comunicativa na implantação de agendas territorializadas de desenvolvimento sustentável e promoção da saúdeS1413-812320120006000082017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGallo, EdmundoSetti, Andréia Faraoni Freitas
<em>Gallo, Edmundo</em>;
<em>Setti, Andréia Faraoni Freitas</em>;
<br/><br/>
O trabalho analisa a adequação das abordagens ecossistêmica e comunicativa do planejamento estratégico para a implantação de agendas territorializadas integradoras dos princípios do Desenvolvimento Sustentável e da Promoção da Saúde. Utilizando como referência o projeto Desenvolvimento Sustentável e Promoção da Saúde: Implantação da Agenda Cidades Saudáveis integrada à Agenda 21 nas Comunidades Tradicionais de Áreas Protegidas do Mosaico da Bocaina, uma pesquisa-ação que objetiva contribuir para a promoção da qualidade de vida por meio da implantação coletiva de agenda estratégica local e promoção da sustentabilidade econômica solidária. O trabalho busca construir pontes teórico-práticas entre as abordagens e a metodologia e tecnologias utilizadas, avaliando sua coerência e efetividade em relação aos princípios do desenvolvimento sustentável e da promoção da saúde especialmente no empoderamento da população local e na ampliação de autonomia da comunidade.Gestão ambiental e democracia: análise crítica, cenários e desafiosS1413-812320120006000092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPorto, Marcelo Firpo de SouzaSchütz, Gabriel Eduardo
<em>Porto, Marcelo Firpo De Souza</em>;
<em>Schütz, Gabriel Eduardo</em>;
<br/><br/>
O artigo discute limites, alternativas e desafios da gestão ambiental nas sociedades contemporâneas inseridas no capitalismo globalizado a partir de uma análise crítica apoiada em autores das ciências sociais, da ecologia política e da saúde coletiva. Para isso, sistematizamos o significado da gestão ambiental hegemônica em sua vertente da ecoeficiência e seus limites para o enfrentamento dos riscos ambientais e para a construção de processos e sociedades mais democráticos. Construímos quatro tipos ideais de cenários envolvendo possíveis combinações entre gestão ambiental e democracia. Este modelo serviu de base, juntamente com trabalhos acadêmicos e a experiência teórica e militante dos autores, para uma reflexão sobre as características atuais e as tendências futuras de gestão ambiental e democracia, com ênfase na realidade latino-americana, mais especificamente na brasileira. Por fim, discutimos possibilidades de transformação social a partir das contradições e alternativas emancipatórias decorrentes das confrontações entre tendências hegemônicas do mercado e contra-hegemônicas provenientes de utopias e movimentos sociais, estas assumindo princípios da justiça ambiental, da economia solidária, da agroecologia e da sustentabilidade, bem como da construção de novas epistemologias.Saúde e economia verde: desafios para o desenvolvimento sustentável e erradicação da pobrezaS1413-812320120006000102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGallo, EdmundoSetti, Andréia Faraoni FreitasMagalhães, Danielly de PaivaMachado, Jorge Mesquita HuetBuss, Daniel ForsinFranco Netto, Francisco de AbreuBuss, Paulo Marchiori
<em>Gallo, Edmundo</em>;
<em>Setti, Andréia Faraoni Freitas</em>;
<em>Magalhães, Danielly De Paiva</em>;
<em>Machado, Jorge Mesquita Huet</em>;
<em>Buss, Daniel Forsin</em>;
<em>Franco Netto, Francisco De Abreu</em>;
<em>Buss, Paulo Marchiori</em>;
<br/><br/>
Em um cenário onde os serviços ecossistêmicos vão sendo perdidos e há graves iniquidades sociais é necessário um novo modelo de crescimento capaz de promover o desenvolvimento social com a redução da pegada ecológica. A 'economia verde' é um dos modelos propostos. Este trabalho analisa os impactos ambientais, sociais e individuais da economia marrom na saúde humana e aborda as contribuições da economia verde para a promoção da equidade e saúde. Assume que o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ambiental não são incompatíveis e contribuem para o combate à pobreza. A transição para uma economia sustentável depende de decisões políticas e vai além do desenvolvimento de tecnologias, devendo implantar um novo modo de produção, consumo e organização social que promova a justiça socioambiental, incentivando a participação social e as formas democráticas de governança para definir uma agenda concreta de implementação de objetivos para o desenvolvimento sustentável e de mecanismos capazes de implementá-los em todos os níveis.Governança ambiental e economia verdeS1413-812320120006000112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZJacobi, Pedro RobertoSinisgalli, Paulo Antonio de Almeida
<em>Jacobi, Pedro Roberto</em>;
<em>Sinisgalli, Paulo Antonio De Almeida</em>;
<br/><br/>
A Conferência Rio+20 mobiliza a comunidade global em 2012 para participar de um desafiador debate sobre a realidade ambiental global e modus operandi existente quanto à temática ampla e genérica do desenvolvimento e do ambiente. Um dos temas estruturantes desta reunião é a transição para uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. O tema da Governança Ambiental Global um dos carros chefe do debate na Rio+20, no intuito de promover e acelerar a transição rumo a sociedades sustentáveis, configura a construção muitas vezes, de forma controversa, das condições para a definição de novos espaços institucionais e processos decisórios compartilhados. Este artigo propõe aos leitores uma reflexão para discutir que tipo de sustentabilidade está por trás da economia verde, a sua aplicabilidade e o que deva ser priorizada na discussão de governança ambiental. Isto se explica na medida em que existe a necessidade de mudar os mecanismos de utilização dos recursos, profundamente injustos, e que impedem avanços nos processos decisórios, pois as decisões de poucos tem configurado uma lógica perversa de expropriação de recursos naturais e não resolução da exclusão social.Governança em saúde e ambiente para o desenvolvimento sustentávelS1413-812320120006000122017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBuss, Paulo MarchioriMachado, Jorge Mesquita HuetGallo, EdmundoMagalhães, Danielly de PaivaSetti, Andréia Faraoni FreitasFranco Netto, Francisco de AbreuBuss, Daniel Forsin
<em>Buss, Paulo Marchiori</em>;
<em>Machado, Jorge Mesquita Huet</em>;
<em>Gallo, Edmundo</em>;
<em>Magalhães, Danielly De Paiva</em>;
<em>Setti, Andréia Faraoni Freitas</em>;
<em>Franco Netto, Francisco De Abreu</em>;
<em>Buss, Daniel Forsin</em>;
<br/><br/>
A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, propõe a discussão dos desafios do desenvolvimento sustentável (DS) e dos temas 'economia verde e da erradicação da pobreza' e 'estrutura institucional do desenvolvimento sustentável' e, por conseguinte, sua governança. Este artigo visa discutir a atual configuração da governança da e para a saúde e ambiente no contexto do DS. Os Objetivos do Milênio foram significativo esforço político recente, mas apesar dos progressos, falham ao omitir as causas estruturais dos modos de produção e consumo e da distribuição desigual de poder que são as produtoras das iniquidades e impedem o verdadeiro desenvolvimento. Propostas para o DS devem superar reducionismos e avançar conceitual e metodologicamente para o enfrentamento dos determinantes socioambientais da saúde por meio de ações intersetoriais, incluindo a participação social, e em todas as esferas de governo. É fundamental o prosseguimento da implantação dos princípios da Agenda 21, o cumprimento dos ODM e a criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. No campo da saúde, espera-se que a Rio+20 reafirme as articulações da saúde com a sustentabilidade, como parte do pilar social do desenvolvimento sustentável, inspirando a definição de políticas e ações nos planos global, nacional e local.Riscos, saúde e justiça ambiental: o protagonismo das populações atingidas na produção de conhecimentoS1413-812320120006000132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPorto, Marcelo FirpoFinamore, Renan
<em>Porto, Marcelo Firpo</em>;
<em>Finamore, Renan</em>;
<br/><br/>
É discutida a participação das comunidades em situações de injustiça ambiental na produção de conhecimentos, as quais são decorrentes de desigualdades e de discriminações na distribuição de riscos e benefícios do desenvolvimento econômico. São destacados os limites epistemológicos e políticos para a produção de conhecimentos e de alternativas que possibilitem o avanço na construção de sociedades mais justas e sustentáveis. A partir de uma visão ampliada de saúde são discutidos os limites das abordagens científicas em reconhecer a importância do saber local, seja para analisar riscos ambientais ou seus efeitos à saúde, incluindo os estudos epidemiológicos. Tais limites relacionam-se basicamente ao ocultamento de conflitos e incertezas, à falta de contextualização da exposição aos riscos e efeitos sobre a saúde, assim como às dificuldades de diálogo com as comunidades. O artigo apresenta ainda contribuições e avanços decorrentes de movimentos por justiça ambiental. Concluiu-se que uma perspectiva construtivista, processual e democrática de confrontação de saberes e práticas poderá orientar a produção científica em prol da justiça ambiental.Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão socialS1413-812320120006000142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGouveia, Nelson
<em>Gouveia, Nelson</em>;
<br/><br/>
Com a Rio+20 retoma-se a discussão de estratégias para conciliar desenvolvimento com proteção dos ecossistemas. Um tema apenas tangenciado nessas discussões é o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. Diante da institucionalização da Política Nacional de Resíduos Sólidos, busca-se contribuir para esse debate, bem como apontar caminhos para o enfrentamento dessa questão, privilegiando a inclusão social. Para isso, foram utilizados documentos e informações sobre a gestão de resíduos sólidos, e a literatura científica especializada. Observa-se que o inadequado gerenciamento dos resíduos sólidos gera impactos imediatos no ambiente e na saúde, assim como contribui para mudanças climáticas. Considerando as limitações das opções de destinação final para os resíduos, é imprescindível minimizar as quantidades produzidas por meio da redução, reutilização e reciclagem. Nesse contexto, destaca-se o papel dos catadores, que vêm realizando um trabalho de grande importância ambiental. Dadas as fragilidades desse segmento populacional, é preciso delinear políticas públicas que tornem a atividade de catação mais digna e com menos riscos e que, ao mesmo tempo, garantam renda, para assim caminhar rumo a um desenvolvimento mais saudável, justo e sustentável.O contexto global e nacional frente aos desafios do acesso adequado à água para consumo humanoS1413-812320120006000152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAugusto, Lia Giraldo da SilvaGurgel, Idê Gomes DantasCâmara Neto, Henrique FernandesMelo, Carlos Henrique deCosta, André Monteiro
<em>Augusto, Lia Giraldo Da Silva</em>;
<em>Gurgel, Idê Gomes Dantas</em>;
<em>Câmara Neto, Henrique Fernandes</em>;
<em>Melo, Carlos Henrique De</em>;
<em>Costa, André Monteiro</em>;
<br/><br/>
Este artigo tem como objetivo analisar os desafios do acesso à água para consumo humano, considerando-se o contexto internacional e nacional. A partir da deliberação da ONU de que o acesso à água limpa e segura é um direito fundamental de todo ser humano são identificadas vulnerabilidades que podem se constituir em restrições ao acesso. A distribuição da água e das populações no planeta, a poluição, as políticas e gestões inadequadas produzem injustiça ambiental. A iniquidade de acesso a água constitui-se na crise contemporânea da água. A partir da década de 1980, emerge o mercado transnacional de água pelo controle privado que ocorre em três níveis principais: de mananciais superficiais e subterrâneos; de água engarrafada; e dos serviços públicos de abastecimento. Os conflitos dos usos múltiplos dos recursos hídricos, do mercado e dos problemas ambientais têm contribuído para a vulnerabilização da saúde das populações e dos ecossistemas. São necessárias políticas públicas adequadas ao exercício do direito humano fundamental de acesso a água com qualidade.As queimadas na região amazônica e o adoecimento respiratórioS1413-812320120006000162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGonçalves, Karen dos SantosCastro, Hermano Albuquerque deHacon, Sandra de Souza
<em>Gonçalves, Karen Dos Santos</em>;
<em>Castro, Hermano Albuquerque De</em>;
<em>Hacon, Sandra De Souza</em>;
<br/><br/>
A queima de biomassa florestal popularmente conhecida como "queimada" é uma prática recorrente e antiga no país e se caracteriza como um dos principais contribuintes mundiais para a emissão de gases de efeito estufa. Entretanto, a consciência global sobre seus possíveis impactos é relativamente recente. A ocorrência de grandes queimadas no cenário brasileiro e internacional despertou a atenção para o problema, mas as medidas tomadas para prevenir e/ou controlar os incêndios ainda são insuficientes. Na região amazônica, com circunstâncias geográficas e ambientais distintas do resto do país, aliadas a um processo histórico de ocupação do território, o uso do fogo expõe a cada ano, parcelas maiores da população tornando-as vulneráveis aos seus efeitos. Neste contexto, esta revisão não sistemática apresenta os trabalhos desenvolvidos nos últimos cinco anos sobre as queimadas na Amazônia Brasileira e o adoecimento respiratório. Tem como objetivo principal fornecer elementos para gestores e dirigentes ambientais sobre as questões que norteiam os problemas relacionados à queima de biomassa florestal na região amazônica.O verde da economia no campo: desafios à pesquisa e às políticas públicas para a promoção da saúde no avanço da modernização agrícolaS1413-812320120006000172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRigotto, Raquel MariaCarneiro, Fernando FerreiraMarinho, Alice Maria Correia PequenoRocha, Mayara MeloFerreira, Marcelo José MonteiroPessoa, Vanira MatosTeixeira, Ana Cláudia de AraújoSilva, Maria de Lourdes Vicente daBraga, Lara de Queiroz VianaTeixeira, Maiana Maia
<em>Rigotto, Raquel Maria</em>;
<em>Carneiro, Fernando Ferreira</em>;
<em>Marinho, Alice Maria Correia Pequeno</em>;
<em>Rocha, Mayara Melo</em>;
<em>Ferreira, Marcelo José Monteiro</em>;
<em>Pessoa, Vanira Matos</em>;
<em>Teixeira, Ana Cláudia De Araújo</em>;
<em>Silva, Maria De Lourdes Vicente Da</em>;
<em>Braga, Lara De Queiroz Viana</em>;
<em>Teixeira, Maiana Maia</em>;
<br/><br/>
Neste ensaio, é feita a pergunta de quem deve, pode e quer promover a saúde no campo hoje. Foi eleito, prioritariamente, o campo da ciência e o das políticas públicas como foco de diálogo. Configurou-se oito lições aprendidas sob a perspectiva dos direitos à saúde a um ambiente saudável, aqui compartilhadas: (1) para além de um risco químico isolado, a relação entre agrotóxicos e saúde deve ser estudada no contexto da modernização agrícola conservadora; (2) é necessário e urgente que se proceda ao desvelamento dos agravos à saúde relacionados aos agrotóxicos; (3) o Estado tem tido significativa eficácia no apoio ao agronegócio e significativa ineficácia nas políticas sociais de garantia de direitos dos trabalhadores e da população; (4) setores da sociedade ligados às organizações do campo vêm desempenhando importante papel na política pública de combate aos agrotóxicos e de proteção da saúde; (5) é importante que os estudos contribuam para a desconstrução dos mitos que sustentam o modelo da Revolução Verde; (6) se está diante do desafio de contribuir na construção de um paradigma emergente de ciência, fundado no compromisso ético-político com os mais vulneráveis; (7) comunidades camponesas vêm construindo alternativas agroecológicas de vida no semiárido.Utilização do modelo FPEEEA (OMS) para a análise dos riscos relacionados ao uso de agrotóxicos em atividades agrícolas do estado do Rio de JaneiroS1413-812320120006000182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAraújo-Pinto, Mariana dePeres, FredericoMoreira, Josino Costa
<em>Araújo-Pinto, Mariana De</em>;
<em>Peres, Frederico</em>;
<em>Moreira, Josino Costa</em>;
<br/><br/>
O presente trabalho utiliza como instrumento de análise o Modelo de FPEEEA (OMS) visando a caracterização dos riscos à saúde do trabalhador rural e ao ambiente decorrentes do uso intensivo de agrotóxicos no estado do Rio de Janeiro, a partir do levantamento de documentos oficiais públicos e de revisão de literatura (nacional e internacional). Enfatizam-se os dois principais ramos representativos do estado: a agricultura familiar na Região Serrana e a monocultura da cana-de-açúcar na região Norte Fluminense. Resultados mostram que grande parte dos determinantes identificados na Matriz FPEEEA encontra-se relacionada às deficiências nas ações de fiscalização e vigilância do uso de agrotóxicos e de assistência técnica por parte do Poder Público, no estado do RJ. A maioria das ações desenvolvidas, no estado, se concentra no enfrentamento dos efeitos e, em menor escala, da exposição, deixando de focar os níveis mais superiores da matriz (como as forças motrizes e a pressão), apontados por diferentes autores como mais adequados ao enfrentamento de problemas complexos e sistêmicos como o objeto do presente estudo. Buscou-se habilitar a aplicação do Modelo FPEEEA para o subsídio de ações de vigilância em saúde ambiental e em saúde do trabalhador.Contaminação de águas superficiais e de chuva por agrotóxicos em uma região do estado do Mato GrossoS1413-812320120006000192017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoreira, Josino CostaPeres, FredericoSimões, Ana CristinaPignati, Wanderlei AntonioDores, Eliane de CarvalhoVieira, Sandro NunesStrüssmann, ChristineMott, Tamí
<em>Moreira, Josino Costa</em>;
<em>Peres, Frederico</em>;
<em>Simões, Ana Cristina</em>;
<em>Pignati, Wanderlei Antonio</em>;
<em>Dores, Eliane De Carvalho</em>;
<em>Vieira, Sandro Nunes</em>;
<em>Strüssmann, Christine</em>;
<em>Mott, Tamí</em>;
<br/><br/>
O presente trabalho objetivou analisar a contaminação de águas superficiais e de chuvas por agrotóxicos em dois municípios do estado do Mato Grosso, Lucas do Rio Verde e Campo Verde, situados entre os maiores produtores de soja, milho e algodão do estado e do país. A metodologia analítica combinou o uso de técnicas cromatográficas em amostras de água superficial e de chuva com análises ecotoxicológicas do impacto da contaminação por agrotóxicos sobre espécies bioindicadoras. Resultados das análises mostraram a presença de resíduos de diferentes agrotóxicos nas amostras de águas superficiais e de chuva coletadas nos dois municípios. Associados a estes dados, resultados das análises ecotoxicológicas mostraram a presença de anomalias em uma espécie de anfíbio anuro coletado em uma das duas localidades, compatíveis com exposição a agrotóxicos. Os resultados aqui apresentados e discutidos apontam para a degradação da qualidade de recursos hídricos da região, causada pelo uso intensivo de agrotóxicos na agricultura, incluindo fontes de água de consumo humano e de chuvas, amplificando o risco de contaminação para além das áreas de plantio.Variáveis climáticas, condições de vida e saúde da população: a leptospirose no município do Rio de Janeiro de 1996 a 2009S1413-812320120006000202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Teresa Vieira dos Santos deMarinho, Diana PinheiroCosta Neto, CristinaKligerman, Débora Cynamon
<em>Oliveira, Teresa Vieira Dos Santos De</em>;
<em>Marinho, Diana Pinheiro</em>;
<em>Costa Neto, Cristina</em>;
<em>Kligerman, Débora Cynamon</em>;
<br/><br/>
Os eventos climáticos extremos têm fortes repercussões na saúde das pessoas, especialmente quando produz doenças ou mesmo quando provoca vítimas por acidentes. A população do Rio de Janeiro é vulnerável diante das variabilidades climáticas, principalmente pelo seu aspecto socioeconômico, pois o município tem topografia e clima que favorecem esta vulnerabilidade. Este artigo discute a evolução da leptospirose no Município do Rio de Janeiro, pelas trinta e duas Regiões administrativas, no período de 1996 a 2009, testando a hipótese de que as variações climáticas acarretam um aumento no número de casos da doença.Os dados meteorológicos utilizados foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia e pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aero-Portuária Os dados referentes à morbimortalidade da leptospirose foram coletados da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil/RJ. Neste trabalho, concluiu-se que há correlação entre a incidência da leptospirose e a pluviometria. No entanto, ao final, é enfatizado que a oscilação do número de casos não é determinada apenas pelo índice pluviométrico, outros fatores influenciam nessa dinâmica, tais como: saneamento, assim como fatores ambientais e sociais.Vulnerabilidade socioambiental, redução de riscos de desastres e construção da resiliência: lições do terremoto no Haiti e das chuvas fortes na Região Serrana, BrasilS1413-812320120006000212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFreitas, Carlos Machado deCarvalho, Mauren Lopes deXimenes, Elisa FrancioliArraes, Eduardo FonsecaGomes, José Orlando
<em>Freitas, Carlos Machado De</em>;
<em>Carvalho, Mauren Lopes De</em>;
<em>Ximenes, Elisa Francioli</em>;
<em>Arraes, Eduardo Fonseca</em>;
<em>Gomes, José Orlando</em>;
<br/><br/>
Dados sobre desastres no mundo apontam para uma maior gravidade nos países com menores níveis de desenvolvimento econômico e social. Neste contexto, políticas de redução de riscos de desastres e construção da resiliência constituem prioridades na agenda do desenvolvimento sustentável, estando entre os temas eleitos para a Rio+20. O objetivo deste artigo é, através de uma contribuição de natureza conceitual e dos exemplos de desastres em países com níveis de desenvolvimento diferentes, o terremoto do Haiti e as chuvas fortes na Região Serrana (Rio de Janeiro, Brasil), demonstrar como a vulnerabilidade socioambiental cria condições para os desastres, ao mesmo tempo em que limita as estratégias para prevenção e mitigação. Ao final são apontados alguns dos desafios que a redução de riscos de desastres e a construção da resiliência exigem em contextos de vulnerabilidade socioambiental, o que inclui mudanças nos padrões de desenvolvimento social, econômico e ambiental orientados para a sustentabilidade ecológica e a justiça social como pilares do desenvolvimento sustentável.Health, environment and working conditions in tobacco cultivation: a review of the literatureS1413-812320120006000222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRiquinho, Deise LisboaHennington, Elida Azevedo
<em>Riquinho, Deise Lisboa</em>;
<em>Hennington, Elida Azevedo</em>;
<br/><br/>
This study presents a review of the literature published between 1979 and 2010 on health and working conditions in tobacco cultivation, with particular emphasis on the Brazilian context. A review of computerized databases (PubMed, Scopus, WilsonWeb and Bireme/PAHO Virtual Health Library - Public Health) was carried out using the following search terms: tobacco, agricultural worker health, agricultural worker disease, working conditions, unsafe working conditions, occupational risk, occupational disease, and labor force. Articles published in English, Spanish and Portuguese were analyzed. Thirty-seven articles were selected from 214 references that were initially identified. Thirty-four additional publications (reports, etc.) were also analyzed. Among the many effects described in the literature, especially noteworthy are "green tobacco sickness," respiratory disorders, musculoskeletal injuries, mental disorders, and a negative environmental impact. Very few studies have been carried out in Brazil.Enchentes e saúde pública: uma questão na literatura científica recente das causas, consequências e respostas para prevenção e mitigaçãoS1413-812320120006000232017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFreitas, Carlos Machado deXimenes, Elisa Francioli
<em>Freitas, Carlos Machado De</em>;
<em>Ximenes, Elisa Francioli</em>;
<br/><br/>
As enchentes são os desastres naturais com maior frequência e afetam a vida de aproxi madamente 102 milhões de pessoas a cada ano, principalmente nos países em desenvolvimento e em grandes centros urbanos, com tendência de aumento nas próximas décadas. O objetivo é oferecer subsídios para uma melhor compreensão destes eventos, através dos resultados e experiências encontrados na literatura científica recente. Por meio de busca no Pubmed foram analisados 70 trabalhos aos quais se teve acesso e se enquadraram nos critérios de abordar pelo menos um dos itens selecionados para análise, que eram: causas; consequências; respostas e ações; encaminhamento de propostas e soluções para a prevenção e/ou mitigação dos riscos; e, impactos das enchentes. A partir destes critérios foram montados quadros para cada um dos itens de análise de modo a sistematizar e sintetizar os resultados para as causas, as consequências ambientais, a infraestrutura, os serviços e a saúde e para as respostas e ações de prevenção e mitigação. Considerou-se que, dados os cenários de aumento na frequência e gravidade destes eventos, os desafios para o setor saúde para a redução de riscos de desastres exigem respostas integradas com amplas políticas para o desenvolvimento sustentável.Pedalando em busca de alternativas saudáveis e sustentáveisS1413-812320120006000242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarvalho, Mauren Lopes deFreitas, Carlos Machado de
<em>Carvalho, Mauren Lopes De</em>;
<em>Freitas, Carlos Machado De</em>;
<br/><br/>
A busca por cidades e cidadãos mais saudáveis vem contribuindo para o fortalecimento de políticas públicas de valorização da bicicleta como meio de transporte em diferentes países, oferecendo benefícios para a promoção da saúde, mas também podendo ampliar o risco de acidentes. Esta revisão tem como objetivo analisar a produção científica que trata da relação entre o ciclismo como meio de transporte e a saúde pública. As bases de dados utilizadas foram PubMed, Lilacs e SciELO, com 66 artigos completos selecionados. Os resultados demonstram que é recente a preocupação com este tema, especialmente nos países em desenvolvimento. Os principais temas abordados pelos pesquisadores foram: segurança no trânsito, políticas públicas e os efeitos do ciclismo na saúde. Conclui-se que o padrão de utilização da bicicleta como meio de transporte ocorre de forma bastante heterogênea, mas com potenciais maiores impactos nos países em desenvolvimento, aonde torna-se urgente a inclusão deste tema nas agendas de pesquisas sobre a relação entre promoção do transporte ativo, saúde e segurança no trânsito.Profile of Brazilian scientific production on A/H1N1 pandemic influenzaS1413-812320120006000252017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLuchs, Adriana
<em>Luchs, Adriana</em>;
<br/><br/>
In the last few years, bibliometric studies have proliferated, seeking to provide data on world research. This study analyzes the profile of the Brazilian scientific production in the A (H1N1) influenza field between 2009 and 2011. The research was conducted in MEDLINE, SciELO and LILACS databases, selecting papers in which the term "H1N1" and "Brazil" were defined as the main topics. The data were analyzed taking into consideration the Brazilian state and institution in which the articles were produced, the impact factor of the journal and the language. The research revealed 40 documents (27 from MEDLINE, 16 from SciELO and 24 from LILACS). The journal impact factor ranged from 0.0977 to 8.1230. A similar amount of articles were written in English and Portuguese and São Paulo was the most productive state in the country, with 95% of the Brazilian production originating from the Southern and Southeastern regions. Linguistic data indicate that previous efforts made in order to improve the scientific production of Brazilian researchers making their observations attain a broader scientific audience produced results. It is necessary to assess the scientific studies, especially those conducted with public funds, in order to ensure that the results will benefit society.Capacidade para o trabalho e qualidade de vida de trabalhadores industriaisS1413-812320120006000262017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCosta, Carolina Souza Neves daFreitas, Elizabeth Garcia deMendonça, Lorena Cristina de SouzaAlem, Michele Elizabeth RubioCoury, Helenice Jane Cote Gil
<em>Costa, Carolina Souza Neves Da</em>;
<em>Freitas, Elizabeth Garcia De</em>;
<em>Mendonça, Lorena Cristina De Souza</em>;
<em>Alem, Michele Elizabeth Rubio</em>;
<em>Coury, Helenice Jane Cote Gil</em>;
<br/><br/>
O objetivo do presente estudo foi avaliar, comparativamente, a qualidade de vida e a capacidade de trabalho de trabalhadores industriais, por meio dos índices de capacidade para o trabalho e de qualidade de vida. Participaram do estudo 100 trabalhadores de um setor noturno de linha de produção. Foram aplicadas traduções autorizadas do Índice de Capacidade para o Trabalho e o Instrumento Abreviado de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde. Os resultados evidenciam associação entre a capacidade para o trabalho e todo o conjunto dos domínios de qualidade de vida, apresentando melhor associação com o domínio Físico (r =0,61). Além disso, os homens jovens obtiveram valores maiores para Capacidade de Trabalho (p =0,016), enquanto que as mulheres com idade entre 30-39 anos apresentaram os piores índices de qualidade de vida (p =0,027), especialmente para os domínios Relações Sociais e Ambiente. Reforça-se, assim, a necessidade de diretrizes preventivas específicas para o aprimoramento dos aspectos ligados ao domínio Físico tanto no ambiente de trabalho como fora dele, uma vez que essa interação potencializa os efeitos no aspecto físico em ambas as esferas.A importância da abordagem contextual no ensino de biossegurançaS1413-812320120006000272017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPereira, Maria Eveline de CastroSilva, Pedro César TeixeiraCosta, Marco Antonio Ferreira daJurberg, ClaudiaBorba, Cintia de Moraes
<em>Pereira, Maria Eveline De Castro</em>;
<em>Silva, Pedro César Teixeira</em>;
<em>Costa, Marco Antonio Ferreira Da</em>;
<em>Jurberg, Claudia</em>;
<em>Borba, Cintia De Moraes</em>;
<br/><br/>
A biossegurança é um campo do conhecimento que insere questões voltadas para organismos geneticamente modificados e relacionadas à proteção social e ocupacional do trabalhador. O seu processo educativo visa à formação de um agente participativo-transformador e, portanto, deve ultrapassar a simples ideia da normalização. Dessa forma, é importante contextualizar a biossegurança dentro de uma estratégia de ensino construtivista com a identificação dos seus conceitos estruturantes - risco, perigo e acidente - que permitam ao indivíduo compreender como o risco é percebido na sociedade e enfocado na academia para, em seguida, agregar múltiplas competências e enfrentá-lo. Conhecer como as relações de trabalho-saúde, suas implicações e impactos vem sendo construídas ao longo do tempo, pode formar um cidadão mais crítico e preparado para participar das decisões de ordem político-social que podem influenciar o seu futuro.Atividade in vitro de extratos brutos de duas espécies vegetais do cerrado sobre leveduras do gênero CandidaS1413-812320120006000282017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Sônia Maria Ferreira Queiroz ePinheiro, Sandra Maria BotelhoQueiroz, Maria Vilian FerreiraPranchevicius, Maria CristinaCastro, José Gerley DíazPerim, Michele CezimbraCarreiro, Solange Cristina
<em>Silva, Sônia Maria Ferreira Queiroz E</em>;
<em>Pinheiro, Sandra Maria Botelho</em>;
<em>Queiroz, Maria Vilian Ferreira</em>;
<em>Pranchevicius, Maria Cristina</em>;
<em>Castro, José Gerley Díaz</em>;
<em>Perim, Michele Cezimbra</em>;
<em>Carreiro, Solange Cristina</em>;
<br/><br/>
Objetivou-se conhecer a atividade de Lafoensia pacari e a de Brossimum gaudichaudii, sobre leveduras do gênero Candida isoladas da mucosa vaginal. As leveduras foram isoladas a partir de esfregaço de mucosa vaginal de mulheres com ou sem sintomatologia. Realizou-se os testes de susceptibilidade em duplicata para 34 linhagens de Candida frente aos extratos brutos das espécies vegetais, nas concentrações de 50, 100 e 200 mg.mL-1. Consideraram-se como ativos os extratos que produziram halos de inibição com média a partir de 10 mm. Evidenciou-se atividade antifúngica de B. gaudichaudii na concentração de 200 mg.mL-1, enquanto que a de L. pacari mostrou-se ativo a 50 mg.mL-1. A atividade dos extratos vegetais estudados destacou-se em relação à Nistatina creme (100.000UI/4g) utilizada como controle.Unknow titleS1413-812320120006000292017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBrito, Monique Araújo de
<em>Brito, Monique Araújo De</em>;
<br/><br/>
Unknow titleS1413-812320120006000302017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00Z