Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2016.v21n7/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 21 No. 7 - 2016WerkzeugRealidade e desafios da saúde nas prisões10.1590/1413-81232015217.086820162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSánchez, AlexandraLeal, Maria de CarmoLarouzé, Bernard
<em>Sánchez, Alexandra</em>;
<em>Leal, Maria De Carmo</em>;
<em>Larouzé, Bernard</em>;
<br/><br/>
Demografia, vulnerabilidades e direito à saúde da população prisional brasileira10.1590/1413-81232015217.241020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSoares Filho, Marden MarquesBueno, Paula Michele Martins Gomes
<em>Soares Filho, Marden Marques</em>;
<em>Bueno, Paula Michele Martins Gomes</em>;
<br/><br/>
Resumo O presente estudo buscou analisar – na direção da garantia do direito humano à saúde – as pesquisas mais recentes sobre o perfil da população prisional brasileira e a sua demografia, além das leis e normas existentes. O sistema prisional brasileiro configura-se como um universo complexo onde os contextos penais estaduais e federais mantêm sob custódia mais de 607 mil pessoas cujo perfil é de 75% de jovens, negros, 67% com baixa escolaridade e 41% são de presos provisórios, residindo em estabelecimentos prisionais superlotados e arquitetonicamente depredados, com crescimento populacional na ordem de 575% em 24 anos, transformando esse ambiente em um grande foco de produção de doenças. A prisão se torna, então, objeto de intervenção diferenciada por parte dos órgãos públicos vinculados aos poderes executivo e judiciário – tendo em vista que os dados apresentam um alto grau de iniquidades e de vulnerabilidades em saúde entre a população prisional, cujas necessidades envolvem um conjunto de ações intersetoriais de políticas públicas transversais à própria execução penal.A impossível governança da saúde em prisão? Reflexões a partir da MACA (Costa do Marfim)10.1590/1413-81232015217.104020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMarcis, Frédéric Le
<em>Marcis, Frédéric Le</em>;
<br/><br/>
Resumo Quem governa a saúde nas prisões? Propomos responder a esta questão a partir de um inquérito etnográfico de longaduração realizado na MACA, a Maison d´Arrêtet de Correction d´Abidjan (Costa do Marfim). A análise da governança da saúde, na prática, não pode ser feita sem uma contextualização histórica da prisão na sociedade da Costa do Marfim, nem de uma análise da legitimidade atual da prisão e dos presos como objetos de políticas específicas nesse país. É à luz desse duplo contexto que deve ser analisada a dupla governança da prisão que rege a vida na MACA e sustenta os valores atribuídos à saúde nesse espaço. Um estudo de caso sobre a substituição de um detento que exercia a função de chefe do prédio da enfermaria (chef de bâtiment de l’infirmerie) permitirá ilustrar como o reconhecimento desta forma de vida singular é uma condição necessária para uma intervenção eficaz no campo da saúde na prisão.Emergência de uma política, extinção de uma coordenação: sobre a gestão da saúde penitenciária no Brasil10.1590/1413-81232015217.001620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBatista e Silva, Martinho Braga
<em>Batista E Silva, Martinho Braga</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo do estudo é compreender as alterações recentes na gestão da saúde penitenciária do Brasil, no contexto da emergência da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional e da extinção da Coordenação Nacional de Saúde Prisional. O problema científico abordado é a linguagem das políticas de saúde penitenciária. O referencial teórico-metodológico adotado é o estruturalismo genético de P. Bourdieu, de maneira que uma análise de documentos e pronunciamentos públicos seja conduzida em busca de categorias e classificações estatais. Nota-se a consolidação de uma classificação estatal separando o domínio ‘penitenciário’ do ‘prisional’, bem como a criação da categoria estatal ‘pessoa privada de liberdade no sistema prisional’. A gestão da saúde penitenciária sedimenta-se como uma questão de atenção básica.Condições de saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/1413-81232015217.085520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMinayo, Maria Cecília de SouzaRibeiro, Adalgisa Peixoto
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
<em>Ribeiro, Adalgisa Peixoto</em>;
<br/><br/>
Resumo Apresentam-se os resultados de um estudo quantitativo e qualitativo sobre as condições de vida e saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro. O objetivo foi produzir informações estratégicas para subsidiar a ação dos agentes públicos que atuam nos presídios. Os resultados mostram que os presos são jovens (média de 30 anos), pobres, em maioria de cor preta e parda (70,5%), têm baixa escolaridade (só 1,5% deles têm curso superior) e cumprem menos de quatro anos de pena. Dos problemas que afetam indiretamente sua saúde ressaltam-se: superlotação (1,39 presos para uma vaga), ócio (só 4,4% trabalham), escassez de perspectivas, maus tratos e relacionamentos conflituosos. Entre os problemas de saúde física destacam-se: os osteomusculares, como dores no pescoço, costas e coluna (76,7%), luxação de articulação (28,2%), bursite (22,9%), dor ciática (22,1%), artrite (15,9%), fratura óssea (15,3%), problemas de ossos e cartilagens (12,5%) e de músculos e tendões (15,7%); os do aparelho respiratório, como sinusite (55,6%), rinite alérgica (47%), bronquite crônica (15,6%), tuberculose (4,7%) e outras (11,9%); e doenças de pele. Apesar dos dispositivos legais que incluem o cuidado com a saude prisional entre as atribuições do SUS os serviços são escassos e ineficientes e uma das maiores causas de insatisfação dos presos.Direitos reprodutivos das mulheres no sistema penitenciário: tensões e desafios na transformação da realidade10.1590/1413-81232015217.216320152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDiuana, VilmaVentura, MiriamSimas, LucianaLarouzé, BernardCorrea, Marilena
<em>Diuana, Vilma</em>;
<em>Ventura, Miriam</em>;
<em>Simas, Luciana</em>;
<em>Larouzé, Bernard</em>;
<em>Correa, Marilena</em>;
<br/><br/>
Resumo Neste artigo buscou-se identificar e discutir violações e desafios à efetivação dos direitos reprodutivos das mulheres em situação de privação de liberdade, com ênfase na saúde sexual e reprodutiva. Foram considerados como referenciais de análise os parâmetros normativos que sustentam estes direitos, identificados por levantamento bibliográfico, e os discursos e práticas relativos à sua efetivação no dia a dia das prisões, colhidos em entrevistas com mulheres gestantes e com filhos nas prisões e profissionais cujas práticas interferem no exercício destes direitos. Verificou-se que as violações destes direitos sustentam-se em discursos que deslegitimam a maternidade destas mulheres. Considera-se o recurso aos direitos como estratégico nas lutas pela transformação desta situação.Health issues of incarcerated women in the United States10.1590/1413-81232015217.053020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMignon, Sylvia
<em>Mignon, Sylvia</em>;
<br/><br/>
Abstract Health care within jails and prisons in the United States is typically insufficient to meet the medical and psychological needs of female inmates. Health services are often of low quality, especially in the areas of reproductive medicine. Mental illness, substance abuse, a trauma history, and sexual victimization while incarcerated can predict a more difficult adjustment to a correctional environment. Incarcerated women who are able to maintain contact with family members, especially children, can have a better prison adjustment. Recommendations are made to improve the types and quality of health care delivered to women in jails and prisons in countries around the world.Nascer na prisão: gestação e parto atrás das grades no Brasil10.1590/1413-81232015217.025920162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLeal, Maria do CarmoAyres, Barbara Vasques da SilvaEsteves-Pereira, Ana PaulaSánchez, Alexandra RomaLarouzé, Bernard
<em>Leal, Maria Do Carmo</em>;
<em>Ayres, Barbara Vasques Da Silva</em>;
<em>Esteves-Pereira, Ana Paula</em>;
<em>Sánchez, Alexandra Roma</em>;
<em>Larouzé, Bernard</em>;
<br/><br/>
Resumo Este artigo traçou o perfil da população feminina encarcerada que vive com seus filhos em unidades prisionais femininas das capitais e regiões metropolitanas do Brasil bem como as condições e as práticas relacionadas à atenção à gestação e ao parto durante o encarceramento. O presente estudo é uma análise de série de casos proveniente de um censo nacional realizado entre Agosto de 2012 e Janeiro de 2014. A população incluída nesta análise foi de 241 mães, sendo 45% com menos de 25 anos de idade, 57% de cor parda, 53% com menos de oito anos de estudo e 83% multíparas. No momento da prisão, 89% das mulheres já estavam grávidas e dois terços não desejou a gravidez atual. O acesso à assistência pré-natal foi inadequado para 36% das mães. Durante o período de hospitalização 15% referiram ter sofrido algum tipo de violência (verbal, psicológica ou física). O atendimento recebido foi considerado excelente por apenas 15% das mães. Foi baixo o suporte social/familiar recebido e o uso de algemas na internação para o parto foi relatado por mais de um terço das mulheres. Piores condições da atenção à gestação e ao parto foram encontradas para as mães encarceradas em comparação às não encarceradas, usuárias do SUS. Este estudo também evidenciou violações de direitos humanos, especialmente durante o parto.Controle da tuberculose nas prisões, da pesquisa à ação: a experiência do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/1413-81232015217.081820162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSánchez, AlexandraLarouzé, Bernard
<em>Sánchez, Alexandra</em>;
<em>Larouzé, Bernard</em>;
<br/><br/>
Resumo As altas taxas de tuberculose (TB) observadas na população carcerária brasileira evidenciam a necessidade, de medidas mais efetivas para o controle da doença nesta população, especialmente no Estado de Rio de Janeiro, onde as taxas de detecção de casos nas prisões são 30 vezes superiores as da população geral. Apresentamos resultados de pesquisas realizadas neste estado no campo da epidemiologia, modelagem matemática, biologia molecular, psicossociologia, arquitetura e direito, a fim de avaliar a situação e desenvolver estratégias de controle da TB adaptadas às especificidades do contexto carcerário. A implementação dessas estratégias implica em considerar o dia a dia da vida na prisão e tornar mais efetiva a fiscalização do sistea de saúde prisional por entidades encarregadas do acompanhamento do cumprimento da pena, de modo a garantir o acesso dos presos à saúde de acordo com leis internacionais e nacionais.Drug use in prisons: strategies for harm reduction (ANRS-PRIDE Program)10.1590/1413-81232015217.284420152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMichel, Laurent
<em>Michel, Laurent</em>;
<br/><br/>
Abstract The existence of risky practices related to drug use inside prisons is a reality everywhere and is a major issue for the community as a whole. The level of implementation of harm reduction (HR) measures recommended by the World Health Organization (WHO) and the United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) is very often poor and reveals inadequate concern about public health issues in the prison environment, without any respect for the principle of equivalence for prevention and health assistance with the general community. In 2009, the French National Agency for Research on AIDS and Viral Hepatitis (ANRS) developed a comprehensive research program focusing on the prevention of infectious risks in prison settings. Different steps were defined and scheduled, and included i) an inventory of harm reduction (HR) measures, ii) a qualitative survey on the reality of risky practices, iii) an assessment of the social acceptability of HR measures, and iv) an intervention trial exploring the feasibility of upgrading existing HR strategies. A progressive implementation of this program has shown it is feasible, but in France, it requires tenacity, simple long-term objectives, support from a scientific authority, pedagogical interventions for all involved, as well as constant discussion with the authorities. The implementation of this program in other countries is equally simple to manage.O impacto da prisão na saúde mental dos presos do estado do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/1413-81232015217.012220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZConstantino, PatriciaAssis, Simone Gonçalves dePinto, Liana Wernersbach
<em>Constantino, Patricia</em>;
<em>Assis, Simone Gonçalves De</em>;
<em>Pinto, Liana Wernersbach</em>;
<br/><br/>
Resumo O artigo tem como objetivo analisar as condições de saúde mental dos presos e custodiados do estado do Rio de Janeiro e sua relação com o aprisionamento, através da análise de escala de depressão e do Inventário de Sintomas de Estresse. Amostra: 1573 indivíduos, obtidos por amostragem estratificada proporcional ao tamanho. População estudada: mais da metade possui até 29 anos; 70,6% têm cor da pele preta/parda; 80% têm religião, 77,4% com bom vínculo familiar; 42,9% têm menos de um ano de prisão; 22,9% trabalham no presídio. Estresse: 35,8% dos homens e 57,9% das mulheres. Fatores associados ao estresse entre homens: tempo de prisão e vínculo familiar. Presos com 1 a 9 anos de prisão possuem uma chance igual a 0,55 a daqueles com menos de 1 ano de reclusão; aqueles com vínculo regular e ruim possuem chance maior em relação àqueles com bom vínculo. Entre as mulheres, o vínculo regular/ruim representa maior chance de desenvolvimento dos problemas de saúde mental; trabalho representou proteção contra o estresse. Depressão: 7,5% das mulheres e 6,3 % dos homens apresentam sintomas depressivos graves. Entre os homens, praticar alguma religião, ter bom vínculo familiar e trabalhar na prisão são fatores protetores. Entre mulheres, apenas vínculo familiar associou-se com sintomas depressivos.Direito à saúde mental no sistema prisional: reflexões sobre o processo de desinstitucionalização dos HCTP10.1590/1413-81232015217.088020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSoares Filho, Marden MarquesBueno, Paula Michele Martins Gomes
<em>Soares Filho, Marden Marques</em>;
<em>Bueno, Paula Michele Martins Gomes</em>;
<br/><br/>
Resumo O presente estudo tem por objetivo discutir a estreita relação entre a saúde mental, o sistema de justiça criminal e o sistema prisional, cujas interfaces concretas são o hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (HCTP) e a pessoa com transtorno mental em conflito com a lei. Serão apresentadas amplas discussões sobre a Lei de Execução Penal e a Lei da Reforma Psiquiátrica brasileira, bem como das ações intersetoriais adotadas pelo Judiciário e pelo Governo Federal (Sistema Único de Saúde - SUS e Sistema Único de Assistência Social - SUAS) para adequar o sistema de justiça criminal e o sistema prisional à luta antimanicomial. Serão também apresentadas duas experiências exitosas nos estados de Minas Gerais e de Goiás, que lastraram o surgimento de uma nova estratégia na política pública de saúde: o Serviço de Avaliação e Acompanhamento de Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei, dispositivo conector entre os Sistemas, disposto a atuar no processo de desinstitucionalização das pessoas com transtornos mentais dos HCTP.O processo de detecção e tratamento de casos de tuberculose em um presídio10.1590/1413-81232015217.138220152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZValença, Mariana SoaresCezar-Vaz, Marta ReginaBrum, Clarice BrinckSilva, Pedro Eduardo Almeida da
<em>Valença, Mariana Soares</em>;
<em>Cezar-Vaz, Marta Regina</em>;
<em>Brum, Clarice Brinck</em>;
<em>Silva, Pedro Eduardo Almeida Da</em>;
<br/><br/>
Resumo O estudo objetiva analisar o processo de detecção e tratamento de casos de tuberculose (TB) em um presídio do sul do Brasil. Realizou-se busca ativa e passiva para estimar a magnitude da TB entre uma população de 764 detentos. Simultaneamente às estratégias de detecção e ao seguimento clínico dos 41 casos confirmados, realizou-se observação participante e registros em diário de campo, o que possibilitou analisar potenciais e limitações das ações de detecção e tratamento da TB prisional. Discute-se o desenvolvimento das estratégias de busca, o uso de questionários para detecção de sintomáticos, a fragilidade do seguimento clínico dos casos de TB, o envolvimento de diferentes trabalhadores e a articulação entre presídio e serviços de saúde. São potencialidades para o controle da TB utilizar a busca ativa como indutora da detecção passiva e a triagem por sintomas que, mesmo interferida pelas percepções dos detentos sobre os sintomas de TB, permitiu aumentar a detecção. A dinâmica funcional do presídio dificulta a inserção de rotinas de saúde, podendo limitar ações de controle da TB e outras enfermidades. No processo de controle da TB em presídios, a exequibilidade de métodos de detecção eficazes é tão importante quanto planejá-lo a partir das condições de adoecimento, rede de serviços e trabalhadores envolvidos.Famílias de mulheres presas, promoção da saúde e acesso às políticas sociais no Distrito Federal, Brasil10.1590/1413-81232015217.167920152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPereira, Éverton Luís
<em>Pereira, Éverton Luís</em>;
<br/><br/>
Resumo O artigo discute as buscas e os acessos de famílias de mulheres presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal às políticas públicas. Busca contribuir para a construção de estratégias de promoção da saúde para a população feminina que vive em situação de prisão. Parte das afirmações trazidas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional, especialmente aquelas que reconhecem que é preciso ações intersetoriais e que levem em consideração as redes de relações dessa população para promover a saúde. Para tanto, apresenta dados de uma pesquisa realizada na Penitenciária no ano de 2014 que utilizou a metodologia qualitativa por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas com familiares de mulheres presas no Distrito Federal. Podemos dizer que é necessário atentar para as formas diferenciadas produzidas na relação entre as presas e seus familiares e, especialmente, para as narrativas de cansaço e de dificuldade de acesso às políticas públicas. Um olhar mais apurado sobre a forma de organização dessa população poderia auxiliar na elaboração de políticas públicas de promoção da saúde e superação da vulnerabilidade social.Sofrimento psíquico e estresse no trabalho de agentes penitenciários: uma revisão da literatura10.1590/1413-81232015217.005020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBezerra, Cláudia de MagalhãesAssis, Simone Gonçalves deConstantino, Patricia
<em>Bezerra, Cláudia De Magalhães</em>;
<em>Assis, Simone Gonçalves De</em>;
<em>Constantino, Patricia</em>;
<br/><br/>
Resumo Apresenta-se revisão da literatura baseada no levantamento da produção sobre sofrimento psíquico e estresse no trabalho de agentes penitenciários nos periódicos nacionais e internacionais entre os anos de 2000 e 2014. As bases de dados pesquisadas foram Biblioteca Virtual em Saúde, Web of Science e Scopus e os principais descritores: sofrimento psíquico, estresse e agentes penitenciários. Foram analisados 40 artigos, a maioria sobre estresse. O conceito de burnout surgiu em vários trabalhos. Os EUA são o país que mais publica sobre o tema. Há pouco destaque nas revistas de Saúde Pública. Na América Latina foram encontrados apenas quatro estudos, todos brasileiros. O número de publicações se intensificou gradualmente ao longo dos anos e houve aprimoramento metodológico na elaboração e avaliação de escalas, principalmente de estresse e burnout. Entre os fatores de risco estão a sobrecarga de trabalho, falta de recursos materiais e humanos, nível de contato com os presos, superlotação, percepções sobre medo ou perigo, paradoxo punir/reeducar, entre outros. Os fatores protetivos remetem ao apoio social dentro do ambiente prisional e as estratégias de enfrentamento relacionam-se ao aprimoramento da formação dos agentes, estímulo ao apoio social e oferta de atendimento psicológico.Tuberculose em presídios brasileiros: uma revisão integrativa da literatura10.1590/1413-81232015217.161720152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZValença, Mariana SoaresPossuelo, Lia GonçalvesCezar-Vaz, Marta ReginaSilva, Pedro Eduardo Almeida da
<em>Valença, Mariana Soares</em>;
<em>Possuelo, Lia Gonçalves</em>;
<em>Cezar-Vaz, Marta Regina</em>;
<em>Silva, Pedro Eduardo Almeida Da</em>;
<br/><br/>
Resumo Tuberculosis in Brazilian prisons: an integrative review of the literature O objetivo deste estudo foi sistematizar o conhecimento produzido sobre tuberculose em presídios brasileiros. Foi realizada uma revisão integrativa nas bases Medline, Lilacs e biblioteca eletrônica SciELO, com os descritores: “Tuberculosis”, “Prisons” e “Brazil”. Entre os 61 registros encontrados, 33 foram avaliados (28 duplicados) e 21 incluídos na revisão (12 excluídos segundo critério). Verifica-se que os estudos contribuem efetivamente para conhecer a magnitude da doença entre detentos e para a escolha dos métodos de triagem e diagnóstico mais adequados ao cenário prisional. São fornecidos índices de incidência e prevalência de tuberculose ativa e latente, além de dados sobre o perfil de sensibilidade e genotípico dos isolados clínicos. O conhecimento dos dados apresentados reforça a necessidade da adoção de medidas voltadas à detecção, tratamento e acompanhamento de casos. Sugere-se que os novos desafios para a investigação científica, estejam vinculados ao desenvolvimento de saberes específicos acerca do manejo do problema num ambiente repleto de particularidades como o presídio.A atuação do Ministério Público no campo da saúde nas prisões10.1590/1413-81232015217.114220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPuppim, Érika Bastos Targino
<em>Puppim, Érika Bastos Targino</em>;
<br/><br/>
Resumo Em um universo carcerário violento, insalubre e superpopuloso, onde as preocupações dos gestores penitenciários são essencialmente voltadas para a segurança, vários atores do mundo jurídico, atuam de forma cotidiana para assegurar às pessoas presas condições de vida e acesso à saúde em conformidade com seus direitos constitucionais. Entretanto, seus discursos não aparecem que de maneira ocasional em pesquisas acadêmicas e em estudos sobre a saúde nas prisões. Quisemos dar a palavra a uma promotora de justiça do Ministério Público Estadual, Dra. Érika Puppim para que compartilhe com os leitores seu ponto de vista e as dificuldades que encontra no desempenho de sua função na proteção das pessoas presas.Desintegração do sistema prisional, segurança pública e exclusão social10.1590/1413-81232015217.117520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFreixo, Marcelo
<em>Freixo, Marcelo</em>;
<br/><br/>
Resumo A defesa dos direitos humanos, uma das mais importantes atribuções do legislativo, constitui um desafio considerável no dia a dia da vida parlementar. As opinões e as práticas dos representantes eleitos traduzem as preocupações securitárias e os medos da sociedade que alimentam um vasto processo de exclusão social. Nesse contexto, a defesa dos direitos à saúde das pessoas privadas de liberdade parece uma tarefa especialmente difícil, como mostra a entrevista de Marcelo Freixo, Deputado Estadual, Coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e criador do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura.The impact of insecticides management linked with resistance expression in Anopheles spp. populations10.1590/1413-81232015217.009220152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Guilherme Liberato daPereira, Thiago NunesFerla, Noeli JuarezSilva, Onilda Santos da
<em>Silva, Guilherme Liberato Da</em>;
<em>Pereira, Thiago Nunes</em>;
<em>Ferla, Noeli Juarez</em>;
<em>Silva, Onilda Santos Da</em>;
<br/><br/>
Abstract The resistance of some species of Anopheles to chemical insecticides is spreading quickly throughout the world and has hindered the actions of prevention and control of malaria. The main mechanism responsible for resistance in these insects appears to be the target site known as knock-down resistance (kdr), which causes mutations in the sodium channel. Even so, many countries have made significant progress in the prevention of malaria, focusing largely on vector control through long-lasting insecticide nets (LLINs), indoor residual spraying and (IRS) of insecticides. The objective of this review is to contribute with information on the more applied insecticides for the control of the main vectors of malaria, its effects, and the different mechanisms of resistance. Currently it is necessary to look for others alternatives, e.g. biological control and products derived from plants and fungi, by using other organisms as a possible regulator of the populations of malaria vectors in critical outbreaks.Atenção pré-hospitalar móvel às urgências: análise de implantação no estado do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/1413-81232015217.159020142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZO’Dwyer, GiseleMachado, Cristiani VieiraAlves, Renan PaesSalvador, Fernanda Gonçalves
<em>O’dwyer, Gisele</em>;
<em>Machado, Cristiani Vieira</em>;
<em>Alves, Renan Paes</em>;
<em>Salvador, Fernanda Gonçalves</em>;
<br/><br/>
Resumo O atendimento às urgências tem como componente primordial a atenção pré-hospitalar móvel. O objetivo do estudo foi analisar a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no estado do Rio de Janeiro. A metodologia envolveu análise documental, visitas a seis Centrais de Regulação do SAMU e realização de entrevistas semiestruturadas com 12 gestores estaduais e locais da área de urgências. O referencial analítico foi a Teoria da Estruturação de Giddens. Observaram-se conflitos intergovernamentais entre estado e municípios e entre municípios. Apesar da insuficiência de leitos, os SAMU do interior do estado estavam mais articulados à rede de atenção às urgências do que os metropolitanos. Os comitês gestores eram pouco ativos e a atuação do estado frágil no financiamento, na gestão e no monitoramento. Conclui-se que o processo de implantação dos SAMU no estado foi marcado por tensões políticas e fragilidades de gestão e coordenação. Em consequência, persistem sérios limites na articulação dos SAMU com os demais serviços e na regionalização da atenção às urgências no estado.Prevalence of suggestive images of carotid artery calcifications on panoramic radiographs and its relationship with predisposing factors10.1590/1413-81232015217.066220152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBrito, Ana Caroline Ramos deNascimento, Helena Aguiar RibeiroArgento, RafaelaBeline, ThamaraAmbrosano, Glaucia Maria BoviFreitas, Deborah Queiroz
<em>Brito, Ana Caroline Ramos De</em>;
<em>Nascimento, Helena Aguiar Ribeiro</em>;
<em>Argento, Rafaela</em>;
<em>Beline, Thamara</em>;
<em>Ambrosano, Glaucia Maria Bovi</em>;
<em>Freitas, Deborah Queiroz</em>;
<br/><br/>
Abstract Panoramic radiographs (PR) can display radiopaque images suggestive of calcified atheroma in the carotid artery in asymptomatic patients. The aim of this study was to evaluate the prevalence of these images on PR and their linkage with hypertension, obesity, age, gender and smoking habits. PR of 505 patients were evaluated. They were older than 30 years old and their PR had been taken for different clinical reasons. Their body mass index was calculated; their waist circumference was also taken into consideration. Information about smoking habits and hypertension was obtained. The observers analyzed the presence of radiopaque mass in the region of the cervical vertebrae C3-C4 through the PR, confirmed by an antero-posterior (AP) radiograph. The results showed a 7.92% prevalence of suggestive images of calcifications on PR and on AP radiograph. The adjusted Odds Ratio showed association with age and smoking habits. The calcification process is almost nine times higher for the elderly when compared to the young. As far as smokers are concerned, this process is twice worse when compared to no smokers. In conclusion, 7.92% of the group studied presented suggestive images of carotid atherosclerosis on PR, which is directly associated with the age and smoking habits.Consumo alimentar e estado nutricional de mulheres em quimioterapia10.1590/1413-81232015217.054120152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFerreira, Isabela BorgesMarinho, Eduarda da CostaCustódio, Isis Danyelle DiasGontijo, Cristiana AraújoPaiva, Carlos EduardoCrispim, Cibele AparecidaMaia, Yara Cristina de Paiva
<em>Ferreira, Isabela Borges</em>;
<em>Marinho, Eduarda Da Costa</em>;
<em>Custódio, Isis Danyelle Dias</em>;
<em>Gontijo, Cristiana Araújo</em>;
<em>Paiva, Carlos Eduardo</em>;
<em>Crispim, Cibele Aparecida</em>;
<em>Maia, Yara Cristina De Paiva</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste estudo foi analisar o consumo alimentar e o estado nutricional de mulheres com câncer de mama (CM) em quimioterapia (QT). A avaliação dietética quantitativa foi realizada de acordo com as Dietary Reference Intakes (DRI) e a avaliação qualitativa pelo Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Dentre o total de pacientes (n = 20), 60% (n = 12) apresentaram circunferência da cintura igual ou superior a 88 cm. Foi verificado 75% (n = 15) de indivíduos com excesso de peso. A média da ingestão de cálcio, cobre, ferro, fibra alimentar, magnésio, potássio, vitamina A, niacina, vitamina B6 e zinco encontrava-se abaixo da recomendação de ingestão adequada e o consumo de vitamina C, fósforo, manganês, sódio e tiamina encontrava-se acima. Quanto à análise do IQD-R, 80% (n = 16) das pacientes apresentaram uma “dieta que requer modificações”, enquanto que 20% (n = 4) apresentaram uma “dieta saudável”. Observou-se elevado excesso de peso, desequilíbrio na ingestão de micronutrientes e dieta que necessita melhorias. Dessa forma, a criação e a utilização de um protocolo de intervenção nutricional são de grande relevância para melhorar a dieta de pacientes com CM que realizam QT.Índices antropométricos de crianças assistidas em creches e sua relação com fatores socioeconômicos, maternos e infantis10.1590/1413-81232015217.117120152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPedraza, Dixis FigueroaOliveira, Maria Monica deCardoso, Maria Vera Lúcia Moreira LeitãoAraujo, Erika Morganna Neves deRocha, Ana Carolina Dantas
<em>Pedraza, Dixis Figueroa</em>;
<em>Oliveira, Maria Monica De</em>;
<em>Cardoso, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão</em>;
<em>Araujo, Erika Morganna Neves De</em>;
<em>Rocha, Ana Carolina Dantas</em>;
<br/><br/>
Resumo Os índices antropométricos peso/estatura e peso/idade destacam-se, respectivamente, por sua importância na identificação de mudanças recentes de peso e de alterações no estado nutricional de forma precoce. O objetivo deste estudo foi analisar fatores associados ao peso/estatura e peso/idade em crianças pré-escolares. Trata-se de um estudo transversal com amostra probabilística que analisou 299 crianças assistidas em creches públicas municipais. As informações foram obtidas por meio de entrevista com as mães, mediante aplicação de um questionário com informações socioeconômicas, maternas e infantis. O peso e a estatura/comprimento das crianças foram medidos seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os resultados evidenciaram que nenhuma das variáveis maternas associou-se ao estado nutricional das crianças e que apenas o peso ao nascer, dentre as variáveis infantis, apresentou associação aos escores de peso/estatura (p = 0,0030) e peso/idade (p = 0,0018). O bloco de variáveis socioeconômicas, por sua vez, mostrou-se como o mais representativo fator de variação dos resultados encontrados, sobretudo no peso/idade. Conclui-se sobre a relevância do peso ao nascer no peso/estatura e peso/idade das crianças, bem como das condições socioeconômicas, marcadamente, no peso/idade .Adaptação cultural para o Brasil da escala Tuberculosis-related stigma10.1590/1413-81232015217.105820152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCrispim, Juliane de AlmeidaTouso, Michelle MosnaYamamura, MellinaPopolin, Marcela PaschoalGarcia, Maria Concebida da CunhaSantos, Cláudia Benedita dosPalha, Pedro FredemirArcêncio, Ricardo Alexandre
<em>Crispim, Juliane De Almeida</em>;
<em>Touso, Michelle Mosna</em>;
<em>Yamamura, Mellina</em>;
<em>Popolin, Marcela Paschoal</em>;
<em>Garcia, Maria Concebida Da Cunha</em>;
<em>Santos, Cláudia Benedita Dos</em>;
<em>Palha, Pedro Fredemir</em>;
<em>Arcêncio, Ricardo Alexandre</em>;
<br/><br/>
Resumo O processo de estigmatização associado à tuberculose tem sido pouco valorizado em pesquisas nacionais, sendo esse um aspecto social importante para o controle da doença, sobretudo nas populações marginalizadas. Este artigo apresenta as fases do processo de adaptação cultural para o Brasil da escala Tuberculosis-related stigma para doentes com tuberculose. Trata-se de um estudo metodológico, em que foram realizadas a tradução e a retrotradução dos itens da escala e validação semântica com 17 sujeitos da população-alvo. Após a tradução, a versão conciliada retrotraduzida foi comparada com a versão original pela coordenadora do projeto no Sul da Tailândia, que deu seu parecer favorável para a versão final em português do Brasil. A partir dos resultados da validação semântica, realizada com os doentes de tuberculose, pode-se identificar que, de forma geral, a escala foi bem aceita e de fácil compreensão por parte dos participantes.Equivalência semântica, conceitual e de itens do Observable Indicators of Nursing Home Care Quality Instrument10.1590/1413-81232015217.082820152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Wagner Ivan Fonseca deHernández, Pedro Jesus SaturnoSousa, Kelienny de MenesesPiuvezam, GrasielaGama, Zenewton André da Silva
<em>Oliveira, Wagner Ivan Fonseca De</em>;
<em>Hernández, Pedro Jesus Saturno</em>;
<em>Sousa, Kelienny De Meneses</em>;
<em>Piuvezam, Grasiela</em>;
<em>Gama, Zenewton André Da Silva</em>;
<br/><br/>
Resumo As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são uma importante alternativa de cuidado no mundo, porém o Brasil ainda não dispõe de instrumento válido para monitorar a qualidade dessas instituições. Portanto, o objetivo do presente artigo é descrever as etapas iniciais da adaptação transcultural do Observable Indicators of Nursing Home Care Quality Instrument (IOQ) usado para avaliar a qualidade do cuidado nas ILPI. Realizou-se a equivalência conceitual e de itens para avaliar a pertinência e a viabilidade do IOQ à realidade nacional através do Índice de Validade do Conteúdo (IVC). Em seguida, cumpriu-se a equivalência operacional, a idiomática e a semântica. Esta última tem 5 fases: (1) duas traduções e (2) duas respectivas retraduções; (3) apreciação formal; (4) revisão; e (5) aplicação do pré-teste em três ILPI. Modificações importantes foram realizadas para garantir a validade do IOQ. O IVC do instrumento referentes ao contexto brasileiro foi de 94,3% (viabilidade) e 95,3% (relevância). O IOQ mostrou-se compreensível e de fácil aplicação no pré-teste. A adaptação transcultural do IOQ contribui para avaliação e melhoria da qualidade nas ILPI brasileiras, mas os resultados devem ser complementados mediante avaliação psicométrica.Stunting in children under five years old is still a health problem in the Western Brazilian Amazon: a population-based study in Assis Brasil, Acre, Brazil10.1590/1413-81232015217.186020142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMantovani, Saulo Augusto SilvaRamalho, Alanderson AlvesPereira, Thasciany MoraesBranco, Fernando Luiz Cunha CasteloOliart-Guzmán, HumbertoDelfino, Breno MatosBraña, Athos MunizMartins, Antonio CamargoFilgueira-Júnior, José AlcântaraSantos, Ana PaulaCampos, Rhanderson GardinaliGuimarães, Andréia SilvaAraújo, Thiago Santos deOliveira, Cristieli Sérgio de MenezesCodeço, Cláudia TorresSilva-Nunes, Mônica da
<em>Mantovani, Saulo Augusto Silva</em>;
<em>Ramalho, Alanderson Alves</em>;
<em>Pereira, Thasciany Moraes</em>;
<em>Branco, Fernando Luiz Cunha Castelo</em>;
<em>Oliart-Guzmán, Humberto</em>;
<em>Delfino, Breno Matos</em>;
<em>Braña, Athos Muniz</em>;
<em>Martins, Antonio Camargo</em>;
<em>Filgueira-Júnior, José Alcântara</em>;
<em>Santos, Ana Paula</em>;
<em>Campos, Rhanderson Gardinali</em>;
<em>Guimarães, Andréia Silva</em>;
<em>Araújo, Thiago Santos De</em>;
<em>Oliveira, Cristieli Sérgio De Menezes</em>;
<em>Codeço, Cláudia Torres</em>;
<em>Silva-Nunes, Mônica Da</em>;
<br/><br/>
Abstract Despite the process of nutritional transition in Brazil, in some places, such as the Amazon region, stunting is still an important public health problem. We identified the prevalence and factors associated with stunting in children under five years old residing in the urban area of Assis Brasil. A survey was conducted in which a questionnaire on socioeconomic, maternal and children’s conditions was applied, and height or length was measured. The children with height for age index below -2 Z-scores were considered stunted, according to the criteria by the World Health Organization. Four hundred and twenty-eight children were evaluated. Of these, 62 were stunted. Factors associated with stunting, according to adjusted models, were: the presence of open sewer, the wealth index for households, the receipt of governmental financial aid and the mother’s height, age and education. Therefore, it was observed that family and the mother’s characteristics as well as environmental and socioeconomic factors were closely related to the occurrence of stunting in the population studied, and such nutritional disturbance is still a health problem in the Brazilian Amazon.O conhecimento e a utilização de filtro solar por profissionais da beleza10.1590/1413-81232015217.003020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCortez, Diógenes Aparício GarciaMachado, Érica SimionatoVermelho, Sonia Cristina Soares DiasTeixeira, Jorge Juarez VieiraCortez, Lucia Elaine Ranieri
<em>Cortez, Diógenes Aparício Garcia</em>;
<em>Machado, Érica Simionato</em>;
<em>Vermelho, Sonia Cristina Soares Dias</em>;
<em>Teixeira, Jorge Juarez Vieira</em>;
<em>Cortez, Lucia Elaine Ranieri</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo desta pesquisa foi verificar o nível de instrução dos profissionais da área de estética em relação à utilização de filtro solar, e também identificar as orientações que estes passam aos seus pacientes. O estudo foi exploratório-descritivo, adotando a metodologia qualitativa ao entrevistar 30 profissionais da área. A coleta de dados foi feita por entrevistas semiestruturada na cidade de Maringá (PR). Os dados foram tratados com o software Atlas.ti a partir análise qualitativa e categorização das respostas. Dos entrevistados, 83,33% possuíam graduação em Estética, 20% participaram de atividade de formação continuada sobre o assunto, 73,17% adquirem o protetor solar pela qualidade, e 86,67% não conhecem filtros solares com componentes antirradicais livres naturais. Dos entrevistados, 80% nunca atenderam pacientes com câncer de pele, porém mencionaram ter conhecimento sobre os cuidados em relação à exposição solar e à forma de utilização do filtro solar e a relação dessas práticas com a doença. Os resultados mostraram que a indicação e o uso de filtro solar por profissionais da beleza vêm ocorrendo de maneira adequada e consciente.Insegurança alimentar e consumo alimentar inadequado em escolares da rede municipal de São Leopoldo, RS, Brasil10.1590/1413-81232015217.007420152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRuschel, Letícia FialhoHenn, Ruth LianeBackes, VanessaMelo, Priscila deMarques, Luana Araújo da SilvaOlinto, Maria Teresa Anselmo
<em>Ruschel, Letícia Fialho</em>;
<em>Henn, Ruth Liane</em>;
<em>Backes, Vanessa</em>;
<em>Melo, Priscila De</em>;
<em>Marques, Luana Araújo Da Silva</em>;
<em>Olinto, Maria Teresa Anselmo</em>;
<br/><br/>
Resumo Estudo transversal, de base escolar, que avaliou insegurança alimentar (IA) e associação com consumo alimentar inadequado (CAI) em 782 escolares (6,9 ± 0,5 anos) do 1º ano do ensino fundamental das escolas municipais de São Leopoldo, RS. Os dados foram obtidos das mães/responsáveis. Mediu-se IA com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, e ingestão com questionário de frequência alimentar. Os alimentos foram classificados em marcadores de alimentação saudável (MAS) e não saudável (MANS) e receberam pontuação segundo a frequência de ingestão. MAS: 0 - 1 dia – zero; 2 a 3 dias – 0,25; 4 a 5 dias – 0,75; 6 a 7 dias – 1, sendo o inverso para os MANS. Os escores podiam variar de 0 a 25 (EMAS) e de 0 a 19 (EMANS). Um escore total (ET) padronizado foi obtido [EMAS*(19/44) + EMANS*(25/44)] e a pontuação podia variar de 0 a 22. Os escores foram categorizados em terços e o 1º considerado CAI. A IA foi de 45,1% e as pontuações médias foram 5,9 (EMAS), 15,9 (EMANS) e 11,6 (ET). Não se identificou associação entre IA e CAI. IA elevada e baixos escores alimentares exigem ações intersetoriais para garantir acesso à alimentação em quantidade e qualidade adequadas nesta população.Cobertura vacinal e fatores associados em puérperas de município paulista10.1590/1413-81232015217.168620152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRocha, Bárbara Cristina Casemiro daCarvalheira, Ana Paula PinhoFerrari, Anna PaulaTonete, Vera Lúcia PamplonaDuarte, Marli Teresinha CassamassimoParada, Cristina Maria Garcia de Lima
<em>Rocha, Bárbara Cristina Casemiro Da</em>;
<em>Carvalheira, Ana Paula Pinho</em>;
<em>Ferrari, Anna Paula</em>;
<em>Tonete, Vera Lúcia Pamplona</em>;
<em>Duarte, Marli Teresinha Cassamassimo</em>;
<em>Parada, Cristina Maria Garcia De Lima</em>;
<br/><br/>
Resumo A importância da imunização entre as ações preconizadas no pré-natal decorre da possibilidade de proteger a mãe e o concepto contra determinadas doenças reconhecidamente prejudiciais a ambos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a cobertura vacinal de puérperas cujos partos ocorreram no primeiro semestre de 2012 em Botucatu/SP e fatores associados. Trata-se de estudo transversal. A coleta de dados foi realizada nas duas maternidades do município. Foram incluídas 1318 puérperas, 90,3% do total de partos ocorridos no período. Os dados para a caracterização das participantes e sobre a situação vacinal (dupla adulto e contra hepatite B) foram obtidos do cartão de pré-natal, prontuário hospitalar ou por entrevista com as mesmas. Para análise dos fatores associados utilizou-se teste Qui-quadrado, considerando-se intervalo de confiança de 95% e p crítico < 0,05. A maior parte das participantes tinha 20 anos ou mais (84,4%), até sete anos de aprovação escolar (69,0%), foi acompanhada no pré-natal (99,2%) realizando sete ou mais consultas (88,9%). Tinham história de aborto e de óbito infantil 17,7% e 2,4% das puérperas, respectivamente. A cobertura vacinal foi de 68,4%. Não houve associação entre variáveis sociodemográficas, obstétricas, relativas ao pré-natal e vacinação da gestante.Conhecimentos sobre triatomíneos e sobre a doença de Chagas em localidades com diferentes níveis de infestação vetorial10.1590/1413-81232015217.077920152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDias, João Victor LeiteQueiroz, Dimas Ramon MotaDiotaiuti, LiléiaPires, Herton Helder Rocha
<em>Dias, João Victor Leite</em>;
<em>Queiroz, Dimas Ramon Mota</em>;
<em>Diotaiuti, Liléia</em>;
<em>Pires, Herton Helder Rocha</em>;
<br/><br/>
Resumo A participação comunitária é a principal estratégia para a manutenção da vigilância entomológica da doença de Chagas. O objetivo deste estudo foi avaliar conhecimentos sobre triatomíneos e a doença de Chagas entre moradores de oito localidades de Diamantina, Minas Gerais, atentando a uma eventual relação entre os conhecimentos e a infestação vetorial. Para avaliação dos conhecimentos foi aplicado questionário com questões fechadas e abertas a 583 moradores com idade igual ou superior a dez anos e, para avaliar a capacidade de reconhecimento de triatomíneos, foi apresentado mostruário com insetos. As respostas às questões fechadas foram analisadas quanto à frequência e associação com a infestação triatomínica. As respostas às questões abertas foram organizadas em eixos temáticos e analisadas descritivamente. Embora a capacidade de reconhecer os triatomíneos não tenha sido associada à infestação das localidades, os residentes em áreas com maior infestação demonstraram conhecer melhor os serviços de referência e a necessidade de encaminhar os insetos a estes. Não foi observada associação entre a infestação triatomínica e os conhecimentos sobre a doença de Chagas. Os resultados ora apresentados podem orientar ações de educação em saúde voltadas para a participação da comunidade na notificação de triatomíneos.Registro de ações para prevenção de morbidade infantil na caderneta de saúde da criança10.1590/1413-81232015217.094420152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVieira, Daniele de SouzaSantos, Nathanielly Cristina Carvalho de BritoCosta, Dayse Kalyne Gomes daPereira, Mayara de MeloVaz, Elenice Maria CecchettiReichert, Altamira Pereira da Silva
<em>Vieira, Daniele De Souza</em>;
<em>Santos, Nathanielly Cristina Carvalho De Brito</em>;
<em>Costa, Dayse Kalyne Gomes Da</em>;
<em>Pereira, Mayara De Melo</em>;
<em>Vaz, Elenice Maria Cecchetti</em>;
<em>Reichert, Altamira Pereira Da Silva</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste estudo é analisar o registro de ações para a prevenção de morbidade na infância, a partir das informações de vacinação, suplementação de ferro e vitamina A presentes na caderneta de saúde da criança.Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em Unidades de Saúde da Família de João Pessoa-Paraíba, com amostragem por conveniência,totalizando 116 cadernetas. Os dados foram coletados a partir da observação dos registros nas cadernetas e analisados conforme estatística simples. A maior porcentagem das crianças estava com o calendário vacinal em dia (92,2%) e as que estavam em atraso tinham entre 6 e 12 meses de idade. Em 78,9% das cadernetas não constavam registros das duas suplementações de ferro e vitamina A. Em outras, havia apenas registro de uma das suplementações. A situação vacinal das crianças no primeiro ano de vida encontra-se satisfatória, porém foram observadas falhas nos registros da suplementação de ferro e vitamina A, o que dificulta o acompanhamento das condutas realizadas na criança pelos profissionais de saúde. Espera-se que este estudo possa contribuir para subsidiar discussões e estratégias que visem melhorar o acompanhamento e os registros das vacinações e das suplementações dos micronutrientes na caderneta de saúde da criança.Deserdados sociais: condições de vida e saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro10.1590/1413-81232015217.022020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarsaglini, Reni
<em>Barsaglini, Reni</em>;
<br/><br/>
Saúde penitenciária no Brasil: plano e política10.1590/1413-81232015217.087620142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLarouzé, Bernard
<em>Larouzé, Bernard</em>;
<br/><br/>
Errata10.1590/1413-81232015217.143620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00Z