Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2016.v21n9/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 21 No. 9 - 2016WerkzeugO Programa Mais Médicos: análises e perspectivas10.1590/1413-81232015219.189520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFacchini, Luiz AugustoBatista, Sandro RodriguesSilva Jr, Aluísio Gomes daGiovanella, Lígia
<em>Facchini, Luiz Augusto</em>;
<em>Batista, Sandro Rodrigues</em>;
<em>Silva Jr, Aluísio Gomes Da</em>;
<em>Giovanella, Lígia</em>;
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A Atenção Primária e o Programa Mais Médicos do Sistema Único de Saúde: conquistas e limites10.1590/1413-81232015219.189220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCampos, Gastão Wagner de SousaPereira Júnior, Nilton
<em>Campos, Gastão Wagner De Sousa</em>;
<em>Pereira Júnior, Nilton</em>;
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Resumo Análise histórica das políticas de Atenção Primária no Brasil, com ênfase na Estratégia Saúde da Família (ESF) e no Programa Mais Médicos (PMM). Realizaram-se estudos de documentos e dados secundários oficiais, bem como de produção bibliográfica sobre esse tema. Constatou-se que houve consolidação da Atenção Primária como alternativa para o cuidado em saúde para grande parte da população do Brasil. Observaram-se, contudo, entraves estruturais que têm comprometido a efetividade e a sustentabilidade dessa política. Identificou-se que estes obstáculos decorrem, principalmente, do financiamento insuficiente e de modalidades de planejamento e de gestão ineficientes. O Programa Mais Médicos ampliou a cobertura assistencial e tornou mais equitativa a distribuição de médicos na Atenção Básica, não conseguindo, entretanto, resolver problemas estruturais do sistema público.Para muito além do Programa Mais Médicos10.1590/1413-81232015219.075820162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZScheffer, Mário
<em>Scheffer, Mário</em>;
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Medicina de Família e Comunidade: agora mais do que nunca!10.1590/1413-81232015219.188620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTrindade, Thiago GomesBatista, Sandro Rodrigues
<em>Trindade, Thiago Gomes</em>;
<em>Batista, Sandro Rodrigues</em>;
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Formação Médica no Programa Mais Médicos: alguns riscos10.1590/1413-81232015219.188520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva Junior, Aluisio Gomes daAndrade, Henrique Sater de
<em>Silva Junior, Aluisio Gomes Da</em>;
<em>Andrade, Henrique Sater De</em>;
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O que pode o Mais Médicos?10.1590/1413-81232015219.187720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMelo, Eduardo Alves
<em>Melo, Eduardo Alves</em>;
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Impacto do Programa Mais Médicos na redução da escassez de médicos em Atenção Primária à Saúde10.1590/1413-81232015219.160320162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGirardi, Sábado NicolauStralen, Ana Cristina de Sousa vanCella, Joana NataliaWan Der Maas, LucasCarvalho, Cristiana LeiteFaria, Erick de Oliveira
<em>Girardi, Sábado Nicolau</em>;
<em>Stralen, Ana Cristina De Sousa Van</em>;
<em>Cella, Joana Natalia</em>;
<em>Wan Der Maas, Lucas</em>;
<em>Carvalho, Cristiana Leite</em>;
<em>Faria, Erick De Oliveira</em>;
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Resumo O Programa Mais Médicos (PMM) foi implantado no Brasil com o objetivo de reduzir as desigualdades no acesso à Atenção Primária à Saúde (APS). Baseado em diversas evidências que apontavam para um cenário de profunda escassez de médicos no país, um dos seus eixos de ação foi a provisão emergencial desses profissionais em áreas vulneráveis, denominado de Projeto Mais Médicos para o Brasil. O artigo analisa o impacto do PMM na redução da escassez de médicos nos municípios brasileiros. Para tanto, lança mão do Índice de Escassez de Médicos em APS, o qual a identifica e a mensura nos períodos março de 2013 e setembro de 2015, antes e depois da implantação do programa. Os resultados mostram que ocorreu um substantivo aumento na oferta de médicos em APS no período, o que contribuiu para reduzir o número de municípios com escassez desses profissionais de 1.200 para 777. Este impacto também contribuiu para reduzir as desigualdades entre os municípios, mas as iniquidades distributivas permaneceram. Foi verificado ainda que ocorreu uma redução na oferta regular de médicos pelos municípios, sugerindo uma substituição da mesma pela do programa. Assim, permaneceu um quadro de insegurança assistencial em função da dependência dos municípios em relação ao provimento federal.A Atenção Básica no Brasil e o Programa Mais Médicos: uma análise de indicadores de produção10.1590/1413-81232015219.154120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLima, Rodrigo Tobias de SousaFernandes, Tiotrefis GomesBalieiro, Antônio Alcirley da SilvaCosta, Felipe dos SantosSchramm, Joyce Mendes de AndradeSchweickardt, Julio CesarFerla, Alcindo Antonio
<em>Lima, Rodrigo Tobias De Sousa</em>;
<em>Fernandes, Tiotrefis Gomes</em>;
<em>Balieiro, Antônio Alcirley Da Silva</em>;
<em>Costa, Felipe Dos Santos</em>;
<em>Schramm, Joyce Mendes De Andrade</em>;
<em>Schweickardt, Julio Cesar</em>;
<em>Ferla, Alcindo Antonio</em>;
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Resumo O presente estudo analisa a produção de consultas e encaminhamentos médicos e das equipes da estratégia saúde da família realizados na atenção básica no Brasil, com o enfoque no Programa Mais Médicos (PMM). Estudo seccional sobre a produção de trabalho do médico e das equipes que pertencem ou não ao PMM em 2014 a partir de dados secundários do SIAB e ESUS. Foram construídos indicadores absolutos, como total de consultas médicas mensais, encaminhamentos médicos e atendimentos a grupos de educação em saúde, e indicadores relativos, como taxas e produtividade semanal de consultas médicas, segundo o perfil de municípios brasileiros. A mediana do total de consultas médicas no Brasil produzidas no Brasil foi de 285 por mês, o que corresponde a uma média de 14,4 consultas/dia. Nos municípios mais pobres, a produção e a produtividade de consultas pelos médicos do PMM foi mais elevada. O volume de atividades educativas e procedimentos da equipe com Mais Médicos foi maior nas capitais brasileiras. O PMM expandiu o acesso aos serviços de saúde nas regiões com maior vulnerabilidade social, contribuindo para a consolidação da atenção básica em todo o território brasileiro.A provisão emergencial de médicos pelo Programa Mais Médicos e a qualidade da estrutura das unidades básicas de saúde10.1590/1413-81232015219.160520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGiovanella, LigiaMendonça, Maria Helena Magalhães deFausto, Marcia Cristina RodriguesAlmeida, Patty Fidelis deBousquat, AyleneLima, Juliana GagnoSeidl, HelenaFranco, Cassiano MendesFusaro, Edgard RodriguesAlmeida, Sueli Zeferino Ferreira
<em>Giovanella, Ligia</em>;
<em>Mendonça, Maria Helena Magalhães De</em>;
<em>Fausto, Marcia Cristina Rodrigues</em>;
<em>Almeida, Patty Fidelis De</em>;
<em>Bousquat, Aylene</em>;
<em>Lima, Juliana Gagno</em>;
<em>Seidl, Helena</em>;
<em>Franco, Cassiano Mendes</em>;
<em>Fusaro, Edgard Rodrigues</em>;
<em>Almeida, Sueli Zeferino Ferreira</em>;
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Resumo No contexto das políticas de saúde no Brasil, observa-se um conjunto de ações para qualificação da atenção primária à saúde (APS), entre as quais os Programas Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-AB), Mais Médicos (PMM) e Requalificação das UBS (Requalifica UBS). O artigo analisa a inserção de médicos do PMM segundo qualidade da estrutura das UBS, buscando reconhecer sinergias entre os três programas. Trata-se de estudo transversal com base em dados secundários do PMAQ-AB ciclos 1 e 2, do PMM e do Requalifica UBS. As UBS recenseadas no PMAQ-AB Ciclo 1 foram classificadas, segundo tipologia previamente elaborada, em cinco grupos hierarquizados de A (melhores) a E (reprovadas). Em seguida foram cotejadas com a alocação de profissionais do PMM e propostas Requalifica. Os resultados sinalizam convergências de investimentos dos três programas. Observa-se predomínio de incentivos nas UBS tipos B e C, indicando concentração de esforços em UBS com potencialidade de melhora da qualidade de sua estrutura. Além da ampliação do acesso, o componente provisão emergencial de médicos do PMM, somado à melhoria da infraestrutura e qualificação do processo de trabalho conflui para enfrentar a rotatividade e garantir a permanência de médicos na APS.O Programa Mais Médicos, a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal10.1590/1413-81232015219.164320162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSoares Neto, Joaquim JoséMachado, Maria HelenaAlves, Cecília Brito
<em>Soares Neto, Joaquim José</em>;
<em>Machado, Maria Helena</em>;
<em>Alves, Cecília Brito</em>;
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Resumo O presente trabalho tem como objeto central o estudo do contexto em que atuam os profissionais do Programa Mais Médicos. Para isto, a pesquisa utiliza a escala de infraestrutura das UBSs, desenvolvida recentemente por Soares Neto e colegas para aprofundar o conhecimento das relações entre a infraestrutura das UBSs e o IDHM dos municípios que receberam médicos do PMM. Utilizando estatísticas exploratórias e inferenciais, o artigo mostra que das UBSs que receberam médicos do PMM, 65,2% têm infraestrutura de média qualidade e apenas 5,8% delas têm infraestrutura de baixa qualidade. A correlação de 0,50 entre o indicador de infraestrutura e o IDHM aponta para uma tendência moderada de que municípios com baixos IDHMs tenham UBSs mais precárias. Por meio de uma análise de regressão linear múltipla, pode-se inferir que o fator que mais contribui para o aumento do indicador de infraestrutura das UBSs é a renda média municipal. Por outro lado, o fator que afeta negativamente a infraestrutura das UBSs é estar localizada na região Norte ou Nordeste.O Programa Mais Médicos: provimento de médicos em municípios brasileiros prioritários entre 2013 e 201410.1590/1413-81232015219.177020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, João Paulo AlvesSanchez, Mauro NiskierSantos, Leonor Maria Pacheco
<em>Oliveira, João Paulo Alves</em>;
<em>Sanchez, Mauro Niskier</em>;
<em>Santos, Leonor Maria Pacheco</em>;
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Resumo O provimento e a distribuição inadequada de profissionais de saúde são problemas que ocorrem em diversos países. O Programa Mais Médicos tem como objetivos a diminuição da carência de médicos e a redução das desigualdades regionais em saúde. Apresenta-se estudo descritivo sobre a alocação de médicos entre 2013 e 2014, empregando o banco de dados do Ministério da Saúde. Houve o provimento de 14.168 médicos nos 3.785 municípios que aderiram: 2.377 atendiam aos critérios de prioridade e/ou vulnerabilidade e receberam 77,7% dos médicos; 1.408 municípios, que receberam 22,3% dos médicos, não correspondiam às prioridades estabelecidas. Apresentam-se evidências da redução da carência de médicos, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Nestas áreas residem cerca de 36% da população brasileira e houve a alocação 46,3% dos médicos. Contudo, questiona-se a introdução de um perfil de elegibilidade que possibilitou alocar 3.166 médicos em 1.408 municípios não prioritários. Conclui-se que este fato pode ter comprometido a capacidade de o Programa Mais Médicos atingir plenamente seus objetivos como política pública que visa à redução das desigualdades regionais no acesso à atenção básica em saúde. Outros estudos serão necessários para avaliar o impacto gerado pela implementação do Programa Mais Médicos.A implementação do Programa Mais Médicos e a integralidade nas práticas da Estratégia Saúde da Família10.1590/1413-81232015219.154720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZComes, YamilaTrindade, Josélia de SouzaPessoa, Vanira MatosBarreto, Ivana Cristina de Holanda CunhaShimizu, Helena EriDewes, DiegoArruda, Carlos André MouraSantos, Leonor Maria Pacheco
<em>Comes, Yamila</em>;
<em>Trindade, Josélia De Souza</em>;
<em>Pessoa, Vanira Matos</em>;
<em>Barreto, Ivana Cristina De Holanda Cunha</em>;
<em>Shimizu, Helena Eri</em>;
<em>Dewes, Diego</em>;
<em>Arruda, Carlos André Moura</em>;
<em>Santos, Leonor Maria Pacheco</em>;
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Resumo O Programa Mais Médicos (PMM) é uma estratégia do governo do Brasil que visa à ampliação do acesso a profissionais médicos e, consequentemente, melhorias na qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde. Objetivou-se analisar a percepção dos outros membros das equipes de saúde da família acerca da integralidade nas práticas a partir da incorporação do médico do Programa. Estudo em 32 municípios pobres nas cinco regiões do Brasil, nos quais foram entrevistados 78 profissionais de saúde, não médicos, das equipes que receberam médicos do PMM. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo auxiliada pelo software Atlas.ti. Os principais achados revelaram o aumento do acesso e da acessibilidade ao serviço de saúde da Estratégia Saúde da Família; acolhimento humanizado e vínculo: compreensão, parceria, amizade e respeito; o resgate da clínica: tempo dedicado, escuta atenta, exame físico minucioso; o desejo e a disponibilidade para resolver problemas; a continuidade dos cuidados; a garantia de visitas domiciliares e as equipes multiprofissionais articuladas em redes. Conclui-se que o Programa Mais Médicos contribuiu na presença de traços de integralidade nas práticas de saúde, impactando positivamente na melhoria da Atenção Básica à Saúde.Avaliação do escopo de prática de médicos participantes do Programa Mais Médicos e fatores associados10.1590/1413-81232015219.159120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGirardi, Sábado NicolauCarvalho, Cristiana LeitePierantoni, Célia ReginaCosta, Juliana de OliveiraStralen, Ana Cristina de Sousa vanLauar, Thaís VianaDavid, Renata Bernardes
<em>Girardi, Sábado Nicolau</em>;
<em>Carvalho, Cristiana Leite</em>;
<em>Pierantoni, Célia Regina</em>;
<em>Costa, Juliana De Oliveira</em>;
<em>Stralen, Ana Cristina De Sousa Van</em>;
<em>Lauar, Thaís Viana</em>;
<em>David, Renata Bernardes</em>;
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Resumo O objetivo deste estudo foi caracterizar o escopo de prática de médicos inseridos na Atenção Primária em Saúde (APS), participantes do Programa Mais Médicos (PMM) e investigar os fatores associados à execução de maior número de atividades clínicas. Trata-se de um estudo exploratório transversal realizado entre janeiro e março de 2016, por meio de questionário autoaplicável, contendo uma lista de 49 procedimentos, atividades e ações realizadas na APS. Participaram do estudo 1.241 médicos, a maioria do sexo feminino, entre 40-49 anos de idade, de nacionalidade cubana. Os médicos realizaram uma média de 22,8 ± 8,2 procedimentos, porém, relataram saber fazer um número maior. Fatores associados à realização de maior número de procedimentos foram sexo masculino, menor tempo de graduação, dois anos ou menos de atuação na UBS, atuar na região geográfica Norte ou Sul, em municípios de pequeno porte e mais distantes da sede da região de saúde. O principal motivo para não realizar os procedimentos e atividades que relataram saber fazer foi a falta de materiais e a infraestrutura inadequada. Os resultados revelam que o escopo de prática dos médicos do PMM está abaixo de suas capacidades, sendo necessárias intervenções para o ampliar.Avaliação da satisfação dos usuários e da responsividade dos serviços em municípios inscritos no Programa Mais Médicos10.1590/1413-81232015219.162020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZComes, YamilaTrindade, Josélia de SouzaShimizu, Helena EriHamann, Edgar MerchanBargioni, FlorenciaRamirez, LoanaSanchez, Mauro NiskierSantos, Leonor Maria Pacheco
<em>Comes, Yamila</em>;
<em>Trindade, Josélia De Souza</em>;
<em>Shimizu, Helena Eri</em>;
<em>Hamann, Edgar Merchan</em>;
<em>Bargioni, Florencia</em>;
<em>Ramirez, Loana</em>;
<em>Sanchez, Mauro Niskier</em>;
<em>Santos, Leonor Maria Pacheco</em>;
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Resumo A finalidade do Programa Mais Médicos é diminuir a carência de médicos e reduzir as desigualdades regionais no acesso à atenção à saúde. O estudo objetivou avaliar a satisfação dos usuários com os médicos do Programa e a responsividade destes serviços de saúde. Estudo transversal descritivo realizado em 32 municípios com 20% ou mais de extrema pobreza com 263 usuários dos serviços de saúde. Aplicou-se um questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas. Os usuários expressaram satisfação quanto ao atendimento médico, às informações recebidas sobre a doença e o tratamento, e a clareza e a compreensão das indicações. O bom desempenho técnico e humanizado dos médicos contribuiu para a satisfação dos usuários que ressaltaram a importância da continuidade do programa. Na dimensão responsividade, a maioria dos usuários externou contentamento quanto aos aspectos não médicos do cuidado: rapidez no agendamento, tempo de espera inferior a uma hora e privacidade. As sugestões dos usuários de melhorias na infraestrutura, maior disponibilidade de medicamentos e presença de mais médicos, devem ser consideradas pelos gestores do Sistema Único de Saúde para avançar na garantia do direito constitucional de acesso à saúde no Brasil.Análise do Programa Mais Médicos à luz dos arranjos institucionais: intersetorialidade, relações federativas, participação social e territorialidade10.1590/1413-81232015219.160420162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLotta, Gabriela SpangheroGalvão, Maria Cristina Costa PintoFavareto, Arilson da Silva
<em>Lotta, Gabriela Spanghero</em>;
<em>Galvão, Maria Cristina Costa Pinto</em>;
<em>Favareto, Arilson Da Silva</em>;
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Resumo O artigo analisa o Programa Mais Médicos, adotando como referencial o conceito de arranjo institucional, compreendido como as regras, organizações e processos que definem o desenho específico de uma determinada política pública, estabelecendo a articulação entre os seus atores e interesses. A adoção desse conceito permite compreender a dinâmica dos atores participantes desse arranjo e como se articulam a governança, a construção da decisão e a governabilidade dos atores, bem como o reflexo de todos esses fatores no desempenho da política pública. O aprofundamento da análise baseou-se em quatro categorias, consideradas fundamentais, para se compreender um arranjo organizacional no caso brasileiro: a intersetorialidade, as relações federativas, a participação social e a territorialidade.A contribuição do Programa Mais Médicos: análise a partir das recomendações da OMS para provimento de médicos10.1590/1413-81232015219.173620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarvalho, Viviane Karoline da SilvaMarques, Carla PintasSilva, Everton Nunes da
<em>Carvalho, Viviane Karoline Da Silva</em>;
<em>Marques, Carla Pintas</em>;
<em>Silva, Everton Nunes Da</em>;
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Resumo Este estudo tem como objetivo analisar se o Programa Mais Médicos (PMM) contemplou as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) relacionadas ao aprimoramento da atração, do recrutamento e da retenção de profissionais de saúde em áreas remotas e rurais. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, baseado em análise documental, no intuito de comparar se as recomendações publicadas em 2010 pela OMS foram contempladas na Lei 12.871/13, que instituiu o PMM. Ao total, foram sistematizadas 16 recomendações da OMS, para as quais o PMM atendeu a 37,5%. Entre as recomendações não contempladas, encontram-se a ausência de programas de desenvolvimento da carreira e de medidas de reconhecimento público. Algumas recomendações que não foram atendidas pela PMM já estavam sendo desenvolvidas, tais como o Programa Nacional de Bolsa Permanência para estudantes de nível superior e a inserção de diferentes profissionais de saúde no SUS (Estratégia Saúde da Família). O programa apresenta fatores inovadores, como a mudança curricular do curso de medicina e o serviço médico obrigatório, entretanto, poderia ter feito mais investimentos na categoria de apoio pessoal e profissional.Programa Mais Médicos: panorama da produção científica10.1590/1413-81232015219.178420162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZKemper, Elisandréa SguarioMendonça, Ana Valeria MachadoSousa, Maria Fátima de
<em>Kemper, Elisandréa Sguario</em>;
<em>Mendonça, Ana Valeria Machado</em>;
<em>Sousa, Maria Fátima De</em>;
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Resumo Apesar dos avanços conquistados pela Atenção Primária e Estratégia Saúde da Família no SUS, ainda persistem desafios com relação à universalização do acesso e à qualidade dos serviços, tendo como um dos fatores a defasagem e a distribuição desigual de médicos. O Governo brasileiro propôs o Programa Mais Médicos (PMM) para o Brasil, considerado como um conjunto de medidas para avançar no provimento, fixação e formação de médicos no SUS. Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica do Programa Mais Médicos, com o objetivo de mapear e dimensionar a produção científica sobre o mesmo, bem como sistematizar os achados e apresentar os resultados a partir de uma análise crítica. Foram selecionadas 54 publicações, as quais avaliam o Programa Mais Médicos em termos de efetividade, de análise do processo de implantação, de análise da mídia e dos discursos de atores, da formação e da análise jurídica e constitucional. Foram também sistematizadas as críticas e as limitações encontradas. Com relação à análise, de forma geral, as avaliações do Programa são positivas, apresentando mudanças importantes no processo de trabalho nos serviços e na formação. Destaque para os estudos que apontam o Programa como um importante instrumento para a efetivação do direito à saúde.Tutoria acadêmica do Projeto Mais Médicos para o Brasil em Santa Catarina: perspectiva ético-política10.1590/1413-81232015219.154420162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLima, Rita de Cássia Gabrielli SouzaGripa, Denis WilliamProspero, Elisete Navas SanchesRos, Marco Aurélio da
<em>Lima, Rita De Cássia Gabrielli Souza</em>;
<em>Gripa, Denis William</em>;
<em>Prospero, Elisete Navas Sanches</em>;
<em>Ros, Marco Aurélio Da</em>;
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Resumo O estudo teve por objetivo identificar os fundamentos que conduzem a tutoria acadêmica do Projeto Mais Médicos para o Brasil em Santa Catarina, a partir da unidade de análise “valores realizados”. Trata-se de um estudo exploratório e compreensivo realizado, em 2015, com tutores catarinenses, profissionais de referência descentralizados dos Ministérios da Educação e da Saúde e profissionais de referência técnica do Ministério da Educação. Utilizou-se como instrumentos de coleta de dados entrevista semiestruturada e grupo focal. Com base na categoria Provimento emergencial como força inovadora da operação cultural Programa Mais Médicos, a análise foi conduzida pelo método ético-político. Revelaram-se três fundamentos: apagar incêndios, qualificação do Projeto e perspectiva processual. Concluiu-se que a tutoria acadêmica das atividades produtivas de médicos do provimento emergencial não corresponde a um enfrentamento pedagógico isolado, pois é parte e consequência do desenvolvimento histórico da teoria e da prática. A atividade corresponde dialeticamente a movimentos de ruptura, resistência, emancipação e não prescinde da reflexão coletiva sobre os valores eleitos e realizados no agir deliberativo.Reflexões dos médicos sobre o processo pessoal de aprendizagem e os significados da especialização à distância em saúde da família10.1590/1413-81232015219.146320162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZThumé, ElaineWachs, Louriele SoaresSoares, Mariangela UhlmannCubas, Marcia ReginaFassa, Maria Elizabeth GastalTomasi, ElaineFassa, Anaclaudia GastalFacchini, Luiz Augusto
<em>Thumé, Elaine</em>;
<em>Wachs, Louriele Soares</em>;
<em>Soares, Mariangela Uhlmann</em>;
<em>Cubas, Marcia Regina</em>;
<em>Fassa, Maria Elizabeth Gastal</em>;
<em>Tomasi, Elaine</em>;
<em>Fassa, Anaclaudia Gastal</em>;
<em>Facchini, Luiz Augusto</em>;
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Resumo O artigo objetiva apresentar as reflexões dos profissionais do Programa Mais Médicos sobre o significado do curso de especialização em Saúde da Família, para a prática profissional e os aprendizados mais relevantes. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa tendo como base empírica os depoimentos registrados no item “Reflexão crítica sobre seu processo pessoal de aprendizagem” dos trabalhos de conclusão do curso de especialização da Universidade Federal de Pelotas. Para análise textual foram selecionados aleatoriamente 101 relatos de um total de 1.011 trabalhos concluídos de junho a dezembro de 2015, em sete estados das regiões norte, nordeste e sul. As barreiras iniciais foram vencidas com o apoio dos orientadores e integração da equipe, com destaque às ferramentas de ensino para o aprimoramento da prática clínica e organização estratégica do trabalho, além de maior compreensão sobre o sistema de saúde público. O reforço no aprendizado da língua portuguesa e a troca de experiência nos fóruns foram considerados aspectos positivos valiosos. Apesar da dificuldade no acesso à Internet em alguns municípios, foi reafirmado o papel central da educação permanente e a viabilidade da metodologia da problematização, mesmo a distância.Programa Mais Médicos no Nordeste: avaliação das internações por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde10.1590/1413-81232015219.153920162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGonçalves, Rogério FabianoSousa, Islândia Maria Carvalho deTanaka, Oswaldo YoshimiSantos, Carlos Renato dosBrito-Silva, KeilaSantos, Lara XimenesBezerra, Adriana Falangola Benjamin
<em>Gonçalves, Rogério Fabiano</em>;
<em>Sousa, Islândia Maria Carvalho De</em>;
<em>Tanaka, Oswaldo Yoshimi</em>;
<em>Santos, Carlos Renato Dos</em>;
<em>Brito-Silva, Keila</em>;
<em>Santos, Lara Ximenes</em>;
<em>Bezerra, Adriana Falangola Benjamin</em>;
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Resumo Este artigo analisa o incremento de profissionais na Região Nordeste propiciado pelo Programa Mais Médicos. A efetividade do incremento foi analisada por meio do indicador internações por condições sensíveis à Atenção Primária. A metodologia utilizada foi a abordagem quantitativa, a partir de dados acerca da distribuição e do provimento de médicos nos estados, e das internações por diarreia e gastroenterite no período de setembro de 2012 a agosto de 2015. A seleção do agravo considerou os aspectos da sua elevada frequência no período, simplicidade de intervenção e ocorrência histórica no Nordeste. Os resultados mostram que o Programa Mais Médicos influenciou na redução das internações por essa condição sensível, que diminuíram 35% no período investigado, com diferenças importantes entre os estados. Apesar da importância do aporte de profissionais médicos para o sistema de saúde, sabe-se que isoladamente o efeito do incremento profissional de uma categoria é limitado para o aprimoramento da APS.Análise da experiência de médicos cubanos numa metrópole brasileira segundo o Método Paideia10.1590/1413-81232015219.153120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTerra, Lilian Soares VidalBorges, Fabiano TonacoLidola, MariaHernández, Silvia S.Millán, Juan Ignacio MartínezCampos, Gastão Wagner de Sousa
<em>Terra, Lilian Soares Vidal</em>;
<em>Borges, Fabiano Tonaco</em>;
<em>Lidola, Maria</em>;
<em>Hernández, Silvia S.</em>;
<em>Millán, Juan Ignacio Martínez</em>;
<em>Campos, Gastão Wagner De Sousa</em>;
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Resumo Esperávamos que o Programa Mais Médicos (PMM) tivesse provocado mudanças e reflexões diversas em cada município onde foi inserido. A fim de observar tais mudanças, buscamos analisar a experiência dos médicos cubanos de trabalho no PMM numa perspectiva centrada em atores, orientados pelo Método Paideia – metodologia que busca aumentar a capacidade dos sujeitos de analisar e intervir sobre a práxis. Lançamos mão de entrevistas semiestruturadas para perscrutar nosso objeto de pesquisa, que se constitui na experiência desses atores sociais inseridos profissionalmente no PMM numa metrópole com características singulares. Trabalhamos o material empírico instruídos pela Análise de Conteúdo e procedemos a Análise Temática. A partir do discurso dos sujeitos podemos dizer que as potencialidades do programa ultrapassaram barreiras iniciais, apresentando-se como uma ferramenta de tensão para a superação do modelo biomédico, em consonância com o método Paideia.Análise comparativa sobre a implantação do Programa Mais Médicos em agregados de municípios do Rio Grande do Sul, Brasil10.1590/1413-81232015219.185220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMiranda, Alcides Silva deMelo, Diego Azevedo
<em>Miranda, Alcides Silva De</em>;
<em>Melo, Diego Azevedo</em>;
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Resumo A partir da implantação de uma estratégia programática governamental, o Programa Mais Médicos (PMM), tem ocorrido a inserção e o incremento da ocupação e atividade profissional médica em serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) em todo o país. Considerada tal iniciativa, que resultados de curto prazo podem ser identificados e comparados entre agregados de municípios do Rio Grande do Sul? O artigo apresenta um estudo de caso-controle de agregados municipais, a partir de dados de fontes secundárias, com propósito exploratório e análise descritiva de um conjunto selecionado de indicadores correlatos aos serviços de APS. Observou-se o incremento de indicadores estruturais nos agregados de municípios com implantação do PMM. Para os indicadores de resultados selecionados, observou-se discreto incremento na produção de serviços nos agregados com PMM, contudo, não foram identificadas diferenças de impactos entre os agregados casos e controles. Estes resultados podem ter sido influenciados pelo exíguo tempo decorrido desde a implantação do PMM, por subnotificações de registro médicos no cadastro de estabelecimentos de saúde (CNES), além da predominância de caráter substitutivo de ocupações médicas nos municípios selecionados para o estudo e com PMM implantado.Efetividade da Estratégia Saúde da Família em unidades com e sem Programa Mais Médicos em município no oeste do Paraná, Brasil10.1590/1413-81232015219.162120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarrer, AndreiaToso, Beatriz Rosana Gonçalves de OliveiraGuimarães, Ana Teresa BittencourtConterno, Julia ReisMinosso, Kamila Caroline
<em>Carrer, Andreia</em>;
<em>Toso, Beatriz Rosana Gonçalves De Oliveira</em>;
<em>Guimarães, Ana Teresa Bittencourt</em>;
<em>Conterno, Julia Reis</em>;
<em>Minosso, Kamila Caroline</em>;
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Resumo Após dois anos de implantação do Programa Mais Médicos no país, estudar sua viabilidade faz-se necessário. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a efetividade da assistência oferecida na atenção primária, segundo a ótica dos profissionais de saúde, comparando-se unidades com e sem médicos do Programa Mais Médicos. Pesquisa quantitativa que utilizou para coleta de dados, o instrumento Primary Care Assesment Tool — Brasil, versão para profissionais de saúde, na totalidade das unidades de saúde da família, em município de médio porte, no interior do Paraná, de novembro de 2015 a fevereiro de 2016. Abrangeu 72 profissionais, 47 alocados em unidades da estratégia saúde da família e 25 nessas unidades contendo o programa. Os resultados evidenciaram que os escores dos atributos essencial (6,93) e geral (7,10) obtiveram valores considerados orientados aos preceitos da atenção primária, em ambas as unidades. Contudo, a acessibilidade (4,17), em ambas as unidades e coordenação — sistema de informações (6,57), em unidades com o Programa Mais Médicos, não atingiram avaliação satisfatória, o que remete à necessidade de alteração na organização da estratégia saúde da família, independente da implantação desse programa.Percepção de usuários sobre o Programa Mais Médicos no município de Mossoró, Brasil10.1590/1413-81232015219.180220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Tiago Rodrigues Bento daSilva, Jennifer do Vale ePontes, Andrezza Graziella VeríssimoCunha, Andrea Taborda Ribas da
<em>Silva, Tiago Rodrigues Bento Da</em>;
<em>Silva, Jennifer Do Vale E</em>;
<em>Pontes, Andrezza Graziella Veríssimo</em>;
<em>Cunha, Andrea Taborda Ribas Da</em>;
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Resumo O Projeto Mais Médicos (PMM), lançado em 2013, buscou prover profissionais médicos para atuar na Atenção Primária à Saúde, em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde. Neste artigo, analisa-se a percepção de usuários sobre o PMM, como resultado de investigação qualitativa que entrevistou pessoas atendidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) em que atuam médicos do projeto. Os entrevistados veem positivamente o PMM, por ele ter ampliado o acesso aos cuidados médicos, embora persistam barreiras organizacionais e técnicas que limitam o uso dos serviços. A atuação de médicos intercambistas foi bem avaliada, com ênfase na relação médico-usuário humanizada, caracterizada pela escuta, atenção e diálogo. Sobre a comunicação com esses profissionais, os usuários referem o idioma como uma barreira, que foi amenizada pelo uso de estratégias comunicacionais nas ESF. O PMM ofereceu resolução rápida e satisfatória para o problema histórico da dificuldade de acesso ao médico. Contudo a efetivação do sistema de saúde brasileiro exige a superação de insuficiências, como acesso a serviços especializados, problemas organizacionais e modelos de produção de serviços centrados na doença.O fortalecimento da Atenção Primária à Saúde nos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, Brasil, após a inserção no Programa Mais Médicos: uma comparação intermunicipal10.1590/1413-81232015219.166220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMendonça, Claunara SchillingDiercks, Margarita SilvaKopittke, Luciane
<em>Mendonça, Claunara Schilling</em>;
<em>Diercks, Margarita Silva</em>;
<em>Kopittke, Luciane</em>;
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Resumo Este artigo visa propor uma adaptação da metodologia utilizada por Starfield e Shy (2002) para avaliar a qualidade da atenção primária em saúde (APS) dos municípios que aderiram ao Programa Mais Médicos. Os indicadores foram adaptados para cada um dos nove critérios propostos na metodologia original e aplicados para os municípios de médio e grande porte da Região Metropolitana de Porto Alegre, antes e depois destes integrarem o Programa Mais Médicos. Em 2014, os municípios foram agregados em três grupos, conforme seus escores. As análises de correlações entre diferentes grupos de escores dos municípios e os indicadores de saúde avaliados não se mostraram significativas, porém, as médias dos indicadores avaliados são melhores no grupo de municípios caracterizados com os melhores escores da APS. Em relação aos indicadores de renda, os maiores gastos per capita em saúde estão relacionados à melhor performance da APS nesses municípios. A adaptação desta metodologia pode indicar melhor compreensão das políticas relacionadas à determinação da saúde.O Programa Mais Médicos no Estado de Mato Grosso, Brasil: uma análise de implementação10.1590/1413-81232015219.145820162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMota, Reinaldo Gaspar daBarros, Nelson Filice
<em>Mota, Reinaldo Gaspar Da</em>;
<em>Barros, Nelson Filice</em>;
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Resumo Embora os 224 profissionais contratados pelo Programa Mais Médicos (PMM) para fortalecer a Política Nacional da Atenção Básica (PNab), em 104 municípios do Estado do Mato Grosso, tenham encontrado importantes dificuldades em relação ao processo de trabalho, ocorreram avanços importantes na saúde das populações atendidas pelo Programa Mais Médicos (PMM). Este artigo analisa a implementação e o desenvolvimento do PMM em Mato Grosso (MT), de 2013 a 2015. Foram analisados dados primários obtidos em grupos focais e em entrevistas com os atores sociais das instituições envolvidas e secundários de relatórios dos supervisores, tutores, gestores e instituições que compõem a Comissão Estadual do PMM (CCE). Apesar das dificuldades na gestão política de implementação, os resultados apontam que a experiência foi positiva, pois supera antigos obstáculos, aumenta o acesso aos usuários, promove o debate sobre o tema, além de experimentar e propor caminhos para o fortalecimento da Atenção Básica em MT. Conclui-se haver necessidade de ampliar as discussões acadêmicas sobre o provimento, a formação médica, o modelo de assistência e a qualificação dos recursos humanos pela educação permanente através da integração ensino-serviço-comunidade.Características da distribuição de profissionais do Programa Mais Médicos nos estados do Nordeste, Brasil10.1590/1413-81232015219.170220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNogueira, Priscila Tamar AlvesBezerra, Adriana Falangola BenjaminLeite, Antonio Flaudiano BemCarvalho, Islândia Maria de SousaGonçalves, Rogério FabianoBrito-Silva, Keila Silene de
<em>Nogueira, Priscila Tamar Alves</em>;
<em>Bezerra, Adriana Falangola Benjamin</em>;
<em>Leite, Antonio Flaudiano Bem</em>;
<em>Carvalho, Islândia Maria De Sousa</em>;
<em>Gonçalves, Rogério Fabiano</em>;
<em>Brito-Silva, Keila Silene De</em>;
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Resumo As desigualdades no acesso aos serviços de saúde influenciadas pela carência e má distribuição geográfica de profissionais de saúde têm sido apontadas como um desafio para o país. Este artigo analisa a distribuição geográfica dos profissionais do Programa Mais Médicos alocados na Região Nordeste por meio de estudo transversal descritivo. Foram utilizados dados secundários cedidos pelo Ministério da Saúde e elaborados mapas temáticos de distribuição dos médicos na Região. Foram analisados dados de 4.716 médicos que passaram a integrar equipes de saúde em 1.294 municípios e seis Distritos Sanitários Indígenas entre os anos de 2013 e 2014. A maior parte dos municípios da Região recebeu entre um e cinco médicos. Os municípios mais beneficiados possuíam, pelo menos, 20% da população em situação de extrema pobreza. Os profissionais foram alocados em Centro de Saúde/Unidade Básica (99,9%). A maioria eram mulheres (57%) e a faixa etária média predominante foi de 45 a 49 anos (24%). Apesar dos avanços proporcionados pelo Programa, como a distribuição dos médicos para localidades com maior vulnerabilidade, alguns Estados permanecem com importantes vazios assistenciais.Ampliação do acesso à saúde na região mais vulnerável do estado de São Paulo, Brasil: reflexo do Programa Mais Médicos?10.1590/1413-81232015219.155520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Bruna Pontes daStockmann, DeniseLúcio, Donavan de SouzaHenna, ElaineRocha, Maria Carolina Pereira daJunqueira, Fábio Miranda
<em>Silva, Bruna Pontes Da</em>;
<em>Stockmann, Denise</em>;
<em>Lúcio, Donavan De Souza</em>;
<em>Henna, Elaine</em>;
<em>Rocha, Maria Carolina Pereira Da</em>;
<em>Junqueira, Fábio Miranda</em>;
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Resumo O Programa Mais Médicos visa ampliar o acesso à saúde em áreas provendo profissionais médicos, investimentos nas unidades de saúde e integração multiprofissional voltada à Estratégia de Saúde da Família. O Vale do Ribeira abriga 25 municípios e figura entre as regiões mais vulneráveis do estado e recebeu 41 médicos do PMM. O objetivo deste estudo é avaliar o acesso à saúde, comparando indicadores de produção, marcadores e situação de saúde antes e depois da implementação do PMM. Foram coletados dados do DATASUS, SIAB e Ministério da Saúde. Houve aumento em número de consultas de crianças menores de um ano, adultos, idosos, DST/AIDS e atendimento em grupos. Houve redução no número de consultas fora de área de abrangência, de hospitalizações por outras causas e no aleitamento materno exclusivo até quatro meses. Concluímos que após a implementação do programa houve melhora no acesso à saúde e no trabalho de promoção de saúde focado no território, um grande desafio na Atenção Primária à Saúde (APS). Supõe-se que por se tratar de área de alta vulnerabilidade e pressão assistencial, as internações por causas sensíveis à APS, assim como o encaminhamento aos serviços secundários, não tenham sido reduzidas a curto prazo.Participação dos municípios de pequeno porte no Projeto Mais Médicos para o Brasil na macrorregião norte do Paraná10.1590/1413-81232015219.183020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMendonça, Fernanda de FreitasMattos, Luis Fernando Abucarub deOliveira, Emmeline Bernardes Duarte deDomingos, Carolina MilenaOkamura, Carlos TakeoCarvalho, Brígida GimenezNunes, Elisabete de Fátima Polo de Almeida
<em>Mendonça, Fernanda De Freitas</em>;
<em>Mattos, Luis Fernando Abucarub De</em>;
<em>Oliveira, Emmeline Bernardes Duarte De</em>;
<em>Domingos, Carolina Milena</em>;
<em>Okamura, Carlos Takeo</em>;
<em>Carvalho, Brígida Gimenez</em>;
<em>Nunes, Elisabete De Fátima Polo De Almeida</em>;
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Resumo Resumo Em municípios de pequeno porte, que em geral são situados em áreas geográficas mais isoladas, combinado com situações de maior vulnerabilidade social e econômica, a escassez de médicos é um problema constante. O objetivo deste estudo foi identificar a participação e as características dos municípios de pequeno porte da macrorregião norte do estado do Paraná que aderiram ao Projeto Mais Médico para o Brasil (PMMB). Trata-se de um estudo quantitativo realizado em 82 municípios que utilizou dados primários e secundários. Os resultados revelaram que eram poucos os municípios que possuíam algum critério de adesão (6,1%), mas isso não representou um impedimento para que os demais aderissem ao projeto (75,6%). Os municípios que possuíam menores índices de desenvolvimento humano, que tinham população de mais de cinco mil habitantes, algum critério de adesão e que eram mais afastados, seja da sede da região, seja do município de médio/grande porte mais próximo foram os que mais aderiram ao PMMB. Não se pode negar que o PMMB reduziu de forma significativa a distribuição desigual de médicos no Brasil e na região de estudo. Contudo, a sustentabilidade dessa política precisa estar atrelada ao enfrentamento de outros desafios que ainda persistem no SUS.Entrevista: Avaliação de impactos do Programa Mais Médicos: como medir os resultados?10.1590/1413-81232015219.161020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTasca, RenatoPêgo, Raquel Abrantes
<em>Tasca, Renato</em>;
<em>Pêgo, Raquel Abrantes</em>;
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Mais Médicos (More Doctors) Program – a view from England10.1590/1413-81232015219.169520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHarris, Matthew
<em>Harris, Matthew</em>;
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Abstract The Programa Mais Medicos (PMM) is a national strategy to increase the numbers of Brazilian trained doctors entering primary care and is possibly the most significant human resource intervention in Latin America in recent years. From an English perspective, there are clearly opportunities to learn the PMM. First, PAHO's role in the PMM provides an exemplar for an overarching human resource migration and recruitment role throughout the EU. The role of the WHO in influencing and overseeing the recruitment of doctors throughout the EU could be an opportunity for improved distribution, avoiding a reliance on market forces. Secondly, a centrally-coordinated and governed process following well-established criteria and guidance laid out in law has helped to ensure that doctors are allocated to regions of the greatest need. Finally, the deployment of primary care doctors to ensure that the needs of the whole population are met, including in hard-to-reach areas. However, Brazil should not fall into the trap of doing much, and evaluating little. Brazil is in an exciting position to conduct robust before-after studies regarding the improvement in access, outcomes and equity that the ESF has already been credited with. Evaluation must include the impact of the PMM on Cuba.Monitoramento e avaliação do Projeto de Cooperação da OPAS/OMS com o Programa Mais Médicos: reflexões a meio caminho10.1590/1413-81232015219.160720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMolina, JoaquínTasca, RenatoSuárez, Julio
<em>Molina, Joaquín</em>;
<em>Tasca, Renato</em>;
<em>Suárez, Julio</em>;
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Resumo As relações de trabalho entre a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e as instituições de saúde do Brasil têm uma longa história de cooperação com benefícios mútuos que, em muitos casos, foram compartilhados com outras nações sob diversos enfoques de cooperação entre os países para o desenvolvimento da saúde. Um marco nesta relação é a cooperação técnica prestada ao Programa Mais Médicos (PMM). Esta cooperação agrega valor estratégico na redução das lacunas em matéria de igualdade de saúde e capitaliza a natureza única da experiência de cooperação Sul-Sul entre Cuba e Brasil, triangulada através da OPAS/OMS. Este artigo discute o papel da OPAS/OMS na avaliação da sua cooperação técnica com o PMM. Foi desenvolvido um marco de monitoramento e avaliação, visando identificar progressivamente os avanços na cobertura e qualidade dos serviços de atenção básica proporcionados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do PMM. Especial atenção foi dedicada à identificação das melhores práticas nos serviços de saúde, à análise dos resultados e impactos do PMM, e à gestão e divulgação dos conhecimentos produzidos pela sua implementação, através de plataforma de conhecimento. Alguns resultados relevantes do PMM são sinteticamente apresentados e discutidos.Impacto de estratégias educacionais no pré-natal de baixo risco: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados10.1590/1413-81232015219.016020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Esther Pereira daLima, Roberto Teixeira deOsório, Mônica Maria
<em>Silva, Esther Pereira Da</em>;
<em>Lima, Roberto Teixeira De</em>;
<em>Osório, Mônica Maria</em>;
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Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a partir de uma revisão sistemática o impacto de estratégias educacionais desenvolvidas no pré-natal de baixo risco em resultados obstétricos. Foi feita a busca nas bases de dados PubMed, Medline, SciELO e Lilacs por ensaios clínicos randomizados com os desfechos de nascimento: peso ao nascer, prematuridade e aleitamento materno. Foram utilizados os descritores em combinação: prenatal, antenatal visits, education, health education, pregnancy outcomes, birthweight, prematurity, breastfeeding e randomized clinical trials. Após a avaliação da qualidade, incluiu-se nove estudos. As ações mostraram-se mais eficazes quando estendidas até o período pós-parto. A maior parte delas aconteceu durante as visitas domiciliares e apresentou impacto positivo na prática do aleitamento materno e peso ao nascer. A formação de grupos de gestantes contribuiu para menor prevalência de prematuridade. A amamentação mostrou-se o desfecho mais sensível às estratégias educativas. Práticas educativas durante o pré-natal contribuem para resultados obstétricos favoráveis por minimizarem dúvidas e anseios da mulher durante o processo de gestação, preparando-a para o parto e pós-parto, devendo ser incorporadas no processo de trabalho dos serviços de saúde.Integração Ensino-Serviço no âmbito do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde10.1590/1413-81232015219.127420152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVendruscolo, CarinePrado, Marta Lenise doKleba, Maria Elisabeth
<em>Vendruscolo, Carine</em>;
<em>Prado, Marta Lenise Do</em>;
<em>Kleba, Maria Elisabeth</em>;
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Resumo Revisão Integrativa da Literatura com o objetivo de identificar as características e descrever como a integração ensino-serviço se expressa nos estudos produzidos no âmbito do Pró-Saúde, publicados no Brasil, no período de 2007-2012. Para a busca, o termo Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde foi inserido nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico e Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Foram selecionadas 41 publicações, sendo critérios de inclusão: artigos científicos; teses e dissertações; estudos nos idiomas inglês, português ou espanhol. A avaliação crítica dos estudos foi realizada mediante leitura minuciosa. Os resultados são apresentados em duas categorias: Diálogo e parceria como ferramentas para a integração ensino-serviço e Movimentos de mudança no ensino e no serviço a partir do Pró-Saúde. Os estudos demonstram que mudanças na formação e na prática de profissionais são possíveis e necessárias, sobretudo quando apoiadas em estratégias que estimulam a participação ativa dos sujeitos e confirmam a integração ensino-serviço como oportunidade de diálogo, promovida por essa política indutora.Saúde da criança no Brasil: orientação da rede básica à Atenção Primária à Saúde10.1590/1413-81232015219.250020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDamasceno, Simone SoaresNóbrega, Vanessa Medeiros daCoutinho, Simone Elizabeth DuarteReichert, Altamira Pereira da SilvaToso, Beatriz Rosana Gonçalves de OliveiraCollet, Neusa
<em>Damasceno, Simone Soares</em>;
<em>Nóbrega, Vanessa Medeiros Da</em>;
<em>Coutinho, Simone Elizabeth Duarte</em>;
<em>Reichert, Altamira Pereira Da Silva</em>;
<em>Toso, Beatriz Rosana Gonçalves De Oliveira</em>;
<em>Collet, Neusa</em>;
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Resumo Revisão integrativa da literatura que analisou o conhecimento científico produzido sobre a orientação dos serviços de atenção básica brasileiros à Atenção Primária à Saúde com enfoque na saúde da criança. Foram realizadas buscas nas bases SciELO, Lilacs e Medline utilizando os descritores atenção primária à saúde, programa saúde da família, saúde da criança e avaliação de serviços de saúde. Selecionaram-se estudos publicados entre 2000-2013 em português, inglês e espanhol. Foram eleitos 32 estudos, os quais foram caracterizados quanto aos atributos da atenção primária estudados, região do país, tipo de estudo e área de atuação dos autores. Realizou-se análise temática das pesquisas resultando em duas categorias: atenção à criança no contexto da Atenção Primária à Saúde brasileira e Atributos da Atenção Primária à Saúde: limitações no cuidado à criança. Depreende-se que os serviços de Atenção Primária à Saúde brasileiros são heterogêneos quanto à presença e extensão dos atributos essenciais na atenção à saúde da criança carecendo mudanças estruturais e processuais nos serviços, a fim de melhor planejar as ações de cuidado na atenção básica.Epidemiology Kept Simply: Introduction to Traditional and Modern Epidemiology10.1590/1413-81232015219.135720152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMachado, Carla JorgePereira, Claudia Cristina de Aguiar
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
<em>Pereira, Claudia Cristina De Aguiar</em>;
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Errata10.1590/1413-81232015218.161720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00Z