Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2017.v22n5/2017-01-13T00:12:00ZVol. 22 No. 5 - 2017WerkzeugPolítica pública e papel institucional do Ministério da Saúde no Brasil10.1590/1413-81232017225.103520172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCosta, Nilson do RosárioEngstrom, Elyne MontenegroSiqueira, Sandra Aparecida Venâncio de
<em>Costa, Nilson Do Rosário</em>;
<em>Engstrom, Elyne Montenegro</em>;
<em>Siqueira, Sandra Aparecida Venâncio De</em>;
<br/><br/>
Políticas de Promoção de Equidade em Saúde para grupos vulneráveis: o papel do Ministério da Saúde10.1590/1413-81232017225.335520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSiqueira, Sandra Aparecida Venâncio deHollanda, ElianeMotta, José Inácio Jardim
<em>Siqueira, Sandra Aparecida Venâncio De</em>;
<em>Hollanda, Eliane</em>;
<em>Motta, José Inácio Jardim</em>;
<br/><br/>
Resumo Este artigo analisa as Políticas de Promoção de Equidade em Saúde implementadas pelo Ministério da Saúde para grupos vulneráveis, através da Coordenação da Secretaria de Gestão Estratégia e Participativa, em decorrência de marcadores de raça, etnia, gênero e modo de vida. São identificados os três elementos estruturantes destas políticas: gestão participativa, transversalidade e sensibilização/qualificação profissional. Para a realização do trabalho foram consultadas diversas fontes documentais: políticas, vídeos, conferências, e atas de conselhos e comissões de saúde. Os resultados apontam aspectos virtuosos e lacunas no processo de implementação destas políticas. Revelam ainda que as tensões permanentes entre políticas de igualdade e políticas de equidade colocam desafios à garantia dos direitos à saúde destas populações. Por fim, ressalta-se que somente em sociedades democráticas estes direitos podem ser reconhecidos e assegurados.Os desafios para a formulação, implantação e implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde10.1590/1413-81232017225.332020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGuimarães, Raphael MendonçaMeira, Karina CardosoPaz, Elisabete Pimenta AraújoDutra, Viviane Gomes ParreiraCampos, Carlos Eduardo Aguilera
<em>Guimarães, Raphael Mendonça</em>;
<em>Meira, Karina Cardoso</em>;
<em>Paz, Elisabete Pimenta Araújo</em>;
<em>Dutra, Viviane Gomes Parreira</em>;
<em>Campos, Carlos Eduardo Aguilera</em>;
<br/><br/>
Resumo O artigo é um ensaio com o objetivo de resgatar a evolução da vigilância em saúde como ação, modelo e sistema na história e trazer subsídios para o debate acerca da constituição da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS). São resgatados elementos conceituais sobre o conceito de vigilância em saúde e sua evolução no Brasil ao longo dos anos, e é definida uma trajetória da construção do modelo de atenção, principalmente após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Pontua-se a possibilidade de utilização, como eixo norteador, do referencial das políticas públicas baseadas em evidência, e do uso de métodos conhecidos pela análise de situação de saúde, como as análises espaciais e de séries temporais. Ao final, são elencados as questões para a efetiva criação da PNVS e os desafios colocados, principalmente, para o executivo federal na condução deste processo.Registro e incorporação de tecnologias no SUS: barreiras de acesso a medicamentos para doenças da pobreza?10.1590/1413-81232017225.327620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantana, Rafael SantosLupatini, Evandro de OliveiraLeite, Silvana Nair
<em>Santana, Rafael Santos</em>;
<em>Lupatini, Evandro De Oliveira</em>;
<em>Leite, Silvana Nair</em>;
<br/><br/>
Resumo O presente trabalho buscou verificar os aspectos relacionados ao registro sanitário e à incorporação de tecnologias no SUS para as doenças da pobreza. Trata-se de estudo exploratório, descritivo, desenvolvido entre janeiro e maio de 2016, em que foram realizados levantamentos e análises de documentos nos sítios eletrônicos da Anvisa, FDA, EMA, Conitec e Sistema Saúde Legis. Verificou-se um total de 132 medicamentos elencados na Rename 2014 para atendimento específico das doenças da pobreza, sendo que mais de um terço (49) possuem apenas um produtor nacional e outros 24 não possuem registro no país. No período de 2006 a 2014 houve crescimento de 46% do número de medicamentos na Rename para tais doenças. Apesar dos avanços do SUS nos campos da regulação e incorporação de tecnologias, dado o desinteresse de mercado e a condição de negligência para as doenças da pobreza, a atuação do Estado é imprescindível para garantir o acesso às melhores terapias disponíveis, visando à redução das iniquidades em saúde. Infere-se que o Brasil precisa avançar na regulação e incorporação de medicamentos sem interesse mercadológico, agenda inconclusa que pode gerar barreiras de acesso às tecnologias para as populações vulneráveis.A política de atenção à saúde do servidor público federal no Brasil: atores, trajetórias e desafios10.1590/1413-81232017225.335420162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMartins, Maria Inês CarsaladeOliveira, Simone SantosAndrade, Elsa Thomé deStrauzz, Maria CristinaCastro, Larisse Caroline Ferreira deAzambuja, Aline de
<em>Martins, Maria Inês Carsalade</em>;
<em>Oliveira, Simone Santos</em>;
<em>Andrade, Elsa Thomé De</em>;
<em>Strauzz, Maria Cristina</em>;
<em>Castro, Larisse Caroline Ferreira De</em>;
<em>Azambuja, Aline De</em>;
<br/><br/>
Resumo Este artigo propõe-se a analisar em que medida o setor público tem avançado no sentido da institucionalização de um modelo integral e participativo de atenção à saúde do servidor, pautado pelos princípios da universalidade, integralidade e participação dos trabalhadores. A partir dos documentos produzidos pelo Fórum Permanente de Saúde do Trabalhador do Rio de Janeiro foi feita uma análise do processo de implantação do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público (SIASS) no Município do Rio de Janeiro, no período de 2009 a 2016 com base no institucionalismo histórico. Embora concebido como um sistema integrado referenciado pelos princípios da saúde do trabalhador, observa-se uma inflexão, a partir de 2013, na direção de um modelo conservador da saúde ocupacional, tradicional e hegemônico nas relações trabalhistas no Brasil. Destaca-se também a perda do caráter universal do sistema em função da flexibilização das relações de trabalho no setor público. Como desafios têm-se a necessidade de ampliar o diálogo e a Integração das Políticas de Saúde, Trabalho e Gestão na Administração Pública, de forma a garantir os princípios da saúde do trabalhador e a universalidade do sistema, evoluindo-se do conceito de servidor público para o de trabalhador público.Políticas de fomento à ciência, tecnologia e inovação em saúde no Brasil e o lugar da pesquisa clínica10.1590/1413-81232017225.333420162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTenório, MargeMello, Guilherme ArantesViana, Ana Luiza D’Ávila
<em>Tenório, Marge</em>;
<em>Mello, Guilherme Arantes</em>;
<em>Viana, Ana Luiza D’ávila</em>;
<br/><br/>
Resumo Este artigo tem o objetivo de agregar relevo a algumas questões de base que podem ser úteis em um amplo processo de revisão do tema para a gestão das políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&I/S), bem como suas estratégias e prioridades. Trata-se de um ensaio analítico amparado por extensa revisão narrativa de literatura técnica, jornalística, legislação e portarias do governo federal. Como resultados conclui-se que o Complexo Produtivo da Saúde necessita, de modo indeclinável e crescente, da ciência para a sua manutenção. É possível inferir que vem sendo construído, no Brasil, um arcabouço de marcos institucionais que fortalece, orienta e incentiva as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no país e que a investigação clínica gera conhecimento científico para a resolução dos agravos da saúde pública, a partir da geração de novos insumos ou incremento de técnicas, processos e tecnologias já existentes, que, por sua vez, serão produzidos, comercializados e empregados nos seus diferentes segmentos, alimentando, assim, todo o processo do Complexo Produtivo da Saúde.Tensões paradigmáticas nas políticas públicas sobre drogas: análise da legislação brasileira no período de 2000 a 201610.1590/1413-81232017225.327720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTeixeira, Mirna BarrosRamôa, Marise de LeãoEngstrom, ElyneRibeiro, José Mendes
<em>Teixeira, Mirna Barros</em>;
<em>Ramôa, Marise De Leão</em>;
<em>Engstrom, Elyne</em>;
<em>Ribeiro, José Mendes</em>;
<br/><br/>
Resumo Tensões em diferentes campos perpassam a formulação de políticas públicas sobre drogas. Na Justiça/Segurança pública, controvérsias entre os paradigmas do proibicionismo e antiproibicionismo; no campo da Saúde/Assistência social, os paradigmas asilar e psicossocial norteiam, de forma divergente, práticas em saúde mental/álcool e outras drogas. O objetivo do artigo é analisar, à luz destes paradigmas, modelos que influenciaram as Políticas Públicas sobre Drogas no Executivo Federal brasileiro. Trata-se de pesquisa documental, cuja fonte são normativos publicados entre 2000-2016 e categorias analíticas: os modelos hegemônicos, as influências na organização dos serviços e a intersetorialidade. Foram analisados 22 documentos. Concluiu-se que, na saúde, a abordagem às drogas apresentou incremento e relevância a partir dos anos 2000, a redução de danos emergiu como estratégia norteadora do cuidado, um paradigma ético, clínico e político, transversal no diálogo com os campos. Identificou-se protagonismo promissor de outros setores, alinhados às novas tendências internacionais e ao antiproibicionismo, mas persistem divergências quanto ao modelo de atenção psicossocial e internação em comunidades terapêuticas.A atenção em saúde mental aos adolescentes em conflito com a lei no Brasil10.1590/1413-81232017225.335620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCosta, Nilson do RosárioSilva, Paulo Roberto Fagundes da
<em>Costa, Nilson Do Rosário</em>;
<em>Silva, Paulo Roberto Fagundes Da</em>;
<br/><br/>
Resumo O trabalho analisa a utilização de medicamentos psicoativos por adolescentes infratores em unidades socioeducativas (USES) no Brasil. Descreve as diretrizes da política pública nacional e a qualidade da coordenação da atenção em saúde mental pelos governos subnacionais. O artigo tem como hipótese que a governança verticalizada da USES está associada à utilização de medicação psicoativa. O modelo da pesquisa foi estudo comparado dos casos do Rio Grande do Sul (RS) e Minas Gerais. Os dados resultaram da coleta em prontuários e entrevistas com informantes-chave. O artigo demonstra que a governança vertical observada no RS está associada à alta prevalência de diagnósticos de transtorno mental, uso de medicamentos psicoativos e de medicalização psiquiátrica pelos adolescentes privados de liberdade. As evidências revelam que as sanções de privação de liberdade por atos infracionais produzem decisões de medicalização que ameaçam o direito dos adolescentes no campo da saúde. As diretrizes da política nacional incentivam escolhas mais cautelosas. As psicoterapias e as ações de reabilitação são as intervenções de primeira linha defendidas. O manejo pouco cuidadoso da intervenção psicofarmacológica favorece a múltiplas prescrições.Comunidades de especialistas e formação de interesses no programa de aids do Brasil10.1590/1413-81232017225.335120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLago, Regina Ferro doCosta, Nilson do Rosário
<em>Lago, Regina Ferro Do</em>;
<em>Costa, Nilson Do Rosário</em>;
<br/><br/>
Resumo Este artigo examina a atuação do Comitê Técnico Assessor para terapia antirretroviral do programa de aids brasileiro pela sua intermediação no processo decisório de inclusão de novos medicamentos antirretrovirais à cesta de serviços do SUS até fins da década de 2000. Foram realizadas análise de documentos e entrevistas com informantes-chave da esfera governamental e profissionais. O artigo caracteriza o Comitê Técnico Assessor como uma “comunidade de especialistas”, definida como uma rede de indivíduos com proficiência e competência em uma esfera particular, cujo conhecimento se mostra relevante em áreas críticas da decisão de política pública. Também demonstra que o processo decisório para a incorporação de antirretrovirais ao programa brasileiro foi fortemente incremental, contemplando as expectativas das empresas inovadoras líderes de mercado farmacêutico. O trabalho descreve, assim, os resultados da interação de interesses do governo, indústria farmacêutica e especialistas na implantação de uma política de relevância internacional. Oferece argumentos e evidências para o entendimento do papel de comunidades de especialistas em uma política pública setorial até agora analisada predominantemente sob a ótica dos movimentos sociais.A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde nas Escolas de Saúde Pública: reflexões a partir da prática10.1590/1413-81232017225.332220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCardoso, Maria Lúcia de MacedoCosta, Patricia PolCosta, Delaine MartinsXavier, CacoSouza, Rosa Maria Pinheiro
<em>Cardoso, Maria Lúcia De Macedo</em>;
<em>Costa, Patricia Pol</em>;
<em>Costa, Delaine Martins</em>;
<em>Xavier, Caco</em>;
<em>Souza, Rosa Maria Pinheiro</em>;
<br/><br/>
Resumo O estudo teve como objetivo analisar aspectos da implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, do Ministério da Saúde, tendo como referência as experiências das Escolas de Saúde Pública. A partir de uma análise das bases conceituais e organizacionais da política, foram realizadas cinco oficinas em escolas situadas em diferentes regiões do país. Os pressupostos metodológicos se orientaram por uma abordagem reflexiva, pautada no diálogo entre a equipe de pesquisa e os participantes das escolas, que partiu da identificação e dos significados das experiências em educação permanente em saúde (EPS), vivenciadas nessas instituições. O estudo aponta que os princípios e valores da EPS foram apropriados nessas escolas e se encontram presentes como prática pedagógica não apenas em instâncias evidentemente educativas, como processos formativos, mas na própria gestão e ações de desenvolvimento institucional, bem como na sua atuação política. Ressalta-se o importante papel desempenhado por essas escolas como coindutoras da política de Educação Permanente em Saúde no país e sua capacidade de mobilização de diferentes agentes sociais.Políticas públicas de proteção à mulher: avaliação do atendimento em saúde de vítimas de violência sexual10.1590/1413-81232017225.332720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinto, Lucielma Salmito SoaresOliveira, Ingrid Mayra Pereira dePinto, Eduardo Salmito SoaresLeite, Camila Botelho CampeloMelo, Auricélia do NascimentoDeus, Maria Castelo Branco Rocha de
<em>Pinto, Lucielma Salmito Soares</em>;
<em>Oliveira, Ingrid Mayra Pereira De</em>;
<em>Pinto, Eduardo Salmito Soares</em>;
<em>Leite, Camila Botelho Campelo</em>;
<em>Melo, Auricélia Do Nascimento</em>;
<em>Deus, Maria Castelo Branco Rocha De</em>;
<br/><br/>
Resumo A violência contra mulheres tem crescido, constituindo-se grave violação dos direitos humanos. Objetivou-se avaliar as políticas públicas, a legislação de proteção à mulher e os atendimentos de saúde às vítimas de violência sexual. Realizou-se estudo exploratório e descritivo, com entrevistas a profissionais do Serviço de Atendimento à Mulher Vítima de Violência de Teresina-PI, além de coleta de dados de prontuários das vítimas. Os dados foram analisados à luz da legislação e das diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde, consoante com as políticas públicas instituídas. Observou-se evolução da legislação brasileira e crescente intervenção do poder público no intuito de controlar a violência. O serviço avaliado preconiza a humanização do atendimento, os princípios da dignidade, não discriminação, do sigilo e da privacidade, evitando a exposição e o desgaste das vítimas. São realizados exames físico e ginecológico, outros complementares como testes sorológicos e coleta de vestígios em busca da identificação do agressor, além de assistência farmacêutica e acompanhamento multiprofissional. Pode-se concluir que a legislação vigente, bem como as diretrizes e os procedimentos preconizados pelas políticas públicas de proteção à mulher são eficazes no serviço de referência estudado.A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios10.1590/1413-81232017225.327820162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPopadiuk, Gianna SchreiberOliveira, Daniel CanaveseSignorelli, Marcos Claudio
<em>Popadiuk, Gianna Schreiber</em>;
<em>Oliveira, Daniel Canavese</em>;
<em>Signorelli, Marcos Claudio</em>;
<br/><br/>
Resumo Este estudo objetivou analisar como o Ministério da Saúde (MS) vem implementando o Processo Transexualizador (PrTr) no SUS, por meio da pesquisa de documentos oficiais de domínio público, sistematização de dados quantitativos e análise das memórias do Comitê Técnico de Saúde LGBT (CTSLGBT) do MS. A pesquisa exploratória combinou métodos quanti e qualitativos de estudo, tomando como base metodológica a proposta normativa de pesquisa de avaliação de programas e sistemas de saúde. O estudo resultou no cômputo total das cirurgias de redesignação sexual realizadas no SUS (2008-2016), que evidenciam nulidade de óbitos e desigualdades regionais de acesso; e no acompanhamento das ações de implementação da Política Nacional de Saúde Integral Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) por comitê específico designado pelo MS. Mesmo com avanços consideráveis, os desafios persistem, sendo o mais ameaçador, atualmente, a possibilidade de retrocesso imposta por setores conservadores do executivo e legislativo. Portanto, a visibilidade das ações já conquistadas é um passo decisivo para manutenção e potencialização do PrTr no SUS.Política de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde: a experiência do ProgeSUS10.1590/1413-81232017225.329620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMagnago, CarinnePierantoni, Celia ReginaFrança, TaniaVieira, Swheelen de PaulaMiranda, Rômulo Gonçalves deNascimento, Dayane Nunes
<em>Magnago, Carinne</em>;
<em>Pierantoni, Celia Regina</em>;
<em>França, Tania</em>;
<em>Vieira, Swheelen De Paula</em>;
<em>Miranda, Rômulo Gonçalves De</em>;
<em>Nascimento, Dayane Nunes</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o estágio das políticas de gestão do trabalho e educação em secretarias municipais e estaduais de saúde (SMS e SES, respectivamente), tendo como referencial a adesão a um programa de qualificação e estruturação da gestão do trabalho e da educação no Sistema Único de Saúde. Estudo descritivo, qualiquantitativo, desenvolvido com 519 representantes da área de recursos humanos (RH) de SMS e SES, por meio de um survey composto por 56 questões, via entrevista telefônica assistida por computador no ano 2012. As respostas foram processadas em banco informatizado e os dados tratados por estatística descritiva. Identificaram-se mudanças na qualificação profissional, na implantação de planos de cargos e salário e processos de negociação; por outro lado, não se constatou avanço relacionado à autonomia financeira e orçamentária da área de gestão do trabalho e educação na saúde. Observa-se avanço na incorporação de inovações na gestão em SES e SMS a partir do processo de capacitação de gestores e de indução financeira. Constata-se a necessidade de monitoramento e avaliação periódica da operacionalização das políticas do trabalho e da educação visando o fortalecimento delas, correção de rumos e implementação de ações inovadoras.A bioética de proteção: uma ferramenta para a avaliação das práticas sanitárias?10.1590/1413-81232017225.045320172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSchramm, Fermin Roland
<em>Schramm, Fermin Roland</em>;
<br/><br/>
Resumo A bioética de proteção (BP) é uma proposta que surge no começo do Século XXI no âmbito da bioética construída na América Latina e no contexto das tentativas de pesquisadores de pensar as condições de possibilidade de uma bioética sanitária, preocupada inter alia com as políticas públicas de saúde, para que sejam moralmente legítimas, socialmente justas (equitativas) e respeitosas dos Direitos Humanos, após constatar os limites das ferramentas bioéticas tradicionais, essencialmente aplicadas somente aos conflitos interpessoais dos agentes e pacientes morais envolvidos nas práticas da biomedicina. Do ponto de vista metodológico, a BP tenta agenciar âmbitos disciplinares problemáticos distintos, mas vinculados entre si pelo diálogo interdisciplinar e a preocupação comum com a qualidade de vida das populações humanas, consideradas em seus contextos naturais, tecnológicos, sociais e culturais: a Saúde Pública, preocupada com a saúde e o bem-estar de indivíduos e populações; a Bioética, preocupada prioritariamente com a legitimidade moral de práticas que afetam sua qualidade de vida; a Biopolítica, preocupada com os efeitos sociais das políticas sanitárias.Diet and body fat in adolescence and early adulthood: a systematic review of longitudinal studies10.1590/1413-81232017225.139720152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSchneider, Bruna CelestinoDumith, Samuel CarvalhoOrlandi, Silvana PaivaAssunção, Maria Cecília Formoso
<em>Schneider, Bruna Celestino</em>;
<em>Dumith, Samuel Carvalho</em>;
<em>Orlandi, Silvana Paiva</em>;
<em>Assunção, Maria Cecília Formoso</em>;
<br/><br/>
Abstract Adipose tissue is a vital component of the human body, but in excess, it represents a risk to health. According to the World Health Organization, one of the main factors determining excessive body adiposity is the dietary habit. This systematic review investigated longitudinal studies that assessed the association between diet and body fat in adolescents and young adults. Twenty-one relevant papers published between 2001 and 2015 were selected. The most used method for estimating body fat was the body mass index (15 studies). Diet was most commonly assessed by estimating the consumption of food groups (cereals, milk and dairy products) and specific foods (sugar-sweetened beverages, soft drinks, fast foods, milk, etc.). Ten studies found a direct association between diet and quantity of body fat. During adolescence, adhering to a dietary pattern characterized by high consumption of energy-dense food, fast foods, sugar-sweetened beverages and soft drinks, as well as low fiber intake, appears to contribute to an increase in body fat in early adulthood. The findings of the present study suggest that the frequent consumption of unhealthy foods and food groups (higher energy density and lower nutrient content) in adolescence is associated with higher quantity of body fat in early adulthood.Saúde do escolar: uma revisão integrativa sobre família e bullying10.1590/1413-81232017225.098020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Wanderlei Abadio deSilva, Jorge Luiz daSampaio, Julliane Messias CordeiroSilva, Marta Angélica Iossi
<em>Oliveira, Wanderlei Abadio De</em>;
<em>Silva, Jorge Luiz Da</em>;
<em>Sampaio, Julliane Messias Cordeiro</em>;
<em>Silva, Marta Angélica Iossi</em>;
<br/><br/>
Resumo O “bullying” é um problema de saúde pública e, nesta revisão, objetivou-se avaliar a relação entre o contexto familiar e a ocorrência do fenômeno. Sua contribuição original é a abordagem ampliada sobre esse tipo de violência. Utilizou-se a estratégia SPIDER na construção do estudo que foi guiado pela questão norteadora: qual o papel da família no desenvolvimento, manutenção e prevenção do “bullying”? Foram consultadas as bases PsycInfo e Lilacs, e a biblioteca virtual SciELO, a partir dos cruzamentos 1. “bullying and Family” e 2. “bullying and parents”, e seus correlatos em português e espanhol. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada segundo critérios de nível de evidência. Foram incluídos 27 artigos, publicados entre 2009 e 2013, nos idiomas inglês, espanhol e português, com prevalência de evidências entre forte e moderada. Nos estudos, o delineamento predominante foi o transversal e a maioria não indicou o referencial teórico adotado. Aspectos qualitativos do contexto familiar, características sociodemográficas e experiências de violência em casa foram associados com o envolvimento de escolares em situações de “bullying”. Revelou-se que o “bullying” requer intervenções intersetoriais e são estimuladas investigações com foco não apenas nas características individuais dos estudantes, mas também nos contextos.Viabilidade do uso de pergunta simplificada na avaliação da qualidade da dieta de adolescentes10.1590/1413-81232017225.141020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRodrigues, Paulo Rogério MeloGonçalves-Silva, Regina Maria VerasFerreira, Márcia GonçalvesPereira, Rosangela Alves
<em>Rodrigues, Paulo Rogério Melo</em>;
<em>Gonçalves-Silva, Regina Maria Veras</em>;
<em>Ferreira, Márcia Gonçalves</em>;
<em>Pereira, Rosangela Alves</em>;
<br/><br/>
Resumo Analisou-se a aplicabilidade de pergunta simplificada na avaliação da qualidade da alimentação de adolescentes em estudo transversal de base escolar, com estudantes do ensino médio. A autopercepção da qualidade da alimentação foi obtida ao inquirir o participante se considerava sua alimentação muito boa, boa, regular ou ruim. Foram avaliados os hábitos de refeições e o consumo alimentar por meio de questionário de frequência de consumo. Estimou-se o Índice de Qualidade da Dieta-Revisado (IQD-R) e foram identificados três padrões alimentares com o uso de análise fatorial. A autopercepção da qualidade da alimentação como “boa” foi referida por 56% dos adolescentes, associando-se ao consumo regular de frutas, hortaliças, das refeições principais e escores elevados do IQD-R. Contudo, o consumo de alimentos deletérios à saúde não foi percebido como característica que afeta a qualidade da dieta. A pergunta avaliada apresentou sensibilidade de 28% para detectar dietas de boa qualidade e especificidade de 79% para identificar dietas de baixa qualidade nutricional. O uso de pergunta simplificada para avaliar hábitos alimentares de adolescentes é limitada, dado que o consumo de alimentos com alto teor de gordura, açúcar e sódio não foi reconhecido como indicador de dieta de baixa qualidade.The challenge of the approach to oral cancer in primary health care10.1590/1413-81232017225.124020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNoro, Luiz Roberto AugustoLandim, Jordânia RodriguesMartins, Mychele Cavalcante de AndradeLima, Yuliana Castro Ponciano
<em>Noro, Luiz Roberto Augusto</em>;
<em>Landim, Jordânia Rodrigues</em>;
<em>Martins, Mychele Cavalcante De Andrade</em>;
<em>Lima, Yuliana Castro Ponciano</em>;
<br/><br/>
Abstract The aim of this study was to understand the performance of dentists in public health about mouth cancer. A cross-sectional study was performed whit 121 dentists from Fortaleza Health Department, interviewed through a semi-structured questionnaire. The study did not identify statistically significant difference regarding the ability to perform biopsy by gender, year of graduation, expertise or time of public service. Only 22 professionals (18.2%) reported being able to perform biopsies and 13 (10.7%) would do so at the Family Health Unit. The reference and counter-reference system, by including another stage in patient care, increase the possibility of absenteeism from patient to health service. Although clearly identify the relevance of oral cancer mortality in the population, the vast majority of dentists is not equipped to perform the biopsy as a routine activity. Whereas the vast majority of biopsies of the oral tissues is performed as an outpatient, low technological complexity to perform the procedure and the effectiveness of biopsy in the early diagnosis of oral cancer, it is essential to hold this procedure in primary care, what can effectively contribute to decreasing mortality from oral cancer.Estressores afetando a capacidade para o trabalho em diferentes grupos etários na Enfermagem: seguimento de 2 anos10.1590/1413-81232017225.096820152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMartinez, Maria CarmenLatorre, Maria do Rosário Dias de OliveiraFischer, Frida Marina
<em>Martinez, Maria Carmen</em>;
<em>Latorre, Maria Do Rosário Dias De Oliveira</em>;
<em>Fischer, Frida Marina</em>;
<br/><br/>
Resumo Estressores do trabalho afetam a capacidade para o trabalho (CT) e o aumento da idade associa-se ao envelhecimento funcional. Foi avaliado se diferentes estressores afetam a CT de profissionais de enfermagem jovens e em envelhecimento. Uma coorte (2009-2011) de 304 trabalhadores de um hospital de São Paulo respondeu aos questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa (ERI), Escala Estresse no Trabalho (EET), Atividades que contribuem para dor/lesão (WRAPI) e Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Mudanças na exposição aos estressores nos grupos etários (< 45 anos e ≥ 45anos) foram comparadas ao delta-ICT (diferença na pontuação inicial e final) pelo teste Mann-Whitney. Houve piora no delta-ICT (p = 0,609), sem diferença entre os dois grupos etários. Nos jovens a intensificação dos estressores ERI (p = 0,004), excesso de comprometimento (p = 0,002), apoio social (p = 0,014) e WRAPI (p = 0,004) associou-se à diminuição da CT e nos mais velhos apenas o ERI (p = 0,047). A CT dos jovens sofreu efeito da intensificação de vários estressores, enquanto a CT dos mais velhos recebeu influência apenas do desequilíbrio esforço-recompensa, indicando que ações de intervenção devem ser diferenciadas para os grupos etários.Insatisfação com os serviços odontológicos e fatores associados entre adultos10.1590/1413-81232017225.173620152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRoberto, Luana LealMartins, Andréa Maria Eleutério de Barros LimaPaula, Alfredo Maurício Batista deFerreira, Efigênia Ferreira eHaikal, Desirée Sant’ Ana
<em>Roberto, Luana Leal</em>;
<em>Martins, Andréa Maria Eleutério De Barros Lima</em>;
<em>Paula, Alfredo Maurício Batista De</em>;
<em>Ferreira, Efigênia Ferreira E</em>;
<em>Haikal, Desirée Sant’ Ana</em>;
<br/><br/>
Resumo Objetivou-se identificar fatores associados à insatisfação com os serviços odontológicos utilizados entre adultos. Foram analisados os dados de 830 adultos participantes de um levantamento epidemiológico em saúde bucal. A variável dependente foi insatisfação com o serviço odontológico e as independentes foram reunidas conforme modelo teórico de Andersen e Davidson. As estimativas foram corrigidas pelo efeito de desenho amostral e foi conduzida Regressão Logística Binária. Cerca de 11% dos adultos encontravam-se insatisfeitos com o serviço odontológico utilizado. No modelo final, a insatisfação com os serviços odontológicos foi menor entre os adultos mais velhos (OR = 0,559) e entre os fumantes (OR = 0,332). Por outro lado, foi maior entre adultos que autopercebiam sua mastigação negativamente (OR = 2,804), que autopercebiam algum incômodo na região da boca, cabeça e pescoço (OR = 2,065) e que não tiveram acesso à informação sobre como evitar problemas bucais (OR = 3,020). Assim, os serviços precisam acessar as percepções e as expectativas manifestadas pelos usuários, além de prover informações em quantidade e qualidade adequadas, no contexto da “alfabetização em saúde”, a fim de se alcançar maior satisfação entre seus usuários.Adaptação Transcultural do Oral Anticoagulation Knowledge Test para o Português do Brasil10.1590/1413-81232017225.177820152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPraxedes, Marcus Fernando da SilvaAbreu, Mauro Henrique Nogueira GuimarãesRibeiro, Daniel DiasMarcolino, Milena SorianoPaiva, Saul Martins deMartins, Maria Auxiliadora Parreiras
<em>Praxedes, Marcus Fernando Da Silva</em>;
<em>Abreu, Mauro Henrique Nogueira Guimarães</em>;
<em>Ribeiro, Daniel Dias</em>;
<em>Marcolino, Milena Soriano</em>;
<em>Paiva, Saul Martins De</em>;
<em>Martins, Maria Auxiliadora Parreiras</em>;
<br/><br/>
Resumo O conhecimento dos pacientes sobre o tratamento com anticoagulantes orais pode favorecer o alcance dos resultados terapêuticos e a prevenção de eventos adversos relacionados à farmacoterapia. No Brasil, observa-se a ausência de instrumentos validados para avaliação do conhecimento do paciente sobre o tratamento com a varfarina. O objetivo deste estudo foi realizar a adaptação transcultural do instrumento Oral Anticoagulation Knowledge (OAK) Test do inglês para o português do Brasil. Trata-se de estudo metodológico desenvolvido em uma clínica de anticoagulação de um hospital público universitário. O estudo compreendeu as etapas de tradução inicial, síntese das traduções, retrotradução, revisão pelo comitê de especialistas e pré-teste com 30 indivíduos. A equivalência semântica foi obtida através da análise do significado referencial e geral de cada item. A equivalência conceitual dos itens buscou demonstrar a relevância e a aceitabilidade do instrumento. Com o processo de adaptação transcultural foi obtida a versão final do OAK Test em língua portuguesa do Brasil, intitulada “Teste de Conhecimento sobre Anticoagulação Oral”. Constatou-se uma equivalência semântica e conceitual adequada entre a versão adaptada e a original, bem como uma excelente aceitabilidade desse instrumento.Análisis del gasto de los hogares en salud en Argentina, como componente de la cobertura universal de salud10.1590/1413-81232017225.211020152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAbeldaño, Roberto Ariel
<em>Abeldaño, Roberto Ariel</em>;
<br/><br/>
Resumen El Informe Mundial de Salud 2010 de la OMS delineó un marco conceptual para analizar los componentes de la Cobertura Universal de Salud, sugiriendo tres dimensiones: cobertura del servicio, cobertura financiera y cobertura de la población. A partir de ese marco, se analizan los gastos relacionados a la salud en los hogares argentinos en el año 2012/13. Para el análisis se utilizó como fuente de datos la Encuesta Nacional de Gastos de Hogares 2012/13. Se construyeron indicadores de gasto en salud de los hogares siguiendo la propuesta de Sherri (2012) y se definieron modelos multivariados para identificar determinantes del gasto de los hogares. Los resultados evidencian que la situación de gasto catastrófico en compromete al 2,3% de los hogares del país, mientras que el empobrecimiento debido al gasto en salud se encontró en el 1,7% de los hogares.Perfil epidemiológico dos servidores públicos catarinenses afastados do trabalho por transtornos mentais de 2010 a 201310.1590/1413-81232017225.105620152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBaasch, DaviTrevisan, Rafaela LuizaCruz, Roberto Moraes
<em>Baasch, Davi</em>;
<em>Trevisan, Rafaela Luiza</em>;
<em>Cruz, Roberto Moraes</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste artigo é descrever o perfil epidemiológico dos Transtornos Mentais e do Comportamento (TMC) de servidores públicos do estado de Santa Catarina, que culminaram em Licenças para Tratamento de Saúde (LTS) entre 2010 e 2013. Estudo descritivo de corte transversal, de abordagem quantitativa, realizado a partir de dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Administração de SC. Foram analisadas todas as LTS, enquadradas no Capítulo V da CID-10 - Grupo “F” - Transtornos Mentais e do Comportamento (TMC) no período considerado. O estudo incluiu 71 órgãos do estado, com destaque para Secretaria de Estado da Educação, a qual corresponde a cerca de 46% do efetivo de trabalhadores. Considerando-se todas as patologias, foram registradas 79.306 LTS, dentre as quais, 40,14% decorrentes de TMC. Dos 8.765 servidores em LTS por TMC, foram verificadas diferenças significativas na prevalência de afastamentos entre sexo (mais mulheres, em geral, com exceção de TMC decorrentes do uso de substâncias psicoativas), graus de instrução, município da unidade organizacional, órgão de vínculo e cargo ocupado.Disponibilidade de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais nas unidades de atenção básica do Estado de São Paulo: resultados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ)10.1590/1413-81232017225.167220152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCaccia-Bava, Maria do Carmo Gullaci GuimarãesBertoni, Bianca WalériaPereira, Ana Maria SoaresMartinez, Edson Zangiacomi
<em>Caccia-Bava, Maria Do Carmo Gullaci Guimarães</em>;
<em>Bertoni, Bianca Waléria</em>;
<em>Pereira, Ana Maria Soares</em>;
<em>Martinez, Edson Zangiacomi</em>;
<br/><br/>
Resumo Este estudo objetiva descrever a utilização e a disponibilidade de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais nas unidades de atenção básica do estado de São Paulo, a partir dos resultados do primeiro Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). O PMAQ utiliza um desenho transversal e multicêntrico, de abrangência nacional, sendo utilizados no presente estudo os dados de 4.249 unidades de saúde, distribuídas entre os 645 municípios do estado de São Paulo. Dentre este total de unidades, em 467 (11%) foi constatada a disponibilidade de medicamentos fitoterápicos e/ou plantas medicinais. Dentre os 645 municípios paulistas, em 104 (16,1%) havia ao menos uma unidade de saúde que disponibilizava estes fármacos. Observou-se que a disponibilidade da fitoterapia é maior em municípios mais populosos e com melhores condições sociais e econômicas. Além disso, foi constatado que medicamento fitoterápico industrializado tem sido mais utilizado do que a droga vegetal ou medicamento fitoterápico manipulado.Práticas educativas segundo os “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno” em um Banco de Leite Humano10.1590/1413-81232017225.144420152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Cristianny Miranda ePellegrinelli, Ana Luiza RodriguesPereira, Simone Cardoso LisboaPassos, Ieda RibeiroSantos, Luana Caroline dos
<em>Silva, Cristianny Miranda E</em>;
<em>Pellegrinelli, Ana Luiza Rodrigues</em>;
<em>Pereira, Simone Cardoso Lisboa</em>;
<em>Passos, Ieda Ribeiro</em>;
<em>Santos, Luana Caroline Dos</em>;
<br/><br/>
Resumo Este artigo objetivou avaliar práticas educativas segundo os “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno” em Banco de Leite Humano. Estudo retrospectivo com informações sociodemográficas e gestacionais maternas e referentes ao bebê, obtidas de protocolo de atendimento de nutrizes (2009-2012). Tais dados foram associados aos passos relacionados a práticas educativas dentre os “Dez Passos”. Realizou-se análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão de Poisson. Foram avaliadas 12.283 mães, com mediana de 29 (12-54) anos de idade. As orientações recebidas sobre amamentação no pré-natal (passo 3) prevaleceram entre mães de 30-39 anos e o contato pele/pele (passo 4) entre as orientadas. O treinamento sobre amamentação (passo 5) predominou entre aquelas que amamentaram exclusivamente. Notou-se maior prevalência de amamentação exclusiva (passo 6) e sob livre demanda (passo 8) e uso de bicos artificiais (passo 9) entre os lactentes de mães orientadas. Os achados apontam importante papel do profissional da saúde no treinamento mãe/filho sobre aleitamento materno e incentivo ao contato pele/pele, amamentação exclusiva e sob livre demanda. As orientações ofertadas necessitam aprimoramento a fim de reduzir o uso de bicos artificiais e potencializar a amamentação exclusiva.Fatores associados ao aleitamento cruzado10.1590/1413-81232017225.169820152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00Zvon Seehausen, Mariana PujólOliveira, Maria Inês Couto deBoccolini, Cristiano Siqueira
<em>Von Seehausen, Mariana Pujól</em>;
<em>Oliveira, Maria Inês Couto De</em>;
<em>Boccolini, Cristiano Siqueira</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste artigo foi estimar a prevalência e analisar os fatores associados ao aleitamento cruzado. Estudo transversal conduzido em 2013 mediante entrevista com amostra representativa de mães de crianças < 1 ano (n = 695) em nove unidades básicas do Rio de Janeiro/RJ. Foram estudadas características sociodemográficas, da assistência à gravidez, ao parto e na atenção básica, hábitos maternos e características do bebê. Razões de prevalência ajustadas foram obtidas por regressão de Poisson, sendo mantidas no modelo final as variáveis que se associaram ao desfecho (p ≤ 0,05). O aleitamento cruzado foi praticado por 29,4% das mães, geralmente entre parentes ou amigas. Mostraram-se diretamente associadas à prática: ser mãe adolescente (RP = 1,595), tabagismo (RP = 1,396), consumo de bebida alcoólica (RP = 1,613), regime inadequado de alimentação do bebê (RP = 1,371) e a idade do bebê em meses (RP = 1,066). O trabalho materno formal mostrou-se inversamente associado ao aleitamento cruzado (RP = 0,579). O aleitamento cruzado tem prevalência relevante entre mães assistidas por unidades primárias de saúde. Esse tema deve ser mais abordado, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, devido à associação com a adolescência e com hábitos inadequados de saúde.Relação mãe-filho e fatores associados: análise hierarquizada de base populacional em uma capital do Brasil-Estudo BRISA10.1590/1413-81232017225.217220152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCavalcante, Milady Cutrim VieiraLamy Filho, FernandoFrança, Ana Karina Teixeira da CunhaLamy, Zeni Carvalho
<em>Cavalcante, Milady Cutrim Vieira</em>;
<em>Lamy Filho, Fernando</em>;
<em>França, Ana Karina Teixeira Da Cunha</em>;
<em>Lamy, Zeni Carvalho</em>;
<br/><br/>
Resumo Diversos fatores podem interferir na relação mãe-filho. Estudos sobre as diferentes características maternas e esta relação são escassos, avaliam principalmente mulheres com psicopatologias e utilizam modelos de regressão simultânea com ajuste para múltiplos confundidores. Este estudo objetivou avaliar fatores associados a prejuízos na relação mãe-filho por meio de uma coorte com 3.215 mães de crianças entre 15 e 36 meses de idade. Prejuízos na relação mãe-filho, avaliado pelo Postpartum Bonding Questionnaire, constituiu a variável desfecho e as variáveis explanatórias foram características demográficas, socioeconômicas, da saúde reprodutiva e da saúde mental das mães bem como das condições do nascimento das crianças. Foi utilizada análise de regressão multivariada com abordagem hierarquizada em que os blocos hierárquicos foram estruturados segundo influência na relação mãe-filho. A prevalência de prejuízos na relação mãe-filho foi elevada (12,6%) e associada com fatores de risco à menor escolaridade da mãe (RR = 1,64), não ter planejado a gravidez (RR = 1,42), consumo de bebida alcoólica durante a gravidez (RR = 1,42) e sintomas maternos de estresse (RR = 1,88) e depressão (RR = 2,00). Escolaridade e elementos relacionados à saúde mental materna constituíram risco para prejuízos na relação mãe-filho.Análise da distribuição geográfica dos casos de hanseníase. Rio de Janeiro, 2001 a 201210.1590/1413-81232017225.244220152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGracie, RenataPeixoto, Julia Novaes de BarrosSoares, Fabiane Bertoni dos ReisHacker, Mariana de Andrea Vilas-Boas
<em>Gracie, Renata</em>;
<em>Peixoto, Julia Novaes De Barros</em>;
<em>Soares, Fabiane Bertoni Dos Reis</em>;
<em>Hacker, Mariana De Andrea Vilas-Boas</em>;
<br/><br/>
Resumo Trabalhos demonstraram que a distribuição geográfica da hanseníase está relacionada a diferentes fatores socioeconômicos. O objetivo deste artigo é estudar a distribuição geográfica da hanseníase no estado do Rio de Janeiro. Os casos de hanseníase notificados no período 2001-2012 foram mapeados segundo município. Foram calculados indicadores epidemiológicos e socioeconômicos. Utilizou-se o programa ArcMap para a construção dos mapas e o Terra View para o cálculo de taxa bayesiana. Observou-se que a hanseníase apresenta-se em níveis hiperendêmicos, especialmente na região metropolitana. No entanto, observa-se também uma redução do coeficiente de detecção no período mais recente do estudo. Em municípios da região metropolitana e da região noroeste a detecção em menores de 15 anos é elevada, indicando situação de transmissão ativa. Em municípios da região centro-sul e especialmente na baixada litorânea, observou-se elevada proporção de casos diagnosticados com grau II de incapacidade, refletindo alto índice de diagnóstico tardio. Não foi observada correlação linear entre os indicadores socioeconômicos e a detecção da hanseníase. Esses resultados contribuem para a análise da distribuição geográfica da hanseníase, importante para a identificação de áreas para alocação de recursos, visando controle e eliminação da doença.Qualidade de vida e características associadas: aplicação do WHOQOL-BREF no contexto da Atenção Primária à Saúde10.1590/1413-81232017225.203620152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAlmeida-Brasil, Celline CardosoSilveira, Micheline RosaSilva, Kátia RodriguesLima, Marina GuimarãesFaria, Christina Danielli Coelho de MoraisCardoso, Claudia LinsMenzel, Hans-Joachim KarlCeccato, Maria das Graças Braga
<em>Almeida-Brasil, Celline Cardoso</em>;
<em>Silveira, Micheline Rosa</em>;
<em>Silva, Kátia Rodrigues</em>;
<em>Lima, Marina Guimarães</em>;
<em>Faria, Christina Danielli Coelho De Morais</em>;
<em>Cardoso, Claudia Lins</em>;
<em>Menzel, Hans-Joachim Karl</em>;
<em>Ceccato, Maria Das Graças Braga</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste estudo foi identificar as características associadas à qualidade de vida (QV) em usuários de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Belo Horizonte, Minas Gerais. Delineou-se um estudo transversal com 930 usuários adultos e cadastrados nas UBS selecionadas. Utilizou-se o um questionário contendo o instrumento WHOQOL-bref e perguntas sobre características sociodemográficas, estilo de vida e condições de saúde. Após análise descritiva, realizou-se regressão linear simples e múltipla para avaliar a associação entre as variáveis de exposição e os domínios da QV. As maiores médias de QV foram observadas no domínio relações sociais. No domínio ambiente foram observadas as menores médias, com diferença estatisticamente significante entre algumas das UBS. As piores percepções de QV relacionaram-se com piores condições de saúde, habitação, educação e renda, além de problemas nas relações sociais e condições psicológicas. São necessários esforços para a melhoria da QV em usuários da Atenção Primária, por meio de ações promovidas tanto por profissionais de saúde quanto por gestores públicos.Implicações da pouca preocupação e percepção familiar no sobrepeso infantil no município de Curitiba, PR, Brasil10.1590/1413-81232017225.134620152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Daniele Ferreira Barbosa dosStrapasson, Giovanna ChiponGolin, Samantha Daliana PachecoGomes, Eliane CarneiroWille, Grace Maria Ferreira de CastroBarreira, Sandra Mara Woranovicz
<em>Santos, Daniele Ferreira Barbosa Dos</em>;
<em>Strapasson, Giovanna Chipon</em>;
<em>Golin, Samantha Daliana Pacheco</em>;
<em>Gomes, Eliane Carneiro</em>;
<em>Wille, Grace Maria Ferreira De Castro</em>;
<em>Barreira, Sandra Mara Woranovicz</em>;
<br/><br/>
Resumo O presente trabalho propôs relacionar o sobrepeso infantil com a percepção familiar da silhueta da criança e a preocupação com o excesso de peso na infância. Foi realizado um estudo transversal com crianças de 20 a 48 meses de idade usuárias de Unidades de Saúde ou centros de ensino infantil de Curitiba, no período de junho a dezembro de 2014. Fez-se uso de questionário para coletar dados referentes a renda familiar, peso, altura, percepção da silhueta da criança e verificar a preocupação com o excesso de peso. O sobrepeso e a obesidade não foram percebidos corretamente pelos responsáveis (kappa =0,11) e grande parte destes não sabiam o peso e altura da crianças e nem estavam preocupados com excesso de peso. Na população estudada, as crianças de famílias de menor renda apresentaram mais chance de desenvolver sobrepeso na infância (p = 0,02). Se faz necessário investir na sensibilização das famílias, pois é de extrema importância a atenção à obesidade desde a infância prevenindo assim novos casos e evitando agravos na vida adulta.Estado nutricional dos alunos da Rede Nacional de Ensino de Educação Infantil e Fundamental do Serviço Social do Comércio (Sesc), Brasil, 201210.1590/1413-81232017225.123320152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAnjos, Luiz Antonio dosSilveira, Willian Dimas Bezerra da
<em>Anjos, Luiz Antonio Dos</em>;
<em>Silveira, Willian Dimas Bezerra Da</em>;
<br/><br/>
Resumo O objetivo deste estudo foi identificar e descrever o crescimento e o perfil nutricional antropométrico das crianças matriculadas na Rede Nacional de Ensino do Sesc. Trata-se de um estudo transversal realizado em 20.113 escolares (9.992 meninas) em 83 escolas com idades de 3 a 17 anos. O estado nutricional foi determinado pelo índice de massa corporal e estatura para a idade. Os resultados indicaram baixa prevalência de baixa estatura: 1,6% para meninas e 1,3% para meninos. No entanto, EMC (excesso de massa corporal) foi encontrado em 29,7% das crianças, sendo 27,6% em meninas e 32,3% em meninos. Nas crianças até 5 anos, EMC foi igual a 12,3% (10,9% em meninas e 13,25% em meninos). Na faixa etária de 5 a 10 anos, os resultados foram de 35,3% para as meninas e 40,1% para os meninos, sendo de 37,8% em todo o grupo. A prevalência de EMC para crianças acima de 10 anos foi de 37,4% (32,5% em meninas e 43,0% em meninos). As prevalências de EMC encontradas em todas as faixas etárias foram expressivas e o problema se agrava nas crianças maiores e nos meninos. Estes resultados corroboram a situação relatada nos estudos nacionais de alta prevalência de EMC e reforçam a necessidade de acompanhamento do estado nutricional devido aos agravos associados ao EMC infantil e suas consequências na vida adulta.RESENHAS10.1590/1413-81232017225.280520152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHeck, Gabriela GonzalesRuiz, Gabriela Zamunaro LopesMachado, Carla Jorge
<em>Heck, Gabriela Gonzales</em>;
<em>Ruiz, Gabriela Zamunaro Lopes</em>;
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
<br/><br/>