Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2018.v23n9/2017-01-13T00:12:00ZVol. 23 No. 9 - 2018WerkzeugAdolescência e Juventude: políticas públicas e condições de vida e saúde em perspectiva internacional10.1590/1413-81232018239.201720182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoreira, Marcelo RasgaRibeiro, José MendesMotta, José Inácio JardimHartz, Zulmira
<em>Moreira, Marcelo Rasga</em>;
<em>Ribeiro, José Mendes</em>;
<em>Motta, José Inácio Jardim</em>;
<em>Hartz, Zulmira</em>;
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Mortalidade por acidentes de transporte de trânsito em adolescentes e jovens, Brasil, 1996-2015: cumpriremos o ODS 3.6?10.1590/1413-81232018239.170820182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoreira, Marcelo RasgaRibeiro, José MendesMotta, Caio TavaresMotta, José Inácio Jardim
<em>Moreira, Marcelo Rasga</em>;
<em>Ribeiro, José Mendes</em>;
<em>Motta, Caio Tavares</em>;
<em>Motta, José Inácio Jardim</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é analisar principais características da mortalidade por ATT no Brasil, 1996-2015, com foco na faixa de 10-29 anos. Estudo com 2 etapas articuladas: (i) revisão bibliográfica sobre o tema violência no trânsito no Brasil; (ii) estudo da mortalidade por ATT no SIM. A primeira situa o estado da arte da produção científica sobre o tema e produz o referencial teórico para a análise da segunda. No período, morreram por ATT cerca de 39.000 pessoas/ano, das quais cerca de 13.200 adolescentes e jovens. Para atingir o ODS 3.6, o país deve reduzir a mortalidade para algo em torno de 19.500/ano e, entre adolescentes e jovens, para 6.500/ano. Com a instituição do CTB houve queda na taxa de mortalidade por ATT entre 1997 e 2000. A taxa aumentou na década posterior. O foco nos adolescentes e jovens ajuda a compreender: no período pós CTB e Lei Seca, motociclistas do sexo masculino, pretos e pardos tornaram-se as principais vítimas. A literatura levantada propicia a análise dos dados e demonstra que a redução passa por uma discussão articulada que envolve políticas de saúde do trabalhador, gênero, emprego, mobilidade urbana e propaganda. Em termos de ODS isto significa que atingir o ODS 3.6 é um processo que envolve a interação com políticas que visem outros ODS.La Agenda 2030 como herramienta de desarrollo para los jóvenes en Argentina10.1590/1413-81232018239.134720182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAgosto, GabrielaFontela, MarianoBrandy, LailaLangsam, Martín
<em>Agosto, Gabriela</em>;
<em>Fontela, Mariano</em>;
<em>Brandy, Laila</em>;
<em>Langsam, Martín</em>;
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Resumen La población de jóvenes y adolescentes representa un conjunto crítico de la población global. Su importancia para una agenda de desarrollo no se debe a la cantidad, sino a otro tipo de problemas que favorecen la reproducción intergeneracional de la pobreza y consolidan brechas de desigualdad que acentúan los procesos de “desinstitucionalización” y “desocialización”, entre otros: sistemas educativos insuficientemente adaptados al mundo del trabajo actual o a la escolarización masiva de jóvenes provenientes de hogares vulnerables, mercados de trabajo precarios a los que muchos jóvenes se incorporan con baja calificación, o condiciones socioambientales que afectan gravemente las condiciones de salud de jóvenes de barrios marginales. Los 17 Objetivos de Desarrollo Sostenible marcan con claridad el sendero a transitar en los próximos años, así como también resaltan la necesidad de innovación y fortalecimiento de las políticas públicas para asegurar “que ningún joven será dejado atrás”. La Agenda 2030 representa una oportunidad única para que el Estado, el sector privado, la sociedad civil y el sistema de cooperación internacional aprovechen sinergias positivas para mejorar la calidad de vida de la población joven.A produção da vítima empreendedora de seu resgate social: juventudes, controles e envolvimentos10.1590/1413-81232018239.183520182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCecchetto, FátimaMuniz, Jacqueline de OliveiraMonteiro, Rodrigo de Araújo
<em>Cecchetto, Fátima</em>;
<em>Muniz, Jacqueline De Oliveira</em>;
<em>Monteiro, Rodrigo De Araújo</em>;
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Resumo Partindo de trabalho de campo etnográfico e entrevistas grupais com jovens e gestores de projetos sociais de localidades pobres do Rio de Janeiro, o artigo problematiza a associação entre juventude e vulnerabilidades e as suas possíveis implicações no reforço de estereótipos negativos sobre os jovens pobres, por meio de discursos que privilegiam a autogestão. Explora a ideia de produção da vítima empreendora do seu regaste social tendo como pano de fundo uma reflexão sobre os usos da categoria envolvido-com-o-crime, disseminada no senso comum como uma nova forma de rotulação criminal. A análise recobre os investimentos materiais e simbólicos feitos em torno da juventude pobre, destinatários dos chamados projetos sociais, refletindo sobre as manobras de sentidos que encobrem a provisoriedade dessas iniciativas, marcadas por uma lógica do mérito e salvacionista. O medo de morrer, o medo de sobrar, de não encontrar emprego e uma série de outros medos constituem o foco da reflexão com o intuito de ampliar o debate sobre as iniciativas institucionais dirigidas aos segmentos juvenis.Carga de enfermedad de los adolescentes en Uruguay y su comparación con la de América Latina y el Caribe10.1590/1413-81232018239.137020182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAleman, AliciaColistro, ValentinaColomar, MercedesCavalleri, FiorellaAlegretti, MiguelBuglioli, Marisa
<em>Aleman, Alicia</em>;
<em>Colistro, Valentina</em>;
<em>Colomar, Mercedes</em>;
<em>Cavalleri, Fiorella</em>;
<em>Alegretti, Miguel</em>;
<em>Buglioli, Marisa</em>;
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Resumen Introducción. La adolescencia es considerada una etapa de buena salud y por tanto poco estudiada. El objetivo de este estudio es describir la evolución de la mortalidad en adolescentes en Uruguay y analizar la carga de enfermedad en esta etapa de la vida, a través de la medida de los Años de Vida Perdidos por Muerte Prematura en Uruguay y su comparación con los de América Latina y el Caribe según sexo, causa y subregión. Metodología. Se utilizaron fuentes de datos secundarias: el registro nacional de defunciones del Uruguay, el primer estudio de Carga Global de Enfermedad en Uruguay y la información presentada por la página de visualización de datos del Instituto de Métricas y Evaluación en Salud. Resultados. La mortalidad en los adolescentes se ha mantenidos aproximadamente estable entre 1997 y 2015. Loa años perdidos por muerte prematura para el Uruguay son más en los hombres y sus principales causas son los accidentes de tránsito, heridas auto infringidas y violencia. El mismo comportamiento se presenta en la región. Conclusiones. Los determinantes sociales de la salud vinculados a la pobreza e inequidad tienen un rol en el desarrollo de depresión, conductas riesgosas y violentas que posiblemente expliquen la perdida de años por muerte prematura en esta etapa de la vida.Uma abordagem sobre o suicídio de adolescentes e jovens no Brasil10.1590/1413-81232018239.171920182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRibeiro, José MendesMoreira, Marcelo Rasga
<em>Ribeiro, José Mendes</em>;
<em>Moreira, Marcelo Rasga</em>;
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Resumo O artigo analisa de forma ensaística o suicídio entre jovens no Brasil a partir das abordagens clássicas de Durkheim atualizadas pelo debate contemporâneo sobre redes de integração social. Apresenta argumentação sobre a evolução das taxas de mortalidade por suicídio segundo as premissas clássicas da saúde pública sobre as causas sociais no processo saúde-doença. As taxas de mortalidade são atualizadas segundo estatísticas internacionais, revisão de dados em estudos nacionais e séries recentes para o Brasil e que evidenciam a existência de estoques nacionais de suicídio segundo idade, sexo e grupos sociais. O caráter linear e não linear das séries são tratados no contexto das trajetórias em sistemas sociais complexos. Os dados atualizados são pesquisados no Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde e nas bases da Organização Mundial de Saúde. O estudo utiliza o modelo de análise de políticas onde a base conceitual é construída a partir de teorias clássicas e atualizadas ao contexto atual, da análise dos dados relevantes ao objeto e da observação de grupos alvo de políticas públicas inclusivas e abrangentes. Os resultados desta análise atestam a alta relevância dos adolescentes e jovens brasileiros como vulneráveis ao suicídio de modo crescente, sustentado e de alto impacto.Jóvenes, enfermedades de transmisión sexual y derechos. Panorama nacional y regional en Argentina10.1590/1413-81232018239.133820182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMarco, Martín Hernán DiFerraris, SabrinaLangsam, Martín
<em>Marco, Martín Hernán Di</em>;
<em>Ferraris, Sabrina</em>;
<em>Langsam, Martín</em>;
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Resumen En el marco de los estudios sociales y demográficos sobre salud sexual y reproductiva, este artículo se interroga sobre la situación de los jóvenes en Argentina, poniendo foco en la problemática de las Enfermedades de Transmisión Sexual (ETS) y en el alcance de los derechos sexuales. Los objetivos son indagar en los calendarios y características del inicio de la vida sexual de jóvenes argentinos e indagar en la situación actual de conocimientos, prácticas y acceso a educación sexual. A partir de los datos de la Encuesta Nacional sobre Salud Sexual y Reproductiva (2013) se trabajó con el universo de jóvenes de 15 a 29 años de edad (n = 2084 mujeres; n = 1872 hombres, sin ponderar) y se analizaron las diferencias de los calendarios del inicio de la vida sexual, así como el conocimiento y prevención de las ETS por sexo, grupos de edades, ingreso de los hogares y regiones geográficas. Se encontró un panorama nacional con tendencias marcadas en los calendarios de primera relación sexual fundamentalmente por sexo, así como sobre los conocimientos sobre ETS. No obstante, el análisis diferenciado por región e ingreso del hogar en cada sexo mostró grandes heterogeneidades que indicarían limitaciones en el acceso a educación sexual y el efectivo cumplimiento de derechos de la población, así como un riesgo acentuado de contraer ETS en ciertos grupos sociales.Políticas de Saúde de adolescentes e jovens no contexto luso-brasileiro: especificidades e aproximações10.1590/1413-81232018239.112020182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSchaefer, RafaelaBarbiani, RosangelaNora, Carlise Rigon DallaViegas, KarinLeal, Sandra Maria CezarLora, Priscila SchmidtCiconet, RosaneMicheletti, Vania Dezoti
<em>Schaefer, Rafaela</em>;
<em>Barbiani, Rosangela</em>;
<em>Nora, Carlise Rigon Dalla</em>;
<em>Viegas, Karin</em>;
<em>Leal, Sandra Maria Cezar</em>;
<em>Lora, Priscila Schmidt</em>;
<em>Ciconet, Rosane</em>;
<em>Micheletti, Vania Dezoti</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é caracterizar a produção científica sobre políticas e programas de saúde de adolescentes no Brasil e em Portugal no período 2010-2017. Estudo de revisão da literatura, baseado no método de “Scoping Review”. A questão de investigação: como se caracteriza a produção científica sobre políticas e programas de saúde de adolescentes do Brasil e de Portugal? As buscas foram realizadas no mês de outubro de 2017, nas plataformas BVS, EBSCO e Google Acadêmico. Foram selecionados 22 estudos, 17 brasileiros e 5 portugueses. Foram identificadas sete categorias temáticas transversais: avaliação de políticas e programas; promoção e educação para a saúde; saúde mental; saúde sexual e reprodutiva; violência; saúde bucal e saúde nutricional. Conclui-se que, embora em contextos sociais distintos, as temáticas refletem áreas tradicionais de intervenção das políticas e programas, com exceção daquelas decorrentes do fenômeno da violência estrutural, marcadamente presente na realidade brasileira. Ainda, ausência de temáticas emergentes como identidades de gênero, fluxos migratórios e morbimortalidade por causas externas, revelando possível vazio assistencial das políticas e programas e um campo necessário a ser explorado.Política Nacional de Atenção Integral a Saúde de Adolescentes Privados de Liberdade: uma análise de sua implementação10.1590/1413-81232018239.131620182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPerminio, Henrique BezerraSilva, Juliana Rezende MeloSerra, Ana Luísa LemosOliveira, Bruna GiseleMorais, Caroline Maria Arantes deSilva, João Paulo Almeida Brito daFranco Neto, Thereza de Lamare do
<em>Perminio, Henrique Bezerra</em>;
<em>Silva, Juliana Rezende Melo</em>;
<em>Serra, Ana Luísa Lemos</em>;
<em>Oliveira, Bruna Gisele</em>;
<em>Morais, Caroline Maria Arantes De</em>;
<em>Silva, João Paulo Almeida Brito Da</em>;
<em>Franco Neto, Thereza De Lamare Do</em>;
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Resumo A efetivação do direito à saúde de adolescentes e jovens privados de liberdade no Brasil é tarefa complexa que nos coloca frente às iniquidades em saúde e às intervenções sobre seus determinantes sociais. Sendo assim, o presente estudo buscou contribuir com a discussão sobre o direito à saúde dessa população, a partir da análise da implementação da Política de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei (PNAISARI). Trata-se de um estudo de abordagem analítica, utilizando análise documental dos marcos normativos e de dados de monitoramento e avaliação da política. Em suma, os resultados sugerem que a política fortalece a efetivação do direito a saúde dessa população. Entretanto, sua implementação necessita ser fomentada e qualificada para que o acesso aos cuidados em saúde seja de fato uma realidade em todos os estados e municípios.Rehabilitation doxa and practitioner judgment. An analysis of symbolic violence on health care provision in the Scottish prison system10.1590/1413-81232018239.134120182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFernandes, Fernando LannesSwinney, AnnMcMillan, ScottMacLeay, DeanMcGhee, JohnGraham, WilliamRoberts, Gary
<em>Fernandes, Fernando Lannes</em>;
<em>Swinney, Ann</em>;
<em>Mcmillan, Scott</em>;
<em>Macleay, Dean</em>;
<em>Mcghee, John</em>;
<em>Graham, William</em>;
<em>Roberts, Gary</em>;
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Abstract This paper presents an analysis of the symbolic conditions which govern health care provision in the Scottish prison system. The paper considers the wider context of Scottish prisons, where health care provision follows a similar structure both in juvenile and adult prisons. Our intention is to provoke a debate about the doxa (Bourdieu, 1977), which underlies decision making in respect of health care in prison, in a political environment where pragmatism, allied to the ‘pathologisation’ of social policies, health and criminal justice has been a hegemonic force.Desafios para as políticas públicas voltadas à adolescência e juventude a partir da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)10.1590/1413-81232018239.144320182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZReis, Ademar Arthur Chioro dosMalta, Deborah CarvalhoFurtado, Lumena Almeida Castro
<em>Reis, Ademar Arthur Chioro Dos</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Furtado, Lumena Almeida Castro</em>;
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Resumo O objetivo do artigo é analisar os principais problemas e desafios para a implementação de políticas públicas voltadas para a adolescência brasileira a partir de revisão narrativa dos resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Ensaio teórico sobre políticas públicas produzido a partir de revisão narrativa das três edições da PeNSE. Os artigos identificados foram categorizados em temas prioritários para intervenção de políticas públicas. Tabagismo: estável quanto ao cigarro e aumento de 18% de outros produtos do tabaco. Álcool: consumo regular caiu de 27,3% para 23,2%. Drogas: aumento da experimentação, a supervisão familiar mostrou-se protetora para uso de tabaco, álcool e drogas. Aumento de todos os indicadores de violência. Predomínio de hábitos não saudáveis: apenas 20% dos escolares praticam 1 hora de atividade física ou mais diariamente. Sexualidade: redução do uso preservativos na primeira relação. Serviços de saúde: metade dos escolares usaram nos últimos 12 meses. A exposição de fatores de risco como álcool, sexo inseguro e práticas e condições violentas é elevada na adolescência. Torna-se importante a adoção de políticas públicas e ações intersetoriais, plurais e abertas à singularidade, voltadas para a proteção da saúde de adolescentes e jovens.Percepção de escolares do ensino fundamental sobre o Programa Saúde na Escola: um estudo de caso em Belo Horizonte, Brasil10.1590/1413-81232018239.165820182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Fernanda Piana Santos Lima deVargas, Andrea Maria DuarteHartz, ZulmiraDias, SôniaFerreira, Efigênia Ferreira e
<em>Oliveira, Fernanda Piana Santos Lima De</em>;
<em>Vargas, Andrea Maria Duarte</em>;
<em>Hartz, Zulmira</em>;
<em>Dias, Sônia</em>;
<em>Ferreira, Efigênia Ferreira E</em>;
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Resumo O Programa Saúde na Escola é uma política intersetorial brasileira, sendo resultado da parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação, com a finalidade de ampliar as ações de saúde aos alunos da rede pública, com vistas à formação integral dos estudantes da Educação Básica. Estudo qualitativo realizado em 2016, com o objetivo de investigar a percepção que os escolares brasileiros possuem em relação às atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde na Escola. A coleta de dados foi realizada com escolares de onze a quatorze anos, e, como instrumento de coleta, foi utilizado o relato escrito (redação). A partir da análise dos relatos, foram identificados dois temas: 1. O Programa Saúde na Escola como cuidado, e 2. O Programa Saúde na Escola como benesse? Para alguns, as atividades significam a possibilidade do cuidado na área de saúde, para identificar os problemas e encaminhar as soluções, ter a possibilidade de ter informações e algum aprendizado que poderá ser benéfico na manutenção da saúde. No entanto, para uns, foi uma oferta recebida passivamente. Para outros uma benesse, um favor, para o qual mostram a sua gratidão. Os escolares se mostraram passivos e receptivos sem, no entanto, o protagonismo necessário à produção da própria saúde. A corresponsabilização parece ser uma semente ainda germinando.A prevenção à violência em programas interdisciplinares que atuam em escolas brasileiras e portuguesas10.1590/1413-81232018239.124220182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Flaviany Ribeiro daAssis, Simone Gonçalves
<em>Silva, Flaviany Ribeiro Da</em>;
<em>Assis, Simone Gonçalves</em>;
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Resumo O presente artigo tem por objetivo compreender de que modo e em que medida equipes interdisciplinares de apoio às escolas públicas no contexto brasileiro e português caracterizam e desenvolvem ações em prol da prevenção à violência. A pesquisa foi realizada a partir de um estudo exploratório, por meio de entrevistas com 24 profissionais seguida de análise temática. Os resultados sugerem que no Programa existente em Portugal a prevenção é sempre apontada como uma possibilidade; enquanto que no brasileiro, além dos discursos que apostam na prevenção, também há menção a limites quanto à realização de práticas preventivas em escolas. Nas localidades investigadas, as ações de prevenção sinalizadas se apresentam de modo incipiente quando comparadas com as preconizadas pela Organização Mundial e Panamericana de Saúde. Discute-se que uma visão mais estratégica do Ministério da Educação e das Secretarias de Educação poderia contribuir para a não responsabilização solitária da instituição escolar pela prevenção da violência e, deste modo, potencializar a redução do fenômeno e favorecer seus efeitos em longo prazo.Autopercepção negativa de saúde associada à violência escolar em adolescentes10.1590/1413-81232018239.129620182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Bruno Rafael Vieira SouzaSilva, Alison Oliveira daPassos, Muana Hiandra Pereira dosSoares, Fernanda CunhaValença, Paula Andréa de MeloMenezes, Valdenice Aparecida deColares, VivianeSantos, Carolina da Franca Bandeira Ferreira
<em>Silva, Bruno Rafael Vieira Souza</em>;
<em>Silva, Alison Oliveira Da</em>;
<em>Passos, Muana Hiandra Pereira Dos</em>;
<em>Soares, Fernanda Cunha</em>;
<em>Valença, Paula Andréa De Melo</em>;
<em>Menezes, Valdenice Aparecida De</em>;
<em>Colares, Viviane</em>;
<em>Santos, Carolina Da Franca Bandeira Ferreira</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre autopercepção negativa em saúde e violência escolar em adolescentes estudantes do Município de Olinda - PE. Estudo transversal, analítico e de base escolar com amostra constituída por 2.614 adolescentes, selecionados por meio de uma estratégia de amostragem aleatória em conglomerados. As informações foram obtidas através do questionário “Youth Risk Behavior Survey” de onde foram retiradas as questões de violência bem como da autopercepção de saúde. Os dados foram tabulados pelo programa Epi-data versão 3.1 e transcrito para o SPSS versão 22. Utilizou-se os teste do Qui-quadrado e o modelo de regressão logística binária stepwise para análise dos dados. Observou-se que 26,7% dos adolescentes tinham uma autopercepção negativa em saúde, sendo maior entre as moças. Em relação à violência escolar, a autopercepção negativa esteve associada ao sentimento de tristeza, pensamento suicida, bullying na escola, roubado na escola e segurança na escola. Sexo e idade também se mantiveram associadas (p < 0.05). Reforça-se a necessidade de ações de cultura e paz na adolescência, envolvendo o ambiente escolar, a fim de refletir na analise de saúde pobre dos adolescentes reduzindo também o índice de violência.Desafios da atenção à anorexia nervosa na adolescência: etnografia em serviço público de saúde no Rio de Janeiro, Brasil10.1590/1413-81232018239.112220182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCastro, Priscila da SilvaBrandão, Elaine Reis
<em>Castro, Priscila Da Silva</em>;
<em>Brandão, Elaine Reis</em>;
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Resumo O artigo busca, por meio de pesquisa antropológica etnográfica, refletir sobre a dinâmica de funcionamento cotidiano de um serviço público de saúde especializado no atendimento aos transtornos alimentares, bem como sobre o processo de adoecimento vivenciado por adolescentes que enfrentam publicamente a anorexia nervosa. O Programa de Transtornos Alimentares observado no Rio de Janeiro oferta atendimento ambulatorial e possibilidade de internação hospitalar. O trabalho de campo propiciou o conhecimento sobre a atenção prestada aos adolescentes e seus familiares, bem como as dificuldades vivenciadas pela equipe multiprofissional. A convivência mais estreita da pesquisadora no serviço de saúde possibilitou identificar os muitos desafios que perpassam a relação profissional de saúde-usuários, desmotivação profissional frente à complexidade da doença, falta de qualificação para tratar adolescentes, dentre outros obstáculos. Busca-se salientar a importância dessa temática para o campo da Saúde Coletiva no Brasil, com o desenvolvimento de diretrizes para orientar os serviços de saúde, bem como de políticas públicas de saúde que promovam a criação de programas, ações e atividades visando dar visibilidade e assegurar direitos aos portadores de transtornos alimentares no país.Potência de ação da juventude em uma comunidade periférica: enfrentamentos e desafios10.1590/1413-81232018239.165220182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAnhas, Danilo de MirandaCastro-Silva, Carlos Roberto
<em>Anhas, Danilo De Miranda</em>;
<em>Castro-Silva, Carlos Roberto</em>;
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Resumo O artigo baseia-se em uma pesquisa de doutoramento e tem como objetivo compreender e dar visibilidade a formas de participação social de jovens moradores de uma comunidade periférica localizada no litoral de São Paulo. Intenta também pensar a produção de saúde, encontrada pelos próprios sujeitos, buscando revelar como os jovens em contexto marcado pela desigualdade têm a enfrentado. Os participantes do estudo estavam envolvidos nas atividades de uma ONG e de um grupo de hip hop, onde se deu a inserção do pesquisador. Os resultados foram construídos, com base nas observações registradas em diários de campo e entrevistas semiestruturadas, e analisados segundo a metodologia da Hermenêutica de Profundidade. Apontam que a construção de vínculos comunitários expressa a participação dos jovens e contribuem no enfrentamento das desigualdades e exclusão. A participação nos grupos tem se mostrado potente e capaz de configurar processos de autonomia, cuidado de si e do outro. Entretanto, mostram-se como iniciativas isoladas de outras instituições. Consiste ainda um desafio pensarmos em formas de compreender a participação dos jovens, participando junto com ele de suas vidas em seus contextos, tornando horizontais as relações e superando a ideia de homogeneização, controle e tutela dessa população.Experimentação e aprendizagem na trajetória afetiva e sexual de jovens de uma favela do Rio de Janeiro, Brasil, com experiência de aborto clandestino10.1590/1413-81232018239.113120182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFerrari, WendellPeres, SimoneNascimento, Marcos
<em>Ferrari, Wendell</em>;
<em>Peres, Simone</em>;
<em>Nascimento, Marcos</em>;
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Resumo Este artigo aborda o tema da iniciação sexual na adolescência, com foco nas narrativas de dez jovens com experiência de aborto induzido, moradoras de uma favela do Rio de Janeiro. A análise lança mão da descrição do processo de entrada na sexualidade como estratégia para elucidar o contexto da gravidez e do primeiro aborto clandestino na trajetória afetivo-sexual das jovens aqui entrevistadas. Considera-se a iniciação um domínio da sexualidade e da vida social que envolve socialização, interpretação de regras e significados, sistema de atitudes, formas de aproximação, controle e modelação dos afetos, das emoções e das relações de gênero. Os resultados mostraram que a diferença de idade entre os pares na iniciação amorosa sexual é significativa, clarificando o contexto em que ocorreram as decisões sobre métodos contraceptivos, gravidez e aborto. Notou-se que as adolescentes se submetem a difíceis decisões sobre sua sexualidade e reprodução, em um momento de vida em que ainda lhes falta experiência sexual e reprodutiva. A partir dos dados, demonstra-se a importância do fortalecimento de políticas públicas, discussões sobre gênero e direitos sexuais e reprodutivos na adolescência em diversos âmbitos da sociedade, como escola, família e demais instituições.DECIDIX: encontro da pedagogia Paulo Freire com os serious games no campo da educação em saúde com adolescentes10.1590/1413-81232018239.127820182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMonteiro, Rosana Juliet SilvaOliveira, Marcela Paula Conceição de AndradeBelian, Rosalie BarretoLima, Luciane Soares deSantiago, Maria ElieteGontijo, Daniela Tavares
<em>Monteiro, Rosana Juliet Silva</em>;
<em>Oliveira, Marcela Paula Conceição De Andrade</em>;
<em>Belian, Rosalie Barreto</em>;
<em>Lima, Luciane Soares De</em>;
<em>Santiago, Maria Eliete</em>;
<em>Gontijo, Daniela Tavares</em>;
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Resumo A educação em saúde com adolescentes caracteriza-se como desafio cotidiano. Os “serious games” são ferramentas estratégicas e sua efetividade se relaciona à perspectiva pedagógica adotada. Considerando a educação em saúde como promotora de protagonismo e autonomia, a Pedagogia Paulo Freire constitui referencial teórico e metodológico relevante. Objetivo analisar as contribuições do “serious game” DECIDIX para ações educativas subsidiadas pelo referencial de Paulo Freire no campo da educação em saúde sexual e reprodutiva com adolescentes. Método Dados provenientes de pesquisa de validação do DECIDIX, realizada em duas etapas com adolescentes e profissionais de saúde e educação. Os dados foram coletados através de gravação das intervenções; grupo focal; entrevista e observação (participante e não participante), codificados e categorizados qualitativamente. Abordagem teórica: O DECIDIX e a análise da sua efetividade foi subsidiada pelo referencial de Paulo Freire. Resultados O DECIDIX é uma ferramenta que auxilia o(a) educador(a) no desenvolvimento de ações educativas baseadas no referencial freireano, intencionadas para a construção de relações horizontalizadas e dialógicas entre educadores e adolescentes, que promovam a reflexão crítica e contribuíam para experiências promotoras de autonomia.Saúde bucal de adolescentes rurais quilombolas e não quilombolas: um estudo dos hábitos de higiene e fatores associados10.1590/1413-81232018239.025320182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Etna Kaliane Pereira daSantos, Patrícia Reis dosChequer, Tatiana Praxedes RodriguesMelo, Camila Moreira de AlmeidaSantana, Katiuscy CarneiroAmorim, Maise MendonçaMedeiros, Danielle Souto de
<em>Silva, Etna Kaliane Pereira Da</em>;
<em>Santos, Patrícia Reis Dos</em>;
<em>Chequer, Tatiana Praxedes Rodrigues</em>;
<em>Melo, Camila Moreira De Almeida</em>;
<em>Santana, Katiuscy Carneiro</em>;
<em>Amorim, Maise Mendonça</em>;
<em>Medeiros, Danielle Souto De</em>;
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Resumo Este estudo avaliou os hábitos de higiene bucal e sua associação com fatores socioculturais, ambientais e relacionados à utilização de serviços odontológicos entre adolescentes rurais quilombolas e não quilombolas do interior da Bahia. Foi um estudo transversal realizado em 2015. Estimaram-se prevalências e razões de prevalências para os desfechos e foi conduzida análise múltipla por regressão de Poisson com variância robusta. Foram entrevistados 390 adolescentes, 42,8% quilombolas. Escovação dentária insatisfatória e não uso do fio dental foram encontrados em 33,3% e 46,7% dos adolescentes, respectivamente. Mostraram aumentar a escovação dentária insatisfatória: sexo masculino (RP = 1,45), não morar com ambos os pais (RP = 1,45), menor hábito de lavar as mãos (RP = 1,72) e pior autoavaliação da saúde bucal (RP = 1,38). Com o não uso de fio dental, mostraram-se associados: nível econômico E (RP = 1,54), maior idade (RP = 0,91) menor hábito de lavar as mãos (RP = 1,53) e pior autoavaliação da saúde bucal (RP = 1,33). Distintos fatores associados foram observados entre quilombolas e não quilombolas. Ressalta-se a necessidade de se considerar as especificidades das populações para a promoção da saúde bucal dos adolescentes e a importância da intersetorialidade entre educação e saúde e a atenção às famílias.Heteronomia no âmbito da saúde do adolescente: uma revisão integrativa da literatura10.1590/1413-81232018239.169620182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAraújo, Flávia Pacheco deFerreira, Aldo PachecoVianna, Marcos BessermanOliveira, Maria Helena Barros de
<em>Araújo, Flávia Pacheco De</em>;
<em>Ferreira, Aldo Pacheco</em>;
<em>Vianna, Marcos Besserman</em>;
<em>Oliveira, Maria Helena Barros De</em>;
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Resumo Os direitos dos adolescentes no âmbito da saúde não se restringem à compreensão de suas demandas, mas ao respeito de si como sujeito autônomo e protagonista do seu cuidado. Entretanto, em face dos direitos dos adolescentes no cotidiano da assistência à saúde sob a ótica da autonomia, a heteronomia, sujeição do indivíduo à vontade de terceiros, apresenta-se em situação precária. Foram buscados artigos nas bases de dados Scopus, PubMed e BVS utilizando o cruzamento com os descritores: “saúde do adolescente”, “responsabilidade civil”, e “responsabilidade parental”. Após a adoção dos critérios de inclusão e exclusão foram analisados 32 estudos. Em geral, foi sinalizado que os adolescentes não são considerados diante da decisão dos pais/responsáveis acerca da assistência de saúde a ser realizada, como também a relação familiar é estabelecida por regras mantidas por punição, cobrança e controle, deixando-os à margem o diálogo. Face a isso, considera-se a necessidade de medidas de proteção e de promoção da autonomia, os debates acadêmicos acerca da relação saúde do adolescente e heteronomia, considerando o campo dos Direitos Humanos e Saúde, requer maiores avaliações com vistas a orientar no âmbito legal o cotidiano da atuação parental na assistência à saúde do adolescente.Activity limitation in elderly people in the European context of gender inequality: a multilevel approach10.1590/1413-81232018239.206620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLima, André Luiz Barbosa deEspelt, AlbertLima, Kenio Costa deBosque-Prous, Marina
<em>Lima, André Luiz Barbosa De</em>;
<em>Espelt, Albert</em>;
<em>Lima, Kenio Costa De</em>;
<em>Bosque-Prous, Marina</em>;
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Abstract The objective of the present study was to examine the magnitude of gender differences in activity limitations among the elderly, and the effect of the health and social individual factors and the context of social gender inequality in Europe. Cross-sectional design was performed. The study population included residents aged 60 years or over from 17 countries that participated in the Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe conducted in 2010-13 (n = 49,685). Gender differences in activity limitation in each country was estimated. For multilevel analysis adjusted linear mixed effect models were used, where the intercept and ‘sex’ were considered random effects, with the 95% confidence intervals. The activity limitation index was created from a two parameter logistic combined models of item response theory. The average activity limitation index was significantly higher in women, (g10 = b1j = 0.36, p < 0.001), and was then controlled by individual and contextual factors, while the extent of these differences varied among countries. The European countries with the greatest gender differences in activity limitations were those with the greatest social gender inequalities, with women presenting a significant disadvantage.Sobrecarga de cuidadores familiares de pessoas com transtornos mentais: análise dos serviços de saúde10.1590/1413-81232018239.182520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZEloia, Sara CordeiroOliveira, Eliany NazaréLopes, Marcos Venícios de OliveiraParente, José Reginaldo FeijãoEloia, Suzana Mara CordeiroLima, Danyela dos Santos
<em>Eloia, Sara Cordeiro</em>;
<em>Oliveira, Eliany Nazaré</em>;
<em>Lopes, Marcos Venícios De Oliveira</em>;
<em>Parente, José Reginaldo Feijão</em>;
<em>Eloia, Suzana Mara Cordeiro</em>;
<em>Lima, Danyela Dos Santos</em>;
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Resumo Objetivou-se analisar o grau de sobrecarga objetiva e subjetiva sentida por cuidadores familiares de pacientes assistidos em Centros de Atenção Psicossocial Geral (CAPS Geral), CAPS Álcool e Drogas (CAPS AD) e em Unidade de Internação Psiquiátrica em Hospital Geral (UIPHG), no Município de Sobral, Ceará, Brasil. Estudo desenvolvido com 385 cuidadores, sendo 216 no CAPS Geral, 86 no CAPS AD e 83 cuidadores na UIPHG, aplicando-se a Escala de Avaliação da Sobrecarga dos Familiares (FBIS-BR). Foram utilizados os softwares Excel e SPSS para organização e análise dos dados, sendo adotado o nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o grau de sobrecarga global objetiva foi maior no grupo de cuidadores na UIPHG. Este grupo também apresentou maior sobrecarga com relação à supervisão aos comportamentos problemáticos e no impacto nas rotinas diárias. Entretanto, o grupo de cuidadores no CAPS Geral apresentou maior sobrecarga objetiva com relação à assistência na vida cotidiana. Ao analisar as subescalas subjetivas, o grupo na UIPHG se sentiu mais incomodado ao supervisionar os comportamentos problemáticos e mais preocupado com o futuro e o tipo de ajuda e tratamento médico do paciente. Variáveis como o sexo e a idade estiveram associadas à sobrecarga.Prevalência de problemas de saúde mental na infância na atenção primária10.1590/1413-81232018239.253320162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFatori, DanielBrentani, AlexandraGrisi, Sandra Josefina Ferraz ElleroMiguel, Euripedes ConstantinoGraeff-Martins, Ana Soledade
<em>Fatori, Daniel</em>;
<em>Brentani, Alexandra</em>;
<em>Grisi, Sandra Josefina Ferraz Ellero</em>;
<em>Miguel, Euripedes Constantino</em>;
<em>Graeff-Martins, Ana Soledade</em>;
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Resumo O presente estudo populacional de corte transversal teve como objetivo verificar a prevalência de problemas de saúde mental (PSM) e descrever o uso de serviços de saúde numa amostra de crianças atendidas em unidades de saúde (UBS) do município de São Paulo. Responsáveis de 825 crianças de 6-11 anos de idade foram entrevistados. PSM das crianças foram avaliados pelo “Strength and Difficulties Questionnaire” e uso de serviços por uma versão adaptada do “Client Service Receipt Inventory Children’s version”. A prevalência de PSM internalizantes e externalizantes foi de 30,7% e 18,3%, respectivamente. O pediatra foi o profissional de saúde mais consultado (56,7%), o psicólogo foi o profissional da saúde mental mais consultado (7,9%). Apenas 3 crianças estavam em tratamento medicamentoso para PSM. A alta prevalência de PSM em crianças atendidas na AP e o baixo número de atendimentos em serviços configuram um importante problema de saúde pública. Programas de capacitação para profissionais são importantes para aprimorar a identificação e o encaminhamento de casos de PSM.Qualidade de vida no trabalho de fisioterapeutas docentes no município de Goiânia, Goiás, Brasil10.1590/1413-81232018239.156720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDias, Alex Carrér BorgesChaveiro, NeumaPorto, Celmo Celeno
<em>Dias, Alex Carrér Borges</em>;
<em>Chaveiro, Neuma</em>;
<em>Porto, Celmo Celeno</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a qualidade de vida no trabalho de fisioterapeutas docentes de cursos de fisioterapia no município de Goiânia-GO. Trata-se de um estudo transversal com 65 docentes. Foram incluídos fisioterapeutas docentes do curso de fisioterapia no município de Goiânia. Foram excluídos aqueles que estavam afastados, com menos de seis meses de atividade e que responderam os questionários de forma incompleta. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e o Total Quality of Work Life (TQWL-42) para avaliação da qualidade de vida no trabalho. Verificou-se que os docentes que atuavam em pós-graduação, ou exerciam cargo de chefia apresentaram médias significativamente melhores que aqueles que atuavam apenas na graduação. A satisfação com a renda e com a atividade docente também apresentou resultados significativos, influenciando a qualidade de vida no trabalho dos participantes. A atuação em cargos e locais que permitem maior autonomia, posição social e remuneração, assim como a avaliação subjetiva da satisfação com a renda e com a atuação na docência, influenciaram a qualidade de vida no trabalho dos fisioterapeutas docentes.Fatores associados à cobertura do Sisvan Web para crianças menores de 5 anos, nos municípios da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte, Brasil10.1590/1413-81232018239.159220162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFerreira, Carolina SouzaRodrigues, Letícia AlvesBento, Isabel CristinaVillela, Maria Patrícia CostaCherchiglia, Mariangela LealCésar, Cibele Comini
<em>Ferreira, Carolina Souza</em>;
<em>Rodrigues, Letícia Alves</em>;
<em>Bento, Isabel Cristina</em>;
<em>Villela, Maria Patrícia Costa</em>;
<em>Cherchiglia, Mariangela Leal</em>;
<em>César, Cibele Comini</em>;
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Resumo O presente trabalho teve como objetivo analisar fatores associados à cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan Web) para crianças menores de cinco anos, nos municípios da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH). Foram coletados dados da cobertura do Sisvan Web nos meses de setembro e outubro de 2012, período em que foi enviado um “Questionário semiestruturado sobre o funcionamento do Sisvan” às referências técnicas dos municípios avaliados. A cobertura foi calculada dividindo-se o número de crianças menores de 5 anos acompanhadas no Sisvan, pelo número total de crianças também menores de 5 anos obtido do Censo IBGE 2010. A mediana da cobertura do Sisvan Web para crianças nos municípios da SRS-BH foi de 5,59%, sendo que as coberturas variaram entre 0,55% e 35,8%. De todas as variáveis estudadas, a única que apresentou associação estatisticamente significativa (p < 0,05) com a cobertura do Sisvan Web foi a falta de profissional para coleta de dados. Os resultados encontrados sugerem a necessidade de uma maior sensibilização dos gestores da saúde e dos profissionais de saúde do SUS sobre a importância do diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população por meio do Sisvan Web.Recomendação de códigos da CID-10 para vigilância de reações adversas e intoxicações a medicamentos10.1590/1413-81232018239.206920162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMota, Daniel MarquesVigo, ÁlvaroKuchenbecker, Ricardo de Souza
<em>Mota, Daniel Marques</em>;
<em>Vigo, Álvaro</em>;
<em>Kuchenbecker, Ricardo De Souza</em>;
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Resumo Propor uma lista-referência de códigos da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) para a vigilância de reações adversas e intoxicações a medicamentos, denominados de eventos adversos. A elaboração da lista-referência percorreu quatro fases: definição dos códigos, validação e duas de caracterização da lista. As associações entre variáveis foram avaliadas por qui-quadrado de Pearson e análise de correspondência múltipla. Foram identificados 691 códigos relacionados com reação adversa a medicamentos (52,1%) e intoxicação medicamentosa (47,9%). Um total de 687 (99,4%) e 511 (73,9%) códigos foram validados na 1ª e 2ª validação, respectivamente. Há diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) entre reações adversas e intoxicação medicamentosa nas variáveis utilizadas para a caracterização da lista-referência. A associação entre medicamento e admissão hospitalar e óbito foi estatisticamente significativa quando estratificada por tipo de evento adverso (p < 0,001). Na análise de correspondência múltipla identificou-se três agrupamentos de códigos em que há associações entre as categorias de resposta das variáveis estudadas. A lista-referência pode ser uma ferramenta útil nas ações de farmacovigilância no Brasil.A expansão do objeto da vigilância em acidente do trabalho: história e desafios de um centro de referência em busca da prevenção10.1590/1413-81232018239.219520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVilela, Rodolfo Andrade de GouveiaJackson Filho, José MarçalQuerol, Marco Antônio PereiraGemma, Sandra Francisca BezerraTakahashi, Mara Alice ContiGomes, Marcos Hister PereiraDuracenko, Sandra Renata CanaleAlmeida, Ildeberto Muniz de
<em>Vilela, Rodolfo Andrade De Gouveia</em>;
<em>Jackson Filho, José Marçal</em>;
<em>Querol, Marco Antônio Pereira</em>;
<em>Gemma, Sandra Francisca Bezerra</em>;
<em>Takahashi, Mara Alice Conti</em>;
<em>Gomes, Marcos Hister Pereira</em>;
<em>Duracenko, Sandra Renata Canale</em>;
<em>Almeida, Ildeberto Muniz De</em>;
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Resumo O Sistema de Vigilância de Acidentes de Trabalho (SIVAT), implantado pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Piracicaba (CEREST-Piracicaba), em 2003, constitui-se em experiência consolidada de acordo com as diretrizes da Rede Nacional de Atenção Integral em Saúde do Trabalhador (RENAST). Este artigo visa analisar a história e o desenvolvimento do SIVAT, baseando-se na teoria da atividade histórico-cultural. Trata-se de pesquisa qualitativa, nas modalidades estudo de caso e pesquisa documental. Foram identificados dois ciclos de desenvolvimento e expansão do objeto ‘vigilância’: no primeiro, a ação do serviço visava adequar as empresas à legislação vigente; no segundo, objetivava a reorientação no que tange aos determinantes organizacionais, identificados pela equipe como associados à acidentalidade, mas não acatados pelas organizações. Para alcançar o objeto da prevenção, vislumbra-se uma nova modalidade de intervenção formativa – o Laboratório de Mudança (LM) – baseada na articulação entre a elaboração do diagnóstico, a remodelagem, a implantação de soluções e o desenvolvimento do protagonismo interno nas organizações.Prevalence and factors associated with surfactant use in Brazilian Neonatal Intensive Care Units: A multilevel analysis10.1590/1413-81232018239.221920162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLessa, Ceane Cunha RiosLamy Filho, FernandoLamy, Zeni CarvalhoSilva, Antônio Augusto Moura daMoreira, Maria Elizabeth LopesGomes, Maria Auxiliadora de Souza Mendes
<em>Lessa, Ceane Cunha Rios</em>;
<em>Lamy Filho, Fernando</em>;
<em>Lamy, Zeni Carvalho</em>;
<em>Silva, Antônio Augusto Moura Da</em>;
<em>Moreira, Maria Elizabeth Lopes</em>;
<em>Gomes, Maria Auxiliadora De Souza Mendes</em>;
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Abstract The treatment with exogenous surfactant reduces mortality and the risk of complications in preterm newborns with Respiratory Distress Syndrome. Higher usage levels have been associated with individual and institutional factors. The study aimed to identify these factors associated with use of this technology in 16 public Brazilian Neonatal Units using logistic multilevel analysis. In a sample of 630 newborns the use at some time was 82.6%. Only 24.7% made use of this technology up to two hours after birth. An intraclass correlation of 0.30 showed that 30% of the variance in the use of exogenous surfactant could be assigned to the contextual level. In the final model, a greater severity score (SNAPPE-II) was associated with increased surfactant use (OR = 2.64), whereas being small for gestational age (SGA) (OR = 0.59) was associated with lower use of this technology. At the contextual level the number of beds in the unit >15 (OR = 5.86), units with higher complexity (OR = 1.73) or units with implemented Kangaroo Mother Care (OR = 2.91), especially units in Rio de Janeiro state (OR = 16.17) were associated with greater surfactant use. Although individual clinical features explained most of the variation in the use of this technology, factors linked to the institution were also of utmost importance.Multimorbidade, depressão e qualidade de vida em idosos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família em Senador Guiomard, Acre, Brasil10.1590/1413-81232018239.225320162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAmaral, Thatiana Lameira MacielAmaral, Cledir de AraújoLima, Nathália Silva deHerculano, Patrícia VasconcelosPrado, Patrícia Rezende doMonteiro, Gina Torres Rego
<em>Amaral, Thatiana Lameira Maciel</em>;
<em>Amaral, Cledir De Araújo</em>;
<em>Lima, Nathália Silva De</em>;
<em>Herculano, Patrícia Vasconcelos</em>;
<em>Prado, Patrícia Rezende Do</em>;
<em>Monteiro, Gina Torres Rego</em>;
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Resumo Este estudo objetivou analisar a associação entre multimorbidade e depressão e qualidade de vida em idosos da Estratégia de Saúde da Família (ESF), por meio de estudo transversal com cadastrados na ESF de Senador Guiomard, Acre. Utilizou-se a Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15) e o Questionário de Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref). As diferenças das variáveis descritivas por idosos com e sem multimorbidade foram estimadas pelo teste qui-quadrado de Pearson e as associações entre multimorbidade e depressão e qualidade de vida foram estimadas com técnica de regressão logística. Observou-se que idosos com depressão representaram 27% da amostra, sendo essa doença em maior proporção entre os com multimorbidade em comparação àqueles sem. Os idosos com multimorbidade tiveram duas vezes mais chance de apresentar depressão. Similarmente, os indivíduos com multimorbidade tiveram maior chance de pior qualidade de vida total e nos domínios físico, psicológicos, social (todos com p ≤ 0,010), exceto no domínio ambiental (p = 0,493). Assim, a multimorbidade em idosos está associada à presença de depressão e pior qualidade de vida, impondo à ESF o desafio de garantir a essa população viver a senescência sem sofrimento e redução da qualidade de vida.Construcción de conocimiento biomédico y políticas de salud: Síndrome Urémico Hemolítico y Fibromialgia10.1590/1413-81232018239.227420162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBelardo, Marcela BeatrizCamargo Júnior, Kenneth Rochel de
<em>Belardo, Marcela Beatriz</em>;
<em>Camargo Júnior, Kenneth Rochel De</em>;
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Resumen El trabajo tiene puesto su foco de atención en el proceso de construcción de conocimientos sobre enfermedades. El objetivo general es analizar ese proceso a partir de dos enfermedades en clave comparada: el Síndrome Urémico Hemolítico y la fibromialgia. Se reflexiona sobre cómo la construcción de conocimientos biomédicos modela el diseño de las políticas de salud. Nuestra estrategia de investigación se basó en el análisis de la literatura científica y de los programas de salud y proyectos de ley de Argentina. El análisis se basó en el modelo axial de categorías diagnósticas (semiológicas, morfológicas, explicativas y epidemiológicas) desarrollado por Camargo Jr. con el fin de detectar cómo se traducen los rasgos propios de la esfera biomédica en la esfera política. La investigación demostró que es decisiva la jerarquía otorgada a cada eje de definición de categoría diagnóstica al momento de diseñar una política de salud y reveló que cuando el campo biomédico no logra definir a la enfermedad en función de su raciocinio clínico-epidemiológico se invierten los roles entre la biomedicina y la política. Entonces es la política la que reconoce a la enfermedad otorgando esa legitimidad que los pacientes necesitan.Diretrizes para a saúde da criança: o desenvolvimento da linguagem em foco10.1590/1413-81232018239.048920162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLamego, Denyse Telles da CunhaMoreira, Martha Cristina NunesBastos, Olga Maria
<em>Lamego, Denyse Telles Da Cunha</em>;
<em>Moreira, Martha Cristina Nunes</em>;
<em>Bastos, Olga Maria</em>;
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Resumo Alterações da linguagem impactam no desenvolvimento integral da criança. Diretrizes políticas orientam sobre os modos de acompanhar o desenvolvimento infantil para maior eficácia e efetividade. O objetivo deste artigo foi identificar posições políticas sobre propostas para atenção aos problemas de linguagem no campo da saúde da criança. A partir de uma revisão documental, foram examinadas diretrizes nacionais e internacionais, a fim de identificar atores, objetivos, contextos, motivações, argumentos, justificativas e proposições quanto ao acompanhamento do desenvolvimento infantil e da linguagem da criança. Realizou-se uma análise crítica a fim de explicitar tais posicionamentos e colocar em discussão os argumentos que os sustentam. Os resultados indicam consenso ao situarem os problemas do desenvolvimento infantil como produtores de vulnerabilidades. Problemas de linguagem são transversais às fronteiras de assuntos políticos, científicos e sociais. Essas questões são desafios ao trabalho interdisciplinar e intersetorial e pautam a necessidade de respostas mais efetivas no campo da política pública para pessoas com tais demandas. A articulação dessa discussão aos conceitos de ciclo de vida e desenvolvimento humano para o alcance da plena cidadania requer maior aprofundamento.Atalla M. Sua vida em movimento. São Paulo: Paralela; 2015.10.1590/1413-81232018239.125120172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRibeiro, Carlos Henrique de VasconcellosPereira, ErikSilva, Felipe
<em>Ribeiro, Carlos Henrique De Vasconcellos</em>;
<em>Pereira, Erik</em>;
<em>Silva, Felipe</em>;
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