Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2019.v24n2/2017-01-13T00:12:00ZVol. 24 No. 2 - 2019WerkzeugCrianças e Adolescentes, políticas de austeridade e os compromissos da Agenda 203010.1590/1413-81232018242.324120182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMalta, Deborah Carvalho
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
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A vacinação e o saber do adolescente: educação em saúde e ações para a imunoprevenção10.1590/1413-81232018242.308120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZViegas, Selma Maria da FonsecaSampaio, Fabiana de CastroOliveira, Patrícia Peres deLanza, Fernanda MouraOliveira, Valéria Conceição deSantos, Walquíria Jesusmara dos
<em>Viegas, Selma Maria Da Fonseca</em>;
<em>Sampaio, Fabiana De Castro</em>;
<em>Oliveira, Patrícia Peres De</em>;
<em>Lanza, Fernanda Moura</em>;
<em>Oliveira, Valéria Conceição De</em>;
<em>Santos, Walquíria Jesusmara Dos</em>;
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Resumo Estudo transversal em interface com a extensão em 22 escolas públicas de Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, que compõe 605 adolescentes entre 13 e 18 anos. Teve por objetivo analisar a situação vacinal de adolescentes do 9º ano do ensino fundamental e o conhecimento sobre doenças transmissíveis e as imunopreveníveis. Foi utilizada amostragem por conglomerados em três estágios de seleção: escolas, turmas e alunos. Identificou-se baixa cobertura vacinal entre os adolescentes, 45,1%, a vacina contra a febre amarela apresentou a menor cobertura, 64%; quando perguntados sobre quais as doenças e as infecções que acreditavam estar imunizados, prevaleceu as vacinas contra Paralisia Infantil (60,7%), Febre Amarela (56,0%), Tétano (34,0%) e Sarampo (28,6%). Versaram-se intervenções extensionistas com 6.650 pessoas direcionadas à vacinação (2.334 doses administradas) com o intuito de ampliar a cobertura vacinal e a realização de ações educativas (2.839 adolescentes participantes) sobre doenças sexualmente transmissíveis; planejamento familiar; drogas lícitas e ilícitas. O estudo apresentou impacto positivo pela ampliação da cobertura vacinal e as ações de extensão foram essenciais para o conhecimento sobre os temas propostos.Fatores associados ao excesso de peso e baixa estatura em escolares nascidos com baixo peso10.1590/1413-81232018242.307020162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZKuhn-Santos, Renata CavalcanteSuano-Souza, Fabíola IsabelPuccini, Rosana FioriniStrufaldi, Maria Wany Louzada
<em>Kuhn-Santos, Renata Cavalcante</em>;
<em>Suano-Souza, Fabíola Isabel</em>;
<em>Puccini, Rosana Fiorini</em>;
<em>Strufaldi, Maria Wany Louzada</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a condição nutricional de crianças com baixo peso ao nascer (BPN) e possíveis associações com variáveis independentes maternas, sexo e antecedentes neonatais Estudo transversal com 544 escolares com BPN (5 a 10 anos de idade) da região metropolitana de São Paulo. Variáveis: dados neonatais das declarações de nascidos vivos (peso ao nascer e idade gestacional), informações sobre a gestação e a condição nutricional atual das mães. A avaliação da condição nutricional dos escolares foi realizada por meio da obtenção dos dados de peso e estatura utilizados cálculo do escore z da estatura/idade (ZEI) e índice de massa corporal (ZIMC). Observou-se baixa estatura; sobrepeso e obesidade em 6,2%, 8,6% e 12,3% das crianças avaliadas, respectivamente. A presença de baixa estatura nos escolares associou-se com estatura materna < 150 cm (OR = 6,94; IC95% 2,34–20,6). O sobrepeso/obesidade nas crianças com BPN associou-se de forma independente com o sobrepeso/obesidade da mãe (OR = 2,40; IC95% 1,44–4,01) e o sexo masculino (OR = 1,77; IC95% 1,06–2,95). Um quinto dos escolares com BPN apresentaram excesso de peso, que se associou à condição nutricional materna atual e ao gênero masculino; a baixa estatura associou-se à estatura materna.Adequações do piloto do programa Unplugged#Tamojunto para promoção à saúde e prevenção de drogas em escolas brasileiras10.1590/1413-81232018242.329320162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPedroso, Raquel TurciHamann, Edgar Merchan
<em>Pedroso, Raquel Turci</em>;
<em>Hamann, Edgar Merchan</em>;
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Resumo A prevenção ao uso de álcool e outras drogas no Brasil é marcada pela descontinuidade e pelo predomínio de um modelo não baseado em evidência. No ano de 2013, a Coordenação Geral de Saúde Mental, álcool e outras drogas, do Ministério da Saúde, implementou o programa escolar europeu Unplugged#Tamojunto, nos municípios de São Paulo/SP, São Bernardo do Campo/SP e Florianópolis/SC, envolvendo 2.161 educandos da rede pública. O objetivo da pesquisa foi a elaboração de recomendações de adequação do programa ao contexto brasileiro. O estudo qualitativo, baseado na Teoria Fundamentada Construtivista, analisou os documentos institucionais: “Diários Cartográficos”, “Matriz lógica de adaptação cultural” e relatório de pesquisa titulado “Resultados da Avaliação da Implantação Piloto do Programa Unplugged em São Paulo e Santa Catarina” (UFSC e UNIFESP). As formulações teóricas, organizadas a partir da Teoria de Difusão de Inovações, revelaram que é necessário: mudança paradigmática da abordagem de drogas pelos profissionais, maior adesão a metodologias interativas, adequação no tempo da hora-aula, compromisso da gestão escolar, fomento da intersetorialidade entre saúde e educação, consolidação de um monitoramento de processo e um alinhamento ético com os princípios da promoção da saúde.A luta dos povos indígenas por saúde em contextos de conflitos ambientais no Brasil (1999-2014)10.1590/1413-81232018242.279720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRocha, Diogo Ferreira daPorto, Marcelo Firpo de SouzaPacheco, Tania
<em>Rocha, Diogo Ferreira Da</em>;
<em>Porto, Marcelo Firpo De Souza</em>;
<em>Pacheco, Tania</em>;
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Resumo O modelo de desenvolvimento brasileiro, fortemente baseado na produção de commodities e em indústrias eletrointensivas para trocas nos mercados globais, gera desigualdades sociais e ambientais que desencadeiam diversos conflitos entre povos indígenas e grupos econômicos envolvendo disputas por terra e bens comuns em contextos que influenciam fortemente a situação de saúde dessas comunidades. O objetivo deste artigo é apresentar um panorama dos conflitos socioambientais envolvendo os povos indígenas brasileiros, suas estratégias para garantir o acesso e a qualidade do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI), e alternativas que eles têm proposto para o enfrentamento dos problemas gerados. Esta análise se baseia em um mapeamento de conflitos ambientais baseado na revisão bibliográfica de fontes secundárias (do movimento indígena ou seus parceiros) que subsidiaram a construção de relatos sobre os conflitos e a análise das narrativas indígenas sobre o território onde vivem e suas lutas. A partir da qual concluímos que as estratégias de luta pela saúde dos povos indígenas brasileiros são influenciadas pelas suas disputas socioambientais e são parte das mobilizações desses povos pelo reconhecimento integral de direitos.Má oclusão e vulnerabilidade social: estudo representativo de adolescentes de Belo Horizonte, Brasil10.1590/1413-81232018242.330820162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMartins, Letícia PereiraBittencourt, Jéssica MadeiraBendo, Cristiane BaccinVale, Miriam PimentaPaiva, Saul Martins
<em>Martins, Letícia Pereira</em>;
<em>Bittencourt, Jéssica Madeira</em>;
<em>Bendo, Cristiane Baccin</em>;
<em>Vale, Miriam Pimenta</em>;
<em>Paiva, Saul Martins</em>;
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Resumo A má oclusão é um problema de saúde pública devido à alta prevalência, possibilidade de tratamento e por interferir na qualidade de vida dos indivíduos. O objetivo deste artigo é determinar a prevalência da má oclusão em adolescentes e testar sua associação com indicador de vulnerabilidade social. Foi realizado um estudo transversal representativo com 1.612 adolescentes, entre 11 e 14 anos de idade, de escolas públicas e privadas de Belo Horizonte, Brasil. Os adolescentes foram avaliados por três examinadores calibrados para o diagnóstico de má oclusão, utilizando o Índice Estético Dental. O Índice de Vulnerabilidade Social de Belo Horizonte foi utilizado para determinar o grau de vulnerabilidade social dos adolescentes. Os dados foram analisados através da regressão de Poisson com variância robusta (p < 0,05). A maioria dos adolescentes apresentou má oclusão ausente/leve (68,7%). Diagnosticou-se apinhamento dentário em 51,9% da amostra, diastema em 23,7%, mordida aberta anterior em 7,6 %. A má oclusão mostrou-se associada à vulnerabilidade social (RP = 1,25;95% IC = 1,01-1,55). O apinhamento dentário foi o tipo de má oclusão mais prevalente. Os adolescentes mais vulneráveis socialmente apresentaram piores indicadores de má oclusão.Políticas públicas na atenção à saúde mental de crianças e adolescentes: percurso histórico e caminhos de participação10.1590/1413-81232018242.305820162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBraga, Claudia Pellegrinid'Oliveira, Ana Flávia Pires Lucas
<em>Braga, Claudia Pellegrini</em>;
<em>D'oliveira, Ana Flávia Pires Lucas</em>;
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Resumo Na reforma psiquiátrica brasileira, é importante a participação de pessoas com experiência de sofrimento psíquico enquanto atores sociais na construção desse processo, que envolve a criação de novas políticas públicas, práticas, saberes e modos de relação com essa experiência. A partir do questionamento acerca do percurso histórico específico da saúde mental infantojuvenil e da participação de crianças e adolescentes nesse processo, foi feita uma revisão narrativa da literatura que busca evidenciar os momentos principais dessa trajetória, no que concerne à produção de políticas públicas e legislações. A revisão consistiu na busca de documentos técnicos e institucionais da área temática da Saúde Mental em base de dados nacionais, além de documentos legais. O material analisado versou sobre um conjunto de marcos da atenção à saúde mental de crianças e adolescentes e a análise assinalou os caminhos trilhados na construção desse campo. Ainda, na perspectiva de um comentário, foi discutida a participação de crianças e adolescentes com sofrimento psíquico nesse processo. Este artigo destaca a necessidade de construir garantias concretas de participação dessa população, possibilitando que assumam o papel de protagonista na luta pela construção e garantia de direitos.Influence of intervention on the menu's nutritional and sensory qualities and on the food waste of children's education center10.1590/1413-81232018242.023620172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSouza, Vanessa Rocha deFerreira, Amanda BrincoSão José, Jackline Freitas Brilhante deSilva, Erika Madeira Moreira daSilva, Daniela Alves
<em>Souza, Vanessa Rocha De</em>;
<em>Ferreira, Amanda Brinco</em>;
<em>São José, Jackline Freitas Brilhante De</em>;
<em>Silva, Erika Madeira Moreira Da</em>;
<em>Silva, Daniela Alves</em>;
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Abstract The aim was to evaluate the influence of an intervention on the nutritional and sensory quality of the menus and on the food waste of a Children's Educational Center. It is a quasi-experimental study that used the Qualitative Assessment of the Menu Preparations method and performed the waste-ingestion quantities and clean leftovers. The intervention was characterized by the inclusion of new recipes and adequacy of portions according to recommendations for the children's age group. Data were analyzed using the Mann Whitney test with a significance level of p < 0.05. The intervention resulted in a reduction in the occurrence of the side dish supply, color monotony, presence of sweets, presence of fried foods, sweets associated with fried foods, and repetition of the main dish cooking technique. In addition, there was a significant reduction in the average quantities of waste-ingestion/child (from 69.02 ± 11.87g to 37.06 ± 15.57g), clean leftovers /child (from 161.47 ± 44.12g to 35.23 ± 33.73 g) and clean leftovers percentage (from 39.56 ± 7.96 to 21.01 ± 17.15). The positive influence of intervention reinforces the importance of adjustments in recipes and portioning of preparations to meet the nutritional recommendations and to control food waste.Hábitos alimentares de adolescentes quilombolas e não quilombolas da zona rural do semiárido baiano, Brasil10.1590/1413-81232018242.345720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSousa, Bárbara Cabral deMedeiros, Danielle Souto deCurvelo, Maria Helena dos SantosSilva, Etna Kaliane Pereira daTeixeira, Camila Silveira SilvaBezerra, Vanessa MoraesSouzas, RaquelLeite, Álvaro Jorge Madeiro
<em>Sousa, Bárbara Cabral De</em>;
<em>Medeiros, Danielle Souto De</em>;
<em>Curvelo, Maria Helena Dos Santos</em>;
<em>Silva, Etna Kaliane Pereira Da</em>;
<em>Teixeira, Camila Silveira Silva</em>;
<em>Bezerra, Vanessa Moraes</em>;
<em>Souzas, Raquel</em>;
<em>Leite, Álvaro Jorge Madeiro</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é descrever o consumo e o comportamento alimentar de adolescentes quilombolas e não quilombolas da zona rural do sudoeste baiano. Estudo transversal com 390 adolescentes de 10 a 19 anos em 2015, utilizando questionário adaptado da PeNSE e PNS. O consumo alimentar foi avaliado pela frequência nos últimos 7 dias de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável. Realizar o desjejum foi marcador de comportamento saudável e, realizar refeição enquanto assistia TV, de não saudável. Foi realizada distribuição de frequências e as diferenças entre os grupos quilombola e não quilombola foram testadas com qui-quadrado. A razão de prevalência (RP) estimou a associação do consumo e comportamento alimentar e as variáveis de interesse. Observou-se baixo consumo de frutas (30,8%), hortaliças (44,3%) e leite (24,4%). Quando comparados, os quilombolas tiveram consumo de feijão maior (RP = 1,11), entretanto, o consumo de hortaliças (RP = 0,73), frutas (RP = 0,67) e leite (RP = 0,68) foi inferior ao dos não quilombolas. Recomendam-se políticas públicas voltadas à assistência nutricional, específicas aos adolescentes rurais, uma vez que os maus hábitos alimentares podem permanecer ao longo da vida e levar a condições precárias de saúde.Experimentação de tabaco e fatores associados entre adolescentes da zona rural de Vitória da Conquista, BA, Brasil10.1590/1413-81232018242.029620172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Roberta Mendes AbreuBezerra, Vanessa MoraesMedeiros, Danielle Souto de
<em>Silva, Roberta Mendes Abreu</em>;
<em>Bezerra, Vanessa Moraes</em>;
<em>Medeiros, Danielle Souto De</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é descrever a experimentação do tabaco e fatores associados em adolescentes da zona rural do sudoeste da Bahia. Este foi um recorte da pesquisa Adolescer, do tipo seccional, em 2015, com 390 adolescentes. Os dados foram analisados através de medidas de frequência e qui-quadrado; e regressão de Poisson, com variância robusta, para estimar as razões de prevalências (RP) para a experimentação do tabaco em relação às variáveis explicativas. Dos adolescentes, 5,1% experimentaram cigarro alguma vez na vida e 0,3% faziam uso regular. Mostraram-se associados à experimentação: sexo masculino (RP = 6,46); ter tido relação sexual alguma vez na vida (RP = 20,55); ter pais que raramente ou nunca entenderem os seus problemas (RP = 7,89); ter 3 ou mais amigos (RP = 0,10). Apesar das baixas prevalências de experimentação do tabaco e do seu uso regular, que indicam a adoção de um estilo de vida mais saudável ou ainda uma maior autonomia e capacidade de decisão para o não consumo, sabe-se que não existe nível seguro de exposição ao tabaco. Sugere-se o estabelecimento de parceria intersetorial educação-saúde para fortalecer ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com ênfase no tabagismo.Fatores associados ao consumo alimentar na escola e ao sobrepeso/obesidade de escolares de 7-10 anos de Santa Catarina, Brasil10.1590/1413-81232018242.349420162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRossi, Camila ElizandraCosta, Larissa da Cunha FeioMachado, Manuella de SouzaAndrade, Dalton Francisco deVasconcelos, Francisco de Assis Guedes de
<em>Rossi, Camila Elizandra</em>;
<em>Costa, Larissa Da Cunha Feio</em>;
<em>Machado, Manuella De Souza</em>;
<em>Andrade, Dalton Francisco De</em>;
<em>Vasconcelos, Francisco De Assis Guedes De</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é investigar associação entre a proveniência de lanches consumidos na escola, seu valor nutricional e o sobrepeso/obesidade. Estudo transversal com 3.930 escolares de 7-10 anos de idade, de Santa Catarina. O consumo alimentar na escola foi avaliado com R-24 horas ilustrado, e a origem dos lanches por entrevista estruturada. Refrigerantes e sucos artificiais, frituras, salgadinhos industrializados, lanches prontos, doces, guloseimas e biscoitos recheados foram classificados como “lanches de baixo valor nutricional”, enquanto frutas, sucos naturais, legumes, verduras e sopa de verduras foram os “lanches de alto valor nutricional”. Realizou-se regressão logística univariada e múltipla. O sobrepeso/obesidade se associou significativamente ao consumo de alimentos provenientes da cantina (OR = 1,34; IC = 1,07-1,68), na rede particular. Trazer alimentos de casa foi significativamente associado ao maior consumo de lanches de baixo valor nutricional, nas escolas públicas (OR = 1,56; IC = 1,32-1,83) e nas particulares (OR = 2,64; IC = 1,76-3,97). Os resultados apontam a necessidade de expansão de normativas que minimizem a disponibilidade de alimentos de baixo valor nutricional nas cantinas e que promovam educação nutricional envolvendo a comunidade escolar.Associação entre nível de atividade física e autoconceito de autoestima de adolescentes10.1590/1413-81232018242.349620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSmouter, LeandroCoutinho, Silvano da SilvaMascarenhas, Luis Paulo Gomes
<em>Smouter, Leandro</em>;
<em>Coutinho, Silvano Da Silva</em>;
<em>Mascarenhas, Luis Paulo Gomes</em>;
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Resumo O nível de atividade física e o autoconceito de autoestima são fatores adjacentes do status de saúde da população. Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar a associação entre nível de atividade física e autoconceito de autoestima de adolescentes. A amostra foi constituída por 98 sujeitos com média de 16,7 ± 1,2 anos. Utilizou-se dois instrumentos: Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta e Escala de Autoestima de Rosenberg. A regressão logística binária (Odds Ratio) com α de 5% foi utilizada. As evidências teóricas giraram em torno da abordagem contemporânea do conceito de saúde e os resultados foram discutidos à luz da teoria comportamental do adolescente. Houve predominância de adolescentes ativos (41,8%), bem como menor proporção de sedentários (4,1%). Apresentaram autoestima elevada 55,1%, enquanto 44,9% revelaram a ter baixa. Conclui-se que não houve associação (Wald F = 2,756; p = 0,600) entre nível de atividade física e autoconceito de autoestima. Por fim, discutiu-se elementos comportamentais do adolescente que apontam lócus às futuras intervenções relativas ao tema com este público.Estrutura fatorial do questionário de adoção do óleo vegetal in natura de acréscimo na dieta infantil10.1590/1413-81232018242.296120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLanzillotti, Haydée SerrãoBarros, Maria ElisaAfonso, Fernanda da MottaBarbosa, Roseane Moreira SampaioCouto, Cinthia de CarvalhoBarreto, Fernanda Lopes
<em>Lanzillotti, Haydée Serrão</em>;
<em>Barros, Maria Elisa</em>;
<em>Afonso, Fernanda Da Motta</em>;
<em>Barbosa, Roseane Moreira Sampaio</em>;
<em>Couto, Cinthia De Carvalho</em>;
<em>Barreto, Fernanda Lopes</em>;
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Resumo O objetivo foi verificar a estrutura fatorial do questionário de adoção do óleo vegetal in natura de acréscimo na dieta infantil. Estudo transversal, com 220 mães de crianças, e questionário em escala Likert. Treze juízes, especialistas em nutrição infantil, avaliaram semanticamente os itens, enquanto que o Coeficiente de Generalização (CG) mensurou erros de avaliação, segundo modelo randômico de duas facetas (item/juiz), uma ocasião. A Análise Fatorial Exploratória (AFE) indicou dimensionalidade do instrumento aplicado: teste Doornik-Hansen, Análise de Fator Principal, critério Kaiser Guttman, rotação Promax, teste Kaiser-MeyerOlkin (KMO), validades convergente e discriminante, coeficiente alfa de Cronbach, Confiabilidade Composta. O CG = 0,8407 foi considerado satisfatório. O teste Doornik-Hansen (Qui2 (28) = 198,053, prob > Qui2 = 0,0000) inferiu sobre a normalidade multivariada dos dados. O critério de Kaiser Guttman indicou 76,32% da latência do construto. A correlação entre os fatores 1 e 2 (-0,4042) sugere a bidimensionalidade do instrumento. KMO (0,8740) indicou a adequação dos dados para AFE. O alfa de Cronbach apresentou valores em torno de 0,70, considerados aceitáveis. Verificou-se bidimensionalidade do questionário para avaliar a adoção da prática do acréscimo de óleos vegetais in natura na dieta infantil.Processo de Acreditação das Escolas Promotoras de Saúde em âmbito mundial: revisão sistemática10.1590/1413-81232018242.238620162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Meirele Rodrigues Inácio daAlmeida, Alinne Paula deMachado, Juliana CostaSilva, Luciana Saraiva daCardoso, Juliana Aparecida FialhoCosta, Glauce Dias daCotta, Rosângela Minardi Mitre
<em>Silva, Meirele Rodrigues Inácio Da</em>;
<em>Almeida, Alinne Paula De</em>;
<em>Machado, Juliana Costa</em>;
<em>Silva, Luciana Saraiva Da</em>;
<em>Cardoso, Juliana Aparecida Fialho</em>;
<em>Costa, Glauce Dias Da</em>;
<em>Cotta, Rosângela Minardi Mitre</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é analisar os critérios de acreditação dos estudos que avaliaram as ações de promoção da saúde e prevenção de fatores de risco das Escolas Promotoras de Saúde (EPSs). Realizou-se uma revisão sistemática conduzida a partir das recomendações propostas no guia Preferred Reporting Items for Systematic Reviewsand Meta-Analyses (PRISMA) dos artigos que avaliaram as EPSs nas bases de dados: SciELO, Lilacs, Medline, PubMed e Portal Capes. A partir da análise dos três eixos para acreditação das EPS, três dos estudos analisados não contemplaram todos os critérios para serem certificadas como EPS nos eixos “Processo de Planejamento” e “Atividades de Promoção de Saúde desenvolvidas”. As escolas citadas nestes estudos apresentam atividades de educação em saúde, prevenção e/ou promoção da saúde, no entanto, é equivocado se autodenominarem EPS. Identificou-se como principais desafios enfrentados para a implantação, o desenvolvimento e a continuidade das EPS, a intersetorialidade e a insuficiência de recursos financeiros e humanos capacitados. As EPSs precisam ser certificadas e submetidas a um processo avaliativo contínuo. Sugere-se ainda a inclusão do tema promoção de saúde nos currículos dos cursos de formação dos professores e outros profissionais da educação e da saúde.Revisão sistemática de estudos sobre registros de violência contra crianças e adolescentes no Brasil10.1590/1413-81232018242.341320162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMacedo, Davi ManziniFoschiera, Laura NicheleBordini, Thays Carolyna Pires MazziniHabigzang, Luísa FernandaKoller, Silvia Helena
<em>Macedo, Davi Manzini</em>;
<em>Foschiera, Laura Nichele</em>;
<em>Bordini, Thays Carolyna Pires Mazzini</em>;
<em>Habigzang, Luísa Fernanda</em>;
<em>Koller, Silvia Helena</em>;
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Resumo A presente revisão sistemática investiga como registros de violência contra crianças e adolescentes, no Brasil, são acessados, analisados e discutidos em artigos científicos da área da saúde. Foram selecionados 50 artigos das bases SciELO, PePSIC, LILACS, Web of Science e Scopus baseados em dados do período de 1990 a 2015. A análise de distribuição de frequência caracterizou os registros utilizados nas publicações. Identificou-se que o documento mais utilizado foi a notificação de violência ao Conselho Tutelar. As características das vítimas e das situações de violência foram as mais frequentemente analisadas. Os dados observados informaram sobre a evolução das políticas de vigilância epidemiológica da violência no país. Por meio da Análise Temática, constatou-se que os dados foram discutidos e relacionados aos diferentes níveis contextuais em que se manifesta a violência. Os resultados mostram elevados índices de informações ausentes entre os registros, bem como desconhecimento de variáveis psicossociais anteriores às situações de violência que interferem na testagem dos dados a partir de modelos teóricos atuais.Problemas associados ao binge drinking entre estudantes das capitais brasileiras10.1590/1413-81232018242.354520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGomes, KarlaAmato, Tatiana de CastroBedendo, AndréSantos, Elaine Lucas dosNoto, Ana Regina
<em>Gomes, Karla</em>;
<em>Amato, Tatiana De Castro</em>;
<em>Bedendo, André</em>;
<em>Santos, Elaine Lucas Dos</em>;
<em>Noto, Ana Regina</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é descrever e estimar a chance de problemas entre adolescentes que referiram consumo binge drinking comparados aos que referiram ter consumido álcool sem essa característica. Participaram 10.666 estudantes de ensino médio de escolas públicas e privadas das 27 capitais brasileiras (14 a 18 anos) que declararam uso de álcool ao menos uma vez nos 12 meses anteriores à pesquisa. A chance de ocorrerem problemas devido ao consumo foi estimada por regressão logística ordinal. Metade dos estudantes relatou binge drinking e 33,1% relatou ter vivido pelo menos um problema em decorrência do seu uso. O binge drinking no ano (aOR = 4,7; IC:3,9-5,7) e mês (aOR = 4,4; IC: 3,6-5,4) foi associado à maior chance de relato de problemas. Os problemas com maior chance de ocorrer foram: ir para a escola ou trabalho embriagado (aOR = 6,5; IC:3,6-11,9); prática de relação sexual sem preservativo (aOR = 5,0; IC:3,7-6,8); e entrar em brigas (aOR = 4,5; IC:3,2-6,3). Adolescentes que praticam binge drinking estão mais expostos a problemas decorrentes de seu consumo do que aqueles que beberam em menor quantidade. Sugere-se que programas preventivos sobre álcool considerem os problemas mais prevalentes e padrões de uso mais arriscados, ampliando a dicotomia consumo versus não consumo.Violência entre pares, clima escolar e contextos de desenvolvimento: suas implicações no bem-estar10.1590/1413-81232018242.013020172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAlcantara, Stefania Carneiro deGonzález-Carrasco, MònicaMontserrat, CarmeCasas, FerranViñas-Poch, FerranAbreu, Desirée Pereira de
<em>Alcantara, Stefania Carneiro De</em>;
<em>González-Carrasco, Mònica</em>;
<em>Montserrat, Carme</em>;
<em>Casas, Ferran</em>;
<em>Viñas-Poch, Ferran</em>;
<em>Abreu, Desirée Pereira De</em>;
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Resumo O objetivo desta pesquisa é analisar as implicações da violência entre pares no contexto escolar, do clima escolar e da percepção dos contextos de desenvolvimento no bem-estar subjetivo de crianças e adolescentes. A amostra é composta por 910 estudantes do 6º e 7º ano do ensino fundamental, de 27 escolas, públicas e privadas, urbanas e rurais do Ceará. Trata-se de um estudo transversal quantitativo que utilizou os instrumentos escala de vitimização e agressão entre pares e de clima escolar; três índices de percepção dos contextos de desenvolvimento (casa, escola, bairro); três escalas de bem-estar (satisfação com a vida para estudantes, índice de bem-estar pessoal e item único de satisfação com a vida) para coleta de dados. Os dados passaram por análise de variância multivariada com nível de significância não superior a 0,01. Os resultados indicam que a tipologia bullying, isoladamente ou em interação com as variáveis analisadas, é a que mais impacto exerce sobre o bem-estar da população estudada, sendo os envolvidos os que apresentam as menores médias de bem-estar. Níveis baixos de percepção dos contextos casa, escola, bairro, e do clima escolar, bem como estudar em escola pública e/ou morar em zona rural, estão igualmente associados a bem-estar subjetivo baixo.Método não ionizante de rastreamento da escoliose idiopática do adolescente em escolares10.1590/1413-81232018242.128820172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAroeira, Rozilene Maria CotaLeal, Jefferson SoaresPertence, Antônio Eustáquio de MeloCasas, Estevam Barbosa de LasGreco, Marcelo
<em>Aroeira, Rozilene Maria Cota</em>;
<em>Leal, Jefferson Soares</em>;
<em>Pertence, Antônio Eustáquio De Melo</em>;
<em>Casas, Estevam Barbosa De Las</em>;
<em>Greco, Marcelo</em>;
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Resumo Escoliose idiopática do adolescente (EIA) atinge de 2% a 4% de jovens no Brasil. Repetidas exposições aos exames radiológicos, no acompanhamento desta deformidade, podem ser danosos à saúde. O objetivo deste estudo é apresentar um protocolo de fotogrametria, como método não ionizante para quantificação da escoliose, e relacioná-lo ao método radiológico de Cobb. Dezesseis indivíduos portadores de escoliose idiopática (21,4 ± 6,1 anos de idade e 19,8±0,2 de índice de massa corporal) foram submetidos à radiografia posteroanterior do tronco, de pé e, posteriormente, fotografia do tronco posterior, após receberem marcadores anatômicos nos processos espinhosos das vértebras C7 até L5. As imagens foram encaminhadas para análise independente de dois examinadores treinados na quantificação da escoliose para o tipo de imagem recebida. A média angular torácica de Cobb e de fotogrametria foram 36,14° e 36,43°, respectivamente. A diferença média entre os métodos foi de 4,1°. Não houve diferença estatisticamente significante (p-valor < 5%) entre eles. A fotogrametria, por ser não ionizante, ter baixo custo e ser portátil, poderá representar uma alternativa ao método radiológico. Novos estudos são necessários no aprimoramento das técnicas não ionizantes no rastreamento da EIA.Prevalência de violência sexual e fatores associados entre estudantes do ensino fundamental – Brasil, 201510.1590/1413-81232018242.131120172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Marconi de JesusMascarenhas, Márcio Dênis MedeirosMalta, Deborah CarvalhoLima, Cheila MarinaSilva, Marta Maria Alves da
<em>Santos, Marconi De Jesus</em>;
<em>Mascarenhas, Márcio Dênis Medeiros</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Lima, Cheila Marina</em>;
<em>Silva, Marta Maria Alves Da</em>;
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Resumo O objetivo do estudo foi descrever e analisar fatores associados à violência sexual (VS) entre estudantes do ensino fundamental no Brasil. Analisaram-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) em 2015. Calculou-se a prevalência de VS total e desagregada segundo variáveis sociodemográficas, contexto familiar, saúde mental, comportamentos de risco, segurança e prática de atividade física. Estimaram-se as razões de chances (Odds Ratios – OR) de sofrer VS segundo variáveis associadas estatisticamente (p < 0,05) por meio de análise multivariada. A prevalência de VS foi de 4,0%. A VS entre escolares esteve associada a características como idade < 13 anos, sexo feminino, cor da pele preta, trabalhar, ser agredido por familiares, ter insônia, sentir-se solitário, não possuir amigos, consumir tabaco/álcool regularmente, ter experimentado drogas, ter iniciado atividade sexual, sentir-se inseguro na escola ou no trajeto escola-casa, ter sofrido bullying. Estudar em escola privada, possuir mãe com escolaridade de nível superior, morar com os pais e ter supervisão de familiares foram fatores protetores em relação à VS. Foi possível identificar vulnerabilidades dos estudantes frente à VS, o que pode apoiar pesquisadores, profissionais e famílias na prevenção deste tipo de violência.Metabolic risk factors clustering among adolescents: a comparison between sex, age and socioeconomic status10.1590/1413-81232018242.013520172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGuimarães, Roseane de FátimaSilva, Michael Pereira daMazzardo, OldemarMartins, Rafael VieiraWatanabe, Priscila IumiCampos, Wagner de
<em>Guimarães, Roseane De Fátima</em>;
<em>Silva, Michael Pereira Da</em>;
<em>Mazzardo, Oldemar</em>;
<em>Martins, Rafael Vieira</em>;
<em>Watanabe, Priscila Iumi</em>;
<em>Campos, Wagner De</em>;
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Abstract The aim was to compare the metabolic risk factors (MRF) between sex, age and socioeconomic status in a sample of adolescents from Curitiba, Brazil. A cross-sectional school-based study was conducted on 997 adolescents (429 boys) aged 12-17 years old from public schools. Total Cholesterol (TC), LDL-c, HDL-c, Triglycerides, Glycemia, Blood Pressure, waist circumference and body mass index were measured. Sex, age and socioeconomic status information was obtained using a questionnaire. Descriptive analyses, Fisher Exact and Chi-Square Tests were used to establish the sample's characteristics and the MRF comparison between variables. We found that 27.4% were classified as overweight/obese, almost half of them had TC and LDL-c classified as limitrophe/altered, with a difference between the sexes (p < 0.01), and that a higher percentage of altered values was seen among girls. The percentage of 3 and 4 or more MRF was 13.8% and 6.3%, respectively. In addition, 86.5% of the participants had at least one and 39.7% had at least two MRF. We conclude that there was a high percentage of overweight/obese, as well as a great number of subjects with altered TC and HDL-c. We also pointed out the large percentage of aggregated metabolic risk factors in both sexes. Strategies to reduce metabolic risk factors are required.Tempo de acolhimento e características dos adolescentes acolhidos por tipo de serviços institucionais. Recife, Brasil, 2009-201310.1590/1413-81232018242.064020172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAcioli, Raquel Moura LinsBarreira, Alice KellyLima, Maria Luiza Carvalho deAssis, Simone Gonçalves deLima, Maria Luiza Lopes Timóteo de
<em>Acioli, Raquel Moura Lins</em>;
<em>Barreira, Alice Kelly</em>;
<em>Lima, Maria Luiza Carvalho De</em>;
<em>Assis, Simone Gonçalves De</em>;
<em>Lima, Maria Luiza Lopes Timóteo De</em>;
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Resumo O objetivo deste estudo foi analisar o tempo de acolhimento e as características dos adolescentes em serviços de acolhimento institucionais na cidade do Recife. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. A população de estudo consistiu de todos os adolescentes acolhidos na cidade do Recife-PE, no período de 2009-2013. As informações foram obtidas a partir da consulta aos Planos de Atendimento Individualizado, sendo analisados ao todo 1.300. As variáveis foram categorizadas e descritas a partir de frequência absoluta e relativa. Para verificar a associação entre variáveis foi aplicado o teste do qui-quadrado de Pearson, com grau de significância de 0,05. Foram observados três tipos de serviços: para adolescentes, vítimas de violência e abandono; em situação de risco com e sem uso de drogas; e com necessidades especiais. Foi constatada uma predominância de adolescentes do sexo masculino, mais velhos, com menor frequência escolar, maior uso de substância psicotrópica, envolvimento com medidas socioeducativas, ameaça de morte e maior número de entradas e saídas nos serviços. Conclui-se que os diferentes perfis de serviços de acolhimento devem ser tratados e investigados de forma particular por apresentarem distintas dificuldades para criação de políticas públicas eficientes.Prevalência de estratégias para cessação do uso do tabaco na Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa10.1590/1413-81232018242.277120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Meire de Deus VieiraSantos, Stella VieiraCaccia-Bava, Maria do Carmo Gullaci Guimarães
<em>Santos, Meire De Deus Vieira</em>;
<em>Santos, Stella Vieira</em>;
<em>Caccia-Bava, Maria Do Carmo Gullaci Guimarães</em>;
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Resumo O hábito de fumar, ou tabagismo, preocupação da Atenção Primária à Saúde (APS), é um grave problema de saúde pública e a principal causa de morte evitável no mundo. A relevância de ações, cujo foco seja facilitar a cessação deste vício, motiva a discussão de estudos que apresentam diferentes abordagens para tal enfrentamento visando contribuir para a formação dos profissionais da APS. Utilizou-se as bases de dados Lilacs, Medline e Web of Science considerando as produções científicas recentes (2010 a 2015). Os descritores foram combinados a operadores boleanos e, após análise dos artigos encontrados, 75 são discutidos nesta revisão por apresentarem estratégias de maior prevalência na APS. Conclui-se que a abordagem individual breve ou intensa a partir do método dos 5A's (Modelo Transteórico) é a mais adotada, assim como os fármacos adesivos de Nicotina e Bupropiona. O uso crescente de tecnologia dura necessita de novos estudos que averiguem os seus impactos no tratamento a tabagistas. Evidenciou-se a necessidade de o profissional de saúde ser mais bem preparado para abordar o tema com os usuários, além de carecer do estímulo e das condições próprias para atuar na equipe de APS refletindo diretamente os avanços científicos em sua prática clínica.Medicamentos na amamentação: quais as evidências?10.1590/1413-81232018242.300520162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRaminelli, MicheleHahn, Siomara Regina
<em>Raminelli, Michele</em>;
<em>Hahn, Siomara Regina</em>;
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Resumo A amamentação desempenha um papel fundamental nos benefícios para a saúde do recém-nascido e da nutriz. O uso de fármacos durante a amamentação é um tema relevante, visto a frequente necessidade de tratamento farmacológico no período pós-parto. O presente artigo teve como objetivo realizar revisão bibliográfica sobre a eficácia e a segurança dos medicamentos utilizados durante o período de amamentação. Foram consultadas as bases de dados PubMed (National Library of Medicine), Science Direct e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, em artigos publicados no período de 1981-2016. Esta revisão discute o risco do uso de medicamentos na lactação e os efeitos que podem causar no lactente. Poucos fármacos são contraindicados e outros requerem cuidados devido ao risco de efeitos adversos em lactentes ou ainda na supressão do volume de leite materno. Portanto, a divulgação de informações atualizadas para o profissional de saúde avaliar adequadamente os riscos e os benefícios do uso de fármacos durante a amamentação é de vital importância e, dessa forma, contribui para evitar o desmame precoce.Tecnologias em saúde e suas contribuições para a promoção do aleitamento materno: revisão integrativa da literatura10.1590/1413-81232018242.030220172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Naélia Vidal de Negreiros daPontes, Cleide MariaSousa, Nayara Francisca Cabral deVasconcelos, Maria Gorete Lucena de
<em>Silva, Naélia Vidal De Negreiros Da</em>;
<em>Pontes, Cleide Maria</em>;
<em>Sousa, Nayara Francisca Cabral De</em>;
<em>Vasconcelos, Maria Gorete Lucena De</em>;
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Resumo As tecnologias podem ser promotoras da amamentação. Assim, o objetivo desta revisão é identificar as tecnologias em saúde e suas contribuições para a promoção do aleitamento materno. As bases de dados para busca foram: Lilacs, Scopus, Medline e CINAHL, utilizando-se os descritores “aleitamento materno”, “tecnologia” e “promoção da saúde”. A amostra final foi constituída por 24 artigos originais, entre eles foram identificadas 19 tecnologias classificadas em gerenciais, educacionais e assistenciais. As tecnologias educacionais predominaram (12) e apresentaram maiores contribuições para a promoção do aleitamento materno. A combinação entre diferentes tecnologias revelou resultados positivos à manutenção da amamentação. Identifica-se a carência de estudos com uso das tecnologias gerenciais durante o processo da lactação, além do desenvolvimento de outras pesquisas que comprovem os efeitos de cada tecnologia no aumento da prevalência do aleitamento materno.Os feminismos e os homens no contexto brasileiro: provocações a partir do encontro 13º Fórum Internacional AWID10.1590/1413-81232018242.016620172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMedrado, BeneditoNascimento, MarcosLyra, Jorge
<em>Medrado, Benedito</em>;
<em>Nascimento, Marcos</em>;
<em>Lyra, Jorge</em>;
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Resumo Este texto apresenta algumas reflexões produzidas a partir do relato de experiência da participação dos autores no Fórum AWID (Associação para os Direitos das Mulheres e o Desenvolvimento, em sua sigla em inglês), ocorrido em setembro de 2016, no Brasil. A partir de exercício reflexivo, são apresentadas algumas questões sobre princípios e controvérsias no trabalho de pesquisa e ativismo sobre/com homens e feminismos, tendo por base a longa trajetória de trabalho sobre masculinidades e igualdade de gênero desses autores. A partir do campo de estudos e intervenções políticas sobre homens e masculinidades que tomam o feminismo como marco teórico e ético-político, discorre-se sobre a produção de masculinidades no projeto de transformação social feminista em contextos cada vez mais conservadores e marcados pelo machismo e patriarcado. Problematiza-se, ainda, como a hierarquia de gênero emerge com vigor no contexto político brasileiro contemporâneo, desde o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff até a formulação de políticas atuais na área da educação e saúde.Jack Elinson (1917-2017) – o legado de um pioneiro10.1590/1413-81232018242.056320172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNunes, Everardo Duarte
<em>Nunes, Everardo Duarte</em>;
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Resumo O artigo analisa a formação e a carreira profissional de Jack Elinson (1917-2017), pioneiro no campo das ciências sociomedicas na introdução de seu ensino e pesquisa em uma faculdade de saúde pública, na Universidade de Columbia, onde trabalhou durante trinta anos (1956-1986). Suas contribuições estendem-se para os campos da psicologia social, estatística e sociologia médica, especialmente sobre indicadores de saúde e suas relações com a qualidade de vida. Em 1985 recebeu o Leo G. Reeder Award da American Sociological Association pelo conjunto de seus estudos no campo da sociologia médica. Com Renée Fox, Robert Straus, Eliot Freidson e outros compõe o grupo da segunda geração de cientistas sociais no processo de institucionalização da sociologia médica/saúde.Vulnerabilidade social e câncer de mama: diferenciais no intervalo entre o diagnóstico e o tratamento em mulheres de diferentes perfis sociodemográficos10.1590/1413-81232018242.316720162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCabral, Ana Lúcia Lobo ViannaGiatti, LuanaCasale, ClaudinaCherchiglia, Mariângela Leal
<em>Cabral, Ana Lúcia Lobo Vianna</em>;
<em>Giatti, Luana</em>;
<em>Casale, Claudina</em>;
<em>Cherchiglia, Mariângela Leal</em>;
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Resumo O objetivo do estudo foi identificar perfis sociodemográficos de mulheres com câncer de mama em Belo Horizonte e verificar a associação com o intervalo entre o diagnóstico e o tratamento. Estudo transversal realizado com dados dos registros hospitalares de câncer de 715 mulheres em tratamento de 2010 a 2013. Os perfis foram delineados a partir das variáveis: idade, raça/cor da pele, escolaridade e custeio do tratamento com uso do método Two-Step cluster. A associação independente entre os perfis e o intervalo diagnóstico/tratamento foi estimada por regressão logística multinomial. Identificaram-se cinco perfis: A (raça/cor branca, escolaridade ≥ 15 anos, tratamento rede privada); B (raça/cor branca; escolaridade = 11 anos, tratamento Sistema Único de Saúde/SUS); C e D (raça/cor parda, escolaridade = 11 anos e < 8 anos respectivamente, tratamento SUS); E (raça/cor preta, escolaridade < 8 anos, tratamento SUS). Os perfis B, C, D e E foram associados a maiores intervalos diagnóstico/tratamento independentemente do estágio do câncer no diagnóstico, sendo que E apresentou chance 37 vezes maior de intervalo ≥ 91 dias (OR: 37,26; IC95%:11,91-116,56). Mesmo após vencer as barreiras de acesso à unidade oncológica perfis de vulnerabilidade social apresentaram maior espera para o tratamento.Programa Bolsa Família e a redução da mortalidade infantil nos municípios do Semiárido brasileiro10.1590/1413-81232018242.047820172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Everlane Suane de Araújo daPaes, Neir Antunes
<em>Silva, Everlane Suane De Araújo Da</em>;
<em>Paes, Neir Antunes</em>;
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Resumo Em 2003, o governo federal lançou o Programa Bolsa Família (PBF), uma transferência condicional de renda destinada às famílias pobres que cumprissem com certas condições relacionadas à saúde e educação. Foi realizado um estudo ecológico longitudinal com dados em painel, a partir dos microdados dos 1.133 municípios do Semiárido. O objetivo consistiu em avaliar o efeito do PBF sobre a mortalidade infantil na região Semiárida do Brasil, no período 2004-2010. O estudo de associação foi feito por meio de regressão linear multivariada por dados em painel com efeitos fixos. A Taxa de Mortalidade Infantil foi considerada como variável dependente, ajustada por covariáveis sociais e demográficas, e pelo efeito do maior esquema de cuidados de saúde primária no País – Estratégia Saúde da Família (ESF). O PBF e a ESF tiveram um papel significativo na redução da mortalidade infantil, bem como no aumento das consultas de pré-natal, redução das taxas de analfabetismo, baixos níveis de fecundidade e diminuição de indivíduos que viviam em agregados familiares com acesso ao abastecimento de água e saneamento inadequados. Concluiu-se que o PBF teve um impacto positivo na redução dos níveis da mortalidade infantil, o qual foi potencializado pela intervenção de fatores sociais e demográficos.Homicídios dolosos, tráfico de drogas e indicadores sociais em Salvador, Bahia, Brasil10.1590/1413-81232018242.324120162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPortella, Daniel Deivson AlvesAraújo, Edna Maria deOliveira, Nelson Fernandes deChaves, Joselisa MariaRocha, Washington de Jesus Santa'anna da FrancaOliveira, Dayse Dantas
<em>Portella, Daniel Deivson Alves</em>;
<em>Araújo, Edna Maria De</em>;
<em>Oliveira, Nelson Fernandes De</em>;
<em>Chaves, Joselisa Maria</em>;
<em>Rocha, Washington De Jesus Santa'anna Da Franca</em>;
<em>Oliveira, Dayse Dantas</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre homicídio doloso, tráfico de drogas e indicadores sociais em Salvador, Bahia, Brasil, no ano de 2010. Trata-se de estudo ecológico a partir dos casos de homicídios dolosos e de tráfico de drogas registrados pela Polícia Civil da Bahia com indicadores sociais. A análise entre o coeficiente de homicídio doloso, tráfico de drogas e proporção de homens negros de 15 a 49 anos foi feita através do modelo de regressão binomial negativa, com software R versão 2.13.0. Foram registrados 1.391 homicídios dolosos em 2010, gerando coeficiente de 108,5 homicídios por 100mil habitantes. Na associação foi observado que nos bairros com proporção de homens negros de 15 a 49 anos acima de 60%, esse coeficiente aumentou 89% (≥ 60% e ≤ 80%) e 87% (> 80%), comparado com bairros com proporção menor que 60%. Quanto ao tráfico de drogas, houve aumento médio de 40% estatisticamente significante nesse coeficiente nos bairros com 5 ou mais casos, comparado com bairros com menos de 5. As evidências empíricas observadas poderão contribuir para o conhecimento sobre o fenômeno dos óbitos por homicídios dolosos nas grandes cidades e poderá auxiliar gestores, segurança pública e sociedade civil organizada no enfrentamento desse problema.Eventos estresantes, espiritualidad y consumo de alcohol en participantes del programa de 12 pasos de AA10.1590/1413-81232018242.067520172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPuente, Linda Azucena RodríguezLuis, Margaritta Antonia VillarCastillo, María Magdalena AlonsoHeredia, Luz Patricia DiazBermúdez, Javier ÁlvarezGarcía, Nora Angélica ArmendárizVargas, Raúl Adrán Castillo
<em>Puente, Linda Azucena Rodríguez</em>;
<em>Luis, Margaritta Antonia Villar</em>;
<em>Castillo, María Magdalena Alonso</em>;
<em>Heredia, Luz Patricia Diaz</em>;
<em>Bermúdez, Javier Álvarez</em>;
<em>García, Nora Angélica Armendáriz</em>;
<em>Vargas, Raúl Adrán Castillo</em>;
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Resumen El objetivo es determinar la asociación entre los eventos estresantes, la espiritualidad, la participación en el programa y el consumo de alcohol en participantes del programa de 12 pasos de AA. Método descriptivo correlacional y predictivo. La población fueron integrantes de AA, México. Se realizó un muestreo aleatorio simple por conglomerados, la muestra estuvo conformada por 72 participantes de AA con un nivel de confianza del 95%. Se utilizó la Escala de Perspectiva Espiritual y la Escala de Clasificación de Reajuste Social. Los eventos estresantes se relacionan de manera negativa y significativa con el consumo de alcohol (rs = -.316, p = .007), esto indica que mayor índice de eventos estresantes menor es la cantidad de días sin consumo de alcohol, la participación en el programa se relaciona positiva y significativamente con el consumo de alcohol (rs = .776, p = .001), esto señala que mayor años de participación mayor es la cantidad de días sin consumo de alcohol, la espiritualidad no mostró relación significativa (p > .05), además existe efecto significativo de la participación en el programa y la edad sobre el consumo de alcohol (R2 = 65.2%, p = .001). La participación en el programa de AA se relaciona y tiene efecto sobre a cantidad de días sin consumo de alcohol.Dental care utilization among children in Brazil: an exploratory study based on data from national household surveys10.1590/1413-81232018242.032320172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarasuol, Jéssica CopettiGarcia, Leila PosenatoFreitas, Rafaella CoelhoDalpian, Debora MartiniMenezes, José Vitor Nogara BorgesSantos, Bianca Zimmermann
<em>Barasuol, Jéssica Copetti</em>;
<em>Garcia, Leila Posenato</em>;
<em>Freitas, Rafaella Coelho</em>;
<em>Dalpian, Debora Martini</em>;
<em>Menezes, José Vitor Nogara Borges</em>;
<em>Santos, Bianca Zimmermann</em>;
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Abstract Wide availability of access to dental services can be considered a predictor of better oral health outcomes in a population. This article aims to compare data from the Brazilian National Household Sample Surveys (PNAD) on dental services utilization among children aged 4 to 12 years. This cross-sectional study was carried out using data from the 1998, 2003, and 2008 National Household Sample Surveys, involving a total of 61.438, 64.659 and 59.561 children, respectively. Ninety-nine percent confidence intervals were considered for the prevalence of each outcome of interest. In 1998, 60.8% (99%CI: 59.4;62.1) of children had been to a dentist; this prevalence was 65.5% (99%CI: 64.4;66.7) in 2003 and 73.8% (99%CI: 72.1;74.2) in 2008. In 1998, 41.2% (99%CI: 39.1;43.3) of children in the lowest household income quartile had been to a dentist; this value was 61.4% (99%CI: 59.5;63.2) in 2008. Among children from families whose head of household had 4 years of formal education or fewer, 49.5% and 63% had been to a dentist in 1998 and 2008, respectively. The lifetime prevalence of dentist attendance among Brazilian children increased between 1998 and 2008, especially among those from low-income families and those whose head of household had a low educational level.Evolução do perfil das internações psiquiátricas pelo Sistema Único de Saúde em Minas Gerais, Brasil, 2001-201310.1590/1413-81232018242.146520172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLara, Ana Paula MartinsVolpe, Fernando Madalena
<em>Lara, Ana Paula Martins</em>;
<em>Volpe, Fernando Madalena</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é analisar a evolução no perfil das internações psiquiátricas pelo Sistema Único de Saúde em hospitais psiquiátricos do Estado de Minas Gerais entre 2001 e 2013. Os dados foram obtidos através do Departamento de Informática do SUS. A análise de tendência deu-se através de procedimentos de regressão, em que o ano foi variável independente e as variáveis dependentes foram as características dos pacientes (sexo, idade, diagnóstico) e das internações (localidade, natureza jurídica do hospital, tempo de permanência). Foram incluídas 202. 188 internações em 25 hospitais. Houve alterações significativas no perfil nosológico das internações psiquiátricas, com elevação da proporção das internações por transtornos ligados ao abuso de substâncias e redução por transtornos psicóticos. O estudo se insere no contexto da reforma da assistência à saúde mental em Minas Gerais, produzindo informações relevantes para subsidiar as políticas de saúde mental na direção à universalização, humanização e superação das desigualdades de acesso aos serviços de saúde.Fleischer S (Diretora) e Laboratório de Imagem e Registro de Interações Sociais (IRIS), Universidade de Brasília. Bicha Braba. Documentário etnográfico, 30 min, 2015.10.1590/1413-81232018242.266420172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBöschemeier, Ana Gretel EchazúSouza, Elizabethe Cristina Fagundes de
<em>Böschemeier, Ana Gretel Echazú</em>;
<em>Souza, Elizabethe Cristina Fagundes De</em>;
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Estratégias de melhoria na atenção ao parto no Brasil10.1590/1413-81232018242.329520182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMarques, Gabriela MorenoMarin, Daniela DagostiniNascimento, Diego ZapeliniIser, Betine Moehlecke
<em>Marques, Gabriela Moreno</em>;
<em>Marin, Daniela Dagostini</em>;
<em>Nascimento, Diego Zapelini</em>;
<em>Iser, Betine Moehlecke</em>;
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