Ciência & Saúde Coletivahttps://www.scielosp.org/feed/csc/2020.v25n9/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 25 No. 9 - 2020WerkzeugEstudo quanti-qualitativo sobre amamentação exclusiva por gestantes de alto risco10.1590/1413-81232020259.300020182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoimaz, Suzely Adas SalibaRós, Denise de ToledoSaliba, Tania AdasSaliba, Nemre Adas
<em>Moimaz, Suzely Adas Saliba</em>;
<em>Rós, Denise De Toledo</em>;
<em>Saliba, Tania Adas</em>;
<em>Saliba, Nemre Adas</em>;
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Resumo O objetivo nesta pesquisa foi avaliar a intenção de amamentação de gestantes de alto risco e fatores relacionados. Trata-se de um estudo transversal, quanti-qualitativo, com 1.118 gestantes de alto risco que realizaram pré-natal em centro especializado no Sistema Único de Saúde. As variáveis dependentes foram intenção de amamentação exclusiva, período pretendido e condições que poderiam interferir na amamentação. Para processamento dos dados, foram utilizados o software Epi Info 7.4.1, Bioestat 5.3 e IRAMUTEQ 0.7.2.0. Os resultados mostraram que 8,76% das gestantes apresentavam condições que poderiam afetar o aleitamento. A pretensão de amamentação exclusiva foi afirmada por 93,83%, sendo 69,86% até os seis meses, demonstrando associação com as variáveis sociodemográficas (p<0,05). O período pretendido para amamentar apresentou associação com idade (p=0,0041), estado civil (p=0,0053) e escolaridade (p=0,0116). Os principais motivos para a recusa da amamentação exclusiva foram os seguintes: HIV, uso de medicação, trabalho e falta de informação. Conclui-se que uma pequena parcela das gestantes de alto risco apresentava condições que poderiam interferir na amamentação. A maioria delas pretendiam amamentar exclusivamente no peito por um período de seis meses.EPICOVID19 protocol: repeated serological surveys on SARS-CoV-2 antibodies in Brazil10.1590/1413-81232020259.255320202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHallal, Pedro CuriBarros, Fernando CSilveira, Mariângela FreitasBarros, Aluísio Jardim Dornellas deDellagostin, Odir AntonioPellanda, Lúcia CamposStruchiner, Claudio JoséBurattini, Marcelo NascimentoHartwig, Fernando PiresMenezes, Ana Maria BaptistaHorta, Bernardo LessaVictora, Cesar Gomes
<em>Hallal, Pedro Curi</em>;
<em>Barros, Fernando C</em>;
<em>Silveira, Mariângela Freitas</em>;
<em>Barros, Aluísio Jardim Dornellas De</em>;
<em>Dellagostin, Odir Antonio</em>;
<em>Pellanda, Lúcia Campos</em>;
<em>Struchiner, Claudio José</em>;
<em>Burattini, Marcelo Nascimento</em>;
<em>Hartwig, Fernando Pires</em>;
<em>Menezes, Ana Maria Baptista</em>;
<em>Horta, Bernardo Lessa</em>;
<em>Victora, Cesar Gomes</em>;
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Abstract The first case of COVID-19 was reported in China in December 2019, and, as the virus has spread worldwide, the World Health Organization declared it a pandemic. Estimates on the number of COVID-19 cases do not reflect it real magnitude as testing is limited. Population based data on the proportion of the population with antibodies is relevant for planning public health policies. We aim to assess the prevalence of SARS-CoV-2 antibodies, presence of signs and symptoms of COVID-19, and adherence to isolation measures. A random sample comprising 133 sentinel cities from all states of the country will be selected. Three serological surveys, three weeks apart, will be conducted. The most populous municipality in each intermediate region of the country, defined by the Brazilian Institute of Geography and Statistics, was chosen as sentinel city. In each city, 25 census tracts will be selected, and 10 households will be systematically sampled in each tract, totaling 33,250 participants. In each household, one inhabitant will be randomly selected to be interviewed and tested for antibodies against SARS-CoV-2, using WONDFO SARS-CoV-2 Antibody Test. By evaluating a representative sample of Brazilian sentinel sites, this study will provide essential information for the design of health policies.Sentimento e emoções de homens no enquadramento da doença Covid-1910.1590/1413-81232020259.187720202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSousa, Anderson Reis deCarvalho, Evanilda Souza de SantanaSantana, Thiago da SilvaSousa, Álvaro Francisco LopesFigueiredo, Thiago Fonseca GeanizelleEscobar, Oscar Javier VergaraMota, Tilson NunesPereira, Álvaro
<em>Sousa, Anderson Reis De</em>;
<em>Carvalho, Evanilda Souza De Santana</em>;
<em>Santana, Thiago Da Silva</em>;
<em>Sousa, Álvaro Francisco Lopes</em>;
<em>Figueiredo, Thiago Fonseca Geanizelle</em>;
<em>Escobar, Oscar Javier Vergara</em>;
<em>Mota, Tilson Nunes</em>;
<em>Pereira, Álvaro</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é compreender como os sentimentos e as emoções de homens contribuem para o enquadramento da doença Covid-19 no Brasil. Estudo sócio-histórico, qualitativo, realizado com 200 homens residentes no Brasil, mediante pesquisa online em plataforma digital. Os dados apreendidos foram analisados pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo à luz do referencial de doença epidêmica proposto por Charles Rosemberg. Prevaleceram sentimentos negativos e ansiedade como consequência do conhecimento acerca do crescente número de hospitalizados e mortos pela pandemia veiculada nos noticiários. Para os homens, o otimismo é necessário para encorajar atitudes com responsabilidade e confiar de que a crise será superada. Na sequência os homens apresentam um conjunto de atitudes e comportamentos para o enfrentamento da pandemia. E, a aceitação sinaliza a emergência do quarto ato dramatúrgico do enquadramento da Covid-19. Os sentimentos e as emoções de homens, no presente contexto histórico, atravessam três dos quatro atos de enquadramento da Covid-19 no Brasil.COVID-19 e os impactos na saúde mental: uma amostra do Rio Grande do Sul, Brasil10.1590/1413-81232020259.164720202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDuarte, Michael de QuadrosSanto, Manuela Almeida da SilvaLima, Carolina PalmeiroGiordani, Jaqueline PortellaTrentini, Clarissa Marceli
<em>Duarte, Michael De Quadros</em>;
<em>Santo, Manuela Almeida Da Silva</em>;
<em>Lima, Carolina Palmeiro</em>;
<em>Giordani, Jaqueline Portella</em>;
<em>Trentini, Clarissa Marceli</em>;
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Resumo As pandemias, como a da COVID-19, afetam uma quantidade relativamente grande de pessoas e impõem novas regras e hábitos sociais para a população mundial. As informações sobre a pandemia são constantes na mídia. Além disso, o distanciamento social foi adotado no Brasil como medida de prevenção da disseminação da COVID-19, o que pode ter consequências econômicas e psicossociais. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi verificar os fatores associados a indicadores de sintomas de transtornos mentais em residentes do Rio Grande do Sul, durante o período inicial da política de distanciamento social decorrente da pandemia da COVID-19. O estudo foi aprovado pelo CONEP. Participaram 799 pessoas, com idades entre 18 e 75 anos (M = 36,56; DP = 12,88), 82,7% mulheres, que responderam um questionário sociodemográfico, de distanciamento social e ao Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Os resultados indicaram que ter renda diminuída no período, fazer parte do grupo de risco e estar mais exposto a informações sobre mortos e infectados, são fatores que podem provocar maior prejuízo na saúde mental nesse período pandemia. Investigar determinantes sociais que contribuem para maior vulnerabilidade ao adoecimento mental da população é importante no campo da saúde coletiva para o planejamento de ações e políticas públicas.A Framework for Equity Access to Primary Dental Care10.1590/1413-81232020259.298320182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAntunes, Denise SilveiraNaidoo, SudeshniMyburgh, NeilHilgert, Juliana BalbinotFisher, Paul DouglasHugo, Fernando Neves
<em>Antunes, Denise Silveira</em>;
<em>Naidoo, Sudeshni</em>;
<em>Myburgh, Neil</em>;
<em>Hilgert, Juliana Balbinot</em>;
<em>Fisher, Paul Douglas</em>;
<em>Hugo, Fernando Neves</em>;
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Abstract The objective of this study was to demonstrate face validity with a novel resource allocation framework designed to maximize equity into dental booking systems. The study was carried out in 2014. Eleven experts in primary dental care practice in Southern Brazil participated, using a three-round consensus group technique. First, the experts reached consensus on the items to be included in a 5-level diagnostic scale. They identified 21 clinical conditions and categorized them according to the oral health intervention required. Then, they described workload and activity standards for dental staff to carry out health promotion, oral disease prevention, dental treatment, dental rehabilitation, and urgent dental care. Finally, they agreed upon a set of wait times for primary dental care, establishing maximum waits from 2 to 365 days, according to the diagnostic classification. The framework demonstrated potential ability to promote more equitable access to primary dental services, since equal diagnostic classifications share the same waiting times for the dental care they require.PNAD COVID-19: um novo e poderoso instrumento para Vigilância em Saúde no Brasil10.1590/1413-81232020259.240020202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPenna, Gerson OliveiraSilva, José Agenor Alvares daNeto, José CerbinoTemporão, José GomesPinto, Luiz Felipe
<em>Penna, Gerson Oliveira</em>;
<em>Silva, José Agenor Alvares Da</em>;
<em>Neto, José Cerbino</em>;
<em>Temporão, José Gomes</em>;
<em>Pinto, Luiz Felipe</em>;
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Resumo O Ministério da Saúde declarou em 03 de fevereiro de 2020 estado de emergência em saúde pública de importância nacional em decorrência da pandemia pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Com isso, o IBGE adiou a realização do Censo Demográfico de 2020 e passou a formular uma PNAD COVID-19. O inquérito contou com uma amostra total de 349 mil pessoas em cerca de 200 mil domicílios. Do total da população-residente brasileira, o IBGE estimou em maio/2020 que 24,0 milhões (11,4%) tiveram pelo menos um dos sintomas de síndrome gripal (SG). Desse contingente, 20,2 milhões (84,3% do total dos sintomáticos) não procuraram unidade de saúde. As inovações trazidas para a vigilância em saúde e o pioneirismo do IBGE demonstram ser possível, em um país continental e que vem experimentando diversas epidemias locais em momentos diferentes em seu território, que outros países também desenvolvam inquéritos domiciliares semelhantes, com coleta de dados semanal (referida às semanas epidemiológicas) por telefone de forma inovadora e tempestiva. A PNAD COVID-19 trouxe ainda uma nova tecnologia para o Instituto, resgatando o papel de avaliador externo do Sistema Único de Saúde (SUS).Determinants of physical distancing during the covid-19 epidemic in Brazil: effects from mandatory rules, numbers of cases and duration of rules10.1590/1413-81232020259.218920202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoraes, Rodrigo Fracalossi de
<em>Moraes, Rodrigo Fracalossi De</em>;
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Abstract During the covid-19 pandemic, physical distancing is being promoted to reduce the disease transmission and pressure on health systems. Yet, what determines physical distancing? Through a panel data analysis, this article identifies some of its determinants. Using a specifically built index that measures the strictness of physical distancing rules in the 27 Brazilian states, this paper isolates the effect of mandatory physical distancing rules from other potential determinants of physical distancing. The article concludes that physical distancing is influenced by at least three variables: the strictness of mandatory physical distancing rules, the number of confirmed cases of covid-19, and the duration of rules. Evidence also indicates that the effect of physical distancing measures is relatively stronger than that of the number of cases –physical distancing is determined proportionally more by mandatory policies than people’s awareness about the severity of the epidemic. These results have at least two policy implications. First, governments should adopt mandatory measures in order to increase physical distancing – rather than expect people to adopt them on their own. Second, the timing of adopting them is important, since people are unlikely to comply with them for long periods of time.A saúde dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia de Covid-1910.1590/1413-81232020259.195620202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTeixeira, Carmen Fontes de SouzaSoares, Catharina MatosSouza, Ednir AssisLisboa, Erick SoaresPinto, Isabela Cardoso de MatosAndrade, Laíse Rezende deEspiridião, Monique Azevedo
<em>Teixeira, Carmen Fontes De Souza</em>;
<em>Soares, Catharina Matos</em>;
<em>Souza, Ednir Assis</em>;
<em>Lisboa, Erick Soares</em>;
<em>Pinto, Isabela Cardoso De Matos</em>;
<em>Andrade, Laíse Rezende De</em>;
<em>Espiridião, Monique Azevedo</em>;
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Resumo Este trabalho tem como objetivo sistematizar um conjunto de evidências científicas apresentadas em artigos internacionais que identificam os principais problemas que estão afetando os profissionais de saúde envolvidos diretamente no enfrentamento da pandemia de COVID-19 e apontam ações e estratégias para a proteção e a assistência à saúde desses profissionais. O principal problema é o risco de contaminação que tem gerado afastamento do trabalho, doença e morte, além de intenso sofrimento psíquico, que se expressa em transtorno de ansiedade generalizada, distúrbios do sono, medo de adoecer e de contaminar colegas e familiares. Situando esta problemática na realidade brasileira, este artigo resgata a análise dos problemas crônicos que afetam os trabalhadores de saúde, decorrentes do sub-financiamento do SUS, do congelamentos dos gastos no setor, da deterioração dos serviços e da precarização da força de trabalho e aponta os desafios agudos que se apresentam à gestão do trabalho e capacitação de pessoal, diante da expansão da infraestrutura de leitos hospitalares e da reorganização do processo de trabalho na atenção básica para o enfrentamento da pandemia, enfatizando as medidas necessárias para a proteção e a promoção da saúde física e mental dos profissionais e trabalhadores da saúde.Gestão hospitalar no Sistema Único de Saúde: problemáticas de estudos em política, planejamento e gestão em saúde10.1590/1413-81232020259.339620182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Thadeu Borges SouzaMoreira, Andrea Laura AndradeSuzart, Nathália AlmeidaPinto, Isabela Cardoso de Matos
<em>Santos, Thadeu Borges Souza</em>;
<em>Moreira, Andrea Laura Andrade</em>;
<em>Suzart, Nathália Almeida</em>;
<em>Pinto, Isabela Cardoso De Matos</em>;
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Resumo O objetivo deste estudo é apresentar o estado da arte sobre gestão hospitalar, do período que antecede o SUS até a publicação da Política Nacional de Atenção Hospitalar. Trata-se de revisão sistemática nacional e internacional com adoção do Protocolo Prisma e levantamento da literatura científica indexada nas bases Lilacs, Scielo e Web of Science. Os 157 artigos incluídos, organizados em três períodos históricos, evidenciaram crescimento da produção científica a partir de 2003. Os achados, dentre outros aspectos, apontam incipiente capacidade de gestão sistêmica antes da criação do SUS. Chama atenção o pouco investimento para readequação do modelo de atenção hospitalar entre a Constituição de 1988 e o Plano de Reforma da Atenção Hospitalar em 2003. No período deste plano governamental e a Política Nacional de Atenção Hospitalar de 2013, um conjunto de problemáticas conduziu estratégias de gestão sistêmica e dos serviços hospitalares, como regionalização, instâncias de governança e adoção de modelos de gestão indireta. A produção científica analisada permitiu identificar importantes dimensões da gestão hospitalar no SUS, na perspectiva da Política, Planejamento e Gestão em Saúde, apontar lacunas e lançar possibilidades para a agenda de pesquisa na área.The National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine. Rapid Expert Consultations on the COVID-19 Pandemic. Washington: The National Academies Press; 2020.10.1590/1413-81232020259.198120202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPereira, Claudia Cristina de AguiarSoares, Fernando Ramalho GameleiraMachado, Carla Jorge
<em>Pereira, Claudia Cristina De Aguiar</em>;
<em>Soares, Fernando Ramalho Gameleira</em>;
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
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Pandemia exacerba desigualdades na Saúde10.1590/1413-81232020259.137420202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMinayo, Maria Cecília de SouzaFreire, Neyson Pinheiro
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
<em>Freire, Neyson Pinheiro</em>;
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Resumo Vivemos uma pandemia global sem precedentes em nossa geração. São tempos difíceis para os trabalhadores da Saúde. Estamos todos sob a mesma tempestade e participamos do mesmo esforço coletivo contra a COVID-19. Mas não estamos no mesmo barco. A desigualdade determina a forma como cada categoria de trabalhadores da Saúde é atingida pelo novo coronavírus no Brasil. Expostos ao contágio na linha de frente do combate ao novo coronavírus, os técnicos e auxiliares sentem, de forma desproporcional e alarmante, os efeitos da pandemia. São mais de 1,3 milhão de técnicos e quase 420 mil auxiliares de Enfermagem, que realizam cuidados essenciais em unidades de Saúde e não contam com a retaguarda assistencial e financeira para mitigar os efeitos da COVID-19 sobre si e seus familiares. Oito em cada dez destes profissionais são mulheres, que além de serem provedoras também assumem, na maioria das vezes, o papel de cuidadoras primárias de crianças, idosos e enfermos em suas famílias. Os baixos salários dificultam o acesso a alternativas mais seguras de transporte e cuidado para seus dependentes. É esta a realidade da maioria dos profissionais que mantêm o sistema de Saúde funcionando, em plena pandemia.Resistência e resiliência em tempos de pandemia10.1590/1413-81232020259.203120202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHallal, Pedro Curi
<em>Hallal, Pedro Curi</em>;
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Distanciamento social e condições de vida na pandemia COVID-19 em Salvador-Bahia, Brasil10.1590/1413-81232020259.221420202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNatividade, Marcio dos SantosBernardes, KionnaPereira, MarcosMiranda, Samilly SilvaBertoldo, JuracyTeixeira, Maria da GlóriaLivramento, Humberto LagoAragão, Erika
<em>Natividade, Marcio Dos Santos</em>;
<em>Bernardes, Kionna</em>;
<em>Pereira, Marcos</em>;
<em>Miranda, Samilly Silva</em>;
<em>Bertoldo, Juracy</em>;
<em>Teixeira, Maria Da Glória</em>;
<em>Livramento, Humberto Lago</em>;
<em>Aragão, Erika</em>;
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Resumo Na pandemia COVID-19, estados e municípios brasileiros adotaram medidas de distanciamento social como estratégia para reduzir o número de casos e o controle da doença. Estas medidas atingem de forma diferenciada estratos populacionais e território. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução do distanciamento social adotadas para o controle da pandemia COVID-19 e sua relação com as condições de vida da população do município de Salvador, Bahia. Foi conduzido um estudo ecológico utilizando agregados espaciais. Calculou-se o Índice de Isolamento Social do município e o Índice de Condição de Vida. O Índice de Moran Global e Local foram usados para avaliar o grau de dependência e autocorrelação espacial. Observou-se oscilações nos índices de isolamento social durante o período analisado, com maiores percentuais de isolamento nos bairros com condições de vida mais favoráveis. A análise e a interpretação das medidas de contenção da Covid-19, a exemplo do distanciamento social, deve considerar o perfil de vulnerabilidade de cada território visando a monitorar o correto dimensionamento das estratégias de mitigação da pandemia, na perspectiva de desenvolver ações sociais capazes de possibilitar maior adesão das populações mais desfavorecidas.Eficácia da máscara facial (TNT) na população para a prevenção de infecções por coronavírus: revisão sistemática10.1590/1413-81232020259.136220202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCamargo, Maria Cristina deMartinez-Silveira, Martha SílviaLima, Adeânio AlmeidaBastos, Bruno PiresSantos, Diana Lima dosMota, Sara Emanuela de CarvalhoSilva, Roberta BorgesToledo, Isabela Porto de
<em>Camargo, Maria Cristina De</em>;
<em>Martinez-Silveira, Martha Sílvia</em>;
<em>Lima, Adeânio Almeida</em>;
<em>Bastos, Bruno Pires</em>;
<em>Santos, Diana Lima Dos</em>;
<em>Mota, Sara Emanuela De Carvalho</em>;
<em>Silva, Roberta Borges</em>;
<em>Toledo, Isabela Porto De</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a eficácia das máscaras faciais padrão tecido não tecido (TNT) para a prevenção de doenças respiratórias (MERS CoV, SARS-CoV e SARS-CoV-2) na população. Foi realizada busca nas bases de dados Medline, Embase, Cinahl, The Cochrane Library, Trip. Também busca complementar no Google Acadêmico, Rayyan e medRxiv. Não foram aplicados filtros relacionados a data, idioma ou status de publicação. Títulos e resumos foram rastreados e, posteriormente, textos completos foram avaliados. Foram incluídos três estudos: um ensaio clínico randomizado tipo cluster e duas revisões sistemáticas. O ensaio clínico indica benefício potencial de máscaras médicas para controle da fonte de infecção, para a doença respiratória clínica. Em uma das revisões sistemáticas, não foi possível estabelecer relação conclusiva entre uso da máscara e proteção contra infecção respiratória. Por fim, outra revisão sistemática demonstrou que máscaras são eficazes na prevenção da propagação de vírus respiratórios. As evidências apontam para benefício potencial das máscaras faciais padrão TNT. Para o cenário atual de pandemia por COVID 19, recomenda-se educação sobre uso adequado de máscaras, associado a medidas individuais de proteção.Pandemia da Covid 19: refletindo as vulnerabilidades a luz do gênero, raça e classe10.1590/1413-81232020259.140520202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZEstrela, Fernanda MatheusSoares, Caroline Fernandes Soares eCruz, Moniky Araújo daSilva, Andrey Ferreira daSantos, Jemima Raquel LopesMoreira, Tânia Maria de OliveiraLima, Adriana BraittSilva, Márcia Gomes
<em>Estrela, Fernanda Matheus</em>;
<em>Soares, Caroline Fernandes Soares E</em>;
<em>Cruz, Moniky Araújo Da</em>;
<em>Silva, Andrey Ferreira Da</em>;
<em>Santos, Jemima Raquel Lopes</em>;
<em>Moreira, Tânia Maria De Oliveira</em>;
<em>Lima, Adriana Braitt</em>;
<em>Silva, Márcia Gomes</em>;
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Resumo O objetivo deste estudo é refletir os impactos da COVID 19, considerando marcadores de gênero, raça e classe. Trata-se de um estudo exploratório, com ênfase na análise de publicações selecionados, a partir de procura sistematizada em sites oficiais, bem como na plataforma PubCovid-19 que apresenta os artigos publicados sobre COVID-19, os quais estão indexados nas Pubmed e EMBASE. O trabalho foi pautado nos referidos documentos e construído com reflexões dos autores a partir das perspectivas dos marcadores sociais relacionados à gênero, raça e classe, os quais contribuem para o prognóstico da doença. A reflexão realizada com base na literatura analisada revelou que os marcadores de gênero, classe e raça se apresentam enquanto condição vulnerabilizadora à exposição da COVID-19 nos mais diversos cenários mundiais. Esse contexto descortina a necessidade histórica da implantação de estratégias de melhoria de vida dessa população não só durante a pandemia, como também após sua passagem. Para tanto, necessário se faz a adoção de políticas socioeconômicas de maior impacto na vida dessas pessoas e com maior abrangência, ampliando o acesso a melhores condições de saúde, educação, moradia e renda.Elementos precipitadores/intensificadores da violência conjugal em tempo da Covid-1910.1590/1413-81232020259.161320202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Andrey Ferreira daEstrela, Fernanda MatheusSoares, Caroline Fernandes Soares eMagalhães, Júlia Renata Fernandes deLima, Nayara SilvaMorais, Ariane CedrazGomes, Nadirlene PereiraLima, Vera Lúcia de Azevedo
<em>Silva, Andrey Ferreira Da</em>;
<em>Estrela, Fernanda Matheus</em>;
<em>Soares, Caroline Fernandes Soares E</em>;
<em>Magalhães, Júlia Renata Fernandes De</em>;
<em>Lima, Nayara Silva</em>;
<em>Morais, Ariane Cedraz</em>;
<em>Gomes, Nadirlene Pereira</em>;
<em>Lima, Vera Lúcia De Azevedo</em>;
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Resumo O estudo tem por objetivo identificar elementos precipitadores/intensificadores da violência conjugal em tempos de pandemia da Covid-19. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, tendo a busca sido realizada no mês de maio de 2020. Utilizou-se a plataforma PubCovid-19, a qual está indexada na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed) e no Banco de dados Excerpta Medica (EMBASE). Para a realização da busca foram utilizados os seguintes descritores em inglês: “Domestic violente”; “Covid-19” e “Intimate Partner Violence”. Foram selecionados nove artigos para leitura na íntegra. A partir da exploração do material selecionado, foram elaboradas três categorias empíricas a saber: Instabilidade econômica, Uso/abuso de álcool e outras drogas e Enfraquecimento da rede de apoio da mulher. É importante que nesse contexto de pandemia, sejam ampliadas as redes de apoio à mulher em situação de violência conjugal, com destaque para o uso de tecnologias digitais como possíveis ferramentas para a triagem de casos de violência em tempos de pandemia.Associação da empatia e do estresse ocupacional com o burnout em profissionais da atenção primária à saúde10.1590/1413-81232020259.306720182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinheiro, João PauloSbicigo, Juliana BurgesRemor, Eduardo
<em>Pinheiro, João Paulo</em>;
<em>Sbicigo, Juliana Burges</em>;
<em>Remor, Eduardo</em>;
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Resumo Há evidências de que a Síndrome de Burnout afeta profissionais da atenção primária à saúde (APS). Objetivou-se investigar a associação da empatia e do estresse ocupacional com o Burnout de profissionais da APS. 348 trabalhadores responderam a versões online de escalas de estresse ocupacional, empatia e Burnout. As dimensões de empatia preocupação empática e tomada de perspectiva correlacionaram-se negativamente com a síndrome (p<.01), enquanto angústia pessoal demonstrou relação positiva (p<.01). As dimensões de estresse ocupacional recompensa e esforço apresentaram maior peso nos modelos das subescalas de Burnout ilusão pelo trabalho e desgaste psíquico (p<.001), respectivamente, enquanto a preocupação empática e angústia pessoal demonstraram os maiores pesos para a explicação de indolência e culpa (p<.001). Recompensa foi o preditor significativo de Perfil 1 (p=.008), forma menos grave da síndrome, enquanto angústia pessoal (p=.028) e esforço (p=.012) demonstraram o mesmo peso no modelo para Perfil 2, nível mais severo de Burnout. Os resultados sugerem intervenções que enfoquem tanto estressores do trabalho quanto a empatia dos profissionais.Spatial analysis of the COVID-19 distribution pattern in São Paulo State, Brazil10.1590/1413-81232020259.170820202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRex, Franciel EduardoBorges, Cléber Augusto de SouzaKäfer, Pâmela Suélen
<em>Rex, Franciel Eduardo</em>;
<em>Borges, Cléber Augusto De Souza</em>;
<em>Käfer, Pâmela Suélen</em>;
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Abstract At the end of 2019, the outbreak of COVID-19 was reported in Wuhan, China. The outbreak spread quickly to several countries, becoming a public health emergency of international interest. Without a vaccine or antiviral drugs, control measures are necessary to understand the evolution of cases. Here, we report through spatial analysis the spatial pattern of the COVID-19 outbreak. The study site was the State of São Paulo, Brazil, where the first case of the disease was confirmed. We applied the Kernel Density to generate surfaces that indicate where there is higher density of cases and, consequently, greater risk of confirming new cases. The spatial pattern of COVID-19 pandemic could be observed in São Paulo State, in which its metropolitan region standed out with the greatest cases, being classified as a hotspot. In addition, the main highways and airports that connect the capital to the cities with the highest population density were classified as medium density areas by the Kernel Density method.It indicates a gradual expansion from the capital to the interior. Therefore, spatial analyses are fundamental to understand the spread of the virus and its association with other spatial data can be essential to guide control measures.O Índice de Capital Humano: um desafio para o Brasil10.1590/1413-81232020259.328320182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCosta, Nilson do RosárioFonseca, Elize Massard da
<em>Costa, Nilson Do Rosário</em>;
<em>Fonseca, Elize Massard Da</em>;
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Resumo O artigo discute o Índice de Capital Humano (ICH) proposto pelo Banco Mundial em 2018 para avaliar o desempenho das áreas de saúde e educação de 157 países. A situação do Brasil é comparada com sociedades com sistemas de proteção social institucionalizados. Demonstra-se que a condição do Brasil no ICH é sofrível em função do baixo desempenho do setor educacional e da falta de controle da violência sobre os jovens.SARS-CoV-2 en América Latina y Caribe: Las tres encrucijadas para el pensamiento crítico en salud10.1590/1413-81232020259.209520202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBasile, Gonzalo
<em>Basile, Gonzalo</em>;
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Resumen Pensar la pandemia de SARS-CoV-2 implica el estudio de dimensiones generales y singulares para el devenir histórico de América Latina y Caribe. De lo individual a lo colectivo, de las ciencias biomédicas a las ciencias sociales y la salud colectiva, de los grupos de riesgos a las sociedades excluyentes y las inequidades constitutivas de la herencia colonial, patriarcal, capitalista moderna en el Estado y las sociedades. El objetivo de este artículo es revisar lo que se denomina las tres encrucijadas para el pensamiento crítico latinoamericano en salud. Buscando analizar y reflexionar sobre los presupuestos y lógicas presentes en la respuesta a la emergencia sanitaria en referencia a: 1. La teoría crítica en salud y sus intersecciones con el pensamiento crítico latinoamericano; 2. las implicancias decoloniales de problematizar el Estado y los sistemas de salud pública, y 3. la geopolítica de la seguridad sanitaria global como hoja de ruta del Norte global. Se esbozan aproximaciones en los riesgos de aceleración del capitalismo del desastre post-pandemia y los caminos alternativos de abordaje de las tensiones creativas en la reconstrucción de procesos emancipatorios para la soberanía sanitaria regional y una Salud desde el Sur.Satisfação com a organização do cuidado em idosos usuários dos serviços avaliados pelo PMAQ10.1590/1413-81232020259.328520182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAmorim, Juleimar Soares Coelho deTeixeira, Luciana BarcellosFerla, Antônio Alcindo
<em>Amorim, Juleimar Soares Coelho De</em>;
<em>Teixeira, Luciana Barcellos</em>;
<em>Ferla, Antônio Alcindo</em>;
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Resumo Este estudo objetivou identificar os preditores da satisfação dos idosos em relação à organização dos serviços e do cuidado na atenção básica à saúde. Delineamento seccional, entre 18.671 usuários da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde. Foram coletadas informações sobre a satisfação com o cuidado, categorizada em satisfeito (percepção muito boa, boa e regular) e insatisfeito (ruim e muito ruim). As exposições pesquisadas incluíram: características da organização do serviço e do cuidado, a partir de dados secundários do 1º ciclo do PMAQ-AB. Foi utilizada regressão logística para obter os odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiança (95%), ajustado por fatores sociodemográficos. A prevalência de satisfação foi de 87,0%. Os preditores associados (p<0,05) à satisfação, após análise por fatores que poderiam confundir os resultados, foram acesso à unidade de saúde, visita domiciliar e disponibilidade de medicamento – relacionados à organização dos serviços; e, realização de busca ativa, resolução do problema na unidade, assim como ao exame físico realizado e tempo da consulta – relacionados à organização do cuidado. Em síntese, as análises descrevem múltiplos preditores da organização do cuidado e dos serviços associados à satisfação dos idosos com os serviços da atenção básica.Off label, compassionate and irrational use of medicines in Covid-19 pandemic, health consequences and ethical issues10.1590/1413-81232020259.167920202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPaumgartten, Francisco José RomaOliveira, Ana Cecilia Amado Xavier de
<em>Paumgartten, Francisco José Roma</em>;
<em>Oliveira, Ana Cecilia Amado Xavier De</em>;
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Abstract When Covid-19 emerged in December last year, there was no vaccine nor was there specific effective treatment for this fast-spreading and life-threatening viral respiratory infection. Clinical trials were planned and are in progress to investigate whether drugs used for influenza, HIV and other viruses, and also anthelmintics (ivermectin, nitazoxanide, niclosamide), and antimalarials (chloroquine, hydroxychloroquine) showing antiviral activity in in vitro assays, are effective and safe for Covid-19. So far there is no convincing evidence that these antiviral and antiparasitic drugs are of any benefit for Covid-19. Notwithsanding the absence of evidence of clinical efficacy, these drugs are widely used outside of clinical trials (off label) for prophylaxis and treatment of this viral infection. The rationale behind the prescription of macrolide antibiotics (azithromycin) for Covid-19 is obscure as well. The widespread prescription and use of drugs of unproven efficacy and safety for Covid-19 is at odds with the rational use of medicines, a cornerstone principle of pharmacotherapy advanced by WHO in 1985. This irrational use of drugs is cause for concern because some of them are associated with serious heart disorders and deaths.Excesso de mortalidade no Brasil em tempos de COVID-1910.1590/1413-81232020259.236420202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Gulnar Azevedo eJardim, Beatriz CordeiroSantos, Cleber Vinicius Brito dos
<em>Silva, Gulnar Azevedo E</em>;
<em>Jardim, Beatriz Cordeiro</em>;
<em>Santos, Cleber Vinicius Brito Dos</em>;
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Resumo Tendo em vista o crescente número de óbitos pela pandemia de COVID-19 no país, o presente trabalho apresenta análise descritiva inicial e exploratória sobre o excesso de mortalidade observado nos meses de março a maio de 2020 nas capitais e nos demais municípios do país. A fonte de dados utilizada foi o registro de óbitos pelos Cartórios de Registro Civil. Os dados foram desagregados por capitais e demais municípios das 26 unidades federativas e do Distrito Federal segundo sexo. A razão de mortalidade ajustada para o ano de 2020 foi calculada tendo como padrão os coeficientes de mortalidade do ano de 2019. Os resultados indicaram excesso de 39.146 óbitos para o período estudado, sendo maior entre homens do que nas mulheres. Esse aumento foi maior nas capitais das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Nos demais municípios dessas regiões o incremento foi observado em maio, indicando possível interiorização da transmissão da COVID-19. Evidencia-se a necessidade de se aprimorar a detecção e o registro de casos para viabilizar o monitoramento eficiente da pandemia.Implicações da pandemia COVID-19 para a segurança alimentar e nutricional no Brasil10.1590/1413-81232020259.221520202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRibeiro-Silva, Rita de CássiaPereira, MarcosCampello, TerezaAragão, ÉricaGuimarães, Jane Mary de MedeirosFerreira, Andréa JFBarreto, Maurício LimaSantos, Sandra Maria Chaves dos
<em>Ribeiro-Silva, Rita De Cássia</em>;
<em>Pereira, Marcos</em>;
<em>Campello, Tereza</em>;
<em>Aragão, Érica</em>;
<em>Guimarães, Jane Mary De Medeiros</em>;
<em>Ferreira, Andréa Jf</em>;
<em>Barreto, Maurício Lima</em>;
<em>Santos, Sandra Maria Chaves Dos</em>;
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Resumo O surgimento da COVID-19 no Brasil explicitou ainda mais a enorme discrepância entre diferentes realidades sociais que coexistem no país, reacendendo as discussões acerca da segurança alimentar e nutricional, à semelhança do que vem acontecendo em outros países que enfrentam a mesma situação de pandemia. Argumenta-se neste trabalho que os riscos para a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e a fome dos brasileiros já vinham se apresentando desde 2016, sendo agora aprofundados pela emergência da epidemia da COVID-19, passando a exigir compreensão da extensão e da magnitude dos problemas e articulação de medidas governamentais nas três esferas de gestão (federal, municipal e estadual), que possam assegurar o acesso à alimentação adequada e saudável, com vistas a reduzir os impactos negativos da doença na condição de alimentação, saúde e nutrição dos mais vulneráveis. Assim, este texto pretende contribuir para o debate sobre as medidas a serem adotadas pelos governos e sociedade para promover e garantir a SAN e impedir que a insegurança e a expansão da fome avancem durante e após a crise social e sanitária gerada pela pandemia.Vacinas Anticovid: um Olhar da Saúde Coletiva10.1590/1413-81232020259.245420202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGuimarães, Reinaldo
<em>Guimarães, Reinaldo</em>;
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Resumo O artigo discute a complexidade da pandemia destacando as várias dimensões, intrínsecas e extrínsecas envolvidas no desenvolvimento das vacinas contra o SARS-CoV-2, com ênfase nos dois produtos mais avançados no campo dos testes clínicos. São eles, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford associada à farmacêutica britânica AstraZeneca e a desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac. Essa escolha deriva também do fato das duas estarem com atividades de testagem e, caso bem-sucedidas, com futura produção no Brasil, respectivamente pelo Bio-Manguinhos, na Fiocruz, e pelo Instituto Butantã, em São Paulo. Do ponto de vista conceitual, o artigo parte da reflexão oriunda do campo da Saúde Coletiva que trata das fronteiras entre o biológico e o social. Procura ainda demonstrar que, caso sejam bem sucedidas, as vacinas, muito embora importantes ferramentas para o enfrentamento da pandemia, não dispensarão a continuidade de outras medidas não farmacológicas já utilizadas.Terapia medicamentosa para infecções por coronavírus em humanos: revisão sistemática rápida10.1590/1413-81232020259.142420202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAndrade, Keitty Regina Cordeiro deCarvalho, Viviane Karoline da SilvaFarinasso, Cecília MenezesLima, Aurelina Aguiar deSilva, Roberta BorgesWachira, Virginia KagureCapucho, Helaine CarneiroSouza, Patricia Medeiros deVanni, TazioSachetti, Camile GiarettaRêgo, Daniela Fortunato
<em>Andrade, Keitty Regina Cordeiro De</em>;
<em>Carvalho, Viviane Karoline Da Silva</em>;
<em>Farinasso, Cecília Menezes</em>;
<em>Lima, Aurelina Aguiar De</em>;
<em>Silva, Roberta Borges</em>;
<em>Wachira, Virginia Kagure</em>;
<em>Capucho, Helaine Carneiro</em>;
<em>Souza, Patricia Medeiros De</em>;
<em>Vanni, Tazio</em>;
<em>Sachetti, Camile Giaretta</em>;
<em>Rêgo, Daniela Fortunato</em>;
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Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar efeitos de tratamentos medicamentosos para infecções por coronavírus. Revisão sistemática rápida com buscas nas bases MEDLINE, EMBASE, Cochrane, BVS, Global Index Medicus, Medrix, bioRxiv, Clinicaltrials.gov e International Clinical Trials Registry Platform. Foram incluídos 36 estudos avaliando alternativas medicamentosas contra SARS, SARS-CoV-2 e MERS. A maioria dos estudos incluídos foi conduzida na China com delineamento observacional para tratamento da COVID-19. Os tratamentos mais estudados foram antimaláricos e antivirais. Nos antimaláricos, a metanálise de dois estudos com 180 participantes não identificou benefício da hidroxicloroquina em relação à negativação da carga viral via reação em cadeia de polimerase em tempo real e o uso de antivirais comparado ao cuidado padrão foi similar em relação aos desfechos. As evidências científicas disponíveis são preliminares e de baixa qualidade metodológica, o que sugere cautela na interpretação dos dados. Pesquisas que avaliem a eficácia comparativa em ensaios clínicos randomizados, controlados, com tempo de acompanhamento adequado e com os métodos devidamente divulgados e sujeitos à revisão científica por pares são necessárias. Recomenda-se atualização periódica da presente revisão.O papel da estrutura etária na análise da mortalidade por Covid-1910.1590/1413-81232020259.196820202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZQueiroz, Bernardo LanzaFreire, Flávio Henrique Miranda de AraújoLima, Everton Emanuel CamposGonzaga, Marcos Roberto
<em>Queiroz, Bernardo Lanza</em>;
<em>Freire, Flávio Henrique Miranda De Araújo</em>;
<em>Lima, Everton Emanuel Campos</em>;
<em>Gonzaga, Marcos Roberto</em>;
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Characterization of the self-perception of oral health in the Brazilian adult population10.1590/1413-81232020259.296120182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBordin, DanielleFadel, Cristina BergerMoimaz, Suzely Adas SalibaSantos, Celso Bilynkievycz dosGarbin, Cléa Adas SalibaSaliba, Nemre Adas
<em>Bordin, Danielle</em>;
<em>Fadel, Cristina Berger</em>;
<em>Moimaz, Suzely Adas Saliba</em>;
<em>Santos, Celso Bilynkievycz Dos</em>;
<em>Garbin, Cléa Adas Saliba</em>;
<em>Saliba, Nemre Adas</em>;
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Abstract This article aims to perform an analysis of the factors that determine the self-perception of oral health of Brazilians, based on a multidimensional methodology basis. This is a cross-sectional study with data from a national survey. A household interview was conducted with a sample of 60,202 adults. Self-perception of oral health was considered the outcome variable and sociodemographic characteristics, self-care and oral health condition, use of dental services, general health and work condition as independent variables. The dimensionality reduction test was used and the variables that showed a relationship were submitted to logistic regression. The negative oral health condition was related to difficulty feeding, negative evaluation of the last dental appointment, negative self-perception of general health condition, not flossing, upper dental loss, and reason for the last dental appointment. The use of a multidimensional methodological basis was able to design explanatory models for the self-perception of oral health of Brazilian adults, and these results should be considered in the implementation, evaluation, and qualification of the oral health network.A urgência da Saúde Coletiva na formação em Educação Física: lições com o COVID-1910.1590/1413-81232020259.194820202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLoch, Mathias RobertoRech, Cassiano RicardoCosta, Filipe Ferreira da
<em>Loch, Mathias Roberto</em>;
<em>Rech, Cassiano Ricardo</em>;
<em>Costa, Filipe Ferreira Da</em>;
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Resumo A pandemia de COVID-19 gerou diversas polêmicas na área da saúde, particularmente sobre as medidas de isolamento social, entendida como uma das estratégias mais eficazes para reduzir a propagação do vírus. A área da Educação Física (EF) se envolveu nessas discussões, por meio de posicionamentos contraditórios de profissionais, sociedades científicas e entidades de classe a respeito da reabertura das academias de ginástica em plena pandemia. Entendemos que alguns destes discursos revelaram importantes fragilidades com relação à aproximação aos conhecimentos básicos de saúde, como aqueles relativos à epidemiologia e medidas sanitárias. Buscamos neste ensaio, sem a intenção de esgotar o assunto ou realizar receituário acadêmico, sustentar nossa posição a respeito da urgência da aproximação da formação em EF com o campo da Saúde Coletiva, bem como apresentar algumas proposições para que ela, de fato, aconteça. Defendemos assim uma formação que favoreça uma visão mais ampliada da saúde, que possibilite que profissionais e professores compreendam a relação potencial entre a EF e a saúde, mas que ao mesmo tempo reconheçam que a atividade física não é uma panaceia e que a saúde humana tem muitos outros determinantes e condicionantes.Michelin L, Lins RS, Falavigna A. COVID-19: perguntas e respostas Centro de Telemedicina da UCS. Caxias do Sul: Educs; 2020.10.1590/1413-81232020259.144520202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBatista, João Pedro ThimotheoMarzano, Lucas Alexandre SantosMachado, Carla Jorge
<em>Batista, João Pedro Thimotheo</em>;
<em>Marzano, Lucas Alexandre Santos</em>;
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
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Práticas profissionais em situações de violência na atenção domiciliar: revisão integrativa10.1590/1413-81232020259.279920182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMaia, Mariana AlmeidaSilva, Marina Aparecida ChrispimPaiva, Ana Carolina de OliveiraSilva, Doane Martins daAlves, Marília
<em>Maia, Mariana Almeida</em>;
<em>Silva, Marina Aparecida Chrispim</em>;
<em>Paiva, Ana Carolina De Oliveira</em>;
<em>Silva, Doane Martins Da</em>;
<em>Alves, Marília</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é descrever as práticas de profissionais de saúde em situações de violência nos cuidados da Atenção domiciliar. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017 nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE. A amostra foi composta por 15 artigos, organizados e caracterizados de acordo com autor, periódico de publicação, país, ano, título, método, ideia central, categoria e nível de evidência. As situações de violência mais encontradas foram abuso em idosos e crianças e violência doméstica em mulheres e crianças. Práticas distintas foram adotadas nas situações de violência contra os pacientes, como intervenções, notificações, orientação, e capacitação profissional. As práticas dos profissionais na atenção domiciliar focalizam ações de cuidado dos pacientes, buscando minimizar os efeitos da violência.Estimativas de impacto da COVID-19 na mortalidade de idosos institucionalizados no Brasil10.1590/1413-81232020259.145520202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMachado, Carla JorgePereira, Claudia Cristina de AguiarViana, Bernardo de MattosOliveira, Graziella LageMelo, Daniel CarvalhoCarvalho, Jáder Freitas Maciel Garcia deMoraes, Flávia Lanna deMoraes, Edgar Nunes de
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
<em>Pereira, Claudia Cristina De Aguiar</em>;
<em>Viana, Bernardo De Mattos</em>;
<em>Oliveira, Graziella Lage</em>;
<em>Melo, Daniel Carvalho</em>;
<em>Carvalho, Jáder Freitas Maciel Garcia De</em>;
<em>Moraes, Flávia Lanna De</em>;
<em>Moraes, Edgar Nunes De</em>;
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Resumo O presente estudo tem como objetivo estimar o impacto da COVID-19 na mortalidade de idosos institucionalizados no Brasil. Foram estimados números de óbitos pela doença para o País, Unidades da Federação e Regiões, com base nas estimativas calculadas e efetuadas neste trabalho do percentual de óbitos de idosos que ocorreriam em instituições de longa permanência de acordo com os totais. Essa estimativa foi baseada em informações disponíveis para uma série de países. O percentual ponderado foi de 44,7%. Estimaram-se 107.538 óbitos de idosos nestas instituições no Brasil em 2020, por COVID-19. São previstos maiores números de óbitos na Região Sudeste (48.779 óbitos), seguida da Região Nordeste (28.451 óbitos); São Paulo é a Unidade da Federação que na estimativa será mais afetada (24.500 óbitos). Fica claro o forte impacto da COVID-19 na população idosa residente em instituições de longa permanência para idosos. As estimativas ultrapassam para o país 100 mil idosos, potencialmente os mais frágeis e vulneráveis, e são baseadas em número de óbitos totais conservador, tendo em vista outras estimativas e a situação alarmante de crescimento dos números de óbitos no Brasil.Desafios e propostas para ampliação da testagem e diagnóstico para COVID-19 no Brasil10.1590/1413-81232020259.178120202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMagno, LaioRossi, Thais AranhaMendonça-Lima, Fernanda Washington deSantos, Carina Carvalho dosCampos, Guilherme BarretoMarques, Lucas MirandaPereira, MarcosPrado, Nilia Maria de Brito LimaDourado, Inês
<em>Magno, Laio</em>;
<em>Rossi, Thais Aranha</em>;
<em>Mendonça-Lima, Fernanda Washington De</em>;
<em>Santos, Carina Carvalho Dos</em>;
<em>Campos, Guilherme Barreto</em>;
<em>Marques, Lucas Miranda</em>;
<em>Pereira, Marcos</em>;
<em>Prado, Nilia Maria De Brito Lima</em>;
<em>Dourado, Inês</em>;
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Resumo O contexto brasileiro de desigualdades sociais e barreiras no acesso aos serviços de saúde pode agravar a situação da pandemia de COVID-19, que já afeta todos os estados da federação, com a curva crescente de aumento de casos confirmados e mortes. O governo dos países e os agentes do campo científico têm buscado evidências para as melhores práticas de prevenção e controle da transmissão, e cuidado da infecção e doença, incluindo medidas de diagnóstico, tratamento e de atenção à saúde. A estratégia de testagem em larga escala, visando o diagnóstico precoce, quarentena dos casos leves identificados, bem como dos contactantes, e cuidado adequado dos casos graves, tem sido revisada e indicada como uma das medidas eficientes para o controle da pandemia em vários países do mundo. O artigo tem como objetivo discutir os desafios da testagem e do diagnóstico de COVID-19 no Brasil.Estrutura etária e mortalidade por COVID-1910.1590/1413-81232020259.211820202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHallal, Pedro CuriHartwig, Fernando P.
<em>Hallal, Pedro Curi</em>;
<em>Hartwig, Fernando P.</em>;
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Período de incubación e intervalo serial para COVID-19 en una cadena de transmisión en Bahia Blanca (Argentina)10.1590/1413-81232020259.208520202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZViego, ValentinaGeri, MilvaCastiglia, JuanJouglard, Ezequiel
<em>Viego, Valentina</em>;
<em>Geri, Milva</em>;
<em>Castiglia, Juan</em>;
<em>Jouglard, Ezequiel</em>;
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Resumen El objetivo de este trabajo es estimar el período de incubación y el intervalo serial de Covid-19 en una muestra de pacientes sintomáticos en la ciudad de Bahía Blanca durante marzo-mayo de 2020. Se registraron fechas de aparición de síntomas de casos primarios y secundarios y para los primeros 18 casos de transmisión local de SARS-Cov2 en Bahía Blanca (Argentina). La duración de la aparición de síntomas fue estimada suponiendo una distribución log normal. Para el intervalo serial se supuso una distribución gamma. Los parámetros fueron estimados por máxima verosimilitud. Del total de 18 casos de transmisión local analizados, 17% ocurrió en fase presintomática y asintomática. El período de incubación promedio es de 7.9 días (95% IC 4.6, 11.1) y de 7.5 días (95% IC 4.1, 10.9) si se toman los casos con mayor certidumbre sobre infectores y fechas de exposición. La mediana es 6.1 y 5.8 días respectivamente. La estimación puntual del intervalo serial es 6.8 días (95% IC: 4.0-9.6) y 5.5 días (95% IC: 2.8, 8.1) considerando solo los pares más fiables. La mediana del intervalo serial se ubica en 5.2 y 4.1 días respectivamente. La incubación y el intervalo serial podrían ser algo más largos en Bahía Blanca que en otras ciudades. La transmisión de asintomáticos y de pre-sintomáticos no es despreciable.ERRATA10.1590/1413-81232020259.232220202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZA pandemia no cárcere: intervenções no superisolamento10.1590/1413-81232020259.156820202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarvalho, Sérgio Garófalo deSantos, Andreia Beatriz Silva dosSantos, Ivete Maria
<em>Carvalho, Sérgio Garófalo De</em>;
<em>Santos, Andreia Beatriz Silva Dos</em>;
<em>Santos, Ivete Maria</em>;
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Resumo Saúde prisional é, em sua essência, saúde pública. A pandemia de COVID-19 representa uma grande ameaça para o mundo e tem demonstrado que prevenir a escalada da doença em prisões faz parte do combate ao novo coronavírus na sociedade em geral. Sabe-se, até o momento, que a mais efetiva medida de contenção ao avanço da doença é o isolamento social. No entanto, em instituições penais, muitas vezes superlotadas, tal medida torna-se de difícil implementação e, quando acontece, leva a população privada de liberdade a um superisolamento, tendo consequências em sua saúde mental. Além disso, indivíduos presos sofrem com ambientes sem ventilação, falta de materiais de higiene pessoal, condições sanitárias básicas precárias e dificuldade de acesso a serviços de saúde. O presente artigo objetiva ser uma revisão narrativa sobre os efeitos da pandemia em presídios e como governos e sociedade civil têm se organizado a fim de reduzir as consequências sobre esses locais. A publicação foi dividida em três seções: na primeira, há uma revisão da literatura em saúde sobre a temática; na segunda, é tratado o modo como diferentes países estão lidando com a situação carcerária no contexto da pandemia; na terceira e última parte, é abordado o modo como o Sistema Penal brasileiro tem reagido à nova doença.A metamorfose e o campo da saúde mental de trabalhadores: uma análise bakthiniana10.1590/1413-81232020259.286520182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCastro, Alexandre de CarvalhoLeão, Luís Henrique da Costa
<em>Castro, Alexandre De Carvalho</em>;
<em>Leão, Luís Henrique Da Costa</em>;
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Resumo Este artigo teve como objetivo analisar o dialogismo entre a narrativa de Franz Kafka em “A Metamorfose” e as práticas discursivas acerca da saúde mental do trabalhador. A partir da perspectiva teórico-metodológica pautada em Mikhail Bakhtin, este estudo desenvolveu uma análise discursiva da narrativa de Kafka frente ao conjunto de conceitos da Ergonomia da Atividade e da Psicodinâmica do Trabalho. Foram utilizados, particularmente, os conceitos de “dialogismo” e “gênero de discurso” em Bakhtin por permitirem o estudo do texto e da realidade social simultaneamente. Os resultados desta análise, com base nesses referenciais do campo da Saúde Mental e Trabalho, indicaram que as relações dialógicas se estabeleceram em dois eixos principais: a invisibilidade do sofrimento do trabalhador e as estratégias de defesa e renormatizações do trabalhador; aspectos que indicam, portanto, um ponto de convergência entre o discurso sobre saúde mental presente na literatura, o que emerge do ambiente de trabalho e os saberes acadêmicos que passam a ser tecido sobre essas realidades. O artigo destaca a obra de Kafka como uma peça num cenário mais amplo de formação de uma prática discursiva já consagrada atualmente nomeada de saúde mental e trabalho.As Interfaces e as “Balas de Prata”: Tecnologias e Políticas10.1590/1413-81232020259.222920202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGuimarães, Reinaldo
<em>Guimarães, Reinaldo</em>;
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Resumo O texto discute modos de compreensão de ocorrências sanitárias complexas, como a pandemia envolvendo o SARS-CoV-2. Entende que a simplificação do problema ao ponto de valorizar exclusivamente os desfechos dessas ocorrências à existência de um patógeno e um humano suscetível diminui em muito a efetividade das estratégias de mitigação. Sustenta a necessidade de enfatizar as interfaces que estão presentes na construção da complexidade pandêmica e as compreende como elementos centrais no seu enfrentamento. Compreende essas interfaces como elementos estruturais do processo e relativiza as estratégias simplificadoras expressas em “balas de prata”, mormente produtos industriais. Finalmente, circunscreve esse ponto de vista ao exame da interface entre as tecnologias industriais de saúde e as variáveis políticas que modulam o acesso da população àqueles produtos.Urgência e descontinuidade do cuidado em saúde bucal de crianças e adolescentes10.1590/1413-81232020259.332320182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPereira, Fábio Augusto de OliveiraAssunção, Luciana Reichert da SilvaFerreira, Fernanda MoraisFraiz, Fabian Calixto
<em>Pereira, Fábio Augusto De Oliveira</em>;
<em>Assunção, Luciana Reichert Da Silva</em>;
<em>Ferreira, Fernanda Morais</em>;
<em>Fraiz, Fabian Calixto</em>;
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Resumo Este trabalho estudou a descontinuidade do cuidado (DC) em saúde bucal entre crianças e adolescentes que acessaram os serviços de urgência nas unidades básicas de saúde (UBS) e de pronto atendimento (UPA). Foram avaliados prontuários de indivíduos de 0 a 17 anos vinculados ao Sistema Único de Saúde de Curitiba. Considerou-se DC quando não houve o registro de consulta eletiva na UBS nos 6 meses subsequentes ao atendimento de urgência. A amostra foi estratificada pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Unidade de Desenvolvimento Humano em que o paciente residia em ≤0,799 ou ≥0,800. A associação entre DC e demais covariáveis foi analisada através de regressão de Poisson com variância robusta uni e multivariada (α=0,05). A incidência de DC foi de 42,2%. No estrato de IDHM≤0,799, o risco de DC foi maior para as crianças com menos de 5 anos de idade e aqueles que não visitaram o dentista no último ano. Nos dois estratos, o risco de DC foi maior para aquelas que utilizaram a UPA para o atendimento de urgência quando comparadas com as que receberam atendimento na UBS. A DC em saúde bucal apresentou alta incidência, sendo que entre os residentes em regiões com menor IDHM, sofreu uma maior influência das características de uso dos serviços.Covid-19: perspectives and initiatives in older adults health context in Brazil10.1590/1413-81232020259.216220202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPegorari, Maycon SousaOhara, Daniela GonçalvesMatos, Areolino PenaPinto, Ana Carolina Pereira Nunes
<em>Pegorari, Maycon Sousa</em>;
<em>Ohara, Daniela Gonçalves</em>;
<em>Matos, Areolino Pena</em>;
<em>Pinto, Ana Carolina Pereira Nunes</em>;
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Abstract This article provides information about COVID-19, contextualizing the national and international scenario, with an emphasis on the health of the elderly. Perspectives and initiatives for this risk group are presented, reinforcing the need to consider the aging process and not just age as the main marker in the approach of this population.COVID-19 nas instituições de longa permanência para idosos: estratégias de rastreamento laboratorial e prevenção da propagação da doença10.1590/1413-81232020259.203820202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoraes, Edgar Nunes deViana, Luciana de GouvêaResende, Letícia Maria HenriquesVasconcellos, Leonardo de SouzaMoura, Alexandre SampaioMenezes, AndréMansano, Nereu HenriqueRabelo, Rogério
<em>Moraes, Edgar Nunes De</em>;
<em>Viana, Luciana De Gouvêa</em>;
<em>Resende, Letícia Maria Henriques</em>;
<em>Vasconcellos, Leonardo De Souza</em>;
<em>Moura, Alexandre Sampaio</em>;
<em>Menezes, André</em>;
<em>Mansano, Nereu Henrique</em>;
<em>Rabelo, Rogério</em>;
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Resumo A pandemia da “novel coronavirus disease” 2019 (COVID-19), infecção causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), tem descortinado uma realidade até então oculta: a vulnerabilidade da população residente em instituições de longa permanência para idosos (ILPI). Diversas publicações científicas têm revelado a concentração de até 60% dos óbitos atribuídos à COVID-19 em tais instituições. A maioria dos residentes em ILPI reúnem os principais fatores de risco para morbimortalidade pela COVID-19, o que torna imprescindível a definição de ações voltadas à prevenção da transmissibilidade do SARS-CoV-2 neste ambiente, além das medidas usuais de distanciamento social e isolamento dos portadores da doença. Propõem-se, no presente artigo, estratégias de rastreamento da infecção em residentes e trabalhadores de ILPI por meio de testes laboratoriais disponíveis no Brasil. A identificação precoce de indivíduos portadores do SARS-CoV-2 com possibilidades de transmissão ativa e continuada do vírus permite a adoção de medidas que interrompam o ciclo de transmissão local da infecção.