Cadernos de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/csp/1988.v4n3/2017-01-28T00:11:00ZUnknown authorVol. 4 No. 3 - 1988WerkzeugA crise da pesquisa em saúdeS0102-311X19880003000012017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZBuss, Paulo Marchiori
<em>Buss, Paulo Marchiori</em>;
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Aspectos particulares do comportamento epidemiológico da esquistossomose mansônica no Estado de São Paulo, BrasilS0102-311X19880003000022017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZChieffi, Pedro PauloWaldman, Eliseu Alves
<em>Chieffi, Pedro Paulo</em>;
<em>Waldman, Eliseu Alves</em>;
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São apresentadas hipóteses relativas ao processo de expansão das áreas de transmissão da esquistossomose mansônica em território brasileiro, relacionando-as a etapas da história econômica do país que, em determinados momentos, provocaram importantes movimentos migratórios. O mesmo se faz com referência à introdução e espraiamento das áreas de transmissão da esquistossomose mansônica no Estado de São Paulo, procurando-se salientar algumas características particulares de seu comportamento em território paulista, com maior tendência à urbanização, à quase inexistência de formas graves e aspectos particulares das fontes de infecção e das espécies mais prevalentes de hospedeiros intermediários, em diferentes regiões do Estado. Com base nessas características propõe-se a divisão do Estado de São Paulo em três áreas distintas quanto ao comportamento da esquistossomose, providência que pode constituir subsídio para a elaboração de programa de controle da endemia.Sorologia de malária vivax no foco Aldeia dos Índios, município de Peruíbe, Estado de São Paulo, 1984 a 1986S0102-311X19880003000032017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCarvalho, Maria Esther deGlasser, Carmen MorenoCiaravolo, Ricardo M. de CarvalhoEtzel, ArnaldoSantos, Lucília A dosFerreira, Cláudio Santos
<em>Carvalho, Maria Esther De</em>;
<em>Glasser, Carmen Moreno</em>;
<em>Ciaravolo, Ricardo M. De Carvalho</em>;
<em>Etzel, Arnaldo</em>;
<em>Santos, Lucília A Dos</em>;
<em>Ferreira, Cláudio Santos</em>;
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Registraram-se, nos últimos vinte anos, casos autóctones de malária por Plasmodium vivax no Município de Peruíbe (24,19ºS e 47,00ºW), Litoral Sul do Estado de São Paulo, com presença de portadores assintomáticos ou oligossintomáticos associada ou não a parasitemias subpatentes. O problema na área é também conhecido como "bromélia-malária"; os vetores pertencem ao subgênero Kerteszia: Anopheles (K.) cruzii e A. (K.) bellator. A partir do segundo semestre de 1984 foram realizados, semestralmente, inquéritos sorológicos visando a dois objetivos: detectar possíveis fontes de infecção inaparente e obter o perfil sorológico da população, visando à melhoria do conhecimento da dinâmica da transmissão da malária e seu controle no foco. Este compreende 10 localidades, com população de cerca de 3000 pessoas, cuja mobilidade associa-se à presença de visitantes à aldeia indígena; à fazenda de cacau, que incorpora mão-de-obra transitória; em casas de temporada e existência de grupos nos quais a rotatividade se dá em função do processo de posse da terra. Como atividade econômica destaca-se a agricultura de banana e de cacau, além dos cultivos de subsistência. A técnica sorológica utilizada - reação de imunofluorescência indireta (RIFI) - foi processada com antígenos de P. vivax. O valor diagnóstico da RIFI foi confirmado pela identificação de alguns casos autóctones antes que as gotas espessas se revelassem positivas. A distribuição de freqüências de títulos na população foi comparável ao padrão de área de baixa endemicidade. Os soro-positivos predominaram entre o sexo masculino e nos grupos etários acima de 15 anos, faixas a que pertencem os indivíduos produtivos na agricultura e que apresentam uma relação mais estreita com a mata.Criadouros de Aedes aegypti encontrados em alguns bairros da cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, em 1984-85S0102-311X19880003000042017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZLima, Milton MouraAragão, Mario B.Amaral, Ronaldo dos Santos
<em>Lima, Milton Moura</em>;
<em>Aragão, Mario B.</em>;
<em>Amaral, Ronaldo Dos Santos</em>;
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Foi feito um levantamento dos criadouros de Aedes aegypti em parte da cidade do Rio de Janeiro. Na apresentação dos dados, alguns bairros foram divididos em duas áreas, com base na topografia e nas condições econômicas da população, elementos que tem grande influência na distribuição dos tipos de criadouros. Nos bairros de melhor padrão, predominam os focos em jarras, geralmente, com plantas. Nos mais pobres elas cedem lugar aos depósitos grandes, para armazenamento de água. Esses, nas encostas e nos morros constituem a maioria dos focos de A. aegypti. Os materiais descartáveis só têm importância, como criadouro, nas áreas de classe média, onde chegam a atingir 40% dos depósitos positivos. Depois de comentar os achados e apresentar algumas recmendações, os autores mostram-se otimistas e concluem que o controle do A. aegypti, na cidade do Rio de Janeiro, depende apenas de uma decisão política.Intoxicação mercurial: resultados preliminares em duas áreas garimpeiras - PAS0102-311X19880003000052017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCouto, Rosa Carmina de SenaCâmara, Volney M.Sabroza, Paulo Chagastelles
<em>Couto, Rosa Carmina De Sena</em>;
<em>Câmara, Volney M.</em>;
<em>Sabroza, Paulo Chagastelles</em>;
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Com o objetivo de verificar o problema da intoxicação mercurial em garimpeiros, foi realizado um estado-piloto em duas áreas de garimpo no Estado do Pará: Cachoeiro e Cumaru. Foram coletadas 35 amostras de cabelos seguindo-se as recomendações da International Atonde Energy Agency. Para a dosagem dos teores de mercúrio nestas amostras foi utilizado o método de absorção atômica pela técnica de vapor frio. O mercúrio total foi detectado em 100% das amostras analisadas. No grupo de garimpeiros do Cachoeiro o teor de mercúrio encontrado variou numa amplitude de 1,97 - 68,98 ppm, X = 11,49 ppm; enquanto que no grupo de garimpeiros do Cumaru a amplitude foi de 1,50 - 13,68 ppm, X = 5,18 ppm. Estes resultados demonstram o alto risco de exposição da população garimpeira. Levantamos a hipótese que outros grupos sociais nesta área estejam sendo atingidos indiretamente, como os Índios caiapó da Reserva Gorotire.Freud: um epidemiologista?S0102-311X19880003000062017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCastiel, Luís David
<em>Castiel, Luís David</em>;
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Apresenta-se uma abordagem do raciocínio causal de Freud para as origens da histeria. Para isto, utilizam-se alguns cânones do "Sistema de Lógica" de John Stuart Mill. Percebe-se que, mesmo sem evidências empíricas, a formulação freudiana pode ser incluída dentro da lógica de Mill para a elaboração de hipóteses causais na pesquisa epidemiológica.A saúde pública hoje: notas para um debate sobre a conjuntura em saúde e a situação da ENSP ao seu interiorS0102-311X19880003000072017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZOliveira, Jaime A
<em>Oliveira, Jaime A</em>;
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Uma Amazônia que não existe maisS0102-311X19880003000082017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZAragão, Mario B.
<em>Aragão, Mario B.</em>;
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A farmacovigilânciaS0102-311X19880003000092017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRozenfeld, SuelyRangel, Iracema T. M.
<em>Rozenfeld, Suely</em>;
<em>Rangel, Iracema T. M.</em>;
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Medicina social no Brasil: esboço do perfil de um pioneiroS0102-311X19880003000102017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00Z