Cadernos de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/csp/2011.v27n8/2017-01-28T00:11:00ZVol. 27 No. 8 - 2011WerkzeugA Associação Internacional de Epidemiologia: planos para o próximo triênioS0102-311X20110008000012017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZVictora, Cesar G.
<em>Victora, Cesar G.</em>;
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Atividade física e alimentação saudável em escolares brasileiros: revisão de programas de intervençãoS0102-311X20110008000022017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSouza, Evanice Avelino deBarbosa Filho, Valter CordeiroNogueira, Júlia Aparecida DevidéAzevedo Júnior, Mario Renato de
<em>Souza, Evanice Avelino De</em>;
<em>Barbosa Filho, Valter Cordeiro</em>;
<em>Nogueira, Júlia Aparecida Devidé</em>;
<em>Azevedo Júnior, Mario Renato De</em>;
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Este artigo é uma revisão sistemática da literatura sobre intervenções em atividade física e/ou alimentação saudável em escolares brasileiros. Estudos completos publicados entre 2004 e 2009 foram buscados nas bases eletrônicas SciELO, MEDLINE e no portal da CAPES, nas referências dos artigos encontrados e por contato com autores. Seis estudos focaram a intervenção nos componentes alimentares, outros seis trataram tanto da alimentação quanto da prática de atividade física, e um estudo focou modificações na composição corporal. As intervenções tiveram resultados diversos de acordo com seus objetivos: aumento da quantidade semanal de atividade física; melhoria dos hábitos e conhecimentos sobre alimentação; e redução da prevalência de sobrepeso e obesidade. Programas de promoção da saúde nas escolas são fundamentais para aumentar a conscientização sobre a importância da promoção da saúde e para a adoção de hábitos saudáveis. Entretanto, há a necessidade de mais estudos longitudinais que gerem evidências sobre a sustentabilidade dos programas e dos hábitos saudáveis desenvolvidos.Perfil do consumo de bebidas alcoólicas e fatores associados em um município do Nordeste do BrasilS0102-311X20110008000032017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZFerreira, Luciano NerySales, Zenilda NogueiraCasotti, Cezar AugustoBispo Júnior, José PatrícioBraga Júnior, Antônio Carlos Ricardo
<em>Ferreira, Luciano Nery</em>;
<em>Sales, Zenilda Nogueira</em>;
<em>Casotti, Cezar Augusto</em>;
<em>Bispo Júnior, José Patrício</em>;
<em>Braga Júnior, Antônio Carlos Ricardo</em>;
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Estudo transversal que objetivou verificar o perfil do consumo de bebidas alcoólicas de acordo com sexo, idade, renda e escolaridade na população urbana de Jequié, Bahia, Brasil. Amostra aleatória composta por 270 indivíduos maiores de 14 anos residentes na zona urbana, pesquisados entre janeiro e março de 2010. Como instrumento utilizou-se o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). Os resultados mostraram que 21,8% consomem quatro ou mais doses em dia típico; 14,1% admitiram já terem causado algum prejuízo após ter bebido; 26,3% relataram que alguém já sugeriu que parasse de beber; entre os homens 40% bebem mais que quatro doses no dia típico; 50,5% dos jovens bebem com alguma frequência. A distribuição característica das variáveis estudadas é compatível com maior frequência e quantidade de uso de álcool entre os homens e entre os jovens. A ocorrência do padrão de consumo pesado episódico de álcool foi marcante. São apresentados grupos vulneráveis, ainda não considerados dependentes e que também devem ser alvo de políticas públicas de promoção da saúde e prevenção.Equivalência semântica e avaliação da consistência interna da versão em português do Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-3 (SATAQ-3)S0102-311X20110008000042017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZAmaral, Ana Carolina SoaresCordás, Táki AthanássiosConti, Maria AparecidaFerreira, Maria Elisa Caputo
<em>Amaral, Ana Carolina Soares</em>;
<em>Cordás, Táki Athanássios</em>;
<em>Conti, Maria Aparecida</em>;
<em>Ferreira, Maria Elisa Caputo</em>;
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O objetivo do estudo foi descrever o processo de adaptação transcultural do Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-3 (SATAQ-3) para a língua portuguesa. A metodologia foi baseada nas etapas de (1) tradução do questionário para o português; (2) retrotradução para o inglês; (3) comitê de peritos para construção da primeira versão; (4) avaliação da compreensão verbal por especialistas e por uma amostra da população-alvo; (5) análise da consistência interna do instrumento a partir do alfa de Cronbach. O instrumento foi traduzido para o português e a versão final contou com os 30 itens do instrumento original. Todos os itens foram interpretados como de fácil compreensão, tanto por especialistas quanto pela população-alvo. Os valores de consistência interna foram satisfatórios, sendo de 0,91 para toda a escala. O instrumento encontra-se traduzido e adaptado para o português, com evidências de boa compreensão e consistência interna, sendo ainda necessária a avaliação de sua equivalência de mensuração, validade externa e reprodutibilidade.Aspectos psicossociais do trabalho e dor musculoesquelética em professoresS0102-311X20110008000052017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCardoso, Jefferson PaixãoAraújo, Tânia Maria deCarvalho, Fernando MartinsOliveira, Nelson Fernandes deReis, Eduardo José Farias Borges dos
<em>Cardoso, Jefferson Paixão</em>;
<em>Araújo, Tânia Maria De</em>;
<em>Carvalho, Fernando Martins</em>;
<em>Oliveira, Nelson Fernandes De</em>;
<em>Reis, Eduardo José Farias Borges Dos</em>;
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Investigou-se a associação entre aspectos psicossociais do trabalho e queixas de dor musculoesquelética (DME) em professores. Um estudo censitário de corte transversal investigou 4.496 professores da rede municipal de ensino infantil e fundamental de Salvador, Bahia, Brasil. Informações sobre queixas de dor musculoesquelética em membros superiores, membros inferiores e dorso (variáveis dependentes), categorias do Modelo Demanda-Controle (variáveis independentes) e covariáveis foram coletadas num questionário padronizado autoaplicável. Análises de regressão logística multivariada revelaram que professores com trabalho de alta exigência apresentaram prevalência de DME mais elevada e professores em baixa exigência, prevalência mais baixa, em cada um dos três segmentos corporais estudados. Professores em trabalho ativo apresentaram prevalência de DME mais elevada do que professores em trabalho de baixa exigência, em membros superiores e dorso. Maiores taxas de prevalência de DME associaram-se à maior demanda psicológica nos três segmentos corporais e ao baixo controle sobre o trabalho em membros superiores, apenas.Implantação das ações intersetoriais de mobilização social para o controle da dengue na Bahia, BrasilS0102-311X20110008000062017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZLima, Elvira Caires deVilasbôas, Ana Luiza Queiroz
<em>Lima, Elvira Caires De</em>;
<em>Vilasbôas, Ana Luiza Queiroz</em>;
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As discussões sobre o processo saúde-doença e promoção da saúde indicam a necessidade de extrapolar os limites do setor saúde e articular os conhecimentos de vários setores para promover melhor condição de saúde para a população. Diante disso, a intersetorialidade surgiu como uma nova lógica norteadora das políticas públicas. O objetivo geral foi analisar o processo de implantação das ações intersetoriais de mobilização social para o controle da dengue na Bahia, no período de 2008-2009. Trata-se de pesquisa avaliativa. Foi elaborado um modelo lógico norteador da construção de critérios utilizados para estimar o grau de implantação dessas ações (implantado - parcialmente implantado - não implantado). Os resultados apontaram como principal fator facilitador das práticas intersetoriais o apoio político das entidades governamentais e, como entraves, a concentração de atribuições sobre um único setor e a não utilização do planejamento como instrumento de trabalho. Os resultados do estudo evidenciam que a articulação intersetorial permanece um desafio a ser conquistado.Prevalência e fatores associados à dor lombar em escolaresS0102-311X20110008000072017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZDe Vitta, AlbertoMartinez, Mariana GonçalezPiza, Nathália ToledoSimeão, Sandra Fiorelli de Almeida PenteadoFerreira, Nathália Pascucci
<em>De Vitta, Alberto</em>;
<em>Martinez, Mariana Gonçalez</em>;
<em>Piza, Nathália Toledo</em>;
<em>Simeão, Sandra Fiorelli De Almeida Penteado</em>;
<em>Ferreira, Nathália Pascucci</em>;
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O objetivo foi verificar a prevalência de dor lombar em adolescentes e sua relação com a prática de esportes e atividades sedentárias. Realizou-se um estudo transversal com 1.236 escolares das 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental de Bauru, São Paulo, Brasil. Foram utilizados um protocolo estruturado e o questionário nórdico de sintomas musculoesqueléticos. A análise foi realizada mediante uma abordagem descritiva, bivariada e multivariada por regressão logística binária. Notou-se que a prevalência de dor lombar foi de 19,5%, sendo 7% nos meninos e 12,5% nas meninas, com diferença estatisticamente significante entre os gêneros (p < 0,00001), a faixa etária (p = 0,0057) e prática de esportes (p = 0,0001). Na análise bivariada e multivariada, observaram-se associações independentes entre dor lombar e o gênero feminino, horas na frente da TV e prática de esportes. A dor lombar em escolares pode ter consequências importantes para dores crônicas em adultos, e a compreensão das relações entre as variáveis oferecerá elementos úteis de medidas visando à manutenção, à melhora e à promoção do bem-estar dos estudantes.Custos dos mutirões de mamografia de 2005 e 2006 na Direção Regional de Saúde de Marília, São Paulo, BrasilS0102-311X20110008000082017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMarconato, Roseli Regina FreireSoárez, Patrícia Coelho deCiconelli, Rozana Mesquita
<em>Marconato, Roseli Regina Freire</em>;
<em>Soárez, Patrícia Coelho De</em>;
<em>Ciconelli, Rozana Mesquita</em>;
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O objetivo desse estudo foi apresentar os custos diretos dos mutirões de mamografias realizados nos anos de 2005 e 2006 na região da Direção Regional de Saúde de Marília, São Paulo, Brasil. Foram realizadas 11.952 mamografias. A classificação do resultado da mamografia foi feita pelo sistema padronizado BI-RADS e a análise de custos foi baseada nos valores pagos pelo SUS com base nas Tabelas SIA/SUS e SIH/SUS de 2005. Foram diagnosticados 10 casos de câncer de mama (0,84 por 1.000 mamografias), 70% estavam na faixa etária de 50-69 anos. O custo total desses mutirões e acompanhamento foi de R$ 450.019,91, sendo R$ 431.467,20 com o pagamento de 11.952 mamografias e R$ 18.552,71 para a investigação diagnóstica de 29 casos suspeitos, para o tratamento de três casos de tumores benignos e de 6 casos de câncer. O custo de cada caso diagnosticado foi de R$ 43.268,10. O alto custo de cada caso diagnosticado aponta para a necessidade de implementação de programas de rastreamento efetivos e de qualidade da mamografia nesta região do estado.Medidas de atividade física e fragilidade em idosos: dados do FIBRA Campinas, São Paulo, BrasilS0102-311X20110008000092017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCosta, Taiguara BertelliNeri, Anita Liberalesso
<em>Costa, Taiguara Bertelli</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
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Existem diferenças metodológicas na literatura acerca da medida de atividade física referente à fragilidade. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar relações entre fragilidade e medidas de atividade física. O estudo teve uma amostra probabilística de 689 idosos (72,28 ± 5,40 anos; 68,21% mulheres). Foi utilizada versão adaptada do Minnesota Leisure Time Physical Activity Questionnaire e estabelecidos dois critérios para as medidas de atividade física: prática regular de exercícios físicos e taxa semanal de gasto calórico em exercícios físicos e em atividades domésticas. Quanto à pontuação, 15,09% dos idosos pontuaram em perda de peso; 17,13%, em fadiga; 16,96%, em baixa força de preensão; 15,87%, em lentidão de marcha; 43,02%, em comorbidades. A frequência de ativos pelo critério de gasto calórico foi de 83,55%; por prática de exercícios físicos, 45,27%. Houve associações entre baixo nível de gasto calórico e baixa força de preensão, lentidão de marcha e idade avançada; entre sedentarismo quanto à prática de exercícios físicos e comorbidades. A medida conforme gasto calórico foi mais sensível aos indicadores de fragilidade, e a medida conforme prática de exercícios físicos, ao estado de saúde.Prevalência de sibilância e fatores de risco associados em crianças no primeiro ano de vida, residentes no Município de Recife, Pernambuco, BrasilS0102-311X20110008000102017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMedeiros, DecioSilva, Almerinda RêgoRizzo, José ÂngeloSarinho, EmanuelMallol, JavierSolé, Dirceu
<em>Medeiros, Decio</em>;
<em>Silva, Almerinda Rêgo</em>;
<em>Rizzo, José Ângelo</em>;
<em>Sarinho, Emanuel</em>;
<em>Mallol, Javier</em>;
<em>Solé, Dirceu</em>;
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Verificar a prevalência de sibilância no primeiro ano de vida em lactentes da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil e identificar fatores de risco a ela associados. Estudo realizado segundo o protocolo do Estudio Internacional de Sibilancia en Lactantes (EISL) em crianças com idades entre 12 e 15 meses. A amostra foi analisada segundo a presença ou não de sibilância. Foram entrevistados 1.071 pais por crianças com idades entre 12 e 15 meses. A prevalência de sibilância no primeiro ano de vida foi de 43%, sem diferenças quanto aos gêneros. O relato de sibilância no primeiro ano de vida foi associado a ter tido pneumonia, ter familiares com asma, mais de nove episódios de infecções de vias aéreas superiores e primeiro episódio de resfriado antes de seis meses de idade (p < 0,001). A prevalência de sibilância no primeiro ano de vida entre lactentes da cidade do Recife é alta. Início precoce e número elevado de resfriados, ter familiares com asma e ter pneumonia foram fatores associados aos quadros de sibilância nessas crianças.Efetividade, produtividade e capacidade de realização de transplantes de órgãos nos estados brasileirosS0102-311X20110008000112017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMarinho, AlexandreCardoso, Simone de SouzaAlmeida, Vivian Vicente de
<em>Marinho, Alexandre</em>;
<em>Cardoso, Simone De Souza</em>;
<em>Almeida, Vivian Vicente De</em>;
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Avaliamos indicadores da efetividade, produtividade e capacidade de realização de transplantes nas Unidades da Federação brasileira. Os estados das regiões Sul, Sudeste (com exceção do Rio de Janeiro) e Centro-oeste têm os maiores indicadores. O Estado de São Paulo é o destaque positivo da amostra.Oral health studies in the 1982 Pelotas (Brazil) birth cohort: methodology and principal results at 15 and 24 years of ageS0102-311X20110008000122017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPeres, Karen GlazerPeres, Marco AurélioDemarco, Flavio FernandoTarquínio, Sandra Beatriz ChavesHorta, Bernardo L.Gigante, Denise P.
<em>Peres, Karen Glazer</em>;
<em>Peres, Marco Aurélio</em>;
<em>Demarco, Flavio Fernando</em>;
<em>Tarquínio, Sandra Beatriz Chaves</em>;
<em>Horta, Bernardo L.</em>;
<em>Gigante, Denise P.</em>;
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The aim of this study was to describe the methodology and results of oral health studies nested in a birth cohort in Pelotas, Southern Brazil. For the oral health studies a sub-sample (n = 900) was selected from the cohort and dental examinations and interviews were performed at ages 15 (n = 888) and 24 years (n = 720; 81.1%). Data collection included dental outcomes, dental care, oral health behaviors, and use of dental services. Mean DMF-T varied from 5.1 (SD = 3.8) to 5.6 (SD = 4.1) in the study period. The proportion of individuals with at least one filled tooth increased from 51.9% to more than 70%. Individuals who had always been poor used dental services less and had fewer healthy teeth on average than those who had never been poor. Individuals with decreasing or increasing family income trajectories showed intermediate values. An increase was seen in the number of healthy teeth from age 15 to 24 only among those who had never been poor. A history of at least one experience with poverty had a negative impact on oral health in adulthood.Análise da distribuição espacial da mortalidade neonatal e de fatores associados, em Salvador, Bahia, Brasil, no período 2000-2006S0102-311X20110008000132017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZGonçalves, Annelise C.Costa, Maria da Conceição NascimentoBraga, José Uéleres
<em>Gonçalves, Annelise C.</em>;
<em>Costa, Maria Da Conceição Nascimento</em>;
<em>Braga, José Uéleres</em>;
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Realizou-se estudo de agregados espaciais visando a identificar padrões na distribuição espacial da mortalidade neonatal, bem como fatores associados, em Salvador, Bahia, Brasil, 2000-2006. Foram construídos mapas temáticos e usadas técnicas para apreciação formal de dependência espacial. Mediante modelos de regressão linear múltipla (espacial e não espacial) verificou-se a relação entre distribuição espacial dessa mortalidade e fatores selecionados. Evidenciou-se autocorrelação espacial para a mortalidade neonatal (I = 0,17; p = 0,0100), não havendo, portanto, aleatoriedade em sua distribuição. Foi delineado um padrão espacial em que os maiores riscos (> 9,0/1.000 nascidos vivos) concentraram-se em áreas do centro e subúrbio, onde reside a população de menor condição socioeconômica, mostrando-se esta distribuição associada aos fatores de risco analisados. A proporção de nascidos vivos com baixo peso foi a única variável significativamente associada à mortalidade neonatal. Possivelmente, as condições de vida da população contribuíram para a desigual distribuição espacial da mortalidade neonatal nesse município.Fatores associados à autoavaliação de saúde ruim em idosos usuários do Sistema Único de SaúdeS0102-311X20110008000142017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPagotto, ValeriaNakatani, Adelia Yaeko KyosenSilveira, Érika Aparecida
<em>Pagotto, Valeria</em>;
<em>Nakatani, Adelia Yaeko Kyosen</em>;
<em>Silveira, Érika Aparecida</em>;
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Foram investigados a prevalência e os fatores associados à autoavaliação do estado de saúde ruim em idosos usuários do SUS, em Goiânia, Goiás, Brasil. Estudo transversal, com amostra de idosos proporcional aos nove Distritos Sanitários de Goiânia. Os dados foram coletados após estudo piloto e treinamento da equipe de campo. A medida de associação foi a razão de prevalência (RP) e respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Realizou-se análise multivariada por regressão de Poisson hierarquizada. Em 403 idosos, a prevalência de autoavaliação do estado de saúde ruim foi de 27,5% (IC95%: 23,2-32,2), sendo 29,7% nas mulheres e 29,1% entre idosos com 60-64 anos de idade. As variáveis associadas após análise multivariada foram: ter menos de 1 ano de estudo, não praticar atividade física, uso de 5 ou mais medicamentos e perda de peso recente. Os resultados demonstraram elevada prevalência de autoavaliação de saúde ruim, e os fatores associados compreendem desde as condições sociais do idoso até as suas condições de saúde e estilo de vida.Asociación de los tipos de carencia y grado de desarrollo humano con la mortalidad infantil en México, 2008S0102-311X20110008000152017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMedina-Gómez, Oswaldo SinoeLópez-Arellano, Oliva
<em>Medina-Gómez, Oswaldo Sinoe</em>;
<em>López-Arellano, Oliva</em>;
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El objetivo del artículo fue conocer la asociación entre los diferentes tipos de carencia social y económica y los niveles de mortalidad infantil reportados durante el 2008 en México. Se realizó un estudio ecológico, analizando la correlación y el riesgo relativo entre el índice de desarrollo humano y distintos niveles de carencias sociales y económicas con las tasas de mortalidad infantil reportadas a nivel nacional y estatal. Existe una fuerte correlación entre un mayor nivel de desarrollo humano con una menor tasa de mortalidad. La carencia educativa y el atraso en la calidad y espacio de la vivienda se asocian con una mayor tasa de mortalidad infantil. Si bien la mortalidad infantil en México ha disminuido notablemente en los últimos 28 años, su reducción no ha sido homogénea y se mantienen inequidades que determinan las tasas de mortalidad en relación a los niveles diferenciados de pobreza. Es necesario el diseño de programas con una visión transdisciplinaria que permitan disminuir las tasas de mortalidad con el pleno desarrollo de los individuos y sus familiasConsumo de álcool entre estudantes universitáriosS0102-311X20110008000162017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPedrosa, Adriano Antonio da SilvaCamacho, Luiz Antonio BastosPassos, Sônia Regina LambertOliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de
<em>Pedrosa, Adriano Antonio Da Silva</em>;
<em>Camacho, Luiz Antonio Bastos</em>;
<em>Passos, Sônia Regina Lambert</em>;
<em>Oliveira, Raquel De Vasconcellos Carvalhaes De</em>;
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O consumo de álcool é estimulado pela mídia apesar dos riscos inerentes à saúde. Estudantes da área de saúde serão os futuros profissionais a orientar a população ou servir de exemplo. O objetivo deste estudo foi analisar o consumo de álcool e fatores relacionados nestes estudantes. Participaram 608 estudantes universitários de Maceió, Alagoas, Brasil, de ambos os sexos, mediante a aplicação de um questionário autopreenchível. Foram empregados modelos de regressão de Poisson e logística multinomial. A prevalência de uso na vida de álcool foi de 90,4%. O abuso de álcool teve uma prevalência de 18,3% nos homens e 6,1% nas mulheres. Os que apresentaram maior consumo e abuso de álcool foram os do sexo masculino, de maior idade, naturais de outras cidades, fumantes e os expostos à publicidade do álcool. Os resultados deste estudo indicam uma vulnerabilidade destes jovens para condutas com risco para a saúde. Seu papel social futuro suscita necessidades distintas de formação universitária para que possam atuar profissionalmente nesta área.Tamanho ao nascer e problemas de saúde mental aos 11 anos em uma coorte brasileira de nascimentosS0102-311X20110008000172017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZGallo, Erika Alejandra GiraldoAnselmi, LucianaDumith, Samuel C.Scazufca, MarciaMenezes, Ana M. B.Hallal, Pedro C.Matijasevich, Alicia
<em>Gallo, Erika Alejandra Giraldo</em>;
<em>Anselmi, Luciana</em>;
<em>Dumith, Samuel C.</em>;
<em>Scazufca, Marcia</em>;
<em>Menezes, Ana M. B.</em>;
<em>Hallal, Pedro C.</em>;
<em>Matijasevich, Alicia</em>;
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O objetivo foi avaliar a associação entre tamanho ao nascer e problemas de saúde mental aos 11 anos na Coorte de Nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 1993. Foram pesados e medidos ao nascer 4.358 recém-nascidos. Avaliou-se problemas de saúde mental com o questionário de capacidades e dificuldades (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ). A prevalência de problemas de saúde mental foi de 32% (IC95%: 31-33). Na análise ajustada, os 291 (6,7%) recém-nascidos com escorez de peso/idade e os 268 (6,2%) com índice de massa corporal (IMC)/idade < -2 DP tiveram, respectivamente, 27% (IC95%: 7-49) e 29% (IC95%: 10-51) maior risco de apresentar problemas de saúde mental aos 11 anos quando comparados com aqueles com escore normal. Os 102 (2,43%) recém-nascidos com escorez de IMC e os 279 (6,4%) com perímetro cefálico/idade > +2 DP tiveram, respectivamente, 34% (IC95%: 6-71) e 19% (IC95%: 1-40) maior risco de apresentar esses problemas se comparados com aqueles com escore normal. Os resultados sugerem que fatores ocorridos na gestação e refletidos nas medidas de tamanho ao nascer podem ocasionar problemas de saúde mental em etapas tardias.Indicadores das ações municipais para a notificação e o registro de casos de violência intrafamiliar e exploração sexual de crianças e adolescentesS0102-311X20110008000182017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZDeslandes, SuelyMendes, Corina Helena FigueiraLima, Jeanne de SouzaCampos, Daniel de Souza
<em>Deslandes, Suely</em>;
<em>Mendes, Corina Helena Figueira</em>;
<em>Lima, Jeanne De Souza</em>;
<em>Campos, Daniel De Souza</em>;
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A informação é essencial para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes e a restauração de seus direitos. Este estudo apresenta indicadores para avaliação de ações municipais para a notificação e o registro de casos de violência intrafamiliar e exploração sexual de crianças e adolescentes formulados a partir de metodologias participativas e de consenso: Técnica Grupo Nominal (TGN) e Método Delphi. O marco referencial foi o acervo de políticas nacionais voltadas para a temática. Participaram do estudo, especialistas das cinco macrorregiões brasileiras. Foram obtidos a partir da análise de consenso dois cenários de análise incluindo, respectivamente, 3 e 20 indicadores.Características da violência física e sexual contra crianças e adolescentes atendidos no IML de Maceió, Alagoas, BrasilS0102-311X20110008000192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZGuimarães, João Alfredo Tenório LinsVillela, Wilza Vieira
<em>Guimarães, João Alfredo Tenório Lins</em>;
<em>Villela, Wilza Vieira</em>;
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O objetivo do estudo foi descrever as características da violência contra crianças e adolescentes atendidos no Instituto Médico-Legal de Maceió (IML/Maceió), Alagoas, Brasil. Entrevistaram-se 303 vítimas de violência, submetidas a exame de corpo de delito, de setembro/2008 a março/2009. Coletaram-se dados sobre tipo de violência, sexo, idade, escolaridade e classificação econômica da vítima; escolaridade da mãe; identificação do agressor e do denunciante e local da violência. A violência contra crianças e adolescentes que chegam ao IML/Maceió está concentrada nas camadas sociais mais baixas e tem nas meninas e jovens do sexo feminino as principais vítimas. Os agressores foram, na maioria, pessoas conhecidas da família. Predominaram casos de violência sexual entre as crianças e, física entre os adolescentes. A casa da vítima foi o local mais comum para a prática da violência. Estudos adicionais devem ser realizados para identificar se a violência contra crianças e adolescentes nos demais segmentos sociais não existe ou apenas não demanda exames de corpo de delito, o que contribui para sua invisibilidade.Estimativas de parâmetros no linkage entre os bancos de mortalidade e de hospitalização, segundo a qualidade do registro da causa básica do óbitoS0102-311X20110008000202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCoeli, Cláudia MedinaBarbosa, Flávia dos SantosBrito, Alexandre dos SantosPinheiro, Rejane SobrinoCamargo Jr., Kenneth Rochel deMedronho, Roberto de AndradeBloch, Katia Vergetti
<em>Coeli, Cláudia Medina</em>;
<em>Barbosa, Flávia Dos Santos</em>;
<em>Brito, Alexandre Dos Santos</em>;
<em>Pinheiro, Rejane Sobrino</em>;
<em>Camargo Jr., Kenneth Rochel De</em>;
<em>Medronho, Roberto De Andrade</em>;
<em>Bloch, Katia Vergetti</em>;
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O objetivo do estudo foi comparar as estimativas de parâmetros de linkage entre as bases de hospitalizações e de óbitos calculadas separadamente para uma amostra de óbitos com causas mal definidas e para os com causas definidas. As estimativas de parâmetros foram feitas considerando duas estratégias: (1) primeiro nome, último nome, dia, mês e ano de nascimento; (2) nome completo e data do nascimento. Na primeira estratégia, as estimativas do parâmetro para os campos primeiro e último nome foram iguais ou superiores a 97% em ambos os conjuntos analisados. Já os campos dia, mês e ano apresentaram valores baixos em ambos os conjuntos. Na segunda estratégia, houve diferença importante entre os dois grupos, com valores bem menores para nome completo e, especialmente, data de nascimento no grupo dos óbitos com causas mal definidas. Nossos resultados reforçam a necessidade de serem realizados estudos pilotos para avaliar possíveis heterogeneidades internas nas bases durante a fase de planejamento de projetos de linkage.