Cadernos de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/csp/2012.v28suppl0/2017-01-28T00:11:00ZVol. 28 - 2012WerkzeugVigilância à saúde bucal no BrasilS0102-311X20120013000012017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPeres, Marco A.Moysés, Samuel Jorge
<em>Peres, Marco A.</em>;
<em>Moysés, Samuel Jorge</em>;
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Vigilância à saúde bucal: a construção de um modelo integradoS0102-311X20120013000022017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZGoes, Paulo Sávio Angeiras deFigueiredo, NilcemaPucca Júnior, Gilberto AlfredoMoura, Lenildo de
<em>Goes, Paulo Sávio Angeiras De</em>;
<em>Figueiredo, Nilcema</em>;
<em>Pucca Júnior, Gilberto Alfredo</em>;
<em>Moura, Lenildo De</em>;
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Promoção da saúde: perspectivas avaliativas para a saúde bucal na atenção primária em saúdeS0102-311X20120013000032017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZKusma, Solena ZiemerMoysés, Simone TetuMoysés, Samuel Jorge
<em>Kusma, Solena Ziemer</em>;
<em>Moysés, Simone Tetu</em>;
<em>Moysés, Samuel Jorge</em>;
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A avaliação de ações de promoção da saúde é um desafio metodológico e estratégico para a construção de evidências que possam apoiar processos de gestão em saúde. O emprego de métodos adequados de avaliação, baseado na análise participativa de processos e contextos locais, é indispensável ao sucesso das intervenções e formulação e implementação de políticas. A Política de Promoção e Vigilância em Saúde Bucal no Brasil explicita a necessidade de aprimorar estratégias avaliativas de ações de promoção da saúde bucal desenvolvidas no contexto da atenção primária que permitam avaliar não somente seus resultados e impacto, mas também o processo político e social para alcançar os objetivos estabelecidos. Este artigo se propõe a sistematizar a literatura no campo da avaliação da efetividade de estratégias de promoção da saúde, definir um modelo teórico e propor uma matriz de descritores, explorando a base referencial da promoção da saúde e práticas com potencialidade para reduzir situações de fragilidade de grupos populacionais, combater iniquidades e incorporar a participação na gestão da saúde.Guias alimentares para a população brasileira: implicações para a Política Nacional de Saúde BucalS0102-311X20120013000042017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZFreire, Maria do Carmo MatiasBalbo, Patrícia LimaAmador, Maiara de AndradeSardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos
<em>Freire, Maria Do Carmo Matias</em>;
<em>Balbo, Patrícia Lima</em>;
<em>Amador, Maiara De Andrade</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
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Guias alimentares são documentos que orientam sobre práticas alimentares e políticas que visam à promoção da saúde e prevenção de doenças nas populações. Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir os guias alimentares para a população brasileira, buscando identificar aspectos que possam subsidiar as estratégias propostas na Política Nacional de Saúde Bucal. Foram revisados os dois guias oficiais do Ministério da Saúde disponíveis até o momento: o Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 Anos e o Guia Alimentar para a População Brasileira. Os guias apresentam recomendações sobre a redução do consumo de açúcar, fundamental na prevenção da cárie, bem como outras diretrizes que podem contribuir para a prevenção da erosão dentária e do câncer bucal. Constituem, assim, um componente importante da estratégia de promoção da saúde geral e bucal, e as recomendações devem ser integradas à Política Nacional de Saúde Bucal.Abordagem do câncer da boca: uma estratégia para os níveis primário e secundário de atenção em saúdeS0102-311X20120013000052017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZTorres-Pereira, Cassius C.Angelim-Dias, AldoMelo, Nilce SantosLemos Jr., Celso AugustoOliveira, Eder Magno Ferreira de
<em>Torres-Pereira, Cassius C.</em>;
<em>Angelim-Dias, Aldo</em>;
<em>Melo, Nilce Santos</em>;
<em>Lemos Jr., Celso Augusto</em>;
<em>Oliveira, Eder Magno Ferreira De</em>;
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O avanço verificado no enfrentamento de neoplasias malignas por meio dos sistemas de saúde envolve melhorias nas áreas de vigilância, organização de redes de assistência, programas específicos voltados às prevenções primária e secundária e, obviamente, aos avanços técnico-científicos que caracterizam a abordagem diagnóstica e terapêutica. Embora seja notável o reconhecimento de avanços no manejo de neoplasias malignas em todas as áreas citadas, o câncer da boca permanece com indicadores de morbidade e mortalidade que parecem não acompanhar o acúmulo científico no conhecimento da doença. O presente manuscrito objetiva discutir os motivos desse descompasso, a necessidade de reorientação de prioridades na abordagem do câncer da boca e sua efetivação como política pública de saúde.Aspectos metodológicos do Projeto SBBrasil 2010 de interesse para inquéritos nacionais de saúdeS0102-311X20120013000062017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRoncalli, Angelo GiuseppeSilva, Nilza Nunes daNascimento, Antonio CarlosFreitas, Cláudia Helena Soares de MoraisCasotti, ElisetePeres, Karen GlazerMoura, Lenildo dePeres, Marco A.Freire, Maria do Carmo MatiasCortes, Maria Ilma de SouzaVettore, Mario ViannaPaludetto Júnior, MoacirFigueiredo, NilcemaGoes, Paulo Sávio Angeiras dePinto, Rafaela da SilveiraMarques, Regina Auxiliadora de AmorimMoysés, Samuel JorgeReis, Sandra Cristina Guimarães BahiaNarvai, Paulo Capel
<em>Roncalli, Angelo Giuseppe</em>;
<em>Silva, Nilza Nunes Da</em>;
<em>Nascimento, Antonio Carlos</em>;
<em>Freitas, Cláudia Helena Soares De Morais</em>;
<em>Casotti, Elisete</em>;
<em>Peres, Karen Glazer</em>;
<em>Moura, Lenildo De</em>;
<em>Peres, Marco A.</em>;
<em>Freire, Maria Do Carmo Matias</em>;
<em>Cortes, Maria Ilma De Souza</em>;
<em>Vettore, Mario Vianna</em>;
<em>Paludetto Júnior, Moacir</em>;
<em>Figueiredo, Nilcema</em>;
<em>Goes, Paulo Sávio Angeiras De</em>;
<em>Pinto, Rafaela Da Silveira</em>;
<em>Marques, Regina Auxiliadora De Amorim</em>;
<em>Moysés, Samuel Jorge</em>;
<em>Reis, Sandra Cristina Guimarães Bahia</em>;
<em>Narvai, Paulo Capel</em>;
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O Projeto SBBrasil 2010 (SBB10) foi concebido como um levantamento epidemiológico em saúde bucal, de base nacional, dentro da estratégia de vigilância em saúde. O objetivo deste artigo é apresentar aspectos da metodologia do SBB10 que possam contribuir para ampliar e desenvolver conhecimentos na área de saúde. Com relação ao plano amostral, trata-se de uma pesquisa por conglomerados e com múltiplos estágios. Capitais e municípios do interior das cinco regiões brasileiras compõem os domínios da amostra, cujas unidades amostrais foram, respectivamente, setor censitário e domicílio para as capitais, e município, setor censitário e domicílio para o interior. Nas capitais foram sorteados 30 setores e, no interior de cada região, 30 municípios. A precisão considerou os domínios agrupados segundo o grau de densidade no total da população e a variabilidade interna dos índices. Foram avaliadas as condições de cárie dentária, doença periodontal, oclusopatias, fluorose, traumatismo dentário e edentulismo em cinco grupos etários (5, 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos).Perfis epidemiológicos de saúde bucal no Brasil e os modelos de vigilânciaS0102-311X20120013000072017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRoncalli, Angelo GiuseppeCôrtes, Maria Ilma de SouzaPeres, Karen Glazer
<em>Roncalli, Angelo Giuseppe</em>;
<em>Côrtes, Maria Ilma De Souza</em>;
<em>Peres, Karen Glazer</em>;
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Inquéritos nacionais são importantes ferramentas no campo da vigilância em saúde e elementos fundamentais no monitoramento das condições de saúde e do desempenho do sistema. Na saúde bucal, tais inquéritos surgem a partir do primeiro levantamento em saúde bucal de 1986 e, posteriormente, o de 1996 e o Projeto SBBrasil 2003. A edição 2010 do SBBrasil se coloca como a principal estratégia de vigilância em saúde bucal no que diz respeito à produção de dados primários. No sentido de contribuir com essa discussão, este artigo se propôs a: (a) apresentar e discutir a experiência brasileira em inquéritos nacionais de saúde bucal; (b) discutir a utilização dos dados em modelos de vigilância em saúde. Pode-se concluir que os inquéritos de saúde bucal no Brasil têm grandes possibilidades de se estabelecer como ferramenta para os serviços e para a academia. Ficou evidente sua potencialidade em verificar tendências no perfil de saúde bucal, bem como em produzir indicadores válidos para uso em serviços.Evolução do acesso à água fluoretada no Estado de São Paulo, Brasil: dos anos 1950 à primeira década do século XXIS0102-311X20120013000082017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZAlves, Renata XimenezFernandes, Grasiele FrettaRazzolini, Maria Tereza PepeFrazão, PauloMarques, Regina Auxiliadora de AmorimNarvai, Paulo Capel
<em>Alves, Renata Ximenez</em>;
<em>Fernandes, Grasiele Fretta</em>;
<em>Razzolini, Maria Tereza Pepe</em>;
<em>Frazão, Paulo</em>;
<em>Marques, Regina Auxiliadora De Amorim</em>;
<em>Narvai, Paulo Capel</em>;
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Ter acesso à água fluoretada é um reconhecido fator de proteção contra a cárie dentária. No Brasil, a fluoretação da água de abastecimento público tornou-se obrigatória por lei em 1974, seguindo-se a esta regulamentação acentuada expansão da cobertura, sobretudo nas regiões de maior desenvolvimento socioeconômico. A ampliação dessa cobertura em todo o país é uma das prioridades da política nacional de saúde bucal. Neste artigo, sistematizam-se informações sobre a implantação e expansão da fluoretação no Estado de São Paulo, no período de 1956 a 2009, utilizando-se dados secundários obtidos em relatórios técnicos, documentos oficiais e no sistema SISAGUA. Em 2009, a cobertura se estendia por 546 (84,7%) dos 645 municípios paulistas, chegando a 85,1% da população total e a 93,5% da população com acesso à rede de distribuição de água. Tais resultados indicam que a medida está consolidada como parte da política estadual de saúde. No entanto, persiste o desafio de implantar e manter a fluoretação em 99 municípios, beneficiando cerca de 6,2 milhões de habitantes excluídos do benefício.Avaliação da atenção secundária em saúde bucal: uma investigação nos centros de especialidades do BrasilS0102-311X20120013000092017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZGoes, Paulo Sávio Angeiras deFigueiredo, NilcemaNeves, Jerlucia Cavalcanti dasSilveira, Fabiana Moura da MottaCosta, José Felipe RianiPucca Júnior, Gilberto AlfredoRosales, Maritza Sosa
<em>Goes, Paulo Sávio Angeiras De</em>;
<em>Figueiredo, Nilcema</em>;
<em>Neves, Jerlucia Cavalcanti Das</em>;
<em>Silveira, Fabiana Moura Da Motta</em>;
<em>Costa, José Felipe Riani</em>;
<em>Pucca Júnior, Gilberto Alfredo</em>;
<em>Rosales, Maritza Sosa</em>;
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Este trabalho discorre a respeito da avaliação da atenção secundária no âmbito da vigilância em saúde. Estudo descritivo, de caráter avaliativo normativo. Para análise de desempenho, foram utilizados dados secundários, com base na série histórica da produção de procedimentos odontológicos realizados nos CEO implantados no país e registrados pelo SIA/SUS no ano de 2007, e dados primários, pela visita in loco de 10% dos serviços implantados, com uso de questionários dirigidos à equipe profissional do CEO. Dentre os CEO analisados, observou-se que na maioria das regiões houve dificuldade no cumprimento das metas relativas à quantidade de procedimentos a serem informados no SIA/SUS. Sendo a Região Norte com menor percentual de serviços implantados. O indicador Cumprimento da Atenção Secundária em Saúde Bucal foi de 64,4%. Os CEO tipo III tiveram melhores resultados para o desempenho e cumprimento das metas. Foi evidenciada a necessidade de revisão no marco legal para a implantação dos CEO pela readequação dos critérios e normas, como também definições de novos padrões e cumprimento de metas para avaliação e monitoramento desses serviços.Desigualdades no acesso e na utilização de serviços odontológicos no Brasil: análise do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL 2009)S0102-311X20120013000102017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPeres, Marco A.Iser, Betine Pinto MoehleckeBoing, Antonio FernandoYokota, Renata Tiene de CarvalhoMalta, Deborah CarvalhoPeres, Karen Glazer
<em>Peres, Marco A.</em>;
<em>Iser, Betine Pinto Moehlecke</em>;
<em>Boing, Antonio Fernando</em>;
<em>Yokota, Renata Tiene De Carvalho</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Peres, Karen Glazer</em>;
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Pretendeu-se descrever o padrão de utilização, acesso e tipo de serviço odontológico utilizado por adultos e idosos das capitais brasileiras segundo características sociodemográficas. Foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2009 (n = 54.367). Mais da metade da população revelou necessitar de tratamento odontológico no último ano e desta, 15,2% não conseguiram atendimento. O uso de serviço odontológico privado foi de 61,1%. A participação do Sistema Único de Saúde variou de 6,2% no Distrito Federal a 35,2% em Boa Vista. Análises multivariáveis de Poisson revelaram que as maiores prevalências de percepção de necessidades de tratamento ocorreram nas mulheres, nos adultos de meia idade e nos mais escolarizados. Falta de acesso aos serviços odontológicos foram mais prevalentes em mulheres, nos mais jovens, nos menos escolarizados e nos pardos. Os resultados deste estudo revelam a existência de marcantes iniquidades na utilização e acesso de serviços odontológicos nas capitais brasileiras.Condição socioeconômica, frequência de escovação dentária e comportamentos em saúde em adolescentes brasileiros: uma análise a partir da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)S0102-311X20120013000112017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZVettore, Mario ViannaMoysés, Samuel JorgeSardinha, Luciana Monteiro VasconcelosIser, Betine Pinto Moehlecke
<em>Vettore, Mario Vianna</em>;
<em>Moysés, Samuel Jorge</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
<em>Iser, Betine Pinto Moehlecke</em>;
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Investigou-se a associação entre comportamentos relacionados à saúde bucal e geral e condição socioeconômica, e a relação entre comportamentos relacionados à saúde e escovação dentária em adolescentes. A base de dados utilizada foi da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), um estudo transversal de base populacional realizado em 2009 com alunos das 27 capitais brasileiras. Informações sociodemográficas e comportamentos relacionados à saúde foram coletados. O estudo envolveu 49.189 adolescentes (47,5% do sexo masculino), sendo a maioria com 14 anos de idade e de escola pública. A frequência de escovação dentária assim como outros comportamentos relacionados à saúde se associou com a condição socioeconômica de maneira distinta entre sexos. Foram observadas associações entre hábitos relacionados à saúde e a frequência de escovação dentária em ambos os sexos, porém com variações conforme a condição socioeconômica. O planejamento de intervenções para promoção da saúde de adolescentes deve levar em conta suas características individuais, o contexto familiar e social.Desigualdades contextuais e individuais da prevalência de dor dentária em adultos e idosos no BrasilS0102-311X20120013000122017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPeres, Marco A.Iser, Betine Pinto MoehleckePeres, Karen GlazerMalta, Deborah CarvalhoAntunes, José Leopoldo Ferreira
<em>Peres, Marco A.</em>;
<em>Iser, Betine Pinto Moehlecke</em>;
<em>Peres, Karen Glazer</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Antunes, José Leopoldo Ferreira</em>;
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O objetivo deste estudo foi conhecer a prevalência de dor dentária e fatores associados em adultos e idosos residentes nas capitais brasileiras usando os dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), de 2009 (n = 54.367). Dor dentária foi a variável dependente. Macrorregião, idade, sexo, raça, escolaridade, posse de plano de saúde, tabagismo e consumo de refrigerantes foram as variáveis exploratórias. Foram realizadas regressões de Poisson multinível. A prevalência de dor dentária foi de 15,2%; Macapá e São Luís apresentaram prevalências maiores que 20% enquanto em todas as capitais do Sul e Sudeste, em Cuiabá, Campo Grande, Maceió, Recife e Natal foram encontradas prevalências menores que 15%. Residentes no Norte e Nordeste, mulheres, pretos e pardos, aqueles que não possuem plano de saúde, tabagistas e consumidores de refrigerantes apresentaram as maiores prevalências de dor dentária. A dor dentária é um problema de saúde pública que deve ser monitorado pelos sistemas de vigilância em saúde.Perfil epidemiológico dos atendimentos de emergência por lesões bucodentais decorrentes de causas externas, Brasil, 2006 e 2007S0102-311X20120013000132017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMascarenhas, Marcio Denis MedeirosSilva, Marta Maria Alves daMalta, Deborah CarvalhoMoura, Lenildo deGoes, Paulo Sávio Angeiras deMoysés, Simone TetuMorais Neto, Otaliba Libânio de
<em>Mascarenhas, Marcio Denis Medeiros</em>;
<em>Silva, Marta Maria Alves Da</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Moura, Lenildo De</em>;
<em>Goes, Paulo Sávio Angeiras De</em>;
<em>Moysés, Simone Tetu</em>;
<em>Morais Neto, Otaliba Libânio De</em>;
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As lesões por causas externas (acidentes e violências) ocupam lugar de destaque no cenário epidemiológico atual. A região da cabeça e face corresponde a um dos principais sítios de lesões por causas externas, principalmente as lesões bucodentais. Este artigo tem como objetivo apresentar o perfil epidemiológico dos atendimentos de emergência por lesões bucodentais decorrentes de causas externas. Utilizaram-se dados do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) nos anos 2006 e 2007. Registraram-se 106.075 atendimentos de emergência por causas externas, dos quais 939 (~1%) apresentavam lesões bucodentais. Predominaram os homens (65,5%), crianças < 10 anos (44,3%), pessoas de cor de pele negra (66%) e com baixo nível de escolaridade (45,9%). Os locais de maior ocorrência foram residência (48,3%) e via pública (30%). Predominaram lesões do tipo corte/perfuração (63,3%), atendimentos por quedas (43%), acidentes de transporte (19,9%) e agressão física (13%).Dor dentária e fatores associados em adolescentes brasileiros: a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), Brasil, 2009S0102-311X20120013000142017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZFreire, Maria do Carmo MatiasLeles, Cláudio RodriguesSardinha, Luciana Monteiro VasconcelosPaludetto Junior, MoacirMalta, Deborah CarvalhoPeres, Marco A.
<em>Freire, Maria Do Carmo Matias</em>;
<em>Leles, Cláudio Rodrigues</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
<em>Paludetto Junior, Moacir</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Peres, Marco A.</em>;
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O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da dor de dente em adolescentes brasileiros e analisar fatores sociodemográficos e comportamentais associados, utilizando os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2009. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pelo Ministério da Saúde em escolares com idades entre 11 e 17 anos ou mais, das 27 capitais brasileiras, por meio de questionário autoaplicável. Utilizou-se a análise de regressão de Poisson, segundo um modelo hierárquico de determinação. A prevalência de dor na amostra (n = 54.985) nos últimos seis meses foi de 17,8% (IC95%: 17,5-18,1). Prevalências mais elevadas foram encontradas em mulheres, naqueles com 14 anos ou mais, das raças preta, parda e indígena, de escolas públicas, cujas mães tinham baixa escolaridade, que não moravam com a mãe, que haviam experimentado cigarro e álcool alguma vez na vida, que relataram menor frequência de escovação e maior consumo de guloseimas e refrigerantes. A prevalência de dor foi considerável e associada a aspectos sociodemográficos e de comportamentos relacionados à saúde.Caracterização do processo de trabalho das equipes de saúde bucal em municípios de Pernambuco, Brasil, segundo porte populacional: da articulação comunitária à organização do atendimento clínicoS0102-311X20120013000152017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPimentel, Fernando CastimAlbuquerque, Paulette Cavalcanti deMartelli, Petrônio José de LimaSouza, Wayner Vieira deAcioli, Raquel Moura Lins
<em>Pimentel, Fernando Castim</em>;
<em>Albuquerque, Paulette Cavalcanti De</em>;
<em>Martelli, Petrônio José De Lima</em>;
<em>Souza, Wayner Vieira De</em>;
<em>Acioli, Raquel Moura Lins</em>;
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O estudo teve como objetivo analisar o processo de trabalho das equipes de saúde bucal no Estado de Pernambuco, Brasil, segundo porte populacional, enfocando a articulação junto à comunidade e a organização do atendimento clínico. Foram aplicados questionários estruturados a 121 equipes de saúde bucal de 29 municípios. Para verificar a associação entre as ações realizadas e o porte populacional dos municípios, utilizou-se o teste qui-quadrado. Na integração das equipes com a comunidade, observou-se o maior foco nas escolas (81,2%), entretanto a integração com igrejas (p = 0,000) e creches (p = 0,000) demonstrou associação com os municípios de grande porte. A forma de organização do atendimento clínico evidenciou a atenção aos grupos prioritários (82,3%), sendo ainda bastante presente a marcação por demanda espontânea, principalmente nos municípios de pequeno porte. Assim, é necessário investir em educação permanente para a adequação dos processos de trabalho realizados pelas equipes e a redução das diferenças entre as práticas realizadas nos diversos municípios de Pernambuco.