Cadernos de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/csp/2020.v36n9/2017-01-28T00:11:00ZVol. 36 No. 9 - 2020WerkzeugContemporaneidade e saúde10.1590/0102-311x002266202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMontagner, Maria InezMontagner, Miguel Ângelo
<em>Montagner, Maria Inez</em>;
<em>Montagner, Miguel Ângelo</em>;
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Coronavírus: o trabalho sob fogo cruzado10.1590/0102-311x002371202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZLucca, Sergio Roberto de
<em>Lucca, Sergio Roberto De</em>;
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Could severe mobility and park use restrictions during the COVID-19 pandemic aggravate health inequalities? Insights and challenges from Latin America10.1590/0102-311x001858202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCortinez-O’Ryan, AndreaMoran, Mika RuchamaRios, Ana PaolaAnza-Ramirez, CeciliaSlovic, Anne Dorothée
<em>Cortinez-O’ryan, Andrea</em>;
<em>Moran, Mika Ruchama</em>;
<em>Rios, Ana Paola</em>;
<em>Anza-Ramirez, Cecilia</em>;
<em>Slovic, Anne Dorothée</em>;
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Mortalidade relacionada à hanseníase no Estado do Piauí, Brasil: tendências temporais e padrões espaciais, 2000-201510.1590/0102-311x000939192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZAraújo, Olívia Dias deFerreira, Anderson FuentesAraújo, Telma Maria Evangelista deSilva, Laila Caroline Leme daLopes, Walquirya Maria Pimentel SantosNeri, Érica Alencar RodriguesCardoso, Jonas AlvesCosta, Joelma MariaMoura, Edmércia HolandaBezerra, Sandra Marina GonçalvesMacêdo, Michelle SantosRamos Jr., Alberto Novaes
<em>Araújo, Olívia Dias De</em>;
<em>Ferreira, Anderson Fuentes</em>;
<em>Araújo, Telma Maria Evangelista De</em>;
<em>Silva, Laila Caroline Leme Da</em>;
<em>Lopes, Walquirya Maria Pimentel Santos</em>;
<em>Neri, Érica Alencar Rodrigues</em>;
<em>Cardoso, Jonas Alves</em>;
<em>Costa, Joelma Maria</em>;
<em>Moura, Edmércia Holanda</em>;
<em>Bezerra, Sandra Marina Gonçalves</em>;
<em>Macêdo, Michelle Santos</em>;
<em>Ramos Jr., Alberto Novaes</em>;
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O estudo teve por objetivo analisar padrões espaciais e tendências temporais da mortalidade relacionada à hanseníase no Estado do Piauí, Brasil, de 2000 a 2015. Trata-se de estudo ecológico misto, com abordagem espacial e temporal, de base estadual, a partir de dados do Sistema de Informaçãos sobre Mortalidade. A análise inclui características epidemiológicas, tendências de mortalidade por regressão Joinpoint e análise espacial, usando os 224 municípios como unidade geográfica. Dos 245.413 óbitos identificados, a hanseníase foi identificada em 324 declarações, 135 (41,7%) como causa básica de óbito e 189 (58,3%) como associada. Os maiores coeficientes de mortalidade relacionados à hanseníase foram observados entre homens (risco relativo - RR = 2,38; IC95%: 1,87; 3,03), idosos (RR = 10,52; IC95%: 7,16; 15,46), cor parda (RR = 2,22; IC95%: 1,47; 3,35) e residentes do interior do estado (RR = 5,72; IC95%: 4,54; 7,21). O coeficiente bruto de mortalidade relacionado à hanseníase apresentou incremento significativo entre idosos (70 anos), raça/cor parda, em cidades com menos de 20 mil habitantes e região Meio-norte, mas não significativo para o Estado do Piauí. A distribuição espacial pelos coeficientes de mortalidade ajustada por idade foi heterogênea nos municípios, concentrando altos coeficientes de mortalidade no norte do estado, próximo ao litoral. Verificou-se padrão de aumento dos coeficientes de mortalidade suavizados no decorrer dos quadriênios do estudo, concentrando altos coeficientes nas regiões Meio-norte e Semiárido. A mortalidade por hanseníase é espacialmente heterogênea e crescente ao longo dos anos. Ressalta-se a importância de potencializar ações integradas de vigilância e atenção à saúde.The correspondence between the structure of the terrestrial mobility network and the spreading of COVID-19 in Brazil10.1590/0102-311x001848202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZFreitas, Vander Luis de SouzaKonstantyner, Thais Cláudia Roma de OliveiraMendes, Jeferson FeitosaSepetauskas, Cátia Souza do NascimentoSantos, Leonardo Bacelar Lima
<em>Freitas, Vander Luis De Souza</em>;
<em>Konstantyner, Thais Cláudia Roma De Oliveira</em>;
<em>Mendes, Jeferson Feitosa</em>;
<em>Sepetauskas, Cátia Souza Do Nascimento</em>;
<em>Santos, Leonardo Bacelar Lima</em>;
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The inter-cities mobility network is of great importance in understanding outbreaks, especially in Brazil, a continental-dimension country. We adopt the data from the Brazilian Ministry of Health and the terrestrial flow of people between cities from the Brazilian Institute of Geography and Statistics database in two scales: cities from Brazil, without the North region, and from the São Paulo State. Grounded on the complex networks approach, and considering that the mobility network serves as a proxy for the SARS-CoV-2 spreading, the nodes and edges represent cities and flows, respectively. Network centrality measures such as strength and degree are ranked and compared to the list of cities, ordered according to the day that they confirmed the first case of COVID-19. The strength measure captures the cities with a higher vulnerability of receiving new cases. Besides, it follows the interiorization process of SARS-CoV-2 in the São Paulo State when the network flows are above specific thresholds. Some countryside cities such as Feira de Santana (Bahia State), Ribeirão Preto (São Paulo State), and Caruaru (Pernambuco State) have strength comparable to states’ capitals. Our analysis offers additional tools for understanding and decision support to inter-cities mobility interventions regarding the SARS-CoV-2 and other epidemics.Dinâmica da oferta de cuidados paliativos pediátricos: estudo de casos múltiplos10.1590/0102-311x001643192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZLima, Sara FitermanLamy, Zeni CarvalhoMotta, Vanise Barros Rodrigues daRoma, Taiana MaraGomes, Clarice Maria Ribeiro de PaulaSouza, Tadeu de Paula
<em>Lima, Sara Fiterman</em>;
<em>Lamy, Zeni Carvalho</em>;
<em>Motta, Vanise Barros Rodrigues Da</em>;
<em>Roma, Taiana Mara</em>;
<em>Gomes, Clarice Maria Ribeiro De Paula</em>;
<em>Souza, Tadeu De Paula</em>;
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O objetivo foi analisar a dinâmica que envolve a oferta de cuidados paliativos para crianças elegíveis, na perspectiva de profissionais e familiares. Foi realizado estudo exploratório qualitativo do tipo de casos múltiplos. Trata-se de um recorte dos dados de tese que avaliou o cuidado oferecido a crianças internadas, elegíveis para cuidados paliativos. Os dados foram coletados em hospital de ensino, referência para atendimento de alta complexidade, em São Luís, Maranhão, Brasil, entre outubro de 2016 e julho de 2017, interpretados por análise temática. Os participantes foram 18 familiares e 30 profissionais. As unidades de caso envolveram nove crianças, entre um e oito anos de idade, sendo cinco casos elegíveis para cuidados exclusivos e quatro para cuidados integrados. Três categorias emergiram das falas: (1) compreensão equivocada do conceito de cuidados paliativos; (2) comunicação da notícia; (3) integralidade e fragmentação no contexto dos cuidados paliativos. A compreensão equivocada dos cuidados paliativos pediátricos interferiu na abordagem criança/familiar e postergou o início dos cuidados. Sentimentos de insegurança, medo, resistência e culpa estiveram presentes entre os envolvidos nesse cuidado. O processo de comunicação e as relações apresentaram fragilidades. O cuidado perpassou por integralidade e fragmentação. O cuidado apresenta fragilidades e falta de conhecimento, demanda investimentos na formação e no preparo dos profissionais, no compartilhamento de decisões e no acolhimento dos familiares. Os cuidados paliativos mexem com valores culturais-religiosos de vida e morte, e a educação nesse sentido mostra-se como um caminho cheio de desafios, dentre vários outros necessários.Características epidemiológicas da hanseníase nos idosos e comparação com outros grupos etários, Brasil (2016-2018)10.1590/0102/311x000480192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRocha, Margarida Cristiana NapoleãoNobre, Maurício LisboaGarcia, Leila Posenato
<em>Rocha, Margarida Cristiana Napoleão</em>;
<em>Nobre, Maurício Lisboa</em>;
<em>Garcia, Leila Posenato</em>;
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O objetivo foi descrever indicadores epidemiológicos e características dos casos novos de hanseníase em idosos no Brasil, no triênio 2016-2018, comparando a outros grupos etários. Estudo descritivo de corte transversal com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os casos novos de hanseníase foram categorizados por grupos etários: 60 ou mais, 40-59, 15-39 e menores de 15 anos. Utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson para testar diferenças entre grupos. Foram notificados 81.205 casos novos de hanseníase no Brasil. Desses, 24,1% foram em idosos, 37,7% de 40-59 anos, 31,9% de 15-39 e 6,3% em menores de 15 anos. Nos idosos, foram observadas proporções maiores (p < 0,001) de casos no sexo masculino (60,1%), com classificação operacional multibacilar (81,3%) e com grau 2 de incapacidade física (GIF2) (11,4%) em relação aos outros grupos. Contudo, a proporção de casos novos detectados em idosos, por exame de contatos (4,9%), foi a menor entre todas as faixas etárias (p < 0,001). As taxas médias de detecção e de casos novos com GIF2 no diagnóstico foram maiores entre idosos (25,1/100 mil e 28,6/1 milhão de habitantes, respectivamente) em comparação aos demais grupos etários, para o país, regiões e Unidades da Federação. Foram observadas importantes diferenças nos perfis epidemiológico e clínico da hanseníase nos idosos, em relação às demais faixas etárias, destacando-se maiores proporções de casos multibacilares, de casos novos com GIF2 e baixa detecção por exame de contatos. Evidencia-se a necessidade do controle da hanseníase nessa população, visando a contribuir para a interrupção da transmissão da doença.Nutritional quality, child-oriented marketing and health/nutrition claims on sweet biscuit, breakfast cereal and dairy-based dessert packs in Argentina10.1590/0102-311x001966192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZAllemandi, LorenaCastronuovo, LucianaTiscornia, Maria VictoriaGutkowski, PatriciaGijena, JulietaNessier, Celeste
<em>Allemandi, Lorena</em>;
<em>Castronuovo, Luciana</em>;
<em>Tiscornia, Maria Victoria</em>;
<em>Gutkowski, Patricia</em>;
<em>Gijena, Julieta</em>;
<em>Nessier, Celeste</em>;
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As children are particularly vulnerable to marketing, this study analyzes marketing techniques and health/nutrition claims in food packaging and evaluates the nutritional quality in three food categories: sweet biscuits, breakfast cereals and dairy-based desserts. This descriptive study analyzed marketing techniques and claims included in food packaging (n = 301) in one of the largest retailers in Argentina. Trained researchers coded data following an adapted version of the INFORMAS protocol to account for local food packaging regulations. Nutritional quality was assessed using both Pan American Health Organization Nutrient Profile (PAHO NPM) and the WHO Regional Office for Europe Nutrient Profile (WHO Euro NPM) models. Under the PAHO model, 87% (n 262) of the product sample presented excess content of at least one nutrient (“less healthy” products), and 91% (n = 273) should not be marketed to children according to the WHO Euro model. Almost 40% of less healthy food products displayed nutrition claims on their package. Characters or celebrity endorsements, which are particularly attractive to children, featured in 32% of less healthy products, being more frequent in less healthy food products than in healthier ones. Results indicate that packaging for food products with low nutritional value often includes powerful marketing elements in Argentina, which renders young children very vulnerable to obesogenic influence. Moreover, the real nutritional value of the products analyzed were often at odds with the health claims shown on its package. Food labeling policies must be improved in Argentina to guarantee people’s health protection against deceptive advertising.A experiência do trabalho voluntário e colaborativo em saúde mental e atenção psicossocial na COVID-1910.1590/0102-311x001321202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZKabad, Juliana FernandesNoal, Débora da SilvaPassos, Maria Fabiana DamasioMelo, Bernardo DolabellaPereira, Daphne RodriguesSerpeloni, FernandaSouza, Michele Souza eKadri, Michele Rocha ElLima, Carolyne CesarMagrin, Nicolly PapacideroFreitas, Carlos Machado
<em>Kabad, Juliana Fernandes</em>;
<em>Noal, Débora Da Silva</em>;
<em>Passos, Maria Fabiana Damasio</em>;
<em>Melo, Bernardo Dolabella</em>;
<em>Pereira, Daphne Rodrigues</em>;
<em>Serpeloni, Fernanda</em>;
<em>Souza, Michele Souza E</em>;
<em>Kadri, Michele Rocha El</em>;
<em>Lima, Carolyne Cesar</em>;
<em>Magrin, Nicolly Papacidero</em>;
<em>Freitas, Carlos Machado</em>;
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O Brasil é um dos países com maior número de casos e óbitos na pandemia por COVID-19, e seus impactos representam múltiplos desafios para a saúde mental. Esta comunicação relata a experiência de conformação emergencial do Grupo de Trabalho (GT) voluntário e colaborativo em saúde mental e atenção psicossocial, com objetivo de fornecer respostas rápidas aos serviços de saúde no contexto da COVID-19. O trabalho envolveu a identificação e sistematização de evidências atualizadas da literatura científica sobre saúde mental e atenção psicossocial em situações de emergências em saúde pública e pandemias, a constituição de uma rede envolvendo 117 pesquisadores e 25 instituições, além da organização de temas para elaboração de materiais, tendo como referência as fases de resposta em emergências em saúde pública e pandemias. Em menos de 60 dias foram publicados 18 documentos técnicos norteadores, englobando desde a organização e gestão dos serviços voltados aos diferentes grupos vulneráveis, ações que se tornaram referência em instituições e serviços de saúde, tendo sido também lançado um curso nacional sobre saúde mental e atenção psicossocial na COVID-19, com mais de 60 mil inscritos. Da experiência, são destacados tópicos para reflexão e contribuição para futuras ações, envolvendo translação do conhecimento nesta e em próximas emergências em saúde pública e pandemias: (1) combinar o trabalho voluntário e colaborativo com o envolvimento de profissionais experientes na organização de serviços e atenção em eventos passados; (2) contar com o suporte e recursos institucionais; (3) envolver a constituição de redes de profissionais e instituições para atingir rapidez e credibilidade no trabalho; (4) para as respostas às necessidades urgentes, deve-se envolver também a capacidade de moldar caminhos para a atenção e os cuidados em saúde mental e atenção psicossocial.Tendências nos indicadores de desempenho e monitoramento de produção dos Centros de Especialidades Odontológicas do Brasil10.1590/0102-311x001620192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZAndrade, Fabiola Bof dePinto, Rafaela da SilveiraAntunes, José Leopoldo Ferreira
<em>Andrade, Fabiola Bof De</em>;
<em>Pinto, Rafaela Da Silveira</em>;
<em>Antunes, José Leopoldo Ferreira</em>;
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Este trabalho teve o objetivo de avaliar a tendência temporal dos indicadores de monitoramento de produção e desempenho dos serviços de atenção secundária em saúde bucal do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2008 a 2018. Realizou-se um estudo de séries temporais com base nos dados de produção dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) obtidos junto ao Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS. O indicador de monitoramento foi avaliado segundo a proporção de CEOs que cumpriram a meta mensal estabelecida para cada especialidade (atenção básica, endodontia, cirurgia, periodontia). O desempenho dos serviços foi definido como ruim para aqueles que não cumpriram nenhuma ou apenas uma das metas estipuladas para as quatro especialidades odontológicas. As séries temporais construídas foram analisadas pelo método da decomposição, considerando os componentes de tendência, variação sazonal e variação aleatória. Todas as análises foram feitas para o Brasil e cada uma das cinco macrorregiões. Verificou-se o declínio da proporção de CEOs que cumpriram as metas da atenção básica no país como um todo. As tendências da proporção de cumprimento de metas para a área de cirurgia e periodontia foram crescentes para o Brasil. Observou-se diferenças importantes na proporção de cumprimento de metas entre as regiões brasileiras, com o pior desempenho dos CEOs nas regiões Norte e Nordeste. As tendências temporais demostraram uma melhora dos serviços para o Brasil como um todo, mas destacam a importância de avaliação das regiões do país e necessidade de monitoramento constante desses indicadores.Potencialidades do quadro da vulnerabilidade e direitos humanos para os estudos e as práticas de prevenção às arboviroses10.1590/0102-311x002131192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSilva, Neide Emy Kurokawa eVentura, MiriamParo, César Augusto
<em>Silva, Neide Emy Kurokawa E</em>;
<em>Ventura, Miriam</em>;
<em>Paro, César Augusto</em>;
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Trabajo femenino y doble presencia como condicionante de las estrategias alimentarias familiares y los estilos de vida en hogares de Santiago de Chile10.1590/0102-311x001998192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZAnigstein, Maria Sol
<em>Anigstein, Maria Sol</em>;
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Los estilos de vida han sido señalados como el principal factor de riesgo para el desarrollo de las enfermedades no transmisibles del siglo XXI, dejando frecuentemente de lado el papel de las condiciones materiales de reproducción de la vida cotidiana en el modelamiento de los hábitos y los comportamientos. Este artículo aborda las tensiones y transacciones en torno a la alimentación de familias de la ciudad de Santiago de Chile, en las que las mujeres-madres trabajan remuneradamente y a la vez son las principales responsables del trabajo doméstico y de cuidado. Por medio de un enfoque etnográfico se realizaron entrevistas a las mujeres-madres y observación pasiva y participante en 20 hogares entre los años 2015 y 2017, para reconstruir, utilizando teoría fundamentada, las estrategias alimentarias y de conciliación trabajo-familia. Dichas estrategias articulan cotidianamente aspectos materiales, culturales, de clase y de género, tanto de nivel micro como macrosocial, una suerte de puzzle que estabiliza preferencias, disposiciones y decisiones (habitus). Los resultados indican que las mujeres-madres modelan los modos y estilos de vida familiares por medio de dichas estrategias, modulando y responsabilizándose de aspectos estructurales que las trascienden, lo que tensiona y precariza tanto su vida personal, como la familiar.Medidas de distanciamento social para o enfrentamento da COVID-19 no Brasil: caracterização e análise epidemiológica por estado10.1590/0102-311x001850202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSilva, Lara Lívia Santos daLima, Alex Felipe RodriguesPolli, Démerson AndréRazia, Paulo Fellipe SilvérioPavão, Luis Felipe AlvimCavalcanti, Marco Antônio Freitas de HollandaToscano, Cristiana Maria
<em>Silva, Lara Lívia Santos Da</em>;
<em>Lima, Alex Felipe Rodrigues</em>;
<em>Polli, Démerson André</em>;
<em>Razia, Paulo Fellipe Silvério</em>;
<em>Pavão, Luis Felipe Alvim</em>;
<em>Cavalcanti, Marco Antônio Freitas De Hollanda</em>;
<em>Toscano, Cristiana Maria</em>;
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Medidas de distanciamento social vêm sendo amplamente adotadas para mitigar a pandemia da COVID-19. No entanto, pouco se sabe quanto ao seu impacto no momento da implementação, abrangência e duração da vigência das medidas. O objetivo deste estudo foi caracterizar as medidas de distanciamento social implementadas pelas Unidades da Federação (UF) brasileiras, incluindo o tipo de medida e o momento de sua adoção. Trata-se de um estudo descritivo com caracterização do tipo, momento cronológico e epidemiológico da implementação e abrangência das medidas. O levantamento das medidas foi realizado por meio de buscas em sites oficiais das Secretarias de Governo e no Diário Oficial de cada UF. Os números de casos e óbitos por COVID-19 foram obtidos de uma plataforma de informações oficiais. Consideramos as seguintes categorias de medidas de distanciamento social: suspensão de eventos, suspensão de aulas, quarentena para grupos de risco, paralisação econômica (parcial ou plena), restrição de transporte e quarentena para a população. O momento de implementação considerou a data cronológica e também o momento epidemiológico, levando em conta o tempo após o décimo caso ou primeiro óbito por COVID-19 em cada UF. Todas as UF implementaram medidas de distanciamento, em sua maioria durante a segunda quinzena de março de 2020. Paralisação econômica foi implementada precocemente, anterior ao décimo caso por 67% e anterior ao primeiro óbito por COVID-19 por 89% das UF. As medidas de distanciamento social foram amplamente implementadas no Brasil, de maneira precoce, antes ou na fase inicial da curva de crescimento exponencial de casos e óbitos por COVID-19 na grande maioria das UF.Desigualdades raciais e a morte como horizonte: considerações sobre a COVID-19 e o racismo estrutural10.1590/0102-311x001501202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZOliveira, Roberta Gondim deCunha, Ana Paula daGadelha, Ana Giselle dos SantosCarpio, Christiane GoulartOliveira, Rachel Barros deCorrêa, Roseane Maria
<em>Oliveira, Roberta Gondim De</em>;
<em>Cunha, Ana Paula Da</em>;
<em>Gadelha, Ana Giselle Dos Santos</em>;
<em>Carpio, Christiane Goulart</em>;
<em>Oliveira, Rachel Barros De</em>;
<em>Corrêa, Roseane Maria</em>;
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A incidência e mortalidade por COVID-19 em países com fortes desigualdades sociais se diferenciam em termos populacionais. Em países com histórico e tradição colonial como o Brasil, os marcadores sociais das diferenças têm profunda ancoragem na demarcação racial, sobre a qual agem as dinâmicas e os processos político-sociais fundados no racismo estrutural. Contrapõe-se a narrativas que propõem uma leitura sobre ser esta uma pandemia democrática, cujo argumento se alinha à retórica da democracia racial que corresponde a uma potente estratégia de manutenção do lugar de populações racializadas, como indígenas e negros, uma produção da colonialidade moderna. Este ensaio debruça sobre o comportamento da pandemia em relação à população negra no Brasil, em diálogo com aportes decoloniais e de leituras críticas sobre o racismo. Discutem-se respostas governamentais e indicadores da doença, segundo o quesito raça/cor, demonstrando a manutenção de tramas e enredos históricos que seguem vulnerabilizando e inviabilizando vidas negras. Aponta-se também para a importância de movimentos de resistência locais, operados a partir do lugar que esses sujeitos ocupam, os espaços urbanos precarizados por ação/omissão do Estado - as favelas.A investigação em serviços de saúde e a pandemia de COVID-1910.1590/0102-311x002439202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZTravassos, Claudia
<em>Travassos, Claudia</em>;
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Previne Brasil, Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária e Carteira de Serviços: radicalização da política de privatização da atenção básica?10.1590/0102-311x000402202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMorosini, Marcia Valeria Guimarães CardosoFonseca, Angelica FerreiraBaptista, Tatiana Wargas de Faria
<em>Morosini, Marcia Valeria Guimarães Cardoso</em>;
<em>Fonseca, Angelica Ferreira</em>;
<em>Baptista, Tatiana Wargas De Faria</em>;
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Resumo: O ensaio analisa documentos produzidos pelo Ministério da Saúde entre 2019 e 2020 para a reorganização da atenção básica: a nova política de financiamento (Previne Brasil), a Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Lei nº 13.958), a Carteira de Serviços e normatizações complementares. Buscou-se compreender como as mudanças projetadas nas funções gestoras e no modelo de atenção à saúde contribuem para o fortalecimento da lógica mercantil na política pública. Tomamos como parâmetros de análise as atribuições gestoras e os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de uma atenção básica orientada pela determinação social do processo saúde/doença, a concepção ampliada de saúde, o cuidado territorializado, o enfoque comunitário e a coordenação do cuidado numa rede integrada. As mudanças na alocação dos recursos públicos, a instituição de novas possibilidades de relação entre o Estado e empresas privadas e a adequação do modelo de atenção às particularidades da gestão de mercado revelam o sentido privatizante dessas medidas. A política assume um enfoque individualizante no que tange ao modelo de atenção e financiamento, enfraquecendo a perspectiva do território, o trabalho comunitário, o cuidado integral e multidisciplinar. Acelera-se a reconfiguração do SUS no sentido de um sistema no qual agentes públicos ou privados podem participar, indiferenciadamente, aprofundando a ruptura com o compromisso constitucional da saúde como dever do Estado.Brazil and my life in Health Technology Assessment10.1590/0102-311x000554202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZBanta, David
<em>Banta, David</em>;
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Desenvolvimento da avaliação em saúde: percursos e perspectivas10.1590/0102-311x001638202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSchraiber, Lilia Blima
<em>Schraiber, Lilia Blima</em>;
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Práticas integrativas e complementares e medicalização social: indefinições, riscos e potências na atenção primária à saúde10.1590/0102-311x002315192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZTesser, Charles DalcanaleDallegrave, Daniela
<em>Tesser, Charles Dalcanale</em>;
<em>Dallegrave, Daniela</em>;
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Resumo: As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) deveriam estar cada vez mais compreendidas no ambiente acadêmico e de pesquisa, dada sua crescente inserção nas instituições de saúde e em pesquisas científicas. Entretanto, comumente há conceituações ou generalizações temerárias na literatura científica brasileira, sendo exemplo a relação das PICS com a medicalização social. O objetivo deste trabalho é discutir o potencial medicalizante e desmedicalizante do uso de PICS, especialmente na atenção primária à saúde (APS). Trata-se de ensaio que sintetiza a indefinição referente ao potencial simultaneamente medicalizante e desmedicalizante de várias PICS, baseado em literatura selecionada, que registra convergências teóricas e empíricas. O exercício de PICS em contexto clínico tem potencial medicalizante, devido ao seu conceito positivo, ampliado e holístico de saúde e sua multidimensionalidade etiológica, podendo gerar o chamado “adoecimento holístico”, observado teórica e empiricamente. Tal exercício apresenta também potencial desmedicalizante, dependente do praticante, devido a maior flexibilidade interpretativa, contextualização, singularização e participação do usuário no cuidado, relação clínica mais próxima, valores e tradições de algumas PICS, diversidade de intervenções e seu potencial de enriquecimento do autocuidado. O potencial medicalizante ou desmedicalizante de várias PICS é ativado por seus praticantes, e o contexto da APS é favorável ao segundo.Lista de causas de muerte potencialmente evitables en la niñez: una propuesta para Colombia10.1590/0102-311x000865192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRojas-Botero, Maylen LisethBorrero-Ramírez, Yadira EugeniaCáceres-Manrique, Flor de María
<em>Rojas-Botero, Maylen Liseth</em>;
<em>Borrero-Ramírez, Yadira Eugenia</em>;
<em>Cáceres-Manrique, Flor De María</em>;
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Resumen: La mortalidad evitable es un indicador clave para la toma de decisiones en salud pública, que considera las muertes que podrían haberse evitado mediante la prevención de enfermedades o la atención en los servicios de salud. En Colombia no se cuenta con un inventario específico que permita estimar la magnitud, distribución y evolución de la mortalidad evitable en la niñez. El objetivo fue proponer una lista de causas de muerte potencialmente evitables para niños menores de cinco años de Colombia. A partir de tres listas de mortalidad evitable para niños, se evaluaron 6.800 causas de defunción según su potencial evitabilidad en Colombia. Después de analizar la plausibilidad -etiológica y de acuerdo con la historia natural de la enfermedad- se descartaron 595 eventos; posteriormente, se ingresaron a la lista las causas coincidentes en al menos dos inventarios de referencia. Para aquellas contenidas en un solo inventario (1.751) se aplicó el método Delphi convencional con dos etapas para valorar el consenso entre expertos. Todas las causas resultantes fueron asignadas a un grupo de evitabilidad y validadas en dos ocasiones. En cada ronda se calculó el porcentaje de acuerdo global y kappa de Fleiss para múltiples evaluadores. En total, fueron identificadas 6.168 causas de defunción potencialmente evitables en niños menores de cinco años, categorizadas como tratables (39,5%), prevenibles (47,4%) o mixtas (13,1%). Se encontró consenso entre los expertos en salud infantil en cuanto a la potencial evitabilidad. El conjunto final es satisfactorio. Se recomienda su utilización en el contexto colombiano.A Avaliação das Tecnologias em Saúde: origem, desenvolvimento e desafios atuais. Panorama internacional e Brasil10.1590/0102-311x000068202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZNovaes, Hillegonda Maria DutilhSoárez, Patricia Coelho De
<em>Novaes, Hillegonda Maria Dutilh</em>;
<em>Soárez, Patricia Coelho De</em>;
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A avaliação de programas de saúde: continuidades e mudanças10.1590/0102-311x002372192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZVieira-da-Silva, Lígia MariaFurtado, Juarez Pereira
<em>Vieira-Da-Silva, Lígia Maria</em>;
<em>Furtado, Juarez Pereira</em>;
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Investigação em serviços de saúde: alguns apontamentos históricos, conceituais e empíricos10.1590/0102-311x000067202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMartins, MônicaPortela, Margareth CrisóstomoNoronha, Marina Ferreira de
<em>Martins, Mônica</em>;
<em>Portela, Margareth Crisóstomo</em>;
<em>Noronha, Marina Ferreira De</em>;
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