Revista Brasileira de Epidemiologiahttps://www.scielosp.org/feed/rbepid/2019.v22suppl2/2017-01-10T00:03:00ZVol. 22 - 2019WerkzeugDesigualdades sociais na prevalência de indicadores de envelhecimento ativo na população brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde, 201310.1590/1980-549720190013.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZSousa, Neuciani Ferreira da SilvaMedina, Lhaís de Paula BarbosaBastos, Tássia FragaMonteiro, Camila NascimentoLima, Margareth GuimarãesBarros, Marilisa Berti de Azevedo
<em>Sousa, Neuciani Ferreira Da Silva</em>;
<em>Medina, Lhaís De Paula Barbosa</em>;
<em>Bastos, Tássia Fraga</em>;
<em>Monteiro, Camila Nascimento</em>;
<em>Lima, Margareth Guimarães</em>;
<em>Barros, Marilisa Berti De Azevedo</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Analisar desigualdades sociais na prevalência de indicadores de envelhecimento ativo na população idosa brasileira. Métodos: Estudo transversal com amostra de 11.177 idosos que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil em 2013. Estimaram-se as prevalências de cinco domínios do envelhecimento ativo (atividades sociais, participação cívica, atividade física de lazer, trabalho remunerado e trabalho voluntário) segundo sexo, raça/cor, escolaridade, renda e posse de plano privado de saúde. As razões de prevalência e os intervalos de confiança foram calculados pela regressão de Poisson. Resultados: O percentual de envolvimento em atividades sociais organizadas, participação cívica e atividade física foi de 25,1; 12,4 e 13,1%, respectivamente. Em relação ao trabalho, 20,7% exerciam trabalho remunerado e 9,7% participavam de trabalho voluntário. As mulheres apresentaram maiores prevalências de participação em atividades sociais organizadas e em trabalho voluntário; e entre os homens prevaleceu a participação cívica e o trabalho remunerado. Entre os brancos, foram observadas maiores frequências de participação em atividades sociais, trabalho voluntário e atividade física de lazer, explicadas pela escolaridade. E os estratos com maior nível de escolaridade, renda e com posse de plano privado de saúde apresentaram maiores prevalências de participação em todas as atividades consideradas. Conclusão: As cinco atividades analisadas se apresentam como desafiadoras à proposta política de envelhecimento ativo por serem marcadas por considerável desigualdade social.Valores de referência para exames laboratoriais de hemograma da população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde10.1590/1980-549720190003.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZRosenfeld, Luiz GastãoMalta, Deborah CarvalhoSzwarcwald, Célia LandmannBacal, Nydia StrachmanCuder, Maria Alice MartinsPereira, Cimar AzeredoFigueiredo, André WilliamSilva, Alanna Gomes daMachado, Ísis EloahSilva, Wanessa Almeida daVecina Neto, GonzaloSilva Júnior, Jarbas Barbosa da
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Szwarcwald, Célia Landmann</em>;
<em>Bacal, Nydia Strachman</em>;
<em>Cuder, Maria Alice Martins</em>;
<em>Pereira, Cimar Azeredo</em>;
<em>Figueiredo, André William</em>;
<em>Silva, Alanna Gomes Da</em>;
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Silva, Wanessa Almeida Da</em>;
<em>Vecina Neto, Gonzalo</em>;
<em>Silva Júnior, Jarbas Barbosa Da</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Descrever valores de referência para exames laboratoriais de hemograma da população adulta brasileira segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) estratificados por sexo, faixa etária e cor da pele. Métodos: A amostra foi constituída inicialmente de 8.952 adultos. Para determinar os valores de referência, excluíram-se indivíduos com doenças prévias e os outliers. Valores médios, desvio padrão e limites foram estratificados por sexo, faixa etária e cor da pele. Resultados: Para glóbulos vermelhos, os homens apresentaram valor médio de 5,0 milhões por mm3 (limites: 4,3-5,8) e as mulheres 4,5 milhões por mm3 (limites: 3,9-5,1). Valores de hemoglobina entre homens exibiram média de 14,9 g/dL (13,0-16,9) e entre mulheres de 13,2 g/dL (11,5-14,9). A média dos glóbulos brancos entre os homens foi de 6.142/mm3 (2.843-9.440) e entre as mulheres de 6.426/mm3 (2.883-9.969). Outros parâmetros mostraram valores próximos entre os sexos. Com relação a faixas etárias e cor da pele, valores médios, desvio padrão e limites dos exames apontaram pequenas variações. Conclusão: Os valores de referência hematológicos com base em inquérito nacional permitem a definição de limites de referência específicos por sexo, idade e cor da pele. Os resultados aqui expostos podem contribuir para o estabelecimento de melhores evidências e critérios para o cuidado, diagnóstico e tratamento de doenças.Desigualdades sociais no perfil de consumo de alimentos da população brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde, 201310.1590/1980-549720190011.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMedina, Lhais de Paula BarbosaBarros, Marilisa Berti de AzevedoSousa, Neuciani Ferreira da SilvaBastos, Tássia FragaLima, Margareth GuimarãesSzwarcwald, Celia Landmann
<em>Medina, Lhais De Paula Barbosa</em>;
<em>Barros, Marilisa Berti De Azevedo</em>;
<em>Sousa, Neuciani Ferreira Da Silva</em>;
<em>Bastos, Tássia Fraga</em>;
<em>Lima, Margareth Guimarães</em>;
<em>Szwarcwald, Celia Landmann</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Introdução: É amplamente reconhecido que elevada concentração de renda prevalece no Brasil e que a posição socioeconômica dos segmentos sociais exerce influência nas condições de vida e saúde, incluindo a qualidade da alimentação. Objetivo: Medir a magnitude das desigualdades sociais no perfil da qualidade alimentar da população brasileira. Método: Analisaram-se dados da amostra de 60.202 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Foram estimadas as prevalências de indicadores de qualidade alimentar segundo sexo, raça/cor, renda, escolaridade e posse de plano de saúde. Razões de prevalência foram estimadas por meio de regressão múltipla de Poisson. Resultados: Maior prevalência de consumo de alimentos saudáveis foi verificada no sexo feminino, entre os brancos e no grupo de melhor nível socioeconômico. Entretanto,para alguns alimentos considerados não saudáveis, como doces, sanduíches, salgados e pizzas, também foi observada maior prevalência nos segmentos sociais mais favorecidos, nas mulheres e nos brancos, expressando a concomitância de escolhas alimentares saudáveis e não saudáveis. Desigualdade de maior magnitude foi observada quanto à comparação do consumo de leite desnatado e semidesnatado segundo renda (razão de prevalência - RP=4,48). Conclusão: Além de expressiva desigualdade social no perfil alimentar dos brasileiros, foram detectados perfis mistos, incluindo alimentos saudáveis e não saudáveis, sinalizando a necessidade de monitoramento e de intervenções de promoção de alimentação saudável que levem em conta as desigualdades sociais e as contradições no consumo alimentar.Avaliação da função renal na população adulta brasileira, segundo critérios laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde10.1590/1980-549720190010.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMalta, Deborah CarvalhoMachado, Ísis EloahPereira, Cimar AzeredoFigueiredo, André WillianAguiar, Lilian Kelen deAlmeida, Wanessa da Silva deSouza, Maria de Fatima Marinho deRosenfeld, Luiz GastãoSzwarcwald, Célia Landman
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Pereira, Cimar Azeredo</em>;
<em>Figueiredo, André Willian</em>;
<em>Aguiar, Lilian Kelen De</em>;
<em>Almeida, Wanessa Da Silva De</em>;
<em>Souza, Maria De Fatima Marinho De</em>;
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<em>Szwarcwald, Célia Landman</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: O presente estudo avaliou a função renal da população adulta brasileira, segundo critérios laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Metodologia: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da PNS, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Com base nos dados laboratoriais foram analisadas prevalências populacionais de creatinina sérica (CR) e estimativa da taxa de filtração glomerular (TFG), segundo variáveis sociodemográficas. Resultados: A amostra foi de 8.535 indivíduos com idade de 18 anos ou mais para o estudo da CR e de 7.457 indivíduos para o estudo de TFG. A prevalência TFG < 60 mL/min/1,73 m2 foi de 6,7% (IC95% 6,0 - 7,4), foi mais elevada em mulheres (8,2% IC95% 7,2 - 9,2) do que em homens (5,0% IC95% 4,2 - 6,0) p < 0,001 e em idosos ≥ 60 anos foi de 21,4%. Os valores de CR ≥ 1,3 mg/dL em homens foram 5,5% (IC95% 4,6 - 6,5) e em mulheres foram de CR ≥ 1,1 mg/dL, de 4,6% (IC95% 4,0- 5,4), sem diferença estatística significativa nos valores de CR entre sexo, p = 0,140. Conclusão: Resultados laboratoriais da PNS identificaram prevalências mais elevadas da doença renal crônica na população brasileira do que o estimado em estudos autorreferidos. ATFG < 60 mL/min/1,73 m2 é mais elevada em mulheres e atinge um quinto dos idosos. Esses exames podem ser úteis no propósito de identificar precocemente a doença e, dessa forma, prevenir a progressão da lesão renal e reduzir o risco de eventos cardiovasculares e de mortalidade.Prevalência de hemoglobinopatias na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde 2014-201510.1590/1980-549720190007.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZRosenfeld, Luiz GastãoBacal, Nydia StrachmanCuder, Maria Alice MartinsSilva, Alanna Gomes daMachado, Ísis EloahPereira, Cimar AzereidoSouza, Maria de Fátima Marinho deMalta, Deborah Carvalho
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<em>Bacal, Nydia Strachman</em>;
<em>Cuder, Maria Alice Martins</em>;
<em>Silva, Alanna Gomes Da</em>;
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Pereira, Cimar Azereido</em>;
<em>Souza, Maria De Fátima Marinho De</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Descrever a prevalência das hemoglobinopatias da população adulta brasileira, segundo exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. A pesquisa de hemoglobinopatias foi feita pelo método da cromatografia líquida de alto desempenho. Os resultados dos exames individuais foram interpretados fornecendo os parâmetros normais, homozigotos ou heterozigotos para hemoglobina S, C e D, além de outras eventuais hemoglobinopatias. Foram estimadas prevalências das hemoglobinopatias segundo sexo, cor da pele, região, idade e escolaridade. Resultados: Houve presença de hemoglobinopatias em 3,7% da população. As principais foram o traço falciforme (2,49%), a talassemia menor (0,30%) e a suspeita de talassemia maior (0,80%). Em relação ao traço falciforme e à suspeita de talassemia maior, houve diferença estatisticamente significativa para a variável cor da pele (p < 0,05). As prevalências encontradas para traço falciforme segundo cor de pele foram: preta (4,1%), parda (3,6%), branca (1,2%) e outras (1,7%). Conclusão: As hemoglobinopatias mais prevalentes foram o traço falciforme e a talassemia menor, predominando entre pretos e pardos. O estudo ajuda na identificação das hemoglobinopatias e no aconselhamento genético na preconcepção.Prevalência de colesterol total e frações alterados na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde10.1590/1980-549720190005.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMalta, Deborah CarvalhoSzwarcwald, Celia LandmanMachado, Ísis EloahPereira, Cimar AzeredoFigueiredo, André WillianSá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira deVelasquez-Melendez, GustavoSantos, Filipe Malta dosSouza Junior, Paulo Borges deStopa, Sheila RizzatoRosenfeld, Luiz Gastão
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Szwarcwald, Celia Landman</em>;
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Pereira, Cimar Azeredo</em>;
<em>Figueiredo, André Willian</em>;
<em>Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira De</em>;
<em>Velasquez-Melendez, Gustavo</em>;
<em>Santos, Filipe Malta Dos</em>;
<em>Souza Junior, Paulo Borges De</em>;
<em>Stopa, Sheila Rizzato</em>;
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências dos níveis de colesterol total e frações alterados na população brasileira, segundo dados bioquímicos da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram analisados exames de colesterol total e frações e calculadas prevalências populacionais de valores alterados segundo variáveis sociodemográficas. Consideraram-se os seguintes pontos de corte: colesterol total ≥ 200mg/dL; lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ≥ 130mg/dL e lipoproteínas de alta densidade (HDL) < 40mg/dL. Resultados: Aprevalência de colesterol total ≥ 200mg/dL na população foi de 32,7%, mais elevada em mulheres (35,1%). A prevalência de HDL alterado foi de 31,8%, sendo de 42,8% no sexo masculino e 22,0% no feminino. LDL≥ 130mg/dL foi observado em 18,6%, com prevalência mais elevada em mulheres (19,9%). População com idade de 45 anos ou mais e com baixa escolaridade apresentou maiores prevalências de colesterol com alterações. Conclusão: Valores de colesterol total e frações alterados foram frequentes na população brasileira, especialmente entre mulheres, idosos e pessoas de baixa escolaridade. Esses resultados poderão orientar as ações de controle e prevenção, como alimentação saudável, atividade física e tratamento, visando à prevenção de doenças coronarianas.Valores de referência para exames laboratoriais de colesterol, hemoglobina glicosilada e creatinina da população adulta brasileira10.1590/1980-549720190002.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZSzwarcwald, Célia LandmannMalta, Deborah CarvalhoPereira, Cimar AzeredoFigueiredo, André WilliamAlmeida, Wanessa da Silva deMachado, Isís EloahBacal, Nydia StrachmanSilva, Alanna Gomes daSilva Júnior, Jarbas Barbosa daRosenfeld, Luiz Gastão
<em>Szwarcwald, Célia Landmann</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Pereira, Cimar Azeredo</em>;
<em>Figueiredo, André William</em>;
<em>Almeida, Wanessa Da Silva De</em>;
<em>Machado, Isís Eloah</em>;
<em>Bacal, Nydia Strachman</em>;
<em>Silva, Alanna Gomes Da</em>;
<em>Silva Júnior, Jarbas Barbosa Da</em>;
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Introdução: Este artigo teve o objetivo de estimar valores de referência de exames laboratoriais de colesterol, hemoglobina glicosilada e creatinina para a população adulta brasileira. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram coletadas amostras de sangue e urina em subamostra da PNS constituída de 8.952 indivíduos de 18 anos ou mais. Para determinar os valores de referência, aplicaram-se critérios de exclusão, como a presença de doenças prévias e dos outliers, definidos pelos valores fora do intervalo estimado pela média ± 1,96 × desvio padrão. Posteriormente, foram calculados os valores de referência segundo sexo, faixa etária e raça/cor. Resultados: Observaram-se diferenças nos valores de referência de acordo com o sexo. O colesterol total, a lipoproteína de baixa densidade colesterol (LDL-c) e a lipoproteína de alta densidade colesterol (HDL-c) apresentaram valores mais elevados entre as mulheres. A hemoglobina glicosilada alcançou valores semelhantes segundo sexo, e a creatinina foi mais elevada entre os homens. Os valores médios de referência foram mais altos na população idosa, de 60 anos ou mais. A média e os limites inferiores e superiores do colesterol total e frações dos indivíduos não brancos foram ligeiramente mais baixos. Não houve diferença segundo raça/cor para hemoglobina glicosilada nem para creatinina. Conclusão: O estabelecimento de parâmetros nacionais de referência de exames laboratoriais, adaptados às características sociodemográficas e geográficas, fornece subsídios relevantes para a avaliação do diagnóstico e tratamento de doenças crônicas no Brasil.Diagnóstico médico autorreferido de doença cardíaca e fatores de risco associados: Pesquisa Nacional de Saúde10.1590/1980-549720190016.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZGonçalves, Renata Patrícia FonsecaHaikal, Desirré Sant’AnaFreitas, Maria Imaculada de FátimaMachado, Ísis EloahMalta, Deborah Carvalho
<em>Gonçalves, Renata Patrícia Fonseca</em>;
<em>Haikal, Desirré Sant’ana</em>;
<em>Freitas, Maria Imaculada De Fátima</em>;
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Analisar os fatores de risco associados ao diagnóstico médico autorreferido de doença cardíaca no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que analisa informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013. A amostra consistiu de 60.202 adultos. A doença cardíaca foi definida pelo diagnóstico médico autorreferido de doença do coração. Foram analisadas associações entre a ocorrência de doença e as características sociodemográficas, as condições de saúde e o estilo de vida. Foi empregado o modelo de regressão logística binária hierarquizado. Resultados: A prevalência de diagnóstico autorreferido de doença cardíaca no Brasil foi de 4,2% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 4,0 ‒ 4,3) e esteve associada a sexo feminino (odds ratio [OR] = 1,1; IC95% 1,1 ‒ 1,1), idade igual ou maior que 65 anos (OR = 4,7; IC95% 3,3 ‒ 5,6), avaliação do estado de saúde ruim/muito ruim (OR = 4,1; IC95% 3,5 ‒ 4,6) e regular (OR = 2,4; IC95% 2,2 ‒ 2,7), indivíduos hipertensos (OR = 2,4; IC95% 2,2 ‒ 2,7), colesterol elevado (OR = 1,6; IC95% 1,5 ‒ 1,8), sobrepeso (OR = 1,5; IC95% 1,4 ‒ 1,8) e obesidade (OR = 2,0; IC95% 1,7 ‒ 2,2), insuficientemente ativo nos quatro domínios (OR = 1,5; IC95% 1,02 ‒ 2,1), ser ex-fumante (OR = 1,4; IC95% 1,3 ‒ 1,6) ou ser fumante (OR = 1,2; IC95% 1,03 ‒ 1,3) e consumir frutas e hortaliças 5 ou mais dias da semana (OR = 1,5; IC95% 1,1 ‒ 1,5). Conclusão: A importância do conhecimento da prevalência de doença cardíaca e fatores de riscos associados no atual contexto epidemiológico brasileiro deve ser ressaltada para orientar as ações de prevenção das doenças cardiovasculares, que representam a primeira causa de óbito no Brasil e no mundo.Indicadores de doenças crônicas não transmíssiveis em mulheres com idade reprodutiva, beneficiárias e não beneficiárias do Programa Bolsa Família10.1590/1980-549720190012.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZBernal, Regina Tomie IvataFelisbino-Mendes, Mariana SantosCarvalho, Quéren Hapuque dePell, JillDundas, RuthLeyland, AlastairBarreto, Mauricio LimaMalta, Deborah Carvalho
<em>Bernal, Regina Tomie Ivata</em>;
<em>Felisbino-Mendes, Mariana Santos</em>;
<em>Carvalho, Quéren Hapuque De</em>;
<em>Pell, Jill</em>;
<em>Dundas, Ruth</em>;
<em>Leyland, Alastair</em>;
<em>Barreto, Mauricio Lima</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Avaliar a prevalência dos indicadores de doenças crônicas não transmíssiveis (DCNT), incluindo exames laboratoriais, na população de mulheres brasileiras em idade reprodutiva segundo o recebimento do benefício Bolsa Família (BF). Métodos: Consideraram-se as 3.131 mulheres de 18 a 49 anos que participaram da submamostra de exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram comparados indicadores entre as mulheres em idade reprodutiva (18 a 49 anos) que disseram ter ou não Bolsa Família e calculados prevalência e intervalo de confiança (IC) usando χ2 de Pearson. Resultados: Observou-se que as mulheres em idade reprodutiva beneficiárias do BF quando comparadas às não beneficiárias têm piores desfechos em saúde, como maior ocorrência de sobrepeso (33,5%) e obesidade (26,9%) (p < 0,001), hipertensão 13,4% versus 4,4% (p < 0,001), uso de tabaco (11,2%) versus 8,2% (p = 0,029), além de 6,2% perceberem sua saúde pior, em comparação a 2,4% das mulheres não beneficiárias (p<0,001). Conclusão: Diversos indicadores de DCNT tiveram pior desempenho entre as mulheres em idade reprodutiva beneficiárias do BF. Destaca-se que essa não é uma relação causal, sendo o BF um marcador de desigualdade entre mulheres. O benefício tem sido direcionado à população com maior necessidade em saúde, buscando assim reduzir iniquidades.Exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde: metodologia de amostragem, coleta e análise dos dados10.1590/1980-549720190004.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZSzwarcwald, Célia LandmannMalta, Deborah CarvalhoSouza Júnior, Paulo Roberto Borges deAlmeida, Wanessa da Silva deDamacena, Giseli NogueiraPereira, Cimar AzeredoRosenfeld, Luiz Gastão
<em>Szwarcwald, Célia Landmann</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Souza Júnior, Paulo Roberto Borges De</em>;
<em>Almeida, Wanessa Da Silva De</em>;
<em>Damacena, Giseli Nogueira</em>;
<em>Pereira, Cimar Azeredo</em>;
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Introdução: O artigo teve o objetivo de descrever a metodologia de coleta dos dados dos exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Metodologia: Foi selecionada uma subamostra de 25% dos setores censitários, obedecendo à estratificação da amostra da PNS, com probabilidade inversamente proporcional à dificuldade de coleta. A coleta de sangue e urina dos moradores selecionados para entrevista individual foi realizada nos domicílios por um agente de laboratório. Por conta das dificuldades encontradas no trabalho de campo,a amostra não atingiu número suficiente em alguns estratos da pesquisa, então para a análise dos dados foi proposto procedimento de pós-estratificação. Resultados: A coleta de material biológico foi realizada em 8.952 indivíduos. Os exames realizados foram: hemoglobina glicada; colesterol total; colesterol LDL; colesterol HDL; sorologia para dengue; hemograma série vermelha (eritograma) e série branca (leucograma); cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) para diagnóstico de hemoglobinopatias; e creatinina. Na urina, estimativa de excreção de potássio, sal, sódio e creatinina. A base de dados dos exames laboratoriais foi ponderada e disponibilizada para os usuários no site da PNS da Fundação Oswaldo Cruz, sem necessidade de autorização prévia para uso. Conclusão: A subamostra total coletada é de grande valia, pois permitiu estabelecer parâmetros de referência nacionais adequados às características sociodemográficas e geográficas da população brasileira, fornecendo informações relevantes e complementares para a análise da situação de saúde do Brasil.Estimativa do consumo de sal pela população brasileira: resultado da Pesquisa Nacional de Saúde 201310.1590/1980-549720190009.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMill, José GeraldoMalta, Deborah CarvalhoMachado, Ísis EloahPate, ArthurPereira, Cimar AzeredoJaime, Patrícia ConstanteSzwarcwald, Célia LandmanRosenfeld, Luiz Gastão
<em>Mill, José Geraldo</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Pate, Arthur</em>;
<em>Pereira, Cimar Azeredo</em>;
<em>Jaime, Patrícia Constante</em>;
<em>Szwarcwald, Célia Landman</em>;
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Estimar o consumo de sal na população brasileira pela excreção urinária de sódio. Métodos: A Pesquisa Nacional de Saúde (2013) teve como objetivo obter dados de saúde de adultos (≥ 18 anos) por meio de seleção aleatória de domicílios. Em cada domicílio foi selecionado um adulto para coleta de dados biológicos (antropometria, pressão arterial, sangue e urina). A urina foi enviada para um laboratório central, para medida da concentração de sódio (eletrodo sensível) e creatinina (método de Jaffé). A estimativa da excreção de sódio foi feita com a equação de Tanaka. Resultados: A dosagem urinária de sódio e de creatinina foi obtida em 8.083 indivíduos (58% mulheres). O consumo médio de sal foi estimado em 9,34 g/dia (intervalo de confiança de 95% - IC95% 9,27 - 9,41), sendo maior em homens (9,63 g/dia; IC95% 9,52 - 9,74) do que em mulheres (9,08 g/dia; IC95% 8,99 - 9,17). Não foram observadas diferenças importantes em relação à faixa etária, cor da pele nem escolaridade. O maior consumo foi detectado nas regiões Sudeste e Sul e o menor no Nordeste e Norte. Apenas 2,4% (IC95% 2,0 - 2,8) da amostra apresentou consumo inferior a 5 g/dia, e 58,2% (IC95% 56,7 - 59,6) dos participantes tiveram consumo estimado de 8 a 12 g/dia. Conclusão: O consumo médio de sal da população brasileira é, aproximadamente, o dobro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (5g/dia). Tendo em vista a associação da alta ingestão de sal com hipertensão arterial e decréscimo da função renal, os dados apontam para a necessidade de adoção de políticas públicas abrangentes para redução desse consumo na população brasileira.Prevalência de diabetes mellitus determinada pela hemoglobina glicada na população adulta brasileira, Pesquisa Nacional de Saúde10.1590/1980-549720190006.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMalta, Deborah CarvalhoDuncan, Bruce BartholowSchmidt, Maria InêsMachado, Ísis EloahSilva, Alanna Gomes daBernal, Regina Tomie IvataPereira, Cimar AzeredoDamacena, Giseli NogueiraStopa, Sheila RizzatoRosenfeld, Luiz GastãoSzwarcwald, Celia Landman
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Duncan, Bruce Bartholow</em>;
<em>Schmidt, Maria Inês</em>;
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Silva, Alanna Gomes Da</em>;
<em>Bernal, Regina Tomie Ivata</em>;
<em>Pereira, Cimar Azeredo</em>;
<em>Damacena, Giseli Nogueira</em>;
<em>Stopa, Sheila Rizzato</em>;
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão</em>;
<em>Szwarcwald, Celia Landman</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 - 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP=2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.Primeiros resultados da análise do laboratório da Pesquisa Nacional de Saúde10.1590/1980-549720190001.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMalta, Deborah CarvalhoSzwarcwald, Célia LandmanSilva Júnior, Jarbas Barbosa da
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Szwarcwald, Célia Landman</em>;
<em>Silva Júnior, Jarbas Barbosa Da</em>;
<br/><br/>
Income inequalities in oral health and access to dental services in the Brazilian population: National Health Survey, 201310.1590/1980-549720190015.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZBastos, Tássia FragaMedina, Lhais de Paula BarbosaSousa, Neuciani Ferreira da SilvaLima, Margareth GuimarãesMalta, Deborah CarvalhoBarros, Marilisa Berti de Azevedo
<em>Bastos, Tássia Fraga</em>;
<em>Medina, Lhais De Paula Barbosa</em>;
<em>Sousa, Neuciani Ferreira Da Silva</em>;
<em>Lima, Margareth Guimarães</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Barros, Marilisa Berti De Azevedo</em>;
<br/><br/>
ABSTRACT: Introduction: Despite the improvement in oral health conditions observed in the Brazilian population, there are still high social inequalities that must be monitored. Objective: To evaluate income inequality in oral hygiene practices, oral health status and the use of dental services in the adult and senior Brazilian population. Methods: Data from the National Health Survey conducted in 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS 2013) were used for the population aged 18 years old or older. Results: Inequalities were found among the income strata in most of the oral health indicators evaluated. The greatest inequalities were observed in the use of dental floss, in hygiene practices (PR = 2.85 in adults and PR = 2.45 in seniors), and in total tooth loss (PR = 6.74 in adults and PR = 2.24 in seniors) and difficulty in chewing (PR = 4.49 in adults and PR = 2.67 in seniors) among oral condition indicators. The magnitude of inequalities was high in both groups in most oral condition indicators. Income was a factor that persisted in limiting access to dental services, and even the lower income segments had high percentages that paid for dental consultations. Conclusion: Based on data from the first PNS, the findings of this study enabled the identification of oral health and dental care aspects more compromised by income differentials, thus, contributing to the planning of dental care in Brazil and to stimulate the monitoring of these disparities with data from future surveys.Utilização de anti-hipertensivos e antidiabéticos no Brasil: análise das diferenças socioeconômicas. Pesquisa Nacional de Saúde 201310.1590/1980-549720190014.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMonteiro, Camila NascimentoLima, Margareth GuimarãesSzwarcwald, Celia LandmanBastos, Tássia FragaBarros, Marilisa Berti de Azevedo
<em>Monteiro, Camila Nascimento</em>;
<em>Lima, Margareth Guimarães</em>;
<em>Szwarcwald, Celia Landman</em>;
<em>Bastos, Tássia Fraga</em>;
<em>Barros, Marilisa Berti De Azevedo</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivos: Avaliar a magnitude de desigualdades socioeconômicas e demográficas da utilização de medicamentos para controle de hipertensão arterial e diabetes mellitus na população brasileira. Método: Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) conduzida no Brasil em 2013, com amostra representativa da população com idade de 18 anos ou mais. Foi estimada a utilização de medicamentos para hipertensão e diabetes segundo renda, escolaridade, raça, posse de plano de saúde e região de moradia. Também foram estimadas as razões de prevalência ajustadas por sexo e idade, por meio de regressão de Poisson. Resultados: Entre os hipertensos, 81,4% fazem uso de medicamentos para controle da doença, sendo a utilização maior entre as mulheres, os brancos e os que têm plano de saúde. No caso de diabetes mellitus, 80,2% fazem uso de medicamentos para controlar a doença e o uso foi mais elevado entre os pacientes idosos, com maior escolaridade, com plano de saúde e da Região Sudeste. As desigualdades segundo renda e plano de saúde foram de pequena magnitude mesmo nos estratos de sexo, idade e região geográfica analisados. Conclusão: Foi constatada utilização de medicamentos para controle da hipertensão e diabetes que pode ser considerada elevada, e as desigualdades socioeconômicas e regionais desse uso revelaram-se de magnitude não expressiva, em virtude da implementação de políticas farmacêuticas no Brasil, que visam promover maior e mais equânime acesso da população a medicamentos.Prevalência de anemia em adultos e idosos brasileiros10.1590/1980-549720190008.supl.22017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMachado, Ísis EloahMalta, Deborah CarvalhoBacal, Nydia StrachmanRosenfeld, Luiz Gastão Mange
<em>Machado, Ísis Eloah</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Bacal, Nydia Strachman</em>;
<em>Rosenfeld, Luiz Gastão Mange</em>;
<br/><br/>
RESUMO: Objetivo: Verificar a prevalência de anemia em adultos e idosos brasileiros. Métodos: Foram utilizados dados provenientes de exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Trata-se de um estudo transversal no qual foram incluídos 8.060 indivíduos com idades acima de 18 anos de todos os estados brasileiros. Foram estudados os seguintes indicadores obtidos por meio de eritrograma: dosagem de hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e red cell distribution width (RDW). Utilizaram-se as recomendações da Organização Mundial da Saúde, que consideram anemia o nível de hemoglobina menor que 13,0 g/dL para homens e menor que 12,0 g/dL para mulheres. As informações sociodemográficas foram obtidas por meio de entrevista. Resultados: A prevalência de anemia entre adultos e idosos brasileiros foi de 9,9%. Maiores prevalências de anemia e casos mais graves foram encontrados entre mulheres, idosos, pessoas de baixa escolaridade e de cor de pele preta e residentes das regiões Norte e Nordeste. Anemia normocítica e normocrômica foi o tipo mais comum (56,0%). Conclusão: A prevalência de anemia está de acordo com a literatura. Destaca-se que maiores prevalências foram observadas nas populações mais desfavorecidas e entre os idosos. Considerando o crescimento da população acima de 60 anos no país, intervenções para tratar e prevenir a anemia em adultos e idosos se fazem necessárias na rede de serviços de saúde.