Epidemiologia e Serviços de Saúdehttps://www.scielosp.org/feed/ress/2021.v30n4/2023-01-27T00:04:00ZVol. 30 No. 4 - 2021WerkzeugReflexões sobre o uso das vacinas para COVID-19 em crianças e adolescentes10.1590/s1679-497420210004000282023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZLima, Eduardo Jorge da FonsecaFaria, Sônia Maria deKfouri, Renato de Ávila
<em>Lima, Eduardo Jorge Da Fonseca</em>;
<em>Faria, Sônia Maria De</em>;
<em>Kfouri, Renato De Ávila</em>;
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Prevalência de fatores de risco comportamentais à saúde e sua ocorrência simultânea em estudantes de uma universidade pública de Pelotas, Rio Grande do Sul, 201710.1590/s1679-497420210004000272023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZCrespo, Pedro AugustoMachado, Adriana Kramer FialaNunes, Bruno PereiraWehrmeister, Fernando César
<em>Crespo, Pedro Augusto</em>;
<em>Machado, Adriana Kramer Fiala</em>;
<em>Nunes, Bruno Pereira</em>;
<em>Wehrmeister, Fernando César</em>;
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Resumo Objetivo: Estimar a prevalência de fatores de risco comportamentais à saúde e investigar clusters de ocorrência simultânea desses fatores em estudantes de universidade pública, Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudo transversal entre universitários no segundo semestre de 2017. Os fatores estudados foram inatividade física, excesso de comportamento sedentário, tempo inadequado de sono e tabagismo. Avaliou-se simultaneidade de fatores de risco mediante análise de clusters, via razão entre prevalências observada/esperada, considerando-se clusters aqueles que não incluíram a unidade. Resultados: Entre 1.716 estudantes, as prevalências de tempo inadequado de sono, inatividade física, excesso de comportamento sedentário e tabagismo foram de 45,2% (IC95% 42,9;47,6), 44,4% (IC95% 42,7;47,2), 39,8% (IC95% 37,7;42,2) e 10,6% (IC95% 9,6;12,5) respectivamente. Mais de 80% dos estudantes apresentaram pelo menos um fator de risco. Os clusters identificados relacionaram-se ao tempo inadequado de sono (O/E=1,15) e inatividade física concomitante ao comportamento sedentário (O/E=1,24). Conclusão: Observaram-se altas prevalências para os quatro fatores de risco estudados e apenas dois clusters.Caracterização das tentativas de suicídio e automutilações por adolescentes e adultos notificadas em Santa Catarina, 2014-201810.1590/s1679-497420210004000262023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZPinheiro, Thayse de PaulaWarmling, DeiseCoelho, Elza Berger Salema
<em>Pinheiro, Thayse De Paula</em>;
<em>Warmling, Deise</em>;
<em>Coelho, Elza Berger Salema</em>;
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Resumo Objetivo Caracterizar as tentativas de suicídio e automutilações por adolescentes e adultos, notificadas em Santa Catarina, Brasil, de 2014 a 2018. Métodos Estudo transversal descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Compararam-se características sociodemográficas, clínicas e do tipo de violência autoprovocada, entre adolescentes e adultos. Resultados Nas 8.859 notificações analisadas, as tentativas de suicídio predominaram em relação à automutilação; as violências autoprovocadas foram mais frequentes no sexo feminino, raça/cor da pele branca e presença de transtorno mental; e sua ocorrência foi maior na residência, para ambas as idades. Nos adolescentes, destacou-se a automutilação de repetição (83,3%); e nos adultos, as tentativas de suicídio de repetição (50,6%) e a suspeita de uso de álcool no momento da violência (18,3%). Conclusão Identificou-se altas prevalências de tentativa de suicídio entre adolescentes e adultos; as características das violências foram semelhantes entre as faixas etárias analisadas.Repercussões da epidemia de COVID-19 nos atendimentos odontológicos de urgência do Sistema Único de Saúde em Piracicaba, 202010.1590/s1679-497420210004000232023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZBado, Fernanda Maria RovaiFonseca, Dirce Aparecida Valério daCortellazzi, Karine LauraOliveira Júnior, Alcir José deAmbrosano, Gláucia Maria BoviMialhe, Fábio Luiz
<em>Bado, Fernanda Maria Rovai</em>;
<em>Fonseca, Dirce Aparecida Valério Da</em>;
<em>Cortellazzi, Karine Laura</em>;
<em>Oliveira Júnior, Alcir José De</em>;
<em>Ambrosano, Gláucia Maria Bovi</em>;
<em>Mialhe, Fábio Luiz</em>;
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Resumo Objetivo Avaliar as repercussões da pandemia de COVID-19 nos procedimentos realizados por um serviço público odontológico de urgência (SPOU). Métodos Estudo transversal, utilizando-se dados do SPOU de Piracicaba, SP, Brasil, relativos a dois períodos, anterior (fevereiro e março de 2020) e durante a pandemia (março e abril de 2020). Diferenças no perfil de atendimentos, entre os períodos pré-COVID-19 e COVID-19 selecionados, de acordo com sexo, idade e procedimentos odontológicos, foram analisadas pelo teste qui-quadrado de Pearson. Também foi calculado o tamanho do efeito Cramer's V. Resultados Houve redução de 51% no número de atendimentos, entre o período anterior (n=824) e o período da pandemia de COVID-19 observado (n=404). O percentual de exodontias reduziu-se, de 14,7 para 8,9%, enquanto o de selamento provisório de cavidades aumentou de 22,9 para 33,2%, entre ambos períodos. Conclusão A pandemia de COVID-19 repercutiu na quantidade e no padrão de procedimentos realizados pelo serviço odontológico de urgência do município.Evolução da COVID-19 em Santa Catarina: decretos estaduais e indicadores epidemiológicos até agosto de 202010.1590/s1679-497420210004000252023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZHughes, Helena Martinez Faria Bastos RégisCarneiro, Raquel Alencastro Veiga DominguesHillesheim, DanúbiaHallal, Ana Luiza Curi
<em>Hughes, Helena Martinez Faria Bastos Régis</em>;
<em>Carneiro, Raquel Alencastro Veiga Domingues</em>;
<em>Hillesheim, Danúbia</em>;
<em>Hallal, Ana Luiza Curi</em>;
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Resumo Objetivo Descrever a evolução dos decretos e indicadores relacionados à COVID-19 em Santa Catarina, Brasil, até agosto de 2020. Métodos Estudo ecológico que analisou indicadores epidemiológicos e decretos estaduais sobre o distanciamento social. Os decretos foram agrupados em medidas de restrição, manutenção ou flexibilização. Mortalidade, incidência e transmissibilidade constituíram os indicadores. Resultados Foram registrados 179.443 casos e 2.183 óbitos no período selecionado. A taxa de incidência passou de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes no mês de março para 642,2/100 mil hab. em agosto. Foram emitidos 15 decretos estaduais. Em agosto, quando se observou a maior taxa de mortalidade (13,1/100 mil hab.), verificou-se que todas as categorias, à exceção de uma, haviam sido flexibilizadas. Conclusão Os decretos que flexibilizaram as medidas de distanciamento social foram emitidos precocemente, em desacordo com o contexto epidemiológico no estado.Letalidade hospitalar por COVID-19 em quatro capitais brasileiras e sua possível relação temporal com a variante Gama, 2020-202110.1590/s1679-497420210004000242023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZOrellana, Jesem Douglas YamallMarrero, LihsiehHorta, Bernardo Lessa
<em>Orellana, Jesem Douglas Yamall</em>;
<em>Marrero, Lihsieh</em>;
<em>Horta, Bernardo Lessa</em>;
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Resumo Objetivo Descrever a letalidade por COVID-19 - hospitalar e em unidade de terapia intensiva (UTI) - em quatro capitais brasileiras, em meses de picos epidêmicos e nos meses anteriores. Métodos Estudo ecológico com dados mensais de 2020-2021 do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, em indivíduos com 20 anos ou mais. Foram estimadas letalidade e mortalidade, com intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados Em Manaus, a letalidade em UTI nos >59 anos foi menor em dezembro/2020 (80,9%; IC95% 78,4;83,3) e no pico de janeiro/2021 (79,9%; IC95% 77,4;82,5), em comparação ao pico de abril/2020 (88,2%; IC95% 86,1;90,3). Em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, observou-se queda ou estabilidade na letalidade hospitalar e em UTI, em janeiro/2021, em comparação ao mês de referência de 2020. Conclusão Em janeiro/2021, a letalidade hospitalar e em UTI caiu ou manteve-se estável nas quatro capitais, especialmente em Manaus e durante o pico epidêmico com predomínio da variante Gama.Incidentes e eventos adversos de segurança do paciente notificados pelos cidadãos no Brasil: estudo descritivo, 2014-201810.1590/s1679-497420210004000072023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZVillar, Vanessa Cristina Felippe LopesMartins, MônicaRabello, Elaine Teixeira
<em>Villar, Vanessa Cristina Felippe Lopes</em>;
<em>Martins, Mônica</em>;
<em>Rabello, Elaine Teixeira</em>;
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Resumo Objetivo: Descrever os incidentes em serviços de saúde notificados por cidadãos brasileiros no Sistema de Notificação de Vigilância Sanitária. Métodos: Estudo descritivo, com base em registros no Sistema de Notificações de Vigilância Sanitária (Notivisa) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), módulo ‘cidadão’, entre 2014 e 2018. Resultados: Foram notificados 935 incidentes que, preponderantemente, ocorreram com pessoas do sexo feminino (60,9%), idosas (20,1%) e de raça/cor da pele branca (51,0%). Os incidentes mais notificados estiveram relacionados ao uso de medicamentos (50,8%), quedas (7,5%) e infecções relacionadas à assistência à saúde (7,2%), ocorridos durante a prestação do cuidado, tratamento ou cirurgia (37,3%), no período diurno (58,3%) e em hospitais (37,4%). Conclusão: Observou-se baixa adesão dos cidadãos ao sistema de notificação. Houve maior frequência de notificações de incidentes relacionados a medicamentos, quedas e infecções relacionadas à assistência. Isto evidencia o potencial dos cidadãos em reconhecer e reportar tais incidentes como problemas de segurança do paciente.A revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, seu papel e contribuições no contexto pandêmico10.1590/s1679-4974202100040000222023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZBraga, CynthiaReis-Santos, Barbara
<em>Braga, Cynthia</em>;
<em>Reis-Santos, Barbara</em>;
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Cobertura de equipes de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família e uso de serviços odontológicos em adolescentes de Mato Grosso do Sul, 2019: estudo transversal10.1590/s1679-497420210004000102023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZMartinelli, Danieli Laguna FranciscoCascaes, Andreia MoralesFrias, Antonio CarlosSouza, Luciana Bronzi deBomfim, Rafael Aiello
<em>Martinelli, Danieli Laguna Francisco</em>;
<em>Cascaes, Andreia Morales</em>;
<em>Frias, Antonio Carlos</em>;
<em>Souza, Luciana Bronzi De</em>;
<em>Bomfim, Rafael Aiello</em>;
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Resumo Objetivo Analisar a associação entre a cobertura de equipes de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família (ESF-SB) e a utilização de serviços odontológicos entre adolescentes de 12 anos, em Mato Grosso do Sul, Brasil, 2019. Métodos Trata-se de um estudo transversal, cujo desfecho foi a utilização de serviços odontológicos. Modelos de equações estruturais foram construídos para testar a associação das covariáveis com o desfecho. Resultados Dos 615 participantes, 74,0% utilizaram os serviços odontológicos nos últimos três anos. A cobertura de ESF-SB ≥50% associou-se a maior uso de serviços públicos [coeficiente padronizado (CP) = 0,10 - IC95% 0,01;0,18], menor uso para prevenção (CP = -0,07 - IC95% -0,17;0,01) e maior consumo de alimentos não saudáveis (CP = 0,19 - IC95% 0,11;0,26). Conclusão Maiores coberturas de ESF-SB associaram-se a menor utilização de serviços para prevenção e maior consumo alimentar não saudável. As equipes devem organizar o acesso e qualificar o processo de trabalho.Padrão de consumo de alimentos, excesso de peso e risco cardiovascular: uma análise transversal do Estudo Pró-Saúde, 201310.1590/s1679-497420210004000202023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZRocha, Thalita Fialho daCurioni, CíntiaVerly Junior, EliseuBezerra, FláviaFaerstein, Eduardo
<em>Rocha, Thalita Fialho Da</em>;
<em>Curioni, Cíntia</em>;
<em>Verly Junior, Eliseu</em>;
<em>Bezerra, Flávia</em>;
<em>Faerstein, Eduardo</em>;
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Resumo Objetivo Identificar o padrão de consumo e a associação entre excesso de peso e risco de doença cardiovascular. Métodos Estudo transversal, com servidores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, participantes do Estudo Pró-Saúde. O consumo alimentar foi investigado mediante questionário de frequência alimentar. A associação entre padrões alimentares (exposição), excesso de peso e risco cardiovascular (desfechos) foi estimada por regressão linear. Resultados Entre 520 avaliados, foram observados quatro padrões alimentares: ‘ultraprocessados’; ‘saudável’; ‘carnes’; ‘tradicional’. Nas análises ajustadas, ‘carnes’ foi inversamente associado à circunferência de cintura (ß=-1,52 - IC95% -2.66;-0,39), índice de massa corporal (IMC) (ß=-0,56 - IC95% -1,01;-0,11) e escore de risco de Framingham (ß=-0,36 - IC95% -0,64;-0,09). Conclusão Diante do excesso de peso, risco de doenças cardiovasculares e associação inversa entre o padrão alimentar ‘carnes’ e o IMC, tornam-se importantes novas investigações em populações não trabalhadoras, visando melhor compreender o processo saúde-doença relacionado ao consumo alimentar.Insegurança alimentar e fatores sociodemográficos em crianças de São José dos Pinhais, Paraná, 2017: estudo transversal10.1590/s1679-497420210004000082023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZChapanski, Vanessa da RochaCosta, Maria DallaFraiz, Gabriela MacedoHӧfelmann, Doroteia AparecidaFraiz, Fabian Calixto
<em>Chapanski, Vanessa Da Rocha</em>;
<em>Costa, Maria Dalla</em>;
<em>Fraiz, Gabriela Macedo</em>;
<em>Hӧfelmann, Doroteia Aparecida</em>;
<em>Fraiz, Fabian Calixto</em>;
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Resumo Objetivo Analisar a associação entre insegurança alimentar (IA) e fatores sociodemográficos em crianças. Métodos Estudo realizado no período maio-novembro de 2017, com mães de crianças (18-35 meses) matriculadas na rede pública de ensino de São José dos Pinhais, Paraná, Brasil. A IA foi acessada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Utilizou-se regressão logística multinomial com modelo hierárquico. Resultados Participaram 395 mães/crianças. A prevalência da IA foi de 34,7% (IC95% 28,5;41,5), sendo 25,7% (IC95% 19,2;32,3) para IA leve (IAL) e 9,0% (IC95% 8,5;9,4) para IA moderada/grave (IAMG). Famílias pertencentes ao menor tercil de renda tiveram maior chance de IAL (OR=3,06 - IC95% 1,26;7,41) ou IAMG (OR=6,35 - IC95% 1,89;21,4), comparadas ao maior tercil. Maior prevalência de IAL foi identificada em meninos (OR=2,34 - IC95% 1,49;3,68). Conclusão IA foi associada a menor renda; e IAL, ao sexo masculino da criança. Políticas públicas de aumento de renda devem ser incluídas nas estratégias de redução da IA.Associação ecológica entre fatores socioeconômicos, ocupacionais e de saneamento e a ocorrência de escorpionismo no Brasil, 2007-201910.1590/s1679-497420210004000212023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZAlmeida, Ana Caroline Caldas deMise, Yukari FigueroaCarvalho, Fernando MartinsSilva, Rejâne Maria Lira da
<em>Almeida, Ana Caroline Caldas De</em>;
<em>Mise, Yukari Figueroa</em>;
<em>Carvalho, Fernando Martins</em>;
<em>Silva, Rejâne Maria Lira Da</em>;
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Resumo Objetivo Analisar associação ecológica entre características socioeconômicas, ocupacionais e de infraestrutura/saneamento com escorpionismo no Brasil. Métodos Estudo ecológico, com dados dos acidentes escorpiônicos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (2007-2019). Empregou-se regressão binomial negativa para estimar razões de taxas de incidência (RTI) e intervalos de confiança (IC95%). Resultados No período, ocorreram 1.079.333 acidentes, com incidência acumulada de 41,5/100 mil habitantes. Na análise ajustada, houve associação com percentual municipal de mulheres (RTI=1,65 - IC95% 1,18;2,30) e homens (RTI=0,90 - IC95% 0,88;0,91) na construção civil, mulheres (RTI=1,21 - IC95% 1,18;1,25) e homens (RTI=0,73 - IC95% 0,69;0,77) no serviço doméstico, mulheres (RTI=1,03 - IC95% 1,02;1,04) e homens (RTI=0,93 - IC95% 0,92;0,93) na agropecuária, domicílios com lixo coletado (RTI=0,99 - IC95% 0,98;0,99) e lixo no entorno (RTI=1,02 - IC95% 1,01;1,02), expectativa de anos de estudo (RTI=0,88 - IC95% 0,83;0,92) e taxa de desocupação (RTI=1,07 - IC95% 1,05;1,09). Conclusão O escorpionismo associou-se a precária infraestrutura/saneamento, oferta de emprego, educação e ocupação feminina.Completude e caracterização dos registros de sífilis gestacional e congênita na Bahia, 2007-201710.1590/s1679-497420210004000182023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSoares, Maria Auxiliadora SantosAquino, Rosana
<em>Soares, Maria Auxiliadora Santos</em>;
<em>Aquino, Rosana</em>;
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Resumo Objetivo Descrever a completude e as características das notificações de sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia, Brasil, no período 2007-2017. Métodos Estudo ecológico, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Foram calculadas as taxas de incidência para a Bahia e suas macrorregiões de saúde, e o percentual da completude dos dados. Resultados Foram identificados 15.050 casos de sífilis gestacional e 7.812 de sífilis congênita, no período analisado. A taxa de incidência variou de 1,3 para 15,1 casos em gestantes/1 mil nascidos vivos, e de 0,5 para 6,7 casos em menores de 1 ano/1 mil nascidos vivos. A completude da ‘classificação clínica’ dos casos de sífilis gestacional apresentou preenchimento variável, entre 58,2% e 67,2%, entre 2007 e 2017. Conclusão Evidenciou-se aumento nas taxas de incidência, falha no preenchimento das notificações e necessidade de implementação de uma rotina de avaliação da qualidade das informações.Vitimização e perpetração da violência por parceiro íntimo em idosos: estudo transversal, Florianópolis, Santa Catarina, 2013/201410.1590/s1679-497420210004000092023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZWarmling, DeiseConceição, Thays BergerLindner, Sheila RubiaCoelho, Elza Berger Salema
<em>Warmling, Deise</em>;
<em>Conceição, Thays Berger</em>;
<em>Lindner, Sheila Rubia</em>;
<em>Coelho, Elza Berger Salema</em>;
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Resumo Objetivo Verificar a prevalência de violência por parceiro íntimo em idosos e identificar os fatores associados. Métodos Estudo transversal de base populacional, oriundo do estudo EpiFloripa Idoso, com idosos residentes em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre 2013 e 2014. Foram descritas as prevalências e analisados os fatores associados por regressão de Poisson, para violência sofrida e perpetrada, estratificada por sexo. Resultados Entre 651 idosos, 48,3% do sexo masculino e 46,4% do feminino sofreram violência por parceiro íntimo. A violência psicológica sofrida (48,3% e 44,8%) e perpetrada (49,8% e 44,5%) predominou nos sexos masculino e feminino, respectivamente. A violência perpetrada foi associada à autopercepção de saúde ruim/muito ruim (RP=1,74) para idosos homens, e à autopercepção de saúde regular (RP=1,53) e estado civil ‘separada/divorciada’ (RP=1,86) entre as idosas. Conclusão Constatou-se uma simetria entre os sexos na prevalência de violência por parceiro íntimo, em todas as direcionalidades da violência analisadas.Prevalência de sintomas depressivos pós-parto e sua associação com a violência: estudo transversal, Cariacica, Espírito Santo, 201710.1590/s1679-497420210004000022023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSantos, Dherik FragaSilva, Ranielle de PaulaTavares, Fábio LúcioPrimo, Cândida CaniçaliMaciel, Paulete Maria AmbrósioSouza, Renata Santos deLeite, Franciéle Marabotti Costa
<em>Santos, Dherik Fraga</em>;
<em>Silva, Ranielle De Paula</em>;
<em>Tavares, Fábio Lúcio</em>;
<em>Primo, Cândida Caniçali</em>;
<em>Maciel, Paulete Maria Ambrósio</em>;
<em>Souza, Renata Santos De</em>;
<em>Leite, Franciéle Marabotti Costa</em>;
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Resumo Objetivo Analisar a prevalência de sintomas depressivos pós-parto entre puérperas e sua associação com a violência. Métodos Estudo transversal com puérperas atendidas em uma maternidade pública de Cariacica, ES, Brasil, em 2017. Utilizou-se questionário elaborado pelos autores e instrumentos validados. Na análise, realizou-se teste qui-quadrado de Pearson e a associação foi apresentada por razão de prevalências (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados A prevalência de sintomas depressivos pós-parto foi 36,7% (IC95% 31,6;42,0). Renda familiar total associou-se inversamente com essa prevalência (p<0,05). Puérperas solteiras (RP=1,75 - IC95% 1,17;2,64), que desejaram abortar (RP=1,96 - IC95% 1,50;2,56), que consumiram bebida alcoólica na gestação (RP=1,37 - IC95% 1,00;1,86), que vivenciaram violência por parceiro íntimo na vida (RP=1,94 - IC95% 1,38;2,73) e na gravidez (RP=1,41 - IC95% 1,07;1,85) tiveram maiores prevalências de sintomas depressivos. Conclusão Sintomas depressivos pós-parto associam-se a situação conjugal, desejo de realizar aborto, consumo de álcool na gestação e violência por parceiro íntimo.Prevalência de consulta odontológica e fatores associados à sua realização durante o pré-natal: estudo transversal com puérperas em hospitais do Sistema Único de Saúde, Santa Catarina, 201910.1590/s1679-497420210004000192023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZWagner, Katia Jakovljevic PudlaReses, Manoela de Leon NobregaBoing, Antonio Fernando
<em>Wagner, Katia Jakovljevic Pudla</em>;
<em>Reses, Manoela De Leon Nobrega</em>;
<em>Boing, Antonio Fernando</em>;
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Resumo Objetivo Analisar a prevalência de consulta odontológica e fatores associados a sua realização durante o pré-natal. Métodos Estudo transversal, baseado em entrevistas com puérperas em 31 hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) de Santa Catarina, Brasil, 2019. Foram coletados dados sociodemográficos, econômicos e relacionados ao pré-natal. Foram realizadas análises multivariadas, mediante regressão logística, para calcular razões de chances (odds ratio, OR). Resultados Foram incluídas 3.580 puérperas e 41,4% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 39,7;43,0%) realizaram consulta odontológica durante o pré-natal. Maior chance de consulta odontológica foi observada com maior escolaridade (OR=1,35 - IC95% 1,06;1,71) e maior número de consultas médicas/de enfermagem (OR=1,97 - IC95% 1,47;2,65); diminuiu essa chance não ter trabalho remunerado (OR=0,82 - IC95% 0,70;0,96) e não participar de atividade educativa no SUS (OR=0,63 - IC95% 0,52;0,77). Conclusão Fatores relacionados a escolaridade, emprego, consultas de pré-natal e atividades educativas aumentaram a chance da consulta odontológica na gravidez em Santa Catarina.Violência psicológica contra a mulher praticada por parceiro íntimo: estudo transversal em uma área rural do Rio Grande do Sul, 201710.1590/s1679-497420210004000172023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZOliveira, Andrea Silveira Lourenço Aguiar deMoreira, Laísa RodriguesMeucci, Rodrigo DalkePaludo, Simone dos Santos
<em>Oliveira, Andrea Silveira Lourenço Aguiar De</em>;
<em>Moreira, Laísa Rodrigues</em>;
<em>Meucci, Rodrigo Dalke</em>;
<em>Paludo, Simone Dos Santos</em>;
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Resumo Objetivo Estimar a prevalência e fatores associados à violência psicológica praticada por parceiro íntimo contra a mulher residente em zona rural do Rio Grande do Sul, Brasil, 2017. Métodos Estudo transversal de base populacional, com mulheres de 18-49 anos que tiveram parceiro íntimo na vida. Foram aplicadas questões do World Health Organization Violence Against Women Study. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar razões de prevalências (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados Participaram 971 mulheres, com prevalência de violência psicológica de 17,2% (IC95% 14,9;19,7) na vida. Aquelas com diagnóstico de depressão (RP=2,23 - IC95% 1,70;2,91) e que consumiram álcool na última semana (RP=1,53 - IC95% 1,07;2,17) tiveram maior probabilidade de referir violência psicológica na vida; as solteiras apresentaram maior probabilidade dessa natureza de violência, comparadas às casadas (RP=1,86 - IC95% 1,32;2,63). Conclusão Violência psicológica contra a mulher na zona rural relacionou-se com agravos na saúde mental e com uso de álcool.Desigualdades regionais e sociais na realização de mamografia e exame citopatológico nas capitais brasileiras em 2019: estudo transversal10.1590/s1679-497420210004000162023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSchäfer, Antônio AugustoSantos, Leonardo PozzaMiranda, Vanessa Iribarrem AvenaTomasi, Cristiane DamianiSoratto, JacksQuadra, Micaela RabeloMeller, Fernanda Oliveira
<em>Schäfer, Antônio Augusto</em>;
<em>Santos, Leonardo Pozza</em>;
<em>Miranda, Vanessa Iribarrem Avena</em>;
<em>Tomasi, Cristiane Damiani</em>;
<em>Soratto, Jacks</em>;
<em>Quadra, Micaela Rabelo</em>;
<em>Meller, Fernanda Oliveira</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar desigualdades regionais e sociais na realização de mamografia e exame citopatológico. Métodos: Estudo transversal, com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2019. As variáveis de desfecho foram realização de mamografia e exame citopatológico; e as variáveis de exposição, raça/cor da pele, escolaridade e macrorregião nacional de residência. Medidas de desigualdades absolutas foram apresentadas por meio do slope index of inequality (SII) e equiplots. Resultados: Foram incluídas 23.339 mulheres. A realização de mamografia foi 5,2 pontos percentuais maior naquelas com maior escolaridade, e de exame citopatológico, 5,3 pontos percentuais menor nas mulheres de raça/cor da pele preta. A realização de mamografia e exame citopatológico foram 3,9 e 11,2 pontos percentuais maiores na região Sul, respectivamente. Conclusão: Desigualdades sociais e regionais persistem no país e afetam, principalmente, mulheres de raça/cor da pele preta, de baixa escolaridade e residentes no Nordeste brasileiro.Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica: estudo seccional dos casos e fatores associados aos óbitos durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, 202010.1590/s1679-497420210004000052023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZRelvas-Brandt, Laís de AlmeidaGava, CarolineCamelo, Fernanda SindeauxPorto, Victor Bertollo GomesAlves, Ronaldo Fernandes SantosCosta, Marcela Santos Correa DaCarvalho, Sandra Maria DeottiCarmo, Greice Madeleine Ikeda doFantinato, Francieli Fontana Sutile TardettiWada, Marcelo YoshitoMendes, Yluska Myrna Meneses Brandão eVieira, Martha GonçalvesSteenhouwer, Roselle BugarinBranco, Klebia Magalhães Pereira CastelloSantos, Maria Verônica Câmara dosRivera, Ivan RomeroNicoloso, Luiz HenriqueSafadi, Marco Aurelio PalazziAssis, Dalva Maria de
<em>Relvas-Brandt, Laís De Almeida</em>;
<em>Gava, Caroline</em>;
<em>Camelo, Fernanda Sindeaux</em>;
<em>Porto, Victor Bertollo Gomes</em>;
<em>Alves, Ronaldo Fernandes Santos</em>;
<em>Costa, Marcela Santos Correa Da</em>;
<em>Carvalho, Sandra Maria Deotti</em>;
<em>Carmo, Greice Madeleine Ikeda Do</em>;
<em>Fantinato, Francieli Fontana Sutile Tardetti</em>;
<em>Wada, Marcelo Yoshito</em>;
<em>Mendes, Yluska Myrna Meneses Brandão E</em>;
<em>Vieira, Martha Gonçalves</em>;
<em>Steenhouwer, Roselle Bugarin</em>;
<em>Branco, Klebia Magalhães Pereira Castello</em>;
<em>Santos, Maria Verônica Câmara Dos</em>;
<em>Rivera, Ivan Romero</em>;
<em>Nicoloso, Luiz Henrique</em>;
<em>Safadi, Marco Aurelio Palazzi</em>;
<em>Assis, Dalva Maria De</em>;
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Resumo Objetivo Caracterizar o perfil clínico-epidemiológico da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporalmente associada à COVID-19 (SIM-P) e identificar fatores associados aos óbitos de SIM-P no Brasil, 2020. Métodos Estudo seccional, utilizando dados do monitoramento nacional da SIM-P. Empregou-se regressão logística para estimar razões de chances (OR, odds ratios ) brutas e ajustadas. Resultados Os casos (n=652) apresentaram mediana de idade de 5 anos; 57,1% eram do sexo masculino e 52,0% de raça/cor da pele parda; 6,4% evoluíram a óbito. A chance de óbito foi significativamente maior nos que apresentaram saturação de O2<95% (ORa=4,35 – IC95% 1,69;11,20) e resultado alterado de ureia (ORa=5,18 – IC95% 1,91;14,04); e menor na ausência de manchas vermelhas pelo corpo (ORa=0,23 – IC95% 0,09;0,62), com uso de anticoagulantes (ORa=0,32 – IC95% 0,12;0,89) e imunoglobulinas (ORa=0,38 – IC95% 0,15;1,01). Conclusão A letalidade foi maior entre casos que apresentaram saturação de O2<95% e ureia alterada; e menor nos que apresentaram manchas vermelhas, usaram imunoglobulinas e anticoagulantes.Registros nacionais de anomalias congênitas no mundo: aspectos históricos e operacionais10.1590/s1679-497420210004000152023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZCardoso-dos-Santos, Augusto CésarAlves, Ruanna Sandrelly de MirandaMedeiros-de-Souza, Ana CláudiaBremm, João MatheusGomes, Julia do AmaralAlves, Ronaldo Fernandes SantosAraujo, Valdelaine Etelvina Miranda deFrança, Giovanny Vinícius Araújo de
<em>Cardoso-Dos-Santos, Augusto César</em>;
<em>Alves, Ruanna Sandrelly De Miranda</em>;
<em>Medeiros-De-Souza, Ana Cláudia</em>;
<em>Bremm, João Matheus</em>;
<em>Gomes, Julia Do Amaral</em>;
<em>Alves, Ronaldo Fernandes Santos</em>;
<em>Araujo, Valdelaine Etelvina Miranda De</em>;
<em>França, Giovanny Vinícius Araújo De</em>;
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Resumo Objetivo: Identificar registros de anomalias congênitas com cobertura nacional existentes no mundo, destacando suas principais características históricas e operacionais. Métodos: Revisão documental, mediante busca na base Medline/Pubmed e consulta a dados provenientes de relatórios, documentos oficiais e sítios eletrônicos. Foram incluídos trabalhos com relato de pelo menos um registro nacional. Resultados: Foram identificados 40 registros nacionais de anomalias congênitas em 39 países diferentes. Todos os registros incluídos no estudo localizavam-se em países de renda alta ou média superior, com concentração na Europa. A maior parte dos registros foi de base populacional, de notificação compulsória e com tempo limite para notificação de até 1 ano de idade. O registro brasileiro apresentou a maior cobertura anual. Conclusão: Os registros discutidos apresentaram características diversas, relacionadas à realidade de cada país. Os resultados apresentados fornecem subsídios para a temática da vigilância das anomalias congênitas, sobretudo em locais onde se deseja implementar tal atividade.Surto de varicela entre imigrantes venezuelanos alojados em abrigos e ocupações no estado de Roraima, 2019: um estudo descritivo10.1590/s1679-497420210004000112023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZAndrade, Sérgio Murilo Coelho deHaslett, Maria Isabella ClaudinoMalta, Juliane Maria Alves SiqueiraRenoiner, Ernesto Isaac MontenegroLucena, Adriana Regina FariasFantinato, Francieli Fontana SutileCruz, Valdirene OliveiraCosta, Christiane Silva daSantos, Elizabeth David dos
<em>Andrade, Sérgio Murilo Coelho De</em>;
<em>Haslett, Maria Isabella Claudino</em>;
<em>Malta, Juliane Maria Alves Siqueira</em>;
<em>Renoiner, Ernesto Isaac Montenegro</em>;
<em>Lucena, Adriana Regina Farias</em>;
<em>Fantinato, Francieli Fontana Sutile</em>;
<em>Cruz, Valdirene Oliveira</em>;
<em>Costa, Christiane Silva Da</em>;
<em>Santos, Elizabeth David Dos</em>;
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Resumo Objetivo Descrever o surto de varicela entre imigrantes venezuelanos em abrigos e ocupações nos municípios de Pacaraima e Boa Vista, Roraima, Brasil, e as medidas de controle implementadas. Métodos Estudo descritivo do tipo ‘série de casos’, realizado entre 21 de novembro e 13 de dezembro de 2019, sobre banco de dados secundários da investigação do surto disponibilizado pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Na análise descritiva, utilizaram-se medidas de frequência simples e relativa e foram calculadas medidas de tendência central e dispersão. Resultados Dos 9.591 imigrantes, detectaram-se 38 casos ativos e 1.459 suscetíveis à varicela. Dos casos ativos, 23 eram do sexo feminino e a faixa etária mais acometida foi a de menores de 9 anos (17 casos). Conclusão Identificaram-se pessoas suscetíveis a varicela na investigação; foram adotadas ações de imunização que controlaram a transmissão, evitando casos graves, óbitos e sobrecarga da rede de assistência à saúde local.Boletim COVID-PA: relatos sobre projeções baseadas em inteligência artificial no enfrentamento da pandemia de COVID-19 no estado do Pará10.1590/s1679-497420210004000122023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSouza Jr., Gilberto Nerino deBraga, Marcus de BarrosRodrigues, Luana Lorena SilvaFernandes, Rafael da SilvaRamos, Rommel Thiago JucáCarneiro, Adriana RibeiroBrito, Silvana Rossy deDolácio, Cícero Jorge FonsecaTavares Jr., Ivaldo da SilvaNoronha, Fernando NapoleãoPinheiro, Raphael RodriguesDiniz, Hugo Alex CarneiroBotelho, Marcel do NascimentoVallinoto, Antonio Carlos RosárioRocha, Jonas Elias Castro da
<em>Souza Jr., Gilberto Nerino De</em>;
<em>Braga, Marcus De Barros</em>;
<em>Rodrigues, Luana Lorena Silva</em>;
<em>Fernandes, Rafael Da Silva</em>;
<em>Ramos, Rommel Thiago Jucá</em>;
<em>Carneiro, Adriana Ribeiro</em>;
<em>Brito, Silvana Rossy De</em>;
<em>Dolácio, Cícero Jorge Fonseca</em>;
<em>Tavares Jr., Ivaldo Da Silva</em>;
<em>Noronha, Fernando Napoleão</em>;
<em>Pinheiro, Raphael Rodrigues</em>;
<em>Diniz, Hugo Alex Carneiro</em>;
<em>Botelho, Marcel Do Nascimento</em>;
<em>Vallinoto, Antonio Carlos Rosário</em>;
<em>Rocha, Jonas Elias Castro Da</em>;
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Resumo Objetivo: Relatar o produto de pesquisa e extensão universitária denominado Boletim COVID-PA, que apresentou projeções sobre o comportamento da pandemia no estado do Pará, Brasil. Métodos: Utilizou-se da técnica de inteligência artificial conhecida como ‘redes neurais artificiais’, para geração de 13 boletins com projeções de curto prazo baseadas nos dados históricos do sistema da Secretaria de Estado de Saúde Pública. Resultados: Após oito meses de projeções, a técnica gerou resultados confiáveis, com precisão média de 97% (147 dias observados) para casos confirmados, 96% (161 dias observados) para óbitos e 86% (72 dias observados) para ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva. Conclusão: Esses boletins tornaram-se um instrumento útil para a tomada de decisão de gestores públicos, auxiliando na realocação de recursos hospitalares e otimização das estratégias de controle da COVID-19 nas diversas regiões do estado do Pará.Tendências e distribuição espacial da hepatite D no Norte do Brasil, 2009-2018: um estudo ecológico10.1590/s1679-497420210004000142023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZYamada, Adriano Benício FernandesFreitas, Polyanne Lopes deSilva, Rafael Fernandes daSouto, Francisco José Dutra
<em>Yamada, Adriano Benício Fernandes</em>;
<em>Freitas, Polyanne Lopes De</em>;
<em>Silva, Rafael Fernandes Da</em>;
<em>Souto, Francisco José Dutra</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar a incidência anual de hepatite D no Brasil e na região Norte, no período 2009-2018. Métodos: Estudo ecológico de casos de hepatite D notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), analisados por sexo, idade e estados do Norte. Realizou-se análise de tendência temporal pelo método de Prais-Winsten, para estimar a variação percentual anual (VPA) das taxas de incidência. Resultados: No período, foram reportados 2.710 casos no Brasil, 74,5% na região Norte e 71,5% somente no Amazonas, Acre e Rondônia. Houve tendência de queda da VPA no país (-21,6% - IC95% -3,8;-36,2%), região Norte (-28,5% - IC95% -5,2;-46,1%,), Amazonas (-34,1% - IC95% -0,8;-56,2%) e Acre (-37,6% - IC95% -18,0;-52,6%). Verificou-se diminuição de casos nos estratos etários abaixo de 40 anos. Conclusão: Houve tendência de queda da incidência de hepatite D na Amazônia Ocidental, que impactou na incidência no país. Essa redução foi puxada pelos mais jovens, provavelmente resultado da vacinação para hepatite B.Uso de linkage para análise de completude e concordância de óbitos por sífilis congênita na Região Metropolitana de São Paulo, 2010-2017: estudo descritivo10.1590/s1679-497420210004000132023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZAlmeida, Ana Beatriz Machado deSilva, Zilda Pereira da
<em>Almeida, Ana Beatriz Machado De</em>;
<em>Silva, Zilda Pereira Da</em>;
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Resumo Objetivo: Avaliar a completude e concordância dos óbitos infantis por sífilis congênita na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil, no período 2010-2017. Métodos: Estudo descritivo, baseado na vinculação do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram considerados os óbitos com menção de sífilis congênita nas causas múltiplas de morte. Analisou-se a completude de 11 variáveis do SIM; adotou-se o Sinasc como referência. Para análise da concordância, utilizou-se o índice Kappa. Resultados: Registraram-se 134 óbitos por sífilis congênita; destes, 132 foram vinculados, sendo 67 como causa básica e 65 ao se considerar causas múltiplas de óbito, indicando subestimação da mortalidade. Após linkage, houve aumento de 2 para 10 variáveis com preenchimento excelente. Conclusão: A vinculação do SIM com dados do Sinasc melhorou sua completude. Identificou-se subestimação da magnitude da mortalidade por sífilis congênita, e o uso das causas múltiplas melhorou sua mensuração.Reestruturação dos serviços de emergência à COVID-19 no Brasil: uma análise espaço-temporal, fevereiro a agosto de 202010.1590/s1679-497420210004000042023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZBoitrago, Ghabriela MouraMônica, Rayane BarbosaSilva, Débora MarcolinoCerroni, Matheus de PaulaCortez-Escalante, Juan JoséAlmiron, MariaTerabe, Sandro HaruyukiRocha, Thiago Augusto Hernandes
<em>Boitrago, Ghabriela Moura</em>;
<em>Mônica, Rayane Barbosa</em>;
<em>Silva, Débora Marcolino</em>;
<em>Cerroni, Matheus De Paula</em>;
<em>Cortez-Escalante, Juan José</em>;
<em>Almiron, Maria</em>;
<em>Terabe, Sandro Haruyuki</em>;
<em>Rocha, Thiago Augusto Hernandes</em>;
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Resumo Objetivo Explorar a reorganização do sistema de saúde voltado para a pandemia de COVID-19. Métodos Realizou-se estudo ecológico, descritivo-explicativo, com análise de aglomerados espaço-temporais por semana epidemiológica nos municípios brasileiros. Foram utilizadas fontes de dados secundárias, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (abril de 2020) e de casos de COVID-19 (fevereiro a agosto de 2020). As áreas quentes de incidência e mortalidade foram sobrepostas com a disponibilidade de unidades de tratamento intensivo (UTIs), para se avaliar a ampliação do acesso em regiões críticas. Resultados Dos 5.570 municípios analisados, 54% foram identificados como áreas quentes para incidência e 31% para mortalidade. Dos municípios em áreas quentes para incidência e com escassez de acesso, 28% foram contemplados pela ampliação de UTIs. Para mortalidade, esse valor foi de 14%. Conclusão A abertura de novos leitos não conseguiu abranger amplamente as regiões críticas, entretanto poderia ser otimizada com o uso de técnicas de análise espacial.Tendência dos casos de sífilis gestacional e congênita em Minas Gerais, 2009-2019: um estudo ecológico10.1590/s1679-497420210004000062023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZAmorim, Evlhin Karolline RamosMatozinhos, Fernanda PenidoAraújo, Laydson AdrianSilva, Thales Philipe Rodrigues da
<em>Amorim, Evlhin Karolline Ramos</em>;
<em>Matozinhos, Fernanda Penido</em>;
<em>Araújo, Laydson Adrian</em>;
<em>Silva, Thales Philipe Rodrigues Da</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar a tendência das notificações de sífilis gestacional e congênita em Minas Gerais, Brasil, de 2009 a 2019. Métodos: Estudo ecológico de série temporal, considerando-se como unidade de análise o estado de Minas Gerais, a partir de dados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Empregou-se o modelo autorregressivo de Prais-Winsten para verificação de tendência. Resultados: Foram notificados 20.348 casos de sífilis gestacional e 11.173 casos de sífilis congênita. O percentual médio de incremento anual foi de 36,7% (IC95% 32,5;41,0) para a taxa de incidência de sífilis gestacional, e de 32,8% (IC95% 28,0;37,8) para a taxa de incidência de sífilis congênita (p<0,001). Conclusão: A análise de tendência temporal evidenciou que as taxas de incidência de sífilis gestacional e sífilis congênita apresentaram tendências crescentes significativas, o que se pode relacionar ao tratamento inadequado ou à não realização de tratamento da sífilis durante o período gestacional.Máscaras caseiras na pandemia de COVID-19: recomendações, características físicas, desinfecção e eficácia de uso10.1590/s1679-497420210004000032023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSousa, Iago Torres Cortês dePestana, Aylla MesquitaPavanello, LarissaFranz-Montan, MichelleCogo-Müller, Karina
<em>Sousa, Iago Torres Cortês De</em>;
<em>Pestana, Aylla Mesquita</em>;
<em>Pavanello, Larissa</em>;
<em>Franz-Montan, Michelle</em>;
<em>Cogo-Müller, Karina</em>;
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Resumo Objetivo Descrever as recomendações, características físicas, métodos de desinfecção e eficácia de uso de máscaras caseiras na redução da transmissão da COVID-19. Métodos Realizou-se busca nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Google Scholar, além das recomendações oficiais de uso. Resultados Foram incluídas 31 referências. A capacidade de filtração de tecidos variou entre 5% e 98%. Tecidos 100% algodão em duas ou três camadas apresentaram eficácia de filtração entre 70% e 99% em estudos in vitro. Máscaras caseiras, cirúrgicas e respiradores apresentaram respirabilidade entre 2,2 e 3,0 Pascal. A capacidade de redução da propagação de microrganismos por pessoas usando máscaras caseiras foi três vezes menor do que usando máscaras cirúrgicas, embora tenha sido superior ao não uso de máscaras. Conclusão A respirabilidade de máscaras caseiras mostrou-se adequada, enquanto a capacidade de filtração parece ser inferior à das máscaras cirúrgicas, mas superior a não se usar máscara. Não há evidências que respaldem a eficácia e efetividade das máscaras caseiras.COVID-19 em crianças, adolescentes e jovens: estudo transversal no Espírito Santo, 202010.1590/s1679-497420210004000012023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZMaciel, Ethel Leonor NoiaGomes, Cristiana CostaAlmada, Gilton LuizMedeiros Junior, Nésio Fernandes deCardoso, Orlei AmaralJabor, Pablo MedeirosReuter, TaniaAndrade, Vera Lucia Gomes deBastos, Whisllay MacielZandonade, Eliana
<em>Maciel, Ethel Leonor Noia</em>;
<em>Gomes, Cristiana Costa</em>;
<em>Almada, Gilton Luiz</em>;
<em>Medeiros Junior, Nésio Fernandes De</em>;
<em>Cardoso, Orlei Amaral</em>;
<em>Jabor, Pablo Medeiros</em>;
<em>Reuter, Tania</em>;
<em>Andrade, Vera Lucia Gomes De</em>;
<em>Bastos, Whisllay Maciel</em>;
<em>Zandonade, Eliana</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar aspectos sociodemográficos e clínicos autorreferidos entre indivíduos de 2 a 22 anos de idade e possíveis associações com infecção por SARS-CoV-2 no Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo transversal seriado de base populacional, realizado de maio a junho de 2020. Avaliou-se o percentual de positividade para COVID-19, por teste sorológico, e os fatores associados pelo teste qui-quadrado de Pearson (nível de significância de 5%). Resultados: Entre 1.693 indivíduos de 2 a 22 anos, 6,1% apresentaram teste positivo para COVID-19; destes, 35,5% não apresentaram nenhum sintoma. Foram identificadas diferenças entre os soropositivos e soronegativos quanto ao número de sintomas (p-valor=0,001). A tosse foi relatada por 40,4% dos indivíduos soropositivos. Apenas 14,3% procuraram unidades de saúde, sendo 29,8% entre os soropositivos e 13,3% entre os soronegativos (p-valor=0,001). Conclusão: O percentual de indivíduos assintomáticos pode impactar a cadeia de transmissão da COVID-19 nas escolas, e impulsionar surtos da doença no mesmo ambiente escolar.