Revista de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/rsp/2005.v39n1/2017-01-30T00:05:00ZUnknown authorVol. 39 No. 1 - 2005WerkzeugFactorial validity of the Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) among Spanish professionalsS0034-891020050001000012017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZGil-Monte, Pedro R
<em>Gil-Monte, Pedro R</em>;
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OBJECTIVE: To assess the factorial validity and internal consistency of the Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS). METHODS: In a sample consisting of 705 Spanish professionals from diverse occupational sectors (health, education, police and so one), seven plausible factorial models hypothesized were compared using LISREL 8. RESULTS: The four-factor oblique solution and the three-factor oblique solution showed the best and similar fit. Deletion of Item 12 and Item 16, taking into consideration the suggestions in the manual, improved the goodness of fit for both models. The four-factor oblique model suggests that, in addition to Emotional Exhaustion (EE) and Depersonalization (DP), Personal Accomplishment (PA) consists of two components labeled here Self-Competence (Items 4, 7, 17, and 21) and the Existential Component (Items 9, 12, 18, and 19). However, the alpha coefficient was relatively low for the Self-Competence component, suggesting that it is more suitable to estimate the syndrome as a threedimensional construct. The Cronbach's alpha was satisfactory for PA (alpha =.71) and EE (alpha =.85), and moderate for DP (alpha =.58). CONCLUSIONS: The results show that the MBI-HSS offers factorial validity and its scales present internal consistency to evaluate the quality of working life for Spanish professionals.Exposição combinada entre ruído e vibração e seus efeitos sobre a audição de trabalhadoresS0034-891020050001000022017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZSilva, Luiz FelipeMendes, René
<em>Silva, Luiz Felipe</em>;
<em>Mendes, René</em>;
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OBJETIVO: Quantificar a exposição de motoristas de ônibus à vibração de corpo-inteiro e ao ruído, e analisar a possível associação entre estes dois fatores de risco para a perda auditiva induzida por ruído. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal onde 141 motoristas de ônibus se submeteram a exame audiométrico. O grupo de motoristas foi estratificado internamente em subgrupos de "expostos" e "controles", conforme antigüidade na empresa. Foram avaliadas as exposições ao ruído e à vibração de corpo-inteiro (VCI). Empregou-se a técnica de regressão logística para descrever a associação entre perda auditiva induzida por ruído (PAIR) e o conjunto de variáveis explanatórias. RESULTADOS: O nível de exposição semanal [L EP,w(média ± desvio-padrão)] foi de 83,6±1,9 dB(A) para os motoristas de ônibus com motor dianteiro e de 77,0±1,1 dB(A) para aqueles que operam veículos com motor traseiro. O valor médio da aceleração da vibração, ponderado, foi de 0,85 m/s². O modelo mais ajustado apontou idade (>44; RC=2,54; IC 95%=1,15-5,62), diabetes (RC=5,46; IC 95%=0,95-31,4) e nível de imissão sonora (>86,8 dB(A); RC=2,76; IC 95%=1,24-6,15) como variáveis significantes para o desenvolvimento de PAIR. Em outro modelo analisado, a exposição à VCI foi significante. CONCLUSÕES: Os níveis de VCI encontrados foram relevantes. Em veículos com motor dianteiro, a exposição ao ruído é maior. Não foi observada associação entre exposição à VCI e PAIR, nem interação com a exposição ao ruído. Outro modelo sugere a associação de PAIR com VCI, recomendando análises posteriores.Delineamento e validação de matriz de exposição ocupacional à sílicaS0034-891020050001000032017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZRibeiro, Fátima Sueli NetoCamargo, Esther Archer deWünsch Filho, Victor
<em>Ribeiro, Fátima Sueli Neto</em>;
<em>Camargo, Esther Archer De</em>;
<em>Wünsch Filho, Victor</em>;
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OBJETIVO: Desenvolver matriz de exposição ocupacional de base populacional para a sílica cristalina no Brasil e estimar sua validade. MÉTODOS: A matriz de exposição ocupacional foi desenvolvida por um epidemiologista e um higienista ocupacional em quatro etapas: a) codificação da variável ocupação; b) codificação da variável setor econômico; c) classificação da exposição por consenso entre os pesquisadores e; d) estimativa do número de trabalhadores registrados, em 1995, para cada nível de exposição. As 8.675 células da matriz, formadas pela intersecção das variáveis setor econômico (25 colunas) e ocupação (347 linhas), foram classificadas de acordo com a freqüência da exposição à sílica em quatro níveis: não expostos, possivelmente expostos, provavelmente expostos e definitivamente expostos. Para a validação da matriz de exposição ocupacional, cinco setores econômicos (extração mineral, construção civil, metalurgia, administração de serviços de pessoal técnico e indústria têxtil) foram re-codificados quanto à exposição por peritos convidados. Avaliou-se a confiabilidade pela proporção de acordos e o grau de concordância pelo Kappa. RESULTADOS: A matriz de exposição ocupacional apresentou alta concordância geral, variando de 64,0% na metalurgia a 94,4% na extração mineral. O Kappa revelou boa concordância no setor de extração mineral (0,9) e baixa ou regular nos demais (variação de 0,1 a 0,5). A especificidade foi alta para os setores de metalurgia (86,5%) e extração mineral (100,0%). A construção civil apresentou especificidade de 56,0%. CONCLUSÕES: A matriz de exposição ocupacional apresentou boa acurácia, revelando-se adequada para estimar a exposição à sílica na força de trabalho ocupada no País.Fontes alimentares de Triatoma pseudomaculata no Estado do Ceará, BrasilS0034-891020050001000042017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFreitas, Simone Patrícia CarneiroLorosa, Elias SeixasRodrigues, Daniele Cristine SilvaFreitas, Assilon Lindoval CarneiroGonçalves, Teresa Cristina Monte
<em>Freitas, Simone Patrícia Carneiro</em>;
<em>Lorosa, Elias Seixas</em>;
<em>Rodrigues, Daniele Cristine Silva</em>;
<em>Freitas, Assilon Lindoval Carneiro</em>;
<em>Gonçalves, Teresa Cristina Monte</em>;
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OBJETIVO: Triatoma pseudomaculata, espécie peridomiciliar, é encontrada apresentando baixa taxa de infecção por Trypanosoma cruzi. Com o objetivo de identificar os possíveis reservatórios de T. cruzi, investigou-se a ocorrência desse triatomíneo no domicílio, bem como suas fontes alimentares. MÉTODOS: De janeiro de 2001 a julho de 2002 foram capturados 921 espécimes de T. pseudomaculata em 13 municípios do sul do Estado do Ceará. O conteúdo intestinal dos triatomíneos foi retirado, espalhado em disco de papel de filtro e analisado por precipitina para os seguintes anti-soros: ave, roedor, cão, gambá, lagarto, boi/cabra, gato, porco, barata e humano. A investigação da presença de T. cruzi foi feita observando-se parte do conteúdo intestinal dos insetos a fresco, entre lâmina e lamínula, e pela sua semeadura em meio de cultura. RESULTADOS: Do total examinado, 184 (90,6%) foram positivos para os anti-soros testados: ave (62,5%)> roedor (33,7%)> cão (20,1%)> gambá (9,8%)> lagarto (5%)> boi-cabra (5%)> gato (2,7%)> porco (2,2%)> barata (2,2%)> humano (1,6%). As alimentações variaram de zero (não reagiram) a quatro da seguinte forma: não reagiram (9,4%), uma (57,1%), duas (26%), três (7%) ou quatro (0,5%). Das fontes alimentares identificadas apenas três espécimes (1,6%) foram positivos para T. cruzi. CONCLUSÕES: A baixa incidência de sangue humano mostra que T. pseudomaculata está bem adaptado ao peridomicílio. Porém, a vigilância epidemiológica na região sul do Estado do Ceará se faz necessária tendo em vista a proximidade da espécie ao domicílio.Infestação pelo Aedes aegypti e ocorrência da dengue em Belo Horizonte, Minas GeraisS0034-891020050001000052017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCorrêa, Paulo Roberto LopesFrança, ElisabethBogutchi, Tânia Fernandes
<em>Corrêa, Paulo Roberto Lopes</em>;
<em>França, Elisabeth</em>;
<em>Bogutchi, Tânia Fernandes</em>;
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OBJETIVO: Analisar a associação entre a proporção de imóveis prediais positivos para larvas de Aedes aegypti, por meio do índice de infestação predial, e a taxa de incidência da dengue. MÉTODOS: Foram selecionados casos autóctones de dengue e valores de infestação predial verificados nas áreas de abrangência dos distritos sanitários de Belo Horizonte, MG, no período de outubro de 1997 a maio de 2001. Após grupamento dos valores de infestação predial segundo sua distribuição em quartis, as médias das taxas de incidências da dengue (referentes ao mês subseqüente à realização dos levantamentos de infestação predial) foram comparadas pelo teste ANOVA. RESULTADOS: Observou-se uma correlação fraca, porém estatisticamente significativa, entre a taxa de incidência mensal da doença e os valores de infestação predial para os distritos sanitários (r=0,21; p=0,02) e áreas de abrangência (r=0,14; p=0,00) no período analisado. Após grupamento dos valores de infestação predial em quartis, as áreas de abrangência com infestação predial entre 0,46% e 1,32% (2º quartil) apresentaram, em relação às áreas com infestação predial, menor ou igual a 0,45% (1º quartil), taxa de incidência mensal média da doença duas vezes maior. Para as áreas com infestação predial entre 1,33% e 2,76% (3º quartil) e maior ou igual a 2,77%, as taxas de incidências mensais médias foram, respectivamente, cinco e sete vezes maiores em relação às áreas com 0,45% ou menos. CONCLUSÕES: Apesar das conhecidas limitações do índice de infestação predial para estimar a infestação vetorial e predizer a ocorrência de epidemias de dengue, os resultados indicam que maiores índices se associaram a maior risco de transmissão da doença nos distritos sanitários e áreas de abrangência de Belo Horizonte.Incidência de Enterococcus resistente à vancomicina em hospital universitário no BrasilS0034-891020050001000062017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFurtado, Guilherme Henrique CamposMartins, Sinaida TeixeiraCoutinho, Ana PaulaSoares, Gláucia Marília MoreiraWey, Sérgio BarsantiMedeiros, Eduardo Alexandrino Servolo
<em>Furtado, Guilherme Henrique Campos</em>;
<em>Martins, Sinaida Teixeira</em>;
<em>Coutinho, Ana Paula</em>;
<em>Soares, Gláucia Marília Moreira</em>;
<em>Wey, Sérgio Barsanti</em>;
<em>Medeiros, Eduardo Alexandrino Servolo</em>;
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OBJETIVO: O enterococo resistente à vancomicina é atualmente um dos principais microorganismos implicados em infecções nosocomiais. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de avaliar sua epidemiologia em um hospital terciário de ensino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, realizado de 2000 a 2002, que analisou amostras de culturas clínicas positivas para enterococo resistente à vancomicina (VRE) em um hospital universitário com 660 leitos. Procurou-se definir sua incidência e os principais sítios e unidades de isolamento. Foi verificada a significância entre as variáveis nos três anos de estudo, sendo considerado como significante p<0,05. RESULTADOS: Houve aumento progressivo na resistência à vancomicina nas culturas clínicas positivas para Enterococcus spp. nos três anos de estudo. Em 2000, 9,5% das amostras eram resistentes à vancomicina, com aumento para 14,7% em 2001 e 15,8% em 2002. As unidades com maior número de isolados foram respectivamente: pronto-socorro (19,5%) e UTI geral (15%); os sítios mais isolados foram: urina (36%) e sangue (20%). CONCLUSÕES: Com o aumento progressivo na incidência de resistência à vancomicina e da taxa de VRE, concluiu-se ser necessárias medidas de controle mais efetivas para deter a disseminação do VRE.Monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas por entrevistas telefônicasS0034-891020050001000072017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZMonteiro, Carlos AugustoMoura, Erly Catarina deJaime, Patrícia ConstanteLucca, AlessandraFlorindo, Alex AntonioFigueiredo, Iramaia Campos RibeiroBernal, ReginaSilva, Nilza Nunes da
<em>Monteiro, Carlos Augusto</em>;
<em>Moura, Erly Catarina De</em>;
<em>Jaime, Patrícia Constante</em>;
<em>Lucca, Alessandra</em>;
<em>Florindo, Alex Antonio</em>;
<em>Figueiredo, Iramaia Campos Ribeiro</em>;
<em>Bernal, Regina</em>;
<em>Silva, Nilza Nunes Da</em>;
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OBJETIVO: Descrever métodos e resultados iniciais de sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis por meio de entrevistas telefônicas. MÉTODOS: Estudou-se amostra probabilística (n=2.122) da população adulta do Município de São Paulo residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa, com amostragem realizada em duas etapas: sorteio de linhas telefônicas e sorteio do morador do domicílio a ser entrevistado. Foi aplicado questionário para investigar características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e de atividade física, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, peso e altura recordados e auto-referência a diagnóstico médico de hipertensão arterial e diabetes, entre outros quesitos. Foram calculadas estimativas sobre a prevalência de fatores de risco selecionados para doenças crônicas não transmissíveis para a população adulta com telefone e para a população adulta total do município. Neste último caso, população total, foram aplicados à amostra fatores de ponderação que levaram em conta diferenças demográficas e socioeconômicas entre a população com telefone e a população total do município. RESULTADOS: Foram observadas diferenças substanciais entre os sexos quanto à freqüência da maioria dos fatores de risco estudados, sendo significativamente mais freqüentes em homens o consumo insuficiente de frutas e hortaliças, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o excesso de peso; e nas mulheres foram mais freqüentes o sedentarismo e a hipertensão. Possibilidades adicionais de estratificação da prevalência de fatores de risco permitidas pelo sistema de monitoramento foram ilustradas a partir de exemplos abrangendo faixa etária, nível de escolaridade e área de residência na cidade dos entrevistados. CONCLUSÕES: O desempenho do sistema de monitoramento, avaliado a partir da representatividade e confiabilidade das estimativas obtidas e do custo por entrevista realizada, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior a sistemas equivalentes existentes em países desenvolvidos. O custo por entrevista realizada foi oito vezes inferior ao custo estimado por sistemas semelhantes existentes em países desenvolvidos e quatro a oito vezes inferior ao custo de inquéritos domiciliares tradicionais realizados no Município de São Paulo.Mortalidade por homicídios no Brasil na década de 90: o papel das armas de fogoS0034-891020050001000082017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZPeres, Maria Fernanda TourinhoSantos, Patrícia Carla dos
<em>Peres, Maria Fernanda Tourinho</em>;
<em>Santos, Patrícia Carla Dos</em>;
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OBJETIVO: Descrever a evolução da mortalidade por homicídio no Brasil, na década de 1990, buscando analisar a contribuição das armas de fogo. MÉTODOS: Estudo ecológico descritivo de série temporal para o período 1991 a 2000. Dados sobre óbitos por causas externas, segundo local de residência, foram obtidos para a população total e grupos de sexo. A fonte de dados utilizada foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/Datasus). Os homicídios foram classificados em homicídios por armas de fogo, por outros instrumentos e por meios não especificados. Foram calculados a mortalidade proporcional e os coeficientes de mortalidade (/100.000) habitantes. RESULTADOS: Os homicídios foram responsáveis por 33% dos óbitos por causas externas na década de 1990. As armas de fogo contribuíram com mais de 50% dos casos já em 1991, e com cerca de 70% no ano 2000. Esse crescimento ocorreu em ambos os grupos de sexo e em todas as capitais. O coeficiente de mortalidade por homicídio cresceu 27,5%, sendo que o incremento nos homicídios cometidos com armas de fogo foi de 72,5%. No período houve uma queda nos casos decorrentes de instrumentos não especificados, o que pode explicar parte do incremento observado para os homicídios com armas de fogo. CONCLUSÕES: Os dados indicam significativa contribuição das armas de fogo para o crescimento dos homicídios na década de 1990. Problemas na qualidade das informações, tanto no que se refere às mortes com intencionalidade indeterminada como ao tipo de instrumento utilizado, prejudicaram a análise dos dados.Evolução da mortalidade infantil por causas evitáveis, Belo Horizonte, 1984-1998S0034-891020050001000092017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCaldeira, Antônio PratesFrança, ElisabethPerpétuo, Ignez Helena OlivaGoulart, Eugênio Marcos Andrade
<em>Caldeira, Antônio Prates</em>;
<em>França, Elisabeth</em>;
<em>Perpétuo, Ignez Helena Oliva</em>;
<em>Goulart, Eugênio Marcos Andrade</em>;
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OBJETIVO: Analisar a evolução da mortalidade infantil em região urbana com enfoque para o grupamento de causas evitáveis no período neonatal e pós-neonatal. MÉTODOS: O número de óbitos ocorridos na região metropolitana de Belo Horizonte, MG, foi obtido do Sistema de Informações em Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM-MS) e o número de nascidos vivos foi estimado a partir das estatísticas do registro civil da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com correção dos registros atrasados de nascimentos. Utilizou-se modelo de regressão linear simples para estimar a tendência temporal das taxas de mortalidade infantil e seus componentes. A significância estatística da inclinação das curvas de regressão foi considerada para o nível p<0,05. RESULTADOS: Foi observado decréscimo da taxa de mortalidade infantil de 48,5 para 22,1 por mil nascidos vivos em toda a região. Entretanto, a queda mais acentuada foi observada nos últimos quatro anos da série. O componente pós-neonatal foi o principal responsável pelo declínio tanto na capital como nos demais municípios que compõem a região metropolitana de Belo Horizonte. CONCLUSÕES: Embora tenha sido observada para a região uma queda significativa da mortalidade infantil e particularmente da mortalidade pós-neonatal, esta última ainda se apresenta elevada em relação aos países desenvolvidos. As afecções perinatais e o grupamento diarréia-pneumonia-desnutrição representam importante potencial de redução. Discute-se o papel dos serviços de saúde na evitabilidade de tais óbitos.Impacto da vacinação contra influenza na mortalidade por doenças respiratórias em idososS0034-891020050001000102017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFrancisco, Priscila Maria Stolses BergamoDonalisio, Maria Rita de CamargoLattorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira
<em>Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo</em>;
<em>Donalisio, Maria Rita De Camargo</em>;
<em>Lattorre, Maria Do Rosário Dias De Oliveira</em>;
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OBJETIVO: As doenças respiratórias, particularmente as infecciosas, vêm se tornando cada vez mais representativas na morbi-mortalidade da população idosa. O objetivo do estudo foi analisar a tendência de mortalidade por doenças respiratórias e observar o impacto da vacinação contra influenza nos coeficientes de mortalidade. MÉTODOS: O estudo foi realizado no período de 1980 a 2000 em idosos residentes no Estado de São Paulo, utilizando-se dados de mortalidade do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde. Trata-se de estudo ecológico de séries temporais. Foram analisadas as tendências das taxas padronizadas de mortalidade por doenças respiratórias infecciosas, segundo faixas etárias (60 a 64, 65 a 69, 70 a 74, 75 a 79 e 80 ou mais anos) e sexo, por meio de modelos de regressão polinomial. Foram calculados intervalos de confiança para a resposta média esperada nos anos subseqüentes à intervenção. RESULTADOS: Os coeficientes aumentaram para ambos os sexos na população idosa. Após a intervenção nota-se tendência ao declínio dos indicadores de mortalidade. Para a população idosa masculina, o coeficiente médio no período de 1980 a 1998 foi de 5,08 óbitos por mil homens com aumento linear não constante de 0,13 ao ano; em 2000, o coeficiente observado foi de 4,72 óbitos por mil homens. Já para as mulheres de 60 anos e mais, o coeficiente anual médio foi de 3,18 óbitos por mil mulheres com incremento não constante de 0,08 ao ano; no ano de 2000 o coeficiente observado foi 2,99 óbitos por mil mulheres, além da redução significativa dos mesmos em todas as faixas etárias. CONCLUSÕES: Os dados indicam a importância das doenças respiratórias entre os idosos e sugerem que a proteção específica contra influenza tem se refletido positivamente na prevenção da mortalidade por essas doenças.Tuberculose no Brasil: construção de um sistema de vigilância de base territorialS0034-891020050001000112017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZSouza, Wayner VieiraAlbuquerque, Maria de Fátima MilitãoBarcellos, Cristhovam CastroXimenes, Ricardo Arraes de AlencarCarvalho, Marília Sá
<em>Souza, Wayner Vieira</em>;
<em>Albuquerque, Maria De Fátima Militão</em>;
<em>Barcellos, Cristhovam Castro</em>;
<em>Ximenes, Ricardo Arraes De Alencar</em>;
<em>Carvalho, Marília Sá</em>;
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OBJETIVO: Analisar a ocorrência da tuberculose, identificando variáveis definidoras de situações coletivas de risco que determinam sua distribuição espacial, como subsídio à implantação de um sistema de vigilância de base territorial para controle da tuberculose. MÉTODOS: Estudo ecológico realizado no período 1996-2000, em Olinda, município da região metropolitana do Recife, PE. A mediana do número de casos de tuberculose, notificados por setor censitário, serviu como ponto de corte para caracterização das áreas de alta e baixa transmissão. Um modelo de regressão logística, utilizando essa variável resposta, permitiu estimar as "odds-ratio" de algumas variáveis socioeconômicas do Censo Demográfico de 2000 e de outras co-variáveis relacionadas com a transmissão da doença. RESULTADOS: A tuberculose em Olinda apresentou altas taxas de incidência no período (média de 111 casos por 100.000 habitantes). Verificou-se que são significativamente associadas à ocorrência da tuberculose, as variáveis: média de moradores por domicílio (OR=2,2; IC 95%: 1,3; 3,6); existência de famílias com mais de um caso no período (OR=5,1; IC 95%: 2,3; 11,3); e presença de casos de retratamento (OR=6,8; IC 95%: 2,7; 17,1). Setores censitários com a ocorrência desses dois últimos eventos concentraram 45% do total de casos do período, representando apenas 28% da população do município. CONCLUSÕES: Duas das três variáveis explicativas associadas a maiores taxas de incidência da doença são informações que devem ser monitorizadas, em nível local, pelo sistema de vigilância da tuberculose. O simples mapeamento de casos de retratamento e de domicílios com ocorrência de repetidos casos, permitiria refinar o foco de atenção em micro-áreas prioritárias para intervenções intensivas, como forma de enfrentar o problema da tuberculose.Utilização de serviços de saúde em áreas cobertas pelo programa saúde da família (Qualis) no Município de São PauloS0034-891020050001000122017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZGoldbaum, MoisésGianini, Reinaldo JoséNovaes, Hillegonda Maria DutilhCésar, Chester Luiz Galvão
<em>Goldbaum, Moisés</em>;
<em>Gianini, Reinaldo José</em>;
<em>Novaes, Hillegonda Maria Dutilh</em>;
<em>César, Chester Luiz Galvão</em>;
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OBJETIVO: O Programa de Saúde da Família se constitui em estratégia de reorganização do sistema de atenção à saúde para o Sistema Único de Saúde. O objetivo do estudo foi verificar mudanças no perfil de utilização de serviços de saúde após implantação do Programa, identificando fatores associados às mudanças observadas. MÉTODOS: Foram analisados dados de utilização de serviços e procura por assistência em duas amostras definidas por conglomerados e representativas da população coberta (n=1.865) e não coberta pelo Programa de Saúde da Família (n=2.036) de dois distritos do Município de São Paulo. Os dados fazem parte de inquérito populacional realizado em 2001. Foi empregada a análise estatística própria para conglomerados. RESULTADOS: Na utilização de serviços, nas áreas cobertas pelo Programa de Saúde da Família, não foram observadas razões de prevalência significantemente diferentes segundo escolaridade e renda, e nas áreas não cobertas as razões de prevalência foram mais elevadas para maior escolaridade e renda. Na procura por assistência em pessoas com episódios de morbidade, nas áreas cobertas pelo Programa a razão de prevalência foi maior em pessoas com grau de limitação intenso, e nas áreas não cobertas a razão de prevalência foi mais elevada para maior escolaridade e menor para os inativos. CONCLUSÕES: Nas áreas estudadas, na população coberta pelo Programa de Saúde da Família a renda e escolaridade não se constituem em fatores que diferenciam de forma significativa o perfil de utilização de serviços de saúde e de procura por assistência, indicando que o programa pode estar contribuindo para maior equidade nessas condições.Desigualdades raciais, sociodemográficas e na assistência ao pré-natal e ao parto, 1999-2001S0034-891020050001000132017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZLeal, Maria do CarmoGama, Silvana Granado Nogueira daCunha, Cynthia Braga da
<em>Leal, Maria Do Carmo</em>;
<em>Gama, Silvana Granado Nogueira Da</em>;
<em>Cunha, Cynthia Braga Da</em>;
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OBJETIVO: Analisar as desigualdades sociais e no acesso e utilização dos serviços de saúde em relação à cor da pele em amostra representativa de puérperas que demandaram atenção hospitalar ao parto. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal, realizado no Município do Rio de Janeiro, no qual foram amostradas 9.633 puérperas, sendo 5.002 brancas (51,9%), 2.796 pardas (29,0%) e 1.835 negras (19,0%), oriundas de maternidades públicas, conveniadas com o Sistema Único de Saúde e particulares no período de 1999 a 2001. Os dados foram coletados de prontuários médicos e por entrevistas com as mães no pós-parto imediato, aplicando questionários padronizados. Foram utilizados os testes de chi² para analisar a homogeneidade das proporções e t de Student para comparação de médias. A análise foi estratificada segundo o grau de instrução materna. RESULTADOS: Observou-se persistente situação desfavorável das mulheres de pele preta e parda em relação às brancas. Nas mulheres pretas e pardas são maiores as proporções de puérperas adolescentes, com baixa escolaridade, sem trabalho remunerado e vivendo sem companheiro. Sofrer agressão física, fumar, tentar interromper a gravidez e peregrinar em busca de atenção médica foram mais freqüentes nas negras seguidas das pardas e das brancas com baixa escolaridade. O grupo de elevado nível de escolaridade tem melhores indicadores, mas repete o mesmo padrão. Esse gradiente se mantém, em sentido inverso, quanto à satisfação com a assistência prestada no pré-natal e no parto. Constata-se a existência de duas formas de discriminação, por nível educacional e cor da pele. CONCLUSÕES: Verificaram-se dois níveis de discriminação, a educacional e a racial, que perpassam a esfera da atenção oferecida pelos serviços de saúde à população de puérperas do Município do Rio de Janeiro.Qualidade de vida e depressão em mulheres vítimas de seus parceirosS0034-891020050001000142017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZAdeodato, Vanessa GurgelCarvalho, Racquel dos ReisSiqueira, Verônica Riquet deSouza, Fábio Gomes de Matos e
<em>Adeodato, Vanessa Gurgel</em>;
<em>Carvalho, Racquel Dos Reis</em>;
<em>Siqueira, Verônica Riquet De</em>;
<em>Souza, Fábio Gomes De Matos E</em>;
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e depressão nas mulheres vítimas da violência doméstica; estabelecer o perfil socioeconômico da mulher agredida pelo parceiro e as particularidades das agressões sofridas. MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 100 mulheres que sofreram agressão de seus parceiros e que prestaram queixa na Delegacia da Mulher do Ceará. Foram aplicados três questionários: o primeiro visa a obter dados demográficos e sobre a violência sofrida; o segundo (GHQ-28), sobre a qualidade de vida em geral; e o terceiro (Beck), quantifica o grau de depressão. RESULTADOS: O perfil da mulher agredida é: jovem, casada, católica, tem filhos, pouco tempo de estudo e baixa renda familiar. Álcool e ciúme foram os fatores mais referidos como desencadeantes das agressões, tendo 84% das mulheres sofrido agressão física. Foi observado que 72% delas apresentaram quadro sugestivo de depressão clínica; 78% tinham sintomas de ansiedade e insônia; 39% já pensaram em suicídio e 24% passaram a fazer uso de ansiolíticos após o início das agressões. CONCLUSÕES: A análise dos dados sugere que a violência doméstica está associada a uma percepção negativa da saúde mental da mulher.Informação e decisão política em saúdeS0034-891020050001000152017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCohn, AméliaWestphal, Márcia FariaElias, Paulo Eduardo
<em>Cohn, Amélia</em>;
<em>Westphal, Márcia Faria</em>;
<em>Elias, Paulo Eduardo</em>;
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OBJETIVO: Verificar a incorporação dos sistemas de informação disponíveis nos processos municipais de tomada de decisão no setor saúde, dado que a informação técnico-científica vem se constituindo num instrumento central dos gestores tanto do setor privado como público. MÉTODOS: Foram realizados quatro estudos de caso em municípios paulistas de diferentes portes e graus de complexidade dos sistemas de saúde (1998-2000), utilizando-se métodos e instrumentos quantitativos (indicadores epidemiológicos, demográficos, econômico-financeiros e sociais) e qualitativos (entrevistas com os principais atores identificados e grupo focal). Na análise dos dados lançou-se mão do método de "triangulação", estabelecendo articulação entre eles. RESULTADOS: A estratégia de implantação do Sistema Único de Saúde conforma o padrão de consumo das informações dos grandes bancos de dados de instituições públicas e de produção local de informações voltado predominantemente para a dimensão financeira, independentemente do tamanho do município, complexidade do sistema de saúde local e da modalidade de gestão. CONCLUSÕES: As informações disponíveis nos bancos de dados são consideradas no geral defasadas com relação às necessidades imediatas da gestão; a infra-estrutura de equipamentos e a capacitação dos recursos humanos são avaliadas como precárias para sua incorporação no processo decisório; as informações são utilizadas sobretudo em prestação de contas já que as políticas de saúde são concebidas fora do município e sob a forma de convênios e programas com o estado e o governo federal.Tuberculose em Salvador: custos para o sistema de saúde e para as famíliasS0034-891020050001000162017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCosta, João GSantos, Andreia CRodrigues, Laura CBarreto, Mauricio LRoberts, Jennifer A
<em>Costa, João G</em>;
<em>Santos, Andreia C</em>;
<em>Rodrigues, Laura C</em>;
<em>Barreto, Mauricio L</em>;
<em>Roberts, Jennifer A</em>;
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OBJETIVO: A tuberculose é uma das maiores causas de mortalidade no mundo, porém seus efeitos econômicos são pouco conhecidos. O objetivo do estudo foi o de estimar os custos do tratamento e prevenção da tuberculose para o sistema de saúde (público e privado) e para as famílias. MÉTODOS: O estudo foi realizado no município de Salvador, BA, em 1999. Os dados para estimação dos custos para o sistema de saúde foram coletados nas secretarias de saúde, centros de saúde e em uma entidade filantrópica. Os custos públicos e privados foram estimados pela metodologia da contabilidade de custos. Os dados de custos para as famílias foram coletados por meio de questionários e incluem despesas com transporte, alimentação e outros, bem como as perdas de renda associadas à doença. RESULTADOS: O custo médio para tratamento de um caso novo de tuberculose foi de aproximadamente R$186,00 (US$103); para o tratamento de um paciente multiresistente o custo foi 27 vezes mais alto. Os custos para o serviço público corresponderam a 65% em internações, 32% em tratamento e apenas 3% em prevenção. As famílias comprometeram cerca de 33% da sua renda com despesas relacionadas a tuberculose. CONCLUSÕES: Apesar do fato das famílias não terem que pagar por medicamentos e tratamento, dado que este serviço é oferecido pelo Estado, os custos familiares ligados a perda de rendimentos devido a doença foram muito elevados. A proporção utilizada em prevenção pelo serviço público é pequena. Um maior investimento em campanhas de prevenção poderia não somente diminuir o número de casos, mas também, levar a um diagnósticos precoce, diminuindo os custos associados à hospitalização. A falta de um sistema integrado de custos não permite a visualização dos custos nos diversos setores.Influenza vaccination in Brazil: rationale and caveatsS0034-891020050001000172017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCunha, Sérgio Souza daCamacho, Luiz Antonio BSantos, Andréia CostaDourado, Inês
<em>Cunha, Sérgio Souza Da</em>;
<em>Camacho, Luiz Antonio B</em>;
<em>Santos, Andréia Costa</em>;
<em>Dourado, Inês</em>;
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Mass vaccination campaigns against influenza in the elderly have been conducted in Brazil since 1999. A search of the literature on influenza in Brazil indicated that data on disease burden are still scarce and inaccurate. Published data seem to indicate that vaccination has produced some impact in the southern and southeastern regions but not in other regions of Brazil. A discussion of the technical and scientific rationale for mass immunization against influenza is presented and it is argued that the current strategy has not taken into account potential differences in disease occurrence in different areas. It is suggested some epidemiological surveillance actions needed to address major concerns regarding mass influenza vaccination and its impact in Brazil.Encontro de Lutzomyia edwardsi infectada na região da Grande de São PauloS0034-891020050001000182017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCampanha de vacinação contra doença meningocócica do sorogrupo C, município de Itapeva, SPS0034-891020050001000192017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00Z