Revista de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/rsp/2005.v39n6/2017-01-30T00:05:00ZUnknown authorVol. 39 No. 6 - 2005WerkzeugAvaliação da qualidade de estudos clínicos e seu impacto nas metanálisesS0034-891020050006000012017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZSilva Filho, Carlos Rodrigues daSaconato, HumbertoConterno, Lucieni OliveiraMarques, IaraAtallah, Álvaro Nagib
<em>Silva Filho, Carlos Rodrigues Da</em>;
<em>Saconato, Humberto</em>;
<em>Conterno, Lucieni Oliveira</em>;
<em>Marques, Iara</em>;
<em>Atallah, Álvaro Nagib</em>;
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OBJETIVO: Analisar se diferentes instrumentos de avaliação de qualidade, aplicados a um grupo de estudos clínicos que se correlacionam e qual seu impacto no resultado na metanálise. MÉTODOS: Foram analisados 38 estudos clínicos randomizados e controlados, selecionados para a revisão sistemática sobre a eficácia terapêutica do Interferon Alfa no tratamento da hepatite crônica pelo vírus B. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: Maastricht (M), Delphi (D) e Jadad (J) e o método da Colaboração Cochrane (CC), considerado padrão-ouro. Os resultados definidos pelos três instrumentos foram comparados pelo teste de Correlação de Spearman. O teste de Kappa (K) avaliou a concordância entre os revisores na aplicação dos instrumentos e o teste de Kappa ponderado analisou o ordenamento de qualidade definido pelos instrumentos. O clareamento do HBV-DNA e HbeAg foi o desfecho avaliado na metanálise. RESULTADOS: Os estudos foram de regular e baixa qualidade. A concordância entre os revisores foi, de acordo com o instrumento: D=0.12, J=0.29 e M=0.33 e CC= 0,53. A correlação foi moderada e homogênea (D/J=0,51; D/M=0,53 e J/M=0,52). Os resultados da metanálise (HBV-DNA), variaram de RR=0,71; IC 95%: 0,66-0,77 a RR=0,67; IC 95%: 0,58-0,79 e (HbeAg) de RR=0,85; IC 95%: 0,80-0,90 a RR=0,85; IC 95%:0,77-0,93, dependendo da qualidade dos estudos incluídos. CONCLUSÕES: Os instrumentos de avaliação de qualidade têm boa correlação. Nas revisões sistemáticas que apontem à mesma direção do efeito, a avaliação pode não alterar significantemente seu resultado. O método da Colaboração Cochrane é o mais reprodutível e de simples aplicação.Assistência oncológica pelo SUS a mulheres com câncer de mama no Estado do Rio de JaneiroS0034-891020050006000022017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBrito, CláudiaPortela, Margareth CrisóstomoVasconcellos, Mauricio Teixeira Leite de
<em>Brito, Cláudia</em>;
<em>Portela, Margareth Crisóstomo</em>;
<em>Vasconcellos, Mauricio Teixeira Leite De</em>;
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OBJETIVO: A nova política de assistência oncológica do Sistema Único de Saúde, implantada em novembro de 1999, propôs modificações substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao câncer de mama e de suas usuárias, após a implantação dessa nova política. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do câncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema Único de Saúde, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informações foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema Único de Saúde, e das pacientes, pelas autorizações de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de prontuários. Foi analisada uma amostra aleatória simples de 310 prontuários, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a análise dos dados utilizou-se a distribuição percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associação entre variáveis. RESULTADOS: Houve predomínio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncológica (81,3%); em unidades públicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se má distribuição dos atendimentos em relação às unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma única unidade assistencial. O perfil de uso das intervenções terapêuticas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e não cobertas por planos de saúde, com as últimas apresentando menor uso das intervenções consideradas. Foi identificada a subutilização de terapêuticas recomendadas, bem como o uso de intervenções contra-indicadas. A caracterização da população estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municípios com serviço oncológico credenciado. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram diferenças relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendações práticas para a política nacional de controle do câncer.Avaliação da cobertura dos registros de óbitos dos estados brasileiros em 2000S0034-891020050006000032017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZPaes, Neir Antunes
<em>Paes, Neir Antunes</em>;
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OBJETIVO: Calcular e avaliar a cobertura dos registros de óbitos da população adulta das Unidades da Federação brasileira. MÉTODOS: Foram estudadas as estatísticas de óbitos, captadas da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Ministério da Saúde, de 1999 a 2000,comparadas por sexo. A cobertura dos óbitos dos Estados foi estimada por meio de três técnicas de mensuração do sub-registro de óbitos. A estimativa final seguiu critérios pré-determinados que resultaram na classificação dos Estados em quatro categorias de avaliação. RESULTADOS: Pela primeira vez, a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística captou menos óbitos do que o Ministério da Saúde. A cobertura dos óbitos foi classificada no mínimo como "satisfatória" para todos os Estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste. Os demais Estados, a partir do Piauí em direção ao Norte, foram classificados como "regular", exceto para Roraima. A cobertura dos óbitos manteve-se mais completa para os homens. CONCLUSÕES: Houve aumento da cobertura dos óbitos para todas as regiões do País, particularmente para o Norte e o Nordeste. Mantendo-se esta tendência, é provável que todos os Estados terão superado a marca dos 80% de cobertura até o ano 2010.Dimensionamento da população de cães e gatos do interior do Estado de São PauloS0034-891020050006000042017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZAlves, Maria Cecilia Goi PortoMatos, Marina Ruiz deReichmann, Maria de LourdesDominguez, Margareth Harrison
<em>Alves, Maria Cecilia Goi Porto</em>;
<em>Matos, Marina Ruiz De</em>;
<em>Reichmann, Maria De Lourdes</em>;
<em>Dominguez, Margareth Harrison</em>;
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OBJETIVO: Estimar a população total de cães e a de gatos com proprietário, visando ao melhor planejamento das ações de controle das doenças que envolvam esses animais. MÉTODOS: O estudo foi realizado no interior do Estado de São Paulo, no período de maio a dezembro de 2002. Foram pesquisados 41 municípios e 100 setores censitários, sorteados por amostragem probabilística, estratificada, por conglomerados em dois estágios. Os estratos foram formados agrupando-se os municípios segundo tamanho da população e condições de vida. Para obter os dados da população canina, foi utilizada a Técnica Pasteur São Paulo, desenvolvida para estimar e classificar os cães segundo graus de dependência e restrição. RESULTADOS: Foram visitados 20.958 domicílios e em 52,6% deles o morador possuía cão. A média de cães por domicílio foi de 1,6. Em relação aos gatos, foram encontrados 4.624 deles, concentrados em 12,6% dos domicílios. Os resultados obtidos apontam para a relação cão/habitante de 1:4,0 e de gato/habitante de 1:16,4. CONCLUSÕES: As razões animal/habitante observadas foram bem mais elevadas do que o esperado. Ao serem incorporadas na avaliação da campanha de vacinação contra raiva canina, evidenciaram padrões mais reais de cobertura, levando à rediscussão das metas de vacinação dos municípios. Foi constatada a existência de associação entre o tamanho do município ou condições de vida da população e o nível de restrição dos cães.Retornos freqüentes como nova estratégia para adesão ao tratamento de tuberculoseS0034-891020050006000052017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBergel, Fernando SkazufkaGouveia, Nelson
<em>Bergel, Fernando Skazufka</em>;
<em>Gouveia, Nelson</em>;
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OBJETIVO: Um dos principais obstáculos para o controle da tuberculose é o abandono de tratamento. O objetivo do estudo foi avaliar a estratégia de retornos freqüentes instituída no Programa de Controle da Tuberculose de Ubatuba, bem como o Programa como um todo, identificando e quantificando os potenciais fatores de risco associados ao abandono. MÉTODOS: O estudo foi realizado em Ubatuba, Estado de São Paulo. Foram incluídos todos os pacientes (n=224) notificados pelo Programa de Controle da Tuberculose, nos dois anos anteriores e posteriores à implementação dos retornos freqüentes (1999). Efetuaram-se a análise descritiva dos pacientes, análise dos resultados de tratamento e de indicadores de avaliação do Programa. Foram realizadas análises univariadas e multivariadas para identificar possíveis fatores de risco associados ao abandono. Também foi avaliada a estratégia de retornos freqüentes por meio do teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A estratégia reduziu o risco de abandono de tratamento de tuberculose de 12,3% para 4,9%. Os fatores de risco associados ao abandono foram não ter nenhuma escolaridade (OR=3,01; p=0,051), estar desempregado (OR=3,36; p=0,046) e ser dependente de álcool (OR=3,56; p=0,014). CONCLUSÕES: A estratégia de retornos freqüentes reduziu o risco de abandono de tratamento de tuberculose, embora os resultados não tenham alcançado significância estatística devido ao número reduzido de desfechos. Todavia, mostrou ser uma alternativa ao tratamento supervisionado para todos os pacientes, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde.Validação dos questionários de conhecimento (DKN-A) e atitude (ATT-19) de Diabetes MellitusS0034-891020050006000062017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZTorres, Heloisa CVirginia A, HortaleSchall, Virginia T
<em>Torres, Heloisa C</em>;
<em>Virginia A, Hortale</em>;
<em>Schall, Virginia T</em>;
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Validade da versão em português da Clinical Dementia RatingS0034-891020050006000072017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZMacedo Montaño, Maria Beatriz MRamos, Luiz Roberto
<em>Macedo Montaño, Maria Beatriz M</em>;
<em>Ramos, Luiz Roberto</em>;
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OBJETIVO: Analisar a validade da versão em português da Clinical Dementia Rating para classificar a função cognitiva de idosos. MÉTODOS: Utilizou-se o instrumento Mini-Mental State Examination para rastreamento de déficit cognitivo em coorte composta por 424 idosos. Foram selecionados todos que obtiveram escores <26 (108 idosos) e 48 idosos com escores >26. Os 156 idosos selecionados foram submetidos a uma avaliação clínica e testes neuropsicológicos para diagnóstico de casos de demência. Tanto os casos como os não-casos foram classificados segundo a versão em português da Clinical Dementia Rating em: normais, casos questionáveis e casos de demência leve, moderada ou grave. RESULTADOS: Entre os 156 avaliados, 122 eram não-casos, destes 62 (51%) foram classificados como normais (CDR=0) e questionáveis 60 (49%) (CDR=0,5). Entre os 34 casos de demência, 17 (50%) foram classificados como demência leve (CDR=1), 8 (23%) moderada (CDR=2) e 6 (18%) grave (CDR=3). Apenas três (9%) dos casos foram considerados questionáveis pelo Clinical Dementia Rating. Sua sensibilidade foi de 91,2% e a especificidade de 100%, com valor preditivo positivo de 100% e negativo de 97,6%. As pontuações no Mini-Mental State Examination declinaram significativamente conforme o grau de demência. CONCLUSÕES: O Clinical Dementia Rating mostrou ser instrumento válido para classificar o grau de demência entre idosos. Quase metade dos não-casos foram casos questionáveis pelo Clinical Dementia Rating e podem corresponder a casos de transtorno cognitivo leve, com maior risco de conversão em demência.Validação da escala de depressão geriátrica em um ambulatório geralS0034-891020050006000082017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZParadela, Emylucy Martins PaivaLourenço, Roberto AlvesVeras, Renato Peixoto
<em>Paradela, Emylucy Martins Paiva</em>;
<em>Lourenço, Roberto Alves</em>;
<em>Veras, Renato Peixoto</em>;
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OBJETIVO: A Escala de Depressão Geriátrica, utilizada para o rastreamento de sintomas depressivos em idosos, ainda não teve suas características de medida avaliadas em ambulatórios gerais no Brasil. O objetivo foi estudar a validade da Escala, com 15 itens (EDG-15), na identificação de episódio de Depressão Maior ou Distimia em idosos atendidos em ambulatório geral. MÉTODOS: A Escala foi aplicada em 302 indivíduos com 65 anos ou mais, que em seguida foram examinados, de maneira independente, por um geriatra que não tinha conhecimento dos resultados da Escala. Os diagnósticos de Depressão Maior ou Distimia foram feitos utilizando-se os critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-IV. A sensibilidade e a especificidade nos vários pontos de corte foram expressas pela curva Receiver Operating Characteristic. RESULTADOS: O ponto de corte de melhor equilíbrio foi 5/6, obteve sensibilidade de 81% e especificidade de 71%; e o valor da área sob a curva Receiver Operating Characteristic foi de 0,85 (IC 95%: 0,79-0,91). CONCLUSÕES: A Escala de Depressão Geriátrica pode ser utilizada para o rastreamento de sintomas depressivos na população geriátrica ambulatorial brasileira. O ponto de corte 5/6, sugerido inicialmente por outros autores, mostrou-se adequado.Uso de medicamentos por idosos em região do sul do BrasilS0034-891020050006000092017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFlores, Liziane MaahsMengue, Sotero Serrate
<em>Flores, Liziane Maahs</em>;
<em>Mengue, Sotero Serrate</em>;
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OBJETIVO: Descrever o uso de medicamentos por idosos, avaliar a presença de polifarmácia, os efeitos de características sociodemográficas e as condições de saúde no uso da medicação. MÉTODOS: Pesquisa de estudo transversal, realizado em 2001 e 2002, em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, em uma amostra de 215 idosos. Os dados sobre o uso de medicamentos foram coletados por meio de um questionário preenchido durante visita domiciliar. Os medicamentos foram classificados de acordo com Anatomical-Therapeutical-Chemical Classification System. RESULTADOS: Dos entrevistados, 141 (66%) eram mulheres; 117 (54%) na faixa etária entre 60 e 70 anos, 157 (73%) brancos, 115 (53%) tinham companheiros(as) e 145 (67%) cursaram até o ensino fundamental. A prevalência de uso de medicação foi de 91% (n=195). Na semana anterior à entrevista foram utilizados 697 medicamentos, com média de 3,2 (DP=2,5) medicamentos por pessoa. Do total da amostra, 187 (87%) haviam realizado no mínimo uma consulta médica no último ano, 71 (33%) pessoas usavam medicamento sem prescrição médica e em 57 (27%) casos foi caracterizada polifarmácia. CONCLUSÕES: Constatou-se padrão elevado de uso de medicamentos entre pessoas de faixa etária igual ou superior a 60 anos que vivem na comunidade, com pequenas variações conforme as condições de saúde e características sociodemográficas.Associação entre atenção básica em saúde bucal e indicadores socioeconômicos municipaisS0034-891020050006000102017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFernandes, Liliane SimaraPeres, Marco Aurélio
<em>Fernandes, Liliane Simara</em>;
<em>Peres, Marco Aurélio</em>;
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OBJETIVO: Testar associações entre indicadores de atenção básica em saúde bucal e indicadores municipais socioeconômicos e de provisão de serviços odontológicos. MÉTODOS: Estudo ecológico realizado nos 293 municípios do Estado de Santa Catarina, no período 2000 a 2003. Foram utilizados indicadores de atenção básica a saúde bucal: (1) Cobertura; (2) Razão entre procedimentos odontológicos coletivos e a população de zero a 14 anos de idade; (3) razão entre exodontias de dentes permanentes e procedimentos odontológicos individuais na atenção básica. As variáveis investigadas foram: razão entre o número total de dentistas por mil habitantes, razão entre o número total de dentistas cadastrados no Sistema Único de Saúde por mil habitantes, fluoretação da água de abastecimento, índice de desenvolvimento infantil, índice de desenvolvimento humano municipal e a população do município. Foram realizadas as análises pelos testes de Kruskall-Wallis, qui-quadrado e o teste de Spearman para avaliar a correlação entre as variáveis. RESULTADOS: A cobertura foi de 21,8%, a razão de procedimentos coletivos na população entre zero a 14 anos foi de 0,37 e a proporção de exodontias em relação ao total de procedimentos odontológicos individuais foi de 11,9%. Menores proporções de exodontias foram associadas às maiores proporções de dentistas no Sistema (p<0,01). Maiores proporções de exodontias foram associadas aos menores índices de desenvolvimento humano municipal (p<0,01). CONCLUSÕES: Maiores coberturas foram associadas ao aumento de dentistas no SUS. Municípios com piores condições socioeconômicas foram associados a maiores proporções de exodontias. Políticas de saúde bucal devem priorizar municípios que apresentam piores indicadores socioeconômicos.Prevalência do tracoma em pré-escolares e escolares no Município de São PauloS0034-891020050006000112017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZKoizumi, Inês KazueMedina, Norma HelenD'Amaral, Rosa Kazuye KodaMorimoto, Wilma Tiemi MiyakeCaligaris, Lígia Santos AbreuChinen, NiltonAndrade, Yvone Marcondes R deCardoso, Maria Regina Alves
<em>Koizumi, Inês Kazue</em>;
<em>Medina, Norma Helen</em>;
<em>D'amaral, Rosa Kazuye Koda</em>;
<em>Morimoto, Wilma Tiemi Miyake</em>;
<em>Caligaris, Lígia Santos Abreu</em>;
<em>Chinen, Nilton</em>;
<em>Andrade, Yvone Marcondes R De</em>;
<em>Cardoso, Maria Regina Alves</em>;
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OBJETIVO: Conhecer a prevalência de tracoma em pré-escolares e escolares das escolas públicas para redirecionar as atividades de seu controle. MÉTODOS: Realizou-se inquérito epidemiológico no Município de São Paulo, em 1999. A seleção das crianças com idade entre quatro e 14 anos foi feita por meio de amostragem por conglomerados, sendo o turno de estudo a unidade amostral. Foi realizado exame ocular externo para detectar a presença de sinais clínicos de tracoma. RESULTADOS: Das 27.091 crianças examinadas foram diagnosticados 597 casos de tracoma (2,2%; IC 95%: 1,86-2,55). A prevalência variou de 0,4% a 4,2% entre as 10 regiões do Município de São Paulo. A taxa de detecção entre os comunicantes foi de 8,7%. Tracoma folicular foi encontrado em 99,0% dos casos e tracoma intenso em 1,0% dos casos. Verificou-se que 22,5% dos casos eram assintomáticos. CONCLUSÕES: Embora a prevalência tenha sido baixa, a presença de formas graves aponta para a possibilidade da existência de casos cicatriciais no futuro, se não houver tratamento e controle adequado. A grande diferença entre as taxas encontradas para cada uma das regiões da cidade, indica a necessidade de intensificação das ações de vigilância epidemiológica do tracoma.Epidemiologia de internações por doença falciforme no BrasilS0034-891020050006000122017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZLoureiro, Monique MorgadoRozenfeld, Suely
<em>Loureiro, Monique Morgado</em>;
<em>Rozenfeld, Suely</em>;
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OBJETIVO: A doença falciforme é uma enfermidade hereditária que afeta principalmente a população negra. O estudo teve por objetivo analisar as internações devido às complicações da doença, com enfoque nos aspectos epidemiológicos e clínicos. MÉTODOS: A população estudada foi constituída de 9.349 pacientes com diagnóstico de doença falciforme internados em hospitais da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, no período de 2000 a 2002. Utilizaram-se os dados do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. As variáveis respostas foram o óbito e o tempo médio de permanência hospitalar. As covariáveis foram o sexo, a idade, o tipo de admissão e a natureza jurídica do hospital. As proporções foram comparadas utilizando-se o teste qui-quadrado ou de Fischer; e para as variáveis contínuas, foi utilizado o teste Mann-Whitney ou Kruskall-Wallis. RESULTADOS: A mediana de idade variou de 11,0 a 12,0 anos e cerca de 70% das internações foram abaixo dos 20 anos. A mediana de dias de permanência hospitalar variou com a idade e o tipo de admissão. O tipo de admissão mais freqüente foi pela emergência (65,6 a 90,8%). Foi observada maior letalidade hospitalar entre adultos. A mediana da idade do óbito foi baixa (26,5 a 31,5 anos). CONCLUSÕES: Os resultados confirmaram a alta morbidade na população jovem e evidenciaram predominância de óbitos entre adultos jovens.HIV infection and AIDS in a small municipality in Southeast BrazilS0034-891020050006000132017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZEyer-Silva, Walter ABasílio-de-Oliveira, Carlos AlbertoMorgado, Mariza G
<em>Eyer-Silva, Walter A</em>;
<em>Basílio-De-Oliveira, Carlos Alberto</em>;
<em>Morgado, Mariza G</em>;
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OBJECTIVE: Studies on the aspects of HIV infection in small Brazilian municipalities are invaluable to appropriately design control strategies, better allocate resources, and improve health care services. The objective of the study was to assess the clinical and epidemiological aspects of HIV infection in a small municipality. METHODS: A descriptive study was carried out in Miracema, a small municipality in the northwestern area of the state of Rio de Janeiro, Brazil, between July 1999 and December 2003. All HIV-infected adult patients followed up at the local HIV/AIDS Program were included. Clinical and epidemiologic characteristics were prospectively assessed through standardized questionnaires. RESULTS: A total of 65 adult patients who attended the local HIV/AIDS Program were analyzed. Most (34) were women (male to female ratio: 0.9). An absolute predominance of patients who were born in Miracema or neighboring municipalities (94%), lived in Miracema (90.7%), were single (70.8%), attributed the acquisition of HIV infection to unprotected heterosexual intercourse (72.3%) and had a past history of snorting cocaine (27.7) was found Central nervous system disorders (including five cases of cryptococcal meningitis) and acute pulmonary pneumocystosis-like respiratory failure were major causes of morbidity. Most patients (56.9%) were at presented in advanced stages of HIV infection. CONCLUSIONS: The predominance of patients on advanced stages of HIV infection suggest the existence of a large pool of undiagnosed cases in the community. A major feature of the cohort was an inverted male to female ratio. Further investigations over a broader geographic area are urgently needed for better understanding the clinical and epidemiological characteristics of HIV infection in small Brazilian municipalities and rural areas.Opresión internalizada y prácticas sexuales de riesgo en varones homo-y bi-sexuales de MéxicoS0034-891020050006000142017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZOrtiz Hernández, LuisGarcía Torres, María Isabel
<em>Ortiz Hernández, Luis</em>;
<em>García Torres, María Isabel</em>;
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OBJETIVO: Analizar la relación entre prácticas sexuales de riesgo para infección por VIH y la opresión que éstos han internalizado debido al prejuicio y discriminación que se enfrentan varones bisexuales y homosexuales. MÉTODOS: Estudio observacional, transversal, y analítico. Entre septiembre y noviembre del 2001 se aplicó un cuestionario a 318 hombres que acudieron a organizaciones e instituciones ubicadas en la Ciudad de México. Las variables indagadas fueron: homofobia internalizada, percepción del estigma, ocultamiento y prácticas sexuales en los seis meses previos a la encuesta. Mediante modelos de regresión logistica se estimó la relación (odds ratios) de las formas de opresión internalizada con las prácticas sexuales de riesgo, ajustando por variables confusoras. RESULTADOS: De los entrevistados, 256 habían tenido por lo menos una relación sexual en los últimos seis meses, 50 respondieron no haberlas tenido y 12 no contestaron esta pregunta. Más del 30% de los varones no había utilizado preservativo cuando habían tenido sexo insertivo o receptivo. La homofobia internalizada se asoció con mayor riesgo de consumo de drogas antes o durante las relaciones sexuales, sexo insertivo sin condón, sexo receptivo sin condón y el tragar semen de otros hombres. CONCLUSIONES: Sigue siendo frecuente la adopción de prácticas sexuales de riesgo entre los varones bi y homosexuales. De las tres formas de opresión internalizada que se investigaron, la que se asoció con mayor probabilidad de prácticas sexuales de riesgo fue la homofobia internalizada. Esta información puede ser incorporada en el diseño de programas de promoción de uso de condón entre varones bi y homosexuales.Relação entre baixo peso ao nascer e a poluição do ar no Município de São PauloS0034-891020050006000152017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZMedeiros, AndréaGouveia, Nelson
<em>Medeiros, Andréa</em>;
<em>Gouveia, Nelson</em>;
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OBJETIVO: A poluição do ar tem sido investigada como possível determinante do baixo peso ao nascer. O objetivo do estudo foi verificar o efeito da poluição do ar sobre o peso ao nascer. MÉTODOS: Foram analisados todos os partos de mães residentes no Município de São Paulo, nos anos de 1998 a 2000. Estimaram-se as prevalências de baixo peso ao nascer conforme características do recém-nascido, da mãe e do parto. Apenas os distritos mais centrais de São Paulo foram incluídos, totalizando uma amostra de 311.735 nascimentos. Para avaliação do efeito da poluição do ar foram excluídos os prematuros, gemelares e analisados somente os nascimentos das áreas mais centrais da cidade. Os elementos poluentes analisados foram ozônio (O3), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), partículas em suspensão (PM10) e monóxido de carbono (CO). O efeito da exposição materna à poluição do ar no peso ao nascer foi avaliado por meio de regressão linear e logística. RESULTADOS: Do total analisado, 4,6% dos recém-nascidos apresentaram menos de 2.500 g ao nascer. A exposição materna ao CO, PM10 e NO2 durante o primeiro trimestre de gestação mostrou associação estatisticamente significante com a diminuição no peso do recém-nascido. CONCLUSÕES: Os resultados reforçam que a exposição materna à poluição do ar no primeiro trimestre de gestação pode contribuir para o menor ganho de peso do feto.Pesticides and respiratory symptoms among farmersS0034-891020050006000162017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFaria, Neice Müller XavierFacchini, Luiz AugustoFassa, Anaclaudia GastalTomasi, Elaine
<em>Faria, Neice Müller Xavier</em>;
<em>Facchini, Luiz Augusto</em>;
<em>Fassa, Anaclaudia Gastal</em>;
<em>Tomasi, Elaine</em>;
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OBJECTIVE: Despite the intensive use of pesticides in agriculture there are few studies assessing the risk of respiratory conditions from this exposure. The study aimed at quantifying the prevalence of respiratory symptoms among farmers and evaluating its relationship with occupational use of pesticides and the prevalence of respiratory symptoms. METHODS: A cross-sectional study was conducted among 1,379 farmers from two municipalities of Southern Brazil in 1996. Frequency and type of chemical exposure and pesticide poisoning were recorded for both sexes. All subjects aged 15 years or older with at least 15 weekly hours of agricultural activity were interviewed. An adapted questionnaire developed by the American Thoracic Society was used for the assessment of respiratory symptoms. Multivariate logistic regression analysis was carried out. RESULTS: More than half (55%) of interviewees were male. The prevalence of asthma symptoms was 12% and chronic respiratory disease symptoms was 22%. Higher odds ratios for both asthma (OR=1.51; 95% CI: 1.07-2.14) and chronic respiratory disease (OR=1.34; 95% CI 1.00-1.81) symptoms were found in women. Logistic regression analysis identified associations between many forms of exposure to pesticides and increased respiratory symptoms. Occurrence of pesticide poisoning was associated with higher prevalence of asthma symptoms (OR=1.54; 95% CI: 1.04-2.58) and chronic respiratory disease symptoms (OR=1.57; 95% CI: 1.08-2.28). CONCLUSIONS: In spite of causality limitations, the study results provide evidence that farming exposure to pesticides is associated with higher prevalence of respiratory symptoms, especially when the exposure is above two days per month.Sensibilidade, especificidade e valor preditivo da queixa auditivaS0034-891020050006000172017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZMarini, Ana Lúcia Sant'AnnaHalpern, RicardoAerts, Denise
<em>Marini, Ana Lúcia Sant'anna</em>;
<em>Halpern, Ricardo</em>;
<em>Aerts, Denise</em>;
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Objetivou-se verificar o valor preditivo, sensibilidade e especificidade das queixas auditivas de pacientes avaliados em clínica de fonoaudiologia de uma universidade. O estudo, de delineamento transversal, foi realizado em Canoas, RS, de 1998 a 2002. Foram analisados 795 indivíduos que realizaram o exame audiométrico. Os resultados mostraram que a queixa de perda auditiva apresentou sensibilidade de 80,9%, especificidade de 69,6%, valor preditivo positivo de 86,5% e negativo de 60,4%. O exame audiométrico é um exame confiável, apesar da sua subjetividade, devendo ser utilizado devido ao seu baixo custo em relação às novas tecnologias.Dengue: ações de combate aos vetoresS0034-891020050006000182017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCausas de óbito segundo raça/cor e gênero no Estado de São PauloS0034-891020050006000192017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBiossegurançaS0034-891020050006000202017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZQualidade de alimentos: projeto sensibiliza empresários e orienta manipuladoresS0034-891020050006000212017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00Z