Revista de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/rsp/2011.v45n4/2017-01-30T00:05:00ZUnknown authorVol. 45 No. 4 - 2011WerkzeugTrabalho, suporte social e lazer protegem idosos da perda funcional: estudo epidosoS0034-891020110004000072017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00Zd'Orsi, EleonoraXavier, André JunqueiraRamos, Luiz Roberto
<em>D'orsi, Eleonora</em>;
<em>Xavier, André Junqueira</em>;
<em>Ramos, Luiz Roberto</em>;
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OBJETIVO: Identificar fatores de risco para perda da capacidade funcional de idosos. MÉTODOS: Estudo de coorte Epidoso (Epidemiologia do Idoso) com idosos residentes em São Paulo, SP. Foram selecionados os 326 participantes da primeira entrevista (1991-1992) independentes ou com dependência leve (uma a duas atividades da vida diária). Aqueles que apresentaram perda funcional na segunda (1994-1995) ou terceira entrevistas (1998-1999) foram comparados aos que não a apresentaram. A incidência de perda funcional foi calculada segundo variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, estado cognitivo, morbidade, internação hospitalar, autopercepção de saúde, edentulismo, suporte social e atividades de lazer. Calcularam-se riscos relativos brutos e ajustados com intervalos de 95% de confiança pela análise bivariada e múltipla com regressão de Poisson. Critério de inclusão das variáveis no modelo p < 0,20 e de exclusão p > 0,10. RESULTADOS: A incidência de perda funcional foi de 17,8% (13,6;21,9). Foram fatores de risco no modelo final: faixa etária 70 a 74 anos RR = 1,9(0,9;3,9); faixa etária 75 a 79 RR = 2,8(1,4;5,5); faixa etária 80 ou mais RR = 5,4(3,0;9,6); minimental < 24 RR = 1,8(1,1;2,9); asma RR = 2,3(1,3;3,9); hipertensão RR = 1,7(1,1;2,6) e diabetes RR = 1,7(0,9;3,0). Trabalho remunerado RR = 0,3 (0,1;1,0); relacionamento mensal com amigos RR = 0,5(0,3;0,8); assistir TV RR = 0,5 (0,3;0,9) e realizar atividades manuais RR = 0,7(0,4;1,0) foram fatores de proteção. CONCLUSÕES: A prevenção da perda funcional deve incluir o adequado controle das patologias crônicas, como hipertensão, asma e diabetes, além de estímulo à atividade cognitiva. Atividades de trabalho e lazer devem ser valorizadas por seu efeito protetor, assim como relacionamento com amigos.Condições de vida de portadores de transtornos psicóticos vivendo em cortiços em Santos, SPS0034-891020110004000082017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZMartin, DeniseAndreoli, Sergio BaxterPinto, Rosa Maria FerreiroBarreira, Tânia Maria Hourneaux de Mendonça
<em>Martin, Denise</em>;
<em>Andreoli, Sergio Baxter</em>;
<em>Pinto, Rosa Maria Ferreiro</em>;
<em>Barreira, Tânia Maria Hourneaux De Mendonça</em>;
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OBJETIVO: Descrever condições de vida e sociabilidade de portadores de transtornos mentais graves moradores de cortiços. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo com moradores adultos de cortiços da região central de Santos, SP, realizado em 2004-2006. Foram realizadas observações etnográficas em quatro cortiços e entrevistas semi-estruturadas em profundidade com oito mulheres que conviviam com portadores de transtornos psicóticos. A forma de análise empregada foi a qualitativa fundamentada na Antropologia. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Os cortiços apresentaram características específicas quanto à sociabilidade. As dificuldades com os pacientes psicóticos decorriam da quebra mínima das regras mínimas. Em um dos cortiços, uma moradora agia como cuidadora dos pacientes e mantinha contato próximo com o serviço de saúde. Apesar do convívio cotidiano com os portadores, as participantes não possuíam informações sobre o transtorno e os consideravam loucos, nervosos ou mentalmente fracos. Acreditavam que deveriam morar em outro local que não o cortiço. CONCLUSÕES: A população moradora de cortiços não trata os portadores de transtorno psicótico de forma diferente da população geral, devido a desconhecimento, discriminação e estigma. As condições de vida são precárias para todos e não são diferentes para os moradores portadores de transtorno psicótico, exceto para aqueles que residiam na moradia coletiva com maior número de pacientes, organizada em função deles e dependente economicamente de seus benefícios.Internações por condições sensíveis à atenção primária nas coordenadorias de saúde no RSS0034-891020110004000172017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZSouza, Leonardo Lemos deCosta, Juvenal Soares Dias da
<em>Souza, Leonardo Lemos De</em>;
<em>Costa, Juvenal Soares Dias Da</em>;
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OBJETIVO: Comparar taxas de internações por condições sensíveis em municípios-sede de coordenadorias de saúde. MÉTODOS: Estudo ecológico com indivíduos de ambos os sexos de 20 a 59 anos nos municípios-sede das coordenadorias regionais de saúde do Rio Grande do Sul de 1995 a 2007. Os dados sobre internações foram obtidos do Datasus. Foram analisadas as taxas mediante regressão de Poisson com variação robusta. As taxas dos municípios foram comparadas com as do restante do estado do Rio Grande do Sul, excluídos os municípios-sede. RESULTADOS: Os municípios, exceto Porto Alegre (1,01) e Osório (1,02), apresentaram redução das taxas de internações por condições sensíveis. Entre os municípios grandes, as maiores quedas foram observadas em Santa Maria (0,92) e Pelotas (0,93). Os municípios médios apresentaram taxas inferiores no final do período. Nos pequenos, apenas Lajeado e Frederico Westphalen apresentaram taxas inferiores às do estado em 2007. As maiores taxas foram observadas nos municípios pequenos. CONCLUSÕES: Houve tendência de diminuição das internações em quase todos os municípios, possivelmente pela ampliação da atenção primária antes mesmo do Programa Saúde da Família e das modificações de gestão. As elevadas taxas de hospitalizações em municípios pequenos sugerem ocupação de leitos por condições sensíveis para justificar oferta ociosa.Riscos e controvérsias na construção social do conceito de alimento saudável: o caso da sojaS0034-891020110004000192017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZAzevedo, Elaine de
<em>Azevedo, Elaine De</em>;
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Riscos e controvérsias na construção social do conceito de alimento saudável são discutidos, tendo a soja como objeto de estudo. Estudos dos impactos da soja sobre a saúde e da sojicultura sobre o meio socioambiental foram revisados para analisar as controvérsias científicas da pesquisa na área de soja e saúde humana, bem como seu contexto político e as repercussões socioambientais da sojicultura. Com base na Sociologia do Conhecimento Científico e na Sociologia Ambiental, argumenta-se que a fronteira entre o alimento saudável e o de risco é tênue e vulnerável a diferentes influências construídas reflexivamente. Destaca-se a importância de ampliar o conceito de alimento saudável para o de alimentação saudável, considerando sua dimensão cultural e socioambiental.Análise de Impacto Regulatório: uma nova ferramenta para a melhoria da regulação na AnvisaS0034-891020110004000232017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZAlves, Flávia Neves RochaPeci, Alketa
<em>Alves, Flávia Neves Rocha</em>;
<em>Peci, Alketa</em>;
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A Análise de Impacto Regulatório é recomendada para os órgãos reguladores, a fim de melhorar a qualidade da regulação pela avaliação dos seus custos, benefícios e dificuldades e como subsídio para a tomada de decisão. O artigo analisou a importância da Análise de Impacto Regulatório no contexto da atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e em sua fase atual de melhoria da regulação para o fortalecimento da instituição. Foram apresentados os principais conceitos relacionados à área regulatória, assim como experiências internacionais.Agenda política para o fortalecimento e desenvolvimento de sistemas universais de seguridade socialS0034-891020110004000242017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZPrograma de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de SaúdeS0034-891020110004000252017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZEliminação da transmissão vertical do HIV e da sífilis no Estado de São PauloS0034-891020110004000262017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZErrataS0034-891020110004000272017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00Z