Revista de Saúde Públicahttps://www.scielosp.org/feed/rsp/2013.v47suppl1/2017-01-30T00:05:00ZVol. 47 - 2013WerkzeugUnknow titleS0034-891020130002000012017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBarros, Aluísio Jardim Dornellas de
<em>Barros, Aluísio Jardim Dornellas De</em>;
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Fatos e perspectivas do primeiro Inquérito Nacional de AlimentaçãoS0034-891020130002000022017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZCosta, Teresa Helena Macedo daGigante, Denise Petrucci
<em>Costa, Teresa Helena Macedo Da</em>;
<em>Gigante, Denise Petrucci</em>;
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Assessing usual dietary intake in complex sample design surveys: the National Dietary SurveyS0034-891020130002000032017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBarbosa, Flávia dos SantosSichieri, RoselyJunger, Washington Leite
<em>Barbosa, Flávia Dos Santos</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
<em>Junger, Washington Leite</em>;
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The National Cancer Institute (NCI) method allows the distributions of usual intake of nutrients and foods to be estimated. This method can be used in complex surveys. However, the user must perform additional calculations, such as balanced repeated replication (BRR), in order to obtain standard errors and confidence intervals for the percentiles and mean from the distribution of usual intake. The objective is to highlight adaptations of the NCI method using data from the National Dietary Survey. The application of the NCI method was exemplified analyzing the total energy (kcal) and fruit (g) intake, comparing estimations of mean and standard deviation that were based on the complex design of the Brazilian survey with those assuming simple random sample. Although means point estimates were similar, estimates of standard error using the complex design increased by up to 60% compared to simple random sample. Thus, for valid estimates of food and energy intake for the population, all of the sampling characteristics of the surveys should be taken into account because when these characteristics are neglected, statistical analysis may produce underestimated standard errors that would compromise the results and the conclusions of the survey.Consumo de macronutrientes e ingestão inadequada de micronutrientes em adultosS0034-891020130002000042017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZAraujo, Marina CamposBezerra, Ilana NogueiraBarbosa, Flávia dos SantosJunger, Washington LeiteYokoo, Edna MassaePereira, Rosangela AlvesSichieri, Rosely
<em>Araujo, Marina Campos</em>;
<em>Bezerra, Ilana Nogueira</em>;
<em>Barbosa, Flávia Dos Santos</em>;
<em>Junger, Washington Leite</em>;
<em>Yokoo, Edna Massae</em>;
<em>Pereira, Rosangela Alves</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
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OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e nutrientes e a prevalência de ingestão inadequada de micronutrientes entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação da Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-2009. O consumo alimentar foi avaliado por dois dias de registro alimentar não consecutivos. Um total de 21.003 indivíduos (52,5% mulheres) entre 20 e 59 anos de idade participou do estudo. A ingestão usual de nutrientes foi estimada pelo método proposto pelo National Cancer Institute. As prevalências de ingestão inadequada de micronutrientes foram obtidas pelo método da necessidade média estimada (EAR) como ponto de corte. Para manganês e potássio, a Ingestão Adequada (AI) foi usada como ponto de corte. A ingestão de sódio foi comparada com o nível de ingestão máximo tolerável (UL). A prevalência de inadequação da ingestão de ferro foi determinada por abordagem probabilística. Os dados foram analisados de acordo com a localização do domicílio (área urbana ou rural) e as macrorregiões do país. RESULTADOS: A média do consumo energético foi de 2.083 kcal entre os homens e 1.698 kcal entre as mulheres. Prevalências de inadequação maiores ou iguais a 70% foram observadas para cálcio entre os homens e magnésio, vitamina A, sódio em ambos os sexos. Prevalências maiores ou iguais a 90% foram encontradas para cálcio entre as mulheres e vitaminas D e E em ambos os sexos. Prevalências menores que 5% foram encontradas para ferro entre os homens e niacina para homens e mulheres. No geral, a prevalência de ingestão inadequada foi mais acentuada na área rural e na região Nordeste. CONCLUSÕES: O consumo de energia é maior entre indivíduos residentes em áreas urbanas e da região Norte. Os grupos com maior risco de ingestão inadequada de micronutrientes são as mulheres e os que residem na área rural e na região Nordeste.Alimentos mais consumidos no Brasil: Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009S0034-891020130002000052017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZSouza, Amanda de M.Pereira, Rosangela A.Yokoo, Edna M.Levy, Renata B.Sichieri, Rosely
<em>Souza, Amanda De M.</em>;
<em>Pereira, Rosangela A.</em>;
<em>Yokoo, Edna M.</em>;
<em>Levy, Renata B.</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
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OBJETIVO: Caracterizar o consumo alimentar mais frequente da população brasileira. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes ao primeiro dia de registro alimentar de 34.003 indivíduos com dez anos ou mais de idade que responderam ao Inquérito Nacional de Alimentação, composto por amostra probabilística da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. O padrão de consumo foi analisado segundo sexo, grupo etário, região e faixa de renda familiar per capita. RESULTADOS: Os alimentos mais frequentemente referidos pela população brasileira foram arroz (84,0%), café (79,0%), feijão (72,8%), pão de sal (63,0%) e carne bovina (48,7%), destacando-se também o consumo de sucos e refrescos (39,8%), refrigerantes (23,0%) e menor presença de frutas (16,0%) e hortaliças (16,0%). Essa configuração apresenta pouca variação quando se consideram os estratos de sexo e faixa etária; contudo, observa-se que os adolescentes foram o único grupo etário que deixou de citar qualquer hortaliça e que incluiu doces, bebida láctea e biscoitos doces entre os itens mais consumidos. Alimentos marcadamente de consumo regional incluem a farinha de mandioca no Norte e Nordeste e o chá na região Sul. Houve discrepâncias no consumo alimentar entre os estratos de menor e maior renda: indivíduos no quarto de renda mais elevada referiram sanduíches, tomate e alface e aqueles no primeiro quarto de renda citaram os peixes e preparações à base de peixe e farinha de mandioca entre os alimentos mais referidos. CONCLUSÕES: Existe um padrão básico do consumo alimentar no Brasil que inclui entre os alimentos mais consumidos arroz, café, feijão, pão de sal e carne bovina, associado ao consumo regional de alguns poucos itens. Particularmente entre os adolescentes, alimentos ricos em gordura e açúcar são também de consumo frequente.Consumo de alimentos fora do domicílio no BrasilS0034-891020130002000062017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBezerra, Ilana NogueiraSouza, Amanda de MouraPereira, Rosangela AlvesSichieri, Rosely
<em>Bezerra, Ilana Nogueira</em>;
<em>Souza, Amanda De Moura</em>;
<em>Pereira, Rosangela Alves</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
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OBJETIVO: Analisar características do consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil. MÉTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação, conduzido com 34.003 indivíduos acima de dez anos de idade em 24% dos domicílios participantes da Pesquisa de Orçamentos Familiares em 2008-2009. O consumo de alimentos e bebidas foi coletado por meio de registros dos alimentos consumidos, tipo de preparação, quantidade, horário e fonte do alimento (dentro ou fora de casa). A frequência de indivíduos que consumiu alimentos fora do domicílio foi calculada segundo faixas de idade, sexo, faixas de renda, área de localização do domicílio, tamanho da família, presença de criança no domicílio e idade do chefe do domicílio no Brasil e em cada região brasileira. Para as análises, considerou-se o peso amostral específico do inquérito e incorporou-se o efeito do desenho amostral. RESULTADOS: O consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil foi reportado por 40% dos entrevistados, variando de 13% entre os idosos da região Sul a 51% entre os adolescentes da região Sudeste. Esse percentual diminuiu com a idade e aumentou com a renda em todas as regiões brasileiras; foi maior entre os homens e na área urbana. Os grupos de alimentos com maior percentual de consumo fora de casa foram bebidas alcoólicas, salgadinhos fritos e assados, pizza, refrigerantes e sanduíches. CONCLUSÕES: A alimentação fora de casa apresenta predominância de alimentos de alto conteúdo energético e pobre conteúdo nutricional, indicando que o consumo de alimentos fora do domicílio deve ser considerado nas ações de saúde pública voltadas para a melhoria da alimentação dos brasileiros.Inadequação do consumo de nutrientes entre adolescentes brasileirosS0034-891020130002000072017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZVeiga, Gloria Valeria daCosta, Rosana Salles daAraújo, Marina CamposSouza, Amanda de MouraBezerra, Ilana NogueiraBarbosa, Flávia dos SantosSichieri, RoselyPereira, Rosangela Alves
<em>Veiga, Gloria Valeria Da</em>;
<em>Costa, Rosana Salles Da</em>;
<em>Araújo, Marina Campos</em>;
<em>Souza, Amanda De Moura</em>;
<em>Bezerra, Ilana Nogueira</em>;
<em>Barbosa, Flávia Dos Santos</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
<em>Pereira, Rosangela Alves</em>;
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OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e nutrientes e a prevalência de inadequação da ingestão de micronutrientes entre adolescentes brasileiros. MÉTODOS: Amostra probabilística composta por 6.797 adolescentes (49,7% do sexo feminino) entre dez e 18 anos de idade foi avaliada no Inquérito Nacional de Alimentação, 2008-2009. Os fatores de expansão, a complexidade do desenho da amostra e a correção da variabilidade intrapessoal do consumo foram considerados. A prevalência de inadequação de consumo de micronutrientes foi estimada pela proporção de adolescentes com ingestão abaixo da necessidade média estimada. Para o sódio, estimou-se a prevalência de consumo acima do valor de ingestão máxima tolerável. RESULTADOS: A média de consumo de energia variou de 1.869 kcal, observada nas adolescentes de 10 a 13 anos, a 2.198 kcal, estimada para os adolescentes de 14 a 18 anos. Os carboidratos forneceram 57% da energia total, os lipídios, 27% e as proteínas, 16%. As maiores prevalências de inadequação foram observadas para cálcio (> 95%), fósforo (entre 54% e 69%) e vitaminas A (entre 66% e 85%), E (100%) e C (entre 27% e 49%). Mais de 70% dos adolescentes apresentaram consumo de sódio superior à ingestão máxima tolerável. CONCLUSÕES: As médias de consumo energético e a distribuição de macronutrientes eram adequadas, mas foram observadas elevadas prevalências de inadequação no consumo de vitaminas e minerais, destacando-se consumo de sódio muito acima do recomendado, consumo de cálcio reduzido e nas adolescentes de 14 a 18 anos foi observada importante inadequação na ingestão de ferro.Ingestão inadequada de nutrientes na população de idosos do Brasil: Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009S0034-891020130002000082017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFisberg, Regina MaraMarchioni, Dirce Maria LoboCastro, Michelle Alessandra deVerly Junior, EliseuAraújo, Marina CamposBezerra, Ilana NogueiraPereira, Rosângela AlvesSichieri, Rosely
<em>Fisberg, Regina Mara</em>;
<em>Marchioni, Dirce Maria Lobo</em>;
<em>Castro, Michelle Alessandra De</em>;
<em>Verly Junior, Eliseu</em>;
<em>Araújo, Marina Campos</em>;
<em>Bezerra, Ilana Nogueira</em>;
<em>Pereira, Rosângela Alves</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
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OBJETIVO: Estimar a prevalência de ingestão inadequada de nutrientes na população idosa brasileira. MÉTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação como parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares, em 2008-2009. Dados de consumo alimentar individual de 4.322 indivíduos com 60 anos ou mais foram obtidos por meio do registro alimentar de dois dias não consecutivos. A ingestão habitual para cada nutriente foi estimada pelo método do National Cancer Institute, cujos modelos tiveram como covariáveis sexo e região. As prevalências de inadequação de ingestão de micronutrientes foram estimadas segundo sexo e região utilizando o método da EAR como ponte de corte. RESULTADOS: Elevadas prevalências de inadequação (> 50%) foram observadas para as vitaminas E, D, A, cálcio, magnésio e piridoxina em ambos os sexos. Em todas as regiões, observou-se 100% de inadequação de vitamina E. Vitamina D obteve percentuais de inadequação próximos de 100% em todas as regiões, exceto para a região Norte. As prevalências de inadequação de vitamina A foram superiores a 70% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Cálcio e magnésio foram os minerais com maior prevalência de ingestão inadequada (> 80%) em todas as regiões. CONCLUSÕES: Idosos brasileiros apresentam elevada inadequação da ingestão de nutrientes, reconhecidos como protetores contra doenças crônicas.