Saúde e Sociedadehttps://www.scielosp.org/feed/sausoc/2020.v29n3/2018-01-05T00:07:00ZUnknown authorVol. 29 No. 3 - 2020WerkzeugErrata10.1590/s0104-12902020200711a2018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZReflexão sobre a saúde indígena e os desafios atuais em diálogo com a tese “Tem que ser do nosso jeito”: participação e protagonismo do movimento indígena na construção da política de saúde no Brasil10.1590/s0104-129020202007112018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZKrenak, Ailton
<em>Krenak, Ailton</em>;
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Resumo Este ensaio traz o discurso proferido por Ailton Krenak em 25 de março de 2020, na Banca de Doutorado de Nayara Scalco, sob orientação da professora Marília Louvison, no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, acrescido de trechos da palestra proferida no Seminário Internacional: A Saúde Indígena e a Ecologia de Saberes no Enfrentamento dos Desafios Atuais: “Tem que ser do nosso jeito”1, em 26 de março de 2019. Neste cenário, traz a importância do diálogo entre diferentes saberes e como o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena se constitui. Com foco no debate sobre a relação entre Estado brasileiro e povos indígenas desde os tempos do Brasil colônia, a partir da produção das Epistemologias do Sul que guia a discussão da tese, propõe repensar a saúde e o cuidado para além do saber biomédico.Epistemologias do Sul e descolonização da saúde: por uma ecologia de cuidados na saúde coletiva10.1590/s0104-129020202005632018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZNunes, João ArriscadoLouvison, Marília
<em>Nunes, João Arriscado</em>;
<em>Louvison, Marília</em>;
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Resumo Este ensaio aborda a importância da descolonização da saúde, fundamentada no referencial teórico das epistemologias do Sul de Boaventura de Sousa Santos, e aponta para uma ecologia de cuidados a ser produzida no campo da saúde coletiva, abordando saúde e doença, sofrimento e cura, agravo e cuidado por formas de luta que emergem no enfrentamento das dinâmicas capitalista, colonialista e patriarcal. O processo de biomedicalização tem se produzido na emergência de uma monocultura de concepções dominantes do saber biomédico que define as condições de validade do conhecimento e das intervenções sobre saúde, doença, cuidado e cura. Esta análise aponta para a importância de pesquisas colaborativas e não extrativistas que partem do reconhecimento dessa diversidade de saberes, práticas e experiências, da sua copresença e dos seus encontros, das lutas pela justiça social e cognitiva e das múltiplas e diversificadas lutas pelo acesso à saúde e aos cuidados de saúde. As relações entre a saúde coletiva e os saberes e práticas do cuidado e da cura que fazem parte da experiência e do mundo dos povos indígenas aparecem como um exemplo importante para o aprendizado de um pensamento e de um agir ecológico em saúde.Controle social no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena: uma estrutura silenciada10.1590/s0104-129020202004002018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZScalco, NayaraNunes, João ArriscadoLouvison, Marília
<em>Scalco, Nayara</em>;
<em>Nunes, João Arriscado</em>;
<em>Louvison, Marília</em>;
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Resumo No Brasil, um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde é a participação social. Por meio de muita mobilização, os povos originários garantiram a publicação da lei que estabelece o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena em 1999, estruturado em 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Desde o início foram organizadas instâncias de participação: os Conselhos Locais, os Conselhos Distritais de Saúde Indígena (Condisi) e o Fórum de Presidentes de Condisi (FPCondisi). Este estudo tem como objetivo compreender a estrutura formal e a efetiva configuração do espaço de participação social dos povos indígenas na construção de uma política de saúde diferenciada. Foi utilizada metodologia qualitativa com diversas fontes e materiais, com análise documental de atas de reuniões do Condisi Litoral Sul e do FPCondisi, legislação e com entrevistas em profundidade com indígenas e indigenistas. Os resultados demonstram que há vários caminhos de participação dos indígenas na política de saúde. É possível afirmar que a maioria dos entrevistados reconhece o Condisi como espaço de diálogo entre indígenas e governo, mas também apontam falta de resolubilidade desta e demais instâncias de controle social. O silenciamento das pautas indígenas nos espaços de participação formal faz com que esses povos busquem outras formas de protagonizar a construção de uma política de saúde diferenciada.O som dos maracás (homenagem a Ailton Krenak): medicinas indígenas e saúde pública10.1590/s0104-129020202003642018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZCardoso, Marina
<em>Cardoso, Marina</em>;
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Resumo Durante a última década assistimos ao retrocesso paulatino das políticas públicas de atenção à saúde indígena no Brasil, principalmente no que concerne aos pilares básicos da sua formulação, construídos a partir da década de 1980: atenção específica e diferenciada, participação e controle social. Este texto, apesar de citar alguns momentos críticos desse processo, dá ensejo a algumas reflexões sobre os modos como as políticas e as práticas, essencialmente biomédicas, podem ser compreendidas no contexto mais geral das sociedades indígenas no país.Da participação ao controle social: reflexões a partir das conferências de saúde indígena10.1590/s0104-129020202005842018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZAbrunhosa, Marcela AlvesMachado, Felipe Rangel de SouzaPontes, Ana Lúcia de Moura
<em>Abrunhosa, Marcela Alves</em>;
<em>Machado, Felipe Rangel De Souza</em>;
<em>Pontes, Ana Lúcia De Moura</em>;
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Resumo Embora a Constituição Federal de 1988 assegure aos povos indígenas o direito às políticas sociais, a saúde permanece um campo de tensão no trato desses povos com o Estado. Muito se tem defendido a necessidade de garantir a diretriz de participação no Sistema Único de Saúde e a inserção dos indígenas nos mecanismos de controle social. Dessa forma, este trabalho busca contribuir com o debate sobre os sentidos da participação e refletir sobre os desafios da sua configuração como controle social no âmbito da saúde indígena. A análise foi feita com base nos relatórios das conferências de saúde, na bibliografia afeita ao tema e em entrevistas realizadas com atores-chave. A pesquisa buscou lançar luz sobre a diversidade dos contextos, dos atores e das pautas das cinco conferências de saúde indígena realizadas. Concluímos que houve um deslocamento na participação nas conferências para uma atuação mais burocrática dentro dos estritos limites estabelecidos pela gestão. Ainda assim, é fundamental valorizarmos a potência contida nos mecanismos do controle social, que não à toa são objetos de combate dos grupos mais conservadores da sociedade. Neste sentido, há que se valorizar tais espaços, ocupá-los e transformá-los.Saúde indígena: lutas e resistências na construção de saberes10.1590/s0104-129020200000032018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZScalco, NayaraLouvison, Marília
<em>Scalco, Nayara</em>;
<em>Louvison, Marília</em>;
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Antes sós do que mal acompanhados: contato e contágio com povos indígenas isolados e de recente contato no Brasil e desafios para sua proteção e assistência à saúde10.1590/s0104-129020202003482018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZRodrigues, DouglasAlbertoni, LucasMendonça, Sofia Beatriz Machado de
<em>Rodrigues, Douglas</em>;
<em>Albertoni, Lucas</em>;
<em>Mendonça, Sofia Beatriz Machado De</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é apresentar e discutir a vulnerabilidade de povos indígenas em isolamento voluntário a epidemias decorrentes do contato com representantes de nossa sociedade e apontar os desafios para a assistência à saúde nas situações de contato iminente. A partir da experiência dos autores na atenção à saúde de comunidades indígenas isoladas e de contato recente e de informações existentes na literatura indigenista, são apresentados exemplos da alta mortalidade que incidiu sobre alguns povos indígenas em períodos posteriores à quebra de seu estado de isolamento. O artigo atualiza as informações existentes sobre povos indígenas isolados no Brasil, discute a política indigenista e as ameaças a que estão submetidos esses povos pelo avanço da invasão ilegal de seus territórios e alerta para a possibilidade de novos contatos entre esses grupos e a sociedade circundante no contexto atual de ataque aos direitos indígenas agravados pela epidemia de covid-19. Contextualizam-se a suscetibilidade dos povos indígenas isolados, a necessidade de preparação para futuras situações de contato e medidas para evitar o contágio quando ocorrer a quebra do estado de isolamento desses povos.Histórias, visibilidades e princípios operadores da desinstitucionalização em saúde mental: narrativas do possível10.1590/s0104-129020201900212018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZSimoni, Ana CarolinaMoschen, Simone
<em>Simoni, Ana Carolina</em>;
<em>Moschen, Simone</em>;
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Resumo Este escrito toma por objeto memórias de um percurso de trabalho que construiu processos de desinstitucionalização que visam não apenas o fim do manicômio, mas o desmonte da lógica manicomial. Para tanto, elegemos como método o compartilhamento de narrativas do vivido, acolhendo a convocação benjaminiana à responsabilização pela precariedade de uma posição discursiva, contra o tecnicismo e a generalização. Por um lado, as narrativas do cotidiano do fazer da desinstitucionalização evidenciam as cumplicidades entre os modelos jurídico-institucional e biopolítico do poder, apontados por Giorgio Agamben, na produção de vidas abandonáveis e matáveis, incluídas no ordenamento jurídico como exceção à lei, por referência à norma. Por outro lado, possibilitam recolhermos, como efeitos da experiência no narrar, alguns princípios que operaram na produção das condições de retorno à vida no território, de pessoas institucionalizadas sob os argumentos da incapacidade, da periculosidade e da doença mental. Trata-se do testemunho de tessituras do singular no coletivo, cuja matéria-prima foram histórias reconstruídas, de asilos e de vizinhanças, as quais nomeamos “narrativas do possível”.Raça e obesidade na população feminina negra: uma revisão de escopo10.1590/s0104-129020201910032018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZOraka, Claudia SimõesFaustino, Deivison MendesOliveira, EldaTeixeira, João Alexandre MendesSouza, Allex Sander Porfírio deLuiz, Olinda do Carmo
<em>Oraka, Claudia Simões</em>;
<em>Faustino, Deivison Mendes</em>;
<em>Oliveira, Elda</em>;
<em>Teixeira, João Alexandre Mendes</em>;
<em>Souza, Allex Sander Porfírio De</em>;
<em>Luiz, Olinda Do Carmo</em>;
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Resumo Cerca de 40% da população mundial está acima do peso, sendo a obesidade mais frequente nos estratos com menores rendimentos e tempo de estudo. A relação entre ganho de peso e fatores sociodemográficos é bem documentada, mas poucos pesquisadores buscam associar obesidade com raça/cor. Desta forma, este artigo visa mapear, na literatura científica, a extensão, o alcance e a natureza da relação entre obesidade e raça, por meio de revisão de escopo. As fontes informacionais foram os bancos de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Excerpta Medica Database (Embase), Web of Science, Health InterNetwork Access to Research Initiative (Hinari) e Scopus, além da literatura cinza. Foram encontrados 2.526 artigos, permanecendo 10 documentos após eliminadas as duplicatas e aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Existe uma relação complexa entre raça, obesidade, nível socioeconômico e gênero, cuja especificidade se dá em função do contexto sócio-histórico. As possíveis explicações para as disparidades raciais na obesidade residem nos efeitos fisiológicos, psicológicos e culturais do estresse devido à discriminação racial. Novos estudos devem ser realizados considerando as diferenças regionais, pois a desigualdade racial, embora aconteça em todos os lugares, assume diferentes formatos.Gasto público en prestaciones hospitalarias y extrahospitalarias en el modelo de salud mental comunitaria en Chile10.1590/s0104-129020201908932018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZCea-Madrid, Juan Carlos
<em>Cea-Madrid, Juan Carlos</em>;
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Resumen El presente trabajo analiza el gasto público en salud mental en el marco de la implementación del modelo comunitario en Chile. Para ello, examina el mecanismo de financiamiento y la asignación de recursos financieros en salud mental considerando los recursos ejecutados en prestaciones hospitalarias y extrahospitalarias en el sistema público de salud en el período 2014-2018. En general, se observa un aumento del número de prestaciones hospitalarias y extrahospitalarias, así como en el gasto derivado de las mismas. Los mayores incrementos de inversión monetaria refieren a la aplicación de electroshock, programas de rehabilitación tipo 2, día cama integral psiquiátrico diurno y día cama hospitalización integral corta estadía. Se concluye que la vigencia del modelo asilar, el predominio biomédico y la excesiva medicalización de la salud mental sustentan una inequidad en la valoración de las prestaciones, así como una desigual distribución de los recursos públicos, siendo necesario reorientar el gasto estatal hacia servicios comunitarios que garanticen derechos de ciudadanía y la promoción del bienestar.Significados de las fiebres del dengue, chikungunya y zika e itinerarios terapéuticos en un municipio endémico de Colombia10.1590/s0104-129020201900932018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZSánchez, Claudia HormigaGarcía, Claudia CortesFajardo, Yaneth BecerraAbril, Johan ArizaForero, Diego GarzónAfanador, Laura Cadena
<em>Sánchez, Claudia Hormiga</em>;
<em>García, Claudia Cortes</em>;
<em>Fajardo, Yaneth Becerra</em>;
<em>Abril, Johan Ariza</em>;
<em>Forero, Diego Garzón</em>;
<em>Afanador, Laura Cadena</em>;
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Resumen Investigación cualitativa para dilucidar construcciones sociales sobre el dengue, chikungunya y zika en un municipio endémico de Colombia. Participaron 61 personas con experiencia subjetiva de enfermedad. Se emplearon entrevistas semiestructuradas y abiertas, diálogos informales y registro de notas de observación. El análisis se realizó siguiendo el método inductivo de la investigación social. Se evidencian dos maneras de entender el dengue: como una enfermedad “normal” o como una enfermedad grave que puede causar la muerte. El chikungunya y el zika son concebidas como enfermedades nuevas, de difícil reconocimiento, que caen en el olvido social ante la baja ocurrencia de casos. Se identifican dos itinerarios terapéuticos frente a las tres enfermedades, mediados por la gravedad de los síntomas y la percepción de la atención recibida por los servicios sanitarios. Las droguerías se configuran como un elemento clave de los itinerarios terapéuticos. Se concluye que la construcción social de estas enfermedades está atravesada por una tensión entre el reconocimiento y el olvido. Las políticas y acciones públicas tendientes a la prevención y el control de estos eventos tienen el reto de enfrentar el “olvido” que trae la cotidianidad, por tanto no deben limitarse a abordajes que ignoran las maneras en que las enfermedades son vividas y afrontadas.Abordagem de segurança alimentar nutricional nos currículos das universidades federais brasileiras: principais enfoques10.1590/s0104-129020201905702018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZLisbôa, Célia M. PatriarcaFonseca, Alexandre Brasil
<em>Lisbôa, Célia M. Patriarca</em>;
<em>Fonseca, Alexandre Brasil</em>;
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Resumo O nutricionista é um profissional importante para a promoção da saúde individual e coletiva, tendo em vista a realização da segurança alimentar e nutricional (SAN), que focaliza o direito humano à alimentação adequada (DHAA) e se constitui estratégia de ações e políticas que pautam o próprio DHAA, a soberania alimentar e o enfoque sistêmico. Nesse sentido, a formação do nutricionista deve incluir conteúdos que subsidiem a sua tarefa de promoção da alimentação adequada e saudável, comprometida com os princípios do Sistema Único de Saúde, na perspectiva da SAN. Este estudo analisou 27 projetos pedagógicos do curso de nutrição de universidades federais das cinco regiões do país, visando identificar como a SAN aparece nos currículos e se constitui elemento para a construção do perfil profissional. A análise evidenciou que, apesar de a maioria estar em consonância com as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais em relação ao perfil esperado para o egresso, o tema é abordado por um número restrito de disciplinas, apontando baixa representatividade dos conteúdos de SAN em relação a outros conteúdos disciplinares. Conclui-se que o fortalecimento do tema na formação refletirá na atuação do profissional engajado e comprometido com a sua realização no cotidiano.Câncer de mama no Brasil: medicina e saúde pública no século XX10.1590/s0104-129020201807532018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZTeixeira, Luiz AntonioAraújo Neto, Luiz Alves
<em>Teixeira, Luiz Antonio</em>;
<em>Araújo Neto, Luiz Alves</em>;
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Resumo Neste artigo, discutimos os caminhos que levaram o câncer de mama ao estatuto de grande problema de saúde pública e tópico constante de debates pela sociedade brasileira. Tendo como marco temporal o século XX, traçamos um amplo perfil das transformações nas abordagens ao câncer de mama no Brasil com base no desenvolvimento de novas tecnologias diagnósticas e terapêuticas e no jogo de forças entre diferentes grupos relacionados à sua implantação. Mostramos como, a partir do desenvolvimento de tecnologias médicas de diagnóstico precoce, deu-se mais atenção ao processo de prevenção à doença, implicando controvérsias sobre a melhor forma de implementar as práticas de prevenção. A análise se caracteriza como um estudo qualitativo de abordagem histórica, dialogando com trabalhos da história da medicina e dos estudos sociais das ciências. A investigação é pautada em fontes médicas (revistas especializadas, anais de congressos, teses, manuais); documentos institucionais e legislativos; jornais e revistas leigas; e um conjunto de entrevistas realizadas pelo projeto “História do Câncer: Atores, Cenários e Políticas Públicas” (Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Nacional de Câncer).Indicadores de monitoramento e avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra10.1590/s0104-129020201901512018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZBatista, Luís EduardoBarros, SôniaSilva, Naiara GajoTomazelli, Priscila CaccerSilva, Alexandre daRinehart, Denise
<em>Batista, Luís Eduardo</em>;
<em>Barros, Sônia</em>;
<em>Silva, Naiara Gajo</em>;
<em>Tomazelli, Priscila Caccer</em>;
<em>Silva, Alexandre Da</em>;
<em>Rinehart, Denise</em>;
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Resumo O artigo apresenta a metodologia de construção de um painel de indicadores para monitoramento e avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). A metodologia foi desenvolvida em quatro etapas: identificação do cenário, contexto da implementação, indicadores da PNSIPN e validação dos indicadores. Em todas as etapas participaram os proponentes da Política, burocratas de nível de rua, assessores técnicos dos colegiados de representação de gestores, representantes dos movimentos sociais, de associações e fóruns de patologias. Esses atores identificaram e pactuaram os indicadores do painel, categorizados em indicadores de enfrentamento ao racismo; indicadores das condições sociodemográficas segundo sexo, faixa etária e raça/cor; e indicadores de morbidade e mortalidade segundo sexo, faixa etária e raça/cor. O painel de indicadores para o monitoramento e análise da implementação da PNSIPN é viável e pode ser utilizado em nível municipal, estadual e federal, possivelmente subsidiando o processo de implementação e possibilitando o aprimoramento da gestão. A metodologia contribui para identificar indicadores de políticas públicas destinadas à garantia dos direitos humanos, da vigilância de direitos e da advocacy.Vulnerabilidad frente al VIH/sida en gais y bisexuales en el contexto migratorio: e\l caso de los inmigrantes colombianos residentes en España10.1590/s0104-129020201902982018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZPineda, Jair Restrepo
<em>Pineda, Jair Restrepo</em>;
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Resumen El presente artículo tuvo como objetivo analizar los factores que pueden incrementar la vulnerabilidad de los inmigrantes colombianos residentes en España frente al VIH/sida. Se realizó un estudio cualitativo con enfoque hermenéutico interpretativo para analizar la realidad de los migrantes colombianos en el contexto social de acogida en España por medio de la aplicación de entrevistas en profundidad. Los resultados apuntan que de los 34 migrantes colombianos entrevistados y que vivían en las ciudades de Madrid, Barcelona y Valencia, el 85,3% se autoidentifica como homosexuales, y un 14,7% como bisexuales; su edad promedio era de 27,6 años, y el promedio de tiempo de residencia de estos en España fue de 4,8 años. Se evidenció que los inmigrantes tienen suficientes conocimientos sobre el VIH/sida, pero aún se mantenían una serie de prejuicios e imaginarios que se vinculan con el machismo y el sexismo imperantes en su país de origen. Se concluyó que los aspectos socioculturales sobre la sexualidad construidos por los migrantes en su país de origen, así como los obstáculos culturales y el desconocimiento de las normas de socialización en la comunidad de acogida pueden ser uno de los factores comunes que incrementen la vulnerabilidad de los migrantes frente al VIH/sida.O estado da arte sobre as juventudes, as vulnerabilidades e as violências: o que as pesquisas informam?10.1590/s0104-129020201811182018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZTakeiti, Beatriz AkemiGonçalves, Monica VillaçaOliveira, Suellen Pataro Alves Santos deElisiario, Tatiane da Silva
<em>Takeiti, Beatriz Akemi</em>;
<em>Gonçalves, Monica Villaça</em>;
<em>Oliveira, Suellen Pataro Alves Santos De</em>;
<em>Elisiario, Tatiane Da Silva</em>;
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Resumo Estudos sobre as juventudes na interface das vulnerabilidades e violências já se constituem um corpus de conhecimento considerável no Brasil e na América Latina. Este levantamento objetiva identificar e descrever as publicações produzidas sobre juventude, vulnerabilidade e violência nas áreas da saúde e das ciências humanas e sociais. Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos produzidos no período de 2006 a 2018. O levantamento bibliográfico focalizou artigos indexados nas bases de dados: Directory of Open Access Journals, Cengage, Dialnet, Scopus e Web of Science, todas inseridas no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Foram incluídos 191 artigos, sendo 128 da área de ciências da saúde e 63 da área de ciências humanas e sociais. Para a análise dos dados, os artigos foram agrupados em dois campos temáticos: territórios das vulnerabilidades e violências juvenis, e fatores de risco e proteção às violências. As evidências deste levantamento nos permitem apontar que a temática juventude-adolescência abordada por essas áreas de conhecimento ainda expressa uma perspectiva problematizadora. Tais estudos, ao abordarem a juventude na interface com as vulnerabilidades e violências, o fazem quase sempre pelos problemas que ela apresenta, como objeto de falha ou anomia nos modos de ser e viver esta etapa da vida.Argumentos para utopias da realidade e a experiência da reforma psiquiátrica brasileira10.1590/s0104-129020201900542018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZBraga, Cláudia
<em>Braga, Cláudia</em>;
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Resumo Diante da proposição na filosofia política de que utopia e realismo são vertentes distintas de leitura das relações humanas e dos problemas sociais, estando em constante tensionamento, contrapõem-se experiências práticas de realização de utopias. A partir da experiência da reforma psiquiátrica brasileira, compreendida na perspectiva teórico-prática da desinstitucionalização, objetivou-se desenvolver argumentação sustentando conceitualmente a possibilidade de realização de utopias no real. Realizou-se investigação argumentativa de natureza reflexiva em dois tópicos - o conhecimento possível na posição utópica e a ideia de problema para o realismo - e foi desenvolvida uma proposição de aproximação das posições de utopia e realismo. Como resultado, o primeiro movimento argumentativo necessário parte da proposição de Espinosa acerca dos gêneros de conhecimento, sendo sustentado que a vertente utópica envolve, além da imaginação, a razão e o agir prático no mundo. O segundo requer uma mudança de perspectiva daquilo que é entendido como problema no realismo para sua compreensão enquanto contradições que precisam ser mantidas em aberto e confrontadas dialeticamente. Por fim, a partir de uma leitura espinosana, são apontados como elementos para a sustentação de utopias da realidade, além da razão e manter as contradições em aberto, a esperança e a segurança.A judicialização da saúde no Brasil e na Colômbia: uma discussão à luz do novo constitucionalismo latino-americano10.1590/s0104-129020201904242018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00Zd’Ávila, Luciana SouzaAndrade, Eli Iola GurgelAith, Fernando Mussa Abujamra
<em>D’ávila, Luciana Souza</em>;
<em>Andrade, Eli Iola Gurgel</em>;
<em>Aith, Fernando Mussa Abujamra</em>;
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Resumo Este artigo busca analisar a judicialização da saúde no Brasil e na Colômbia à luz do novo constitucionalismo latino-americano (NCLA), corrente conceitual adotada na região que rompe com os modelos constitucionais europeus e norte-americanos clássicos. No Brasil, a Constituição de 1988 veio em resposta a um longo período de governos militares e, na Colômbia, a Constituição de 1991 surgiu em um contexto de abusos de direitos humanos e altos níveis de violência. O NCLA se materializa a partir dessas novas Cartas Políticas e se sustenta no incremento das formas de participação e na ampliação do papel do Judiciário e dos direitos, como o da saúde. Entretanto, as constituições que trazem uma ampla carta de direitos não conseguiram enfrentar as políticas orientadas para o mercado e a privatização dos serviços de saúde, colocando em xeque a efetivação do direito à saúde e levando ao aumento das ações judiciais. Nesse cenário emerge o protagonismo do Judiciário, fortalecido pelas novas constituições, como poder estatal capaz de concretizar um direito previsto, mas marginalizado. A identificação das necessidades de saúde e reivindicações de segmentos sociais apresenta-se como princípio basilar nesse processo e sinaliza o resgate do NCLA para a efetivação do direito à saúde por meio do litígio estrutural.Profissionalismo e negociações identitárias de médicos no contexto do programa Mais Médicos10.1590/s0104-129020201806682018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZSiqueira, WellingtonBonelli, Maria da Gloria
<em>Siqueira, Wellington</em>;
<em>Bonelli, Maria Da Gloria</em>;
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Resumo Como a chegada de profissionais médicos estrangeiros a postos de saúde brasileiros, no contexto de implantação e vigência do programa Mais Médicos, tensiona os discursos de profissionalismo, e quais os efeitos desse contato para as identificações profissionais desses médicos? Diferentes tipos de formação profissional dentro de uma mesma profissão produzem discursos de profissionalismo concorrentes em posições equivalentes? Neste artigo, buscamos compreender como os médicos constroem suas identidades e negociam o profissionalismo cotidianamente, como se posicionam nesse debate e como lidam com a diferenciação introduzida pela política pública. A metodologia combina técnicas qualitativas, observação direta e entrevistas com médicos estrangeiros e brasileiros. Isso permitiu compreender como se dão os processos de negociação dos discursos identitários, e como eles aparecem e são difundidos na fala dos médicos de um município localizado na região metropolitana de São Paulo. O resultado encontrado foi que não há um sentido fixo e singular para o profissionalismo, cujo significado é objeto de disputa visando a legitimação das perspectivas e das identidades desses sujeitos. Essa negociação se dá a partir das experiências em contexto, mas é recortada pela atuação na medicina de família em contraste com as especializações focais.Retos en la prevención del embarazo adolescente subsiguiente, un estudio desde la perspectiva de madres adolescentes10.1590/s0104-129020201810322018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZGonzález Nava, PaolaRangel Flores, YesicaHernández Ibarra, Eduardo
<em>González Nava, Paola</em>;
<em>Rangel Flores, Yesica</em>;
<em>Hernández Ibarra, Eduardo</em>;
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Resumen El presente artículo expone el resultado de una evaluación cualitativa sobre las acciones que los servicios públicos de salud desarrollan para la prevención de embarazos subsiguientes en adolescentes, en un estado en el centro-norte de México. El objetivo fue documentar los obstáculos percibidos para prevenir embarazos subsiguientes en madres adolescentes. La información se obtuvo entre 2016-2018, mediante entrevistas individuales en los domicilios de jóvenes usuarias de servicios públicos de salud. El análisis de la información se hizo a partir de la propuesta de Strauss y Corbin para teoría fundamentada. Las experiencias compartidas por las jóvenes madres fueron analizadas y clasificadas en dos categorías, obstáculos asociados a: (1) competencias profesionales, y (2) a imaginarios morales. Se concluye que las limitaciones más importantes tienen que ver con el hecho de que la estrategia de servicios amigables para adolescentes deja de implementarse en aquellas que han sido madres, sin considerar el impacto biológico y psicosocial que tienen los embarazos subsiguientes en la adolescencia y la necesidad de postergar la reproducción hasta la edad adulta.Beneficios de un programa grupal de tratamiento no farmacológico en el afrontamiento del cáncer en mujeres españolas. Una síntesis cualitativa10.1590/s0104-129020201810012018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZAguiar Fernández, Francisco-XabierPino-Juste, MargaritaNavarro Pérez, José Javier
<em>Aguiar Fernández, Francisco-Xabier</em>;
<em>Pino-Juste, Margarita</em>;
<em>Navarro Pérez, José Javier</em>;
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Resumen En el presente trabajo se analizan los beneficios de un programa grupal de tratamiento no farmacológico realizado por la Asociación Española contra el Cáncer en Galicia (España). Se analizaron 14 ediciones del programa en las que participaron 361 mujeres con cáncer de edades comprendidas entre los 33 y los 82 años. Se adoptó un diseño descriptivo de carácter etnográfico triangulando las técnicas de análisis y las fuentes de recogida de datos por medio de un cuestionario de satisfacción, 32 entrevistas en profundidad y un grupo de discusión con profesionales. Los resultados apoyan la idea de que el programa grupal analizado ha conseguido un elevado grado de satisfacción entre las mujeres participantes en todas las ediciones, ha favorecido la aceptación y el afrontamiento positivo de la enfermedad, aumentado los conocimientos y las habilidades para resolver los problemas relacionados con el proceso, así como promovido las relaciones sociales, la participación en la comunidad y el apoyo social. Desde el punto de vista práctico y profesional, nuestro estudio evidencia la importancia de diseñar e implementar programas grupales desde el ámbito psicosocial y con carácter interdisciplinar que permitan mejorar las estrategias de afrontamiento y el apoyo en poblaciones de mujeres diagnosticadas de cáncer.A construção da política para inclusão de pessoas em situação de rua: avanços e desafios da intersetorialidade nas políticas de saúde e assistência social10.1590/s0104-129020201906502018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZOliveira, AlisonLube Guizardi, Francini
<em>Oliveira, Alison</em>;
<em>Lube Guizardi, Francini</em>;
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Resumo O texto tem por objetivo analisar a elaboração da política para inclusão de pessoas em situação de rua, no âmbito das ações de assistência social e saúde no Distrito Federal (DF). De modo específico, busca identificar conflitos; mapear as ações e estratégias desenhadas; e compreender os avanços e desafios que marcaram esse contexto. A pesquisa teve uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo, com análise documental e 20 entrevistas semiestruturadas com informantes chave. O material coletado foi analisado com base na abordagem de Stephen Ball sobre do ciclo da política. Os resultados indicam a centralidade e indução da política distrital pela política de assistência social, cujos gestores atuaram de forma verticalizada nos comitês intersetoriais estudados. O contexto da prática, caracterizado como arena de conflito e contestação, revelou o cerceamento do processo decisório e de participação democrática, mantendo-se a hegemonia estatal em sua condução. O estudo nos possibilitou identificar a necessidade de dispor de novos desenhos gerenciais visando a produção de respostas intersetoriais ao fenômeno da população em situação de rua no DF.Sex workers’ narratives about clients with disabilities: can training improve sexual health in Portugal?10.1590/s0104-129020201809922018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZPinho, Ana R.Oliveira, João Manuel deNogueira, Conceição
<em>Pinho, Ana R.</em>;
<em>Oliveira, João Manuel De</em>;
<em>Nogueira, Conceição</em>;
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Abstract People with disabilities face barriers that limit their sexual lives. In Portugal, some individuals with physical impairments have shown interest in resorting to sexual assistance provided by trained professionals, according to the client’s preferences and needs. However, in Portugal, sex workers lacking any formal training represent the only way to access commercial sex services. Thus, this study analyzes the experiences of sex workers that provide services for disabled clients. The interviews of thirteen sex workers were analyzed using the thematic analysis method proposed by Braun and Clarke. The key findings show that men seek out sexual and emotional satisfaction from sex work. Additionally, specificities inherent to the lack of training and the relationships established tend to embarrass professionals. Finally, we conclude that training coupled with sexual education and popular awareness about gender differences in the pursuit of sex is fundamental to improve the sexual health of those who choose sex services as a way of sexual expression.Regulação do cuidado em redes de atenção: importância de novos arranjos tecnológicos10.1590/s0104-129020201906822018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZFreire, Mariana P.Louvison, MariliaFeuerwerker, Laura C. M.Chioro, ArthurBertussi, Débora
<em>Freire, Mariana P.</em>;
<em>Louvison, Marilia</em>;
<em>Feuerwerker, Laura C. M.</em>;
<em>Chioro, Arthur</em>;
<em>Bertussi, Débora</em>;
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Resumo Um dos maiores desafios para os sistemas de saúde é a garantia de acesso integral. Os processos regulatórios em saúde no Brasil priorizam a organização de listas de espera e fluxos assistenciais com caráter normativo, mas se distanciam das necessidades dos usuários no sentido de uma produção de cuidado integral. No presente estudo, de caráter qualitativo, analisou-se as implicações da regulação em saúde na produção do cuidado no município de São Bernardo do Campo, utilizando-se as técnicas observação participante, grupo focal e usuário-guia, construídas a partir de um processo cartográfico. Foram identificados arranjos tecnológicos em três cenários: Complexo Regulador, Observatório de Redes e Apoio de Redes, que puderam ser apreendidos em conjunto com gestores, trabalhadores e usuários. Os arranjos tecnológicos relacionados ao matriciamento da pneumologia e à linha de cuidado da dor osteomuscular permitiram a análise da relação entre as ações de regulação e a produção do cuidado em redes. O estudo concluiu que as ações de regulação foram capazes de produzir cuidado centrado no usuário, que o Complexo Regulador atuou de forma coadjuvante na garantia do acesso e que os mecanismos regulatórios nos serviços de saúde potencializaram uma regulação produtora do cuidado em redes de atenção.Intensive home support for mental health crises: experience of the Trieste territorial crises team, in Italy10.1590/s0104-129020201908312018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZSade, Rossana Maria SeabraGoljevscek, SerenaCorradi-Webster, Clarissa Mendonça
<em>Sade, Rossana Maria Seabra</em>;
<em>Goljevscek, Serena</em>;
<em>Corradi-Webster, Clarissa Mendonça</em>;
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Abstract Early management of mental health crises is important for a good prognosis and treatment adherence. Ideas have been proposed to address crisis situations at home, aiming to reduce hospitalizations and medication doses and to increase care satisfaction. Identifying experiences of home care for mental health crises can support managers and professionals in proposing innovative practices. This article aims to describe the experience of Trieste, in Italy, which implemented a home crisis team service. The work is carried out in four phases: application of the inclusion criteria for treatment by the crisis team; initial assessment; co-construction of the therapeutic plan; discharge and transition to other services. In one year, the team performed 124 assessments and provided care for 59 people. Regarding psychiatric symptoms, 93% of the patients showed significant improvement at discharge. Considering overall functioning, 81% showed significant improvement. Data show a reduction of compulsory admission rates of 29.4% in the first semester of 2018 and of 78.8% in the second semester, compared to 2017. The home crisis team achieved its goals of holistically caring for suffering individuals and reducing their contact with hospitals.O autocultivo de Cannabis e a tecnologia social10.1590/s0104-129020201908562018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZOliveira, Monique Batista deVieira, Miguel SaidAkerman, Marco
<em>Oliveira, Monique Batista De</em>;
<em>Vieira, Miguel Said</em>;
<em>Akerman, Marco</em>;
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Resumo O objetivo deste trabalho é analisar o autocultivo de Cannabis para fins medicinais no Brasil, avaliando em que medida a prática poderia ser enquadrada como uma tecnologia social, na formulação de Renato Dagnino. Com base em dados coletados em trabalho de campo (entrevistas semiestruturadas) em dois centros urbanos no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro) e de uma participante nos Estados Unidos, identificam-se características dessas práticas que as aproximam de uma tecnologia social, como a adaptação a pequena escala, o atendimento a demandas sociais por meio de trabalho cognitivo, a participação ativa de produtores e usuários em seu desenvolvimento, e a ausência de diferenciação entre patrão e empregado. Pondera-se, entretanto, que a noção de tecnologia social está bastante ligada a um objetivo de transformação do setor produtivo, o que talvez limite a aplicação desse conceito em situações de produção não-comercial, para atendimento de necessidades diretas; e que a consideração dos riscos na produção de medicamentos talvez torne pouco aconselhável a generalização de práticas caseiras como a do autocultivo. Propõe-se que essa situação poderia ser remediada com o emprego de estratégias de ciência aberta e cidadã, envolvendo o diálogo com instituições públicas do campo tecnológico e científico.Las redes de servicios. Contribuciones en el acceso y la cobertura de salud10.1590/s0104-129020201908882018-01-05T00:07:00Z2018-01-05T00:07:00ZAriovich, AnaCrojethovic, María
<em>Ariovich, Ana</em>;
<em>Crojethovic, María</em>;
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Resumen Desde un abordaje que recupera los aportes de la Teoría de las Organizaciones y de la literatura en redes, el trabajo describe y analiza las redes de servicios que operan en el sistema de salud del Gran Buenos Aires (GBA). Pone el foco en la estructura organizacional que muestran las iniciativas, a la vez que explora los mecanismos y dispositivos que despliegan para articular recursos, prestaciones y servicios dispersos en el territorio. Para la identificación y la selección de las redes se entrevistó a los Directores Ejecutivos de las cuatro Regiones Sanitarias (RS) del conurbano bonaerense (4 entrevistas). Posteriormente, se aplicó una ficha de relevamiento en cada una de las redes seleccionadas; la indagación se focalizó en cuatro grandes dimensiones derivadas de la perspectiva teórica: dimensión estructural, amplitud de la red y dimensión organizacional. Finalmente, se realizaron 18 entrevistas en profundidad a sus coordinadores. La reconstrucción y el análisis se completaron triangulando la evidencia empírica con fuentes secundarias de organismos oficiales. Las redes estudiadas alcanzan distintas escalas territoriales y se apoyan en programas de salud nacionales y/o provinciales preexistentes. Además de establecimientos de mediana y alta complejidad del subsector público, involucran - en muchos casos - prestaciones del primer nivel de atención; sin embargo, la lógica organizacional se centra en el hospital. Finalmente, se observa una carencia de instancias, dinámicas y recursos formalmente destinados al funcionamiento. Esto ha implicado un alto compromiso de los equipos involucrados para poder gestionarlas y, se ha traducido en importantes limitaciones para su desarrollo y autonomía.