Saúde em Debatehttps://www.scielosp.org/feed/sdeb/2016.v40n108/2023-01-08T00:08:00ZVol. 40 No. 108 - 2016WerkzeugThe Cebes and the uncompromising defense of the right to health and of democracy10.1590/0103-1104-2016108EDIT2023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZStralen, Cornelis Johannes van
<em>Stralen, Cornelis Johannes Van</em>;
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Análises das diretrizes para o apoio institucional das gestões da Atenção Básica das capitais brasileiras10.1590/0103-1104-201610800012023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMelo, Lygia Maria de FigueiredoMartiniano, Claudia SantosGuimarães, JacileideSouza, Marize Barros deRocha, Paulo de Medeiros
<em>Melo, Lygia Maria De Figueiredo</em>;
<em>Martiniano, Claudia Santos</em>;
<em>Guimarães, Jacileide</em>;
<em>Souza, Marize Barros De</em>;
<em>Rocha, Paulo De Medeiros</em>;
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Objetivou-se investigar os limites e as potencialidades das diretrizes gerais das gestões da Atenção Básica das capitais brasileiras para o apoio institucional. O estudo é descritivo, exploratório, qualitativo, realizado de fevereiro a outubro de 2014, a partir do módulo IV do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Incluíram-se 22 formulários de gestão de capitais brasileiras analisados com o software Atlas ti.7.1 e análise de conteúdo. Nas capitais brasileiras, as condições de gerir os processos para a institucionalização do apoio não é uma realidade predominante. Conclui-se que essas gestões precisam ser apoiadas na condução desses processos.O apoiador institucional da Atenção Básica: a experiência em um município do interior paulista10.1590/0103-1104-201610800022023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZBellini, MarcellaPio, Danielle Abdel MassihChirelli, Mara Quaglio
<em>Bellini, Marcella</em>;
<em>Pio, Danielle Abdel Massih</em>;
<em>Chirelli, Mara Quaglio</em>;
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Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada com sete apoiadoras institucionais de um município do interior paulista, com o objetivo de verificar o processo experiencial na gestão da Atenção Básica. A partir da análise de conteúdo temática, foi discutida a construção da experiência, da identidade e a necessidade da supervisão-apoio do apoiador institucional. Consideram-se as barreiras na construção de novas práticas de atenção à saúde e de gestão, com o desafio de institucionalizar a proposta e fortalecer a Educação Permanente, como ferramentas para a reorganização da gestão da Atenção Básica.Desafios da operacionalização do Método da Roda: experiência em Sobral (CE)10.1590/0103-1104-201610800032023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZPonte, Hermínia Maria Sousa daOliveira, Lucia Conde deÁvila, Maria Marlene Marques
<em>Ponte, Hermínia Maria Sousa Da</em>;
<em>Oliveira, Lucia Conde De</em>;
<em>Ávila, Maria Marlene Marques</em>;
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O texto discorre sobre os atuais desafios institucionais da operacionalização do Método da Roda, tendo como cenário o Sistema Municipal de Saúde de Sobral (CE). Considera-se que as Rodas representam possibilidade de construção de espaços coletivos e de constituição de sujeitos, com capacidade de análise e de intervenção como estratégias de democracia institucional. Na sua operacionalidade, ficou evidente o predomínio da dimensão administrativa, em detrimento da pedagógica, da política e da terapêutica. Os trabalhadores expressaram pouco engajamento político e afetivo, o que tem sido realizado em uma relação demanda-execução, com absenteísmo de algumas categorias profissionais.Estratégia Saúde da Família na coordenação do cuidado em região de saúde na Bahia10.1590/0103-1104-201610800042023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZSantos, Adriano Maia dosGiovanella, Ligia
<em>Santos, Adriano Maia Dos</em>;
<em>Giovanella, Ligia</em>;
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Este artigo analisa limites e possibilidades de coordenação do cuidado por Equipes de Saúde da Família em região de saúde, Bahia. Trata-se de estudo de caso com abordagem qualitativa, numa região de saúde que abrange dezenove municípios. Resultados emergiram das análises de dados coletados em 17 entrevistas semiestruturadas com gestores, nove grupos focais, observações e documentos. Na região, equipes têm dificuldades na retaguarda assistencial, limitando a continuidade do cuidado e a resolubilidade dos casos que precisam de suporte especializado. Os fluxos comunicacionais incipientes entre diferentes pontos da rede não viabilizam a coordenação do cuidado por Equipes de Saúde da Família.Relações federativas no Programa Academia da Saúde: estudo de dois municípios paulistas10.1590/0103-1104-201610800052023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMota, Paulo Henrique dos SantosViana, Ana Luiza d'ÁvilaBousquat, Aylene
<em>Mota, Paulo Henrique Dos Santos</em>;
<em>Viana, Ana Luiza D'ávila</em>;
<em>Bousquat, Aylene</em>;
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O objetivo é a análise das relações federativas na implementação do Programa Academia da Saúde em municípios do estado de São Paulo. Realizado estudo de caso com análise documental e entrevistas semiestruturadas; utilizou-se o referencial teórico do ciclo da política. Observou-se indução direta do Ministério da Saúde no município por meio da normalização, dos interesses políticos e do incentivo financeiro. A participação dos estados é burocrática e restrita à Comissão Intergestora Bipartite. Municípios são financeiramente dependentes para implementação. Não se observa possibilidade concreta de adaptação às realidades locais.Prefeitos eleitos, descentralização na saúde e os compromissos com o SUS10.1590/0103-1104-201610800062023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZLobato, Lenaura de Vasconcelos CostaMartich, EvangelinaPereira, Ingrid D'avilla Freire
<em>Lobato, Lenaura De Vasconcelos Costa</em>;
<em>Martich, Evangelina</em>;
<em>Pereira, Ingrid D'avilla Freire</em>;
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O artigo analisa a municipalização na saúde por meio das proposições para a política de saúde de prefeitos eleitos no ano de 2012. Realizou-se análise documental das plataformas de governo dos então candidatos e de documentos oficiais da política e da gestão municipais de saúde - Relatórios das Conferências Municipais de Saúde e Planos Municipais de Saúde - de 24 municípios brasileiros nas cinco regiões do País. Os resultados indicam que os programas das candidaturas, em geral, incorporam a defesa do direito à saúde, embora principalmente através da ampliação da oferta de serviços médicos.Os médicos e a racionalização das práticas hospitalares: novos limites para a liberdade profissional?10.1590/0103-1104-201610800072023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZJamra, Carolina Chaccur AbouCecilio, Luiz Carlos de OliveiraCorreia, Tiago
<em>Jamra, Carolina Chaccur Abou</em>;
<em>Cecilio, Luiz Carlos De Oliveira</em>;
<em>Correia, Tiago</em>;
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Os hospitais brasileiros experimentam um marcado processo de racionalização de suas práticas na busca de maiores eficiência e eficácia organizacional. Considerando a existência de um sistema dual de autoridades composto pelos poderes médico e administrativo, este estudo visa a compreender como os médicos vivenciam e dão sentido às políticas racionalizadoras da gestão hospitalar implementadas pela direção de um hospital da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Utilizando-se de análise documental e entrevistas, o estudo evidenciou um aparente paradoxo entre os avanços dos mecanismos de controle organizacional sobre o trabalho médico e a percepção de tais avanços pelos médicos.Gestão de serviços de saúde: analisando a identidade na graduação10.1590/0103-1104-201610800082023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZFaria, Mateus Aparecido deSilva, Analise de Jesus da
<em>Faria, Mateus Aparecido De</em>;
<em>Silva, Analise De Jesus Da</em>;
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O objetivo deste artigo é encontrar indicações no Projeto Político-Pedagógico da graduação em Gestão de Serviços de Saúde - versões 2008 e 2013 - sobre quais caminhos esse curso tem trilhado e com qual área de conhecimento mais se relaciona. Trata-se de pesquisa qualitativa documental cuja análise dos dados abordou três vertentes: administração, saúde coletiva e multidisciplinar. Além da busca argumentativa de defesa das três vertentes, tentou-se expandir o debate para outros campos de disputas que não o cotidiano do curso com o objetivo de fortalecer essa formação em saúde.Assessment of Chronic Illness Care (ACIC): avaliação da aplicabilidade e resultados10.1590/0103-1104-201610800092023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZCosta, Karine Cavalcante daCazola, Luiza Helena de OliveiraTamaki, Edson Mamoru
<em>Costa, Karine Cavalcante Da</em>;
<em>Cazola, Luiza Helena De Oliveira</em>;
<em>Tamaki, Edson Mamoru</em>;
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Estudo descritivo de abordagem quanti-qualitativa, cujo objetivo foi avaliar a aplicação do Assessment of Chronic Illness Care (ACIC) e seus resultados junto aos profissionais de equipes da Estratégia Saúde da Família, em Campo Grande (MS). A amostra constituiu-se de 30 profissionais em 5 equipes, e a coleta de dados foi realizada em maio e junho de 2014, por meio do instrumento ACIC. A média das equipes resultou em capacidade razoável para atenção às condições crônicas, sendo o sistema de informação clínica a principal fragilidade e o desenho do sistema de prestação de serviços de saúde, o maior potencial.Validação de instrumento para análise do dano estético no Brasil10.1590/0103-1104-201610800102023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZFernandes, Mário MarquesPlana, Juan Antonio CoboBouchardet, Fernanda Capurucho HortaMichel-Crosato, EdgardOliveira, Rogério Nogueira de
<em>Fernandes, Mário Marques</em>;
<em>Plana, Juan Antonio Cobo</em>;
<em>Bouchardet, Fernanda Capurucho Horta</em>;
<em>Michel-Crosato, Edgard</em>;
<em>Oliveira, Rogério Nogueira De</em>;
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Este estudo objetivou traduzir e adaptar culturalmente as questões constantes do instrumento espanhol de Análise da Impressão e do Impacto do Prejuízo Estético, proposto por Cobo Plana (2010), para sua possível utilização no Brasil, bem como validar tal instrumento junto a cirurgiões-dentistas da área de Odontologia Legal. Os avaliadores aplicaram o método, constituído de quatro quadros, por meio de uma sequência de dez imagens que mostraram modelos sem e com lesões (cicatrizes) maquiadas, simulando danos estéticos na face. Os quatro quadros, traduzidos e adaptados culturalmente para língua portuguesa, mostraram ter potencial para oferecer maior objetividade na valoração do dano estético.Atenção em saúde bucal: avaliação dos centros de especialidades odontológicas da Paraíba10.1590/0103-1104-201610800112023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZFreitas, Cláudia Helena Soares de MoraisLemos, George AzevedoPessoa, Talitha Rodrigues Ribeiro FernandesAraujo, Marcílio Ferreira deForte, Franklin Delano Soares
<em>Freitas, Cláudia Helena Soares De Morais</em>;
<em>Lemos, George Azevedo</em>;
<em>Pessoa, Talitha Rodrigues Ribeiro Fernandes</em>;
<em>Araujo, Marcílio Ferreira De</em>;
<em>Forte, Franklin Delano Soares</em>;
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Este estudo objetivou avaliar a Política Nacional de Saúde Bucal na atenção de média complexidade, considerando o desempenho dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) da Paraíba. Foram avaliados 19 CEOs, utilizando-se dados secundários da produção de 2007 a 2010, registrados pelo Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS). Os dados foram obtidos, tabulados e organizados de acordo com os subgrupos de procedimentos odontológicos, segundo a Portaria Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro n° 600. O desempenho insatisfatório dos CEOs é revelador de falhas, especialmente na gestão e na organização desses serviços. O processo de avaliação é uma etapa fundamental para garantir uma melhor qualidade dos serviços à população.Estudo comparativo de indicadores de saúde bucal em município do estado de São Paulo10.1590/0103-1104-201610800122023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMagri, Laís ValenciseAciole, Geovani GurgelSalomão, Fernanda Gonçalves DutraTagliaferro, Elaine Pereira da SilvaRibeiro, Lucas Gaspar
<em>Magri, Laís Valencise</em>;
<em>Aciole, Geovani Gurgel</em>;
<em>Salomão, Fernanda Gonçalves Dutra</em>;
<em>Tagliaferro, Elaine Pereira Da Silva</em>;
<em>Ribeiro, Lucas Gaspar</em>;
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Comparar indicadores de saúde bucal (Rendimento, Atrição, Ênfase em Prevenção Modificado, Relação Restauração/Extração) e Relação 1ª Consulta/Urgência entre 15 Unidades de Saúde da Família e 11 Unidades Básicas de Saúde de município do interior paulista, de 2008 a 2011. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS) e comparados os modelos de atenção por meio de série histórica, teste não paramétrico (Mann-Whitney) e estatística descritiva. Embora haja o processo de fortalecimento da Estratégia Saúde da Família o modelo assistencial representado pelas Unidades Básica de Saúde se mostra mais efetivo em alguns aspectos da saúde bucal no serviço público.O cuidado paliativo e domiciliar em países da América Latina10.1590/0103-1104-201610800132023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZSimão, Vilma MargareteMioto, Regina Celia Tamaso
<em>Simão, Vilma Margarete</em>;
<em>Mioto, Regina Celia Tamaso</em>;
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O artigo analisa a assistência domiciliar em saúde dos três países da América Latina com maior gasto público social per capita no ano de 2013: Brasil, Argentina e Uruguai. Trata-se de estudo documental e bibliográfico sobre o cuidado paliativo em saúde na modalidade de internação domiciliar, tendo em conta as mudanças nas famílias latinas. A análise está estruturada em dois eixos: o contexto socioeconômico das famílias latinas e as características das políticas de desospitalização. Os resultados mostram pequena disponibilidade da mulher latina para o trabalho de cuidado na família e o reforço dessa modalidade de atenção às iniquidades em saúde.Reflexões bioéticas acerca da promoção de cuidados paliativos a idosos10.1590/0103-1104-201610800142023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZCosta, Rosely Souza daSantos, Adriana Glay BarbosaYarid, Sérgio DonhaSena, Edite Lago da SilvaBoery, Rita Narriman Silva de Oliveira
<em>Costa, Rosely Souza Da</em>;
<em>Santos, Adriana Glay Barbosa</em>;
<em>Yarid, Sérgio Donha</em>;
<em>Sena, Edite Lago Da Silva</em>;
<em>Boery, Rita Narriman Silva De Oliveira</em>;
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Considerando o crescente número de pessoas idosas que, por vezes, são acometidas por condições crônicas de saúde e estão fora de possibilidade terapêutica, é salutar compreender a relação dos princípios da bioética nas demandas que permeiam os cuidados paliativos a pacientes idosos, na perspectiva de poder oferecer uma sobrevida digna. A abordagem a partir dos fundamentos da bioética principialista propõe a garantia dos princípios da beneficência, não maleficência, justiça e autonomia, a fim de proporcionar dignidade, qualidade e conforto aos idosos em terminalidade da vida. Desta forma, este artigo tem como objetivo propor uma reflexão acerca dos cuidados paliativos aos idosos à luz da bioética.O cuidado em saúde mental no Brasil: uma leitura a partir dos dispositivos de biopoder e biopolítica10.1590/0103-1104-201610800152023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZBarbosa, Valquiria Farias BezerraMartinhago, FernandaHoepfner, Ângela Maria da SilvaDaré, Patrícia KozuchovskiCaponi, Sandra Noemi Cucurullo de
<em>Barbosa, Valquiria Farias Bezerra</em>;
<em>Martinhago, Fernanda</em>;
<em>Hoepfner, Ângela Maria Da Silva</em>;
<em>Daré, Patrícia Kozuchovski</em>;
<em>Caponi, Sandra Noemi Cucurullo De</em>;
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O presente artigo objetiva problematizar o cuidado em saúde mental no Brasil à luz dos conceitos de biopoder e biopolítica, enunciados por Michel Foucault. A análise das práticas de cuidado instituídas no âmbito dos serviços que compõem a rede de atenção psicossocial no Brasil, através de artigos publicados em periódicos nacionais, revelou a transversalidade do cuidado em saúde mental com relação a estratégias disciplinares e de controle das populações, limitando as possibilidades de resgate da concepção de sujeito e subjetividade no processo de produção do cuidado às pessoas em sofrimento psíquico.Promoção da saúde e participação: abordagens e indagações10.1590/0103-1104-201610800162023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMendes, RosildaFernandez, Juan Carlos AneirosSacardo, Daniele Pompei
<em>Mendes, Rosilda</em>;
<em>Fernandez, Juan Carlos Aneiros</em>;
<em>Sacardo, Daniele Pompei</em>;
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Este ensaio discute as diferentes abordagens da promoção da saúde e da participação e suas implicações no sentido de contribuir para a construção de novas práticas e compromissos em torno da produção social da saúde. Defende a ideia de que práticas de promoção da saúde podem ser ativadoras de potência de ação para construir medidas que resultem em fortalecimento dos sujeitos e das coletividades, na ampliação da autonomia e no fomento da participação e das redes. A intenção deste artigo é compartilhar ideias, além de ser um convite a afastarmo-nos das receitas e das reproduções, a fim de inventarmos nossos próprios modos de construir a promoção da saúde.Movimento da Reforma Sanitária Brasileira: um projeto civilizatório de globalização alternativa e construção de um pensamento pós-abissal10.1590/0103-1104-201610800172023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZSouto, Lúcia Regina FlorentinoOliveira, Maria Helena Barros de
<em>Souto, Lúcia Regina Florentino</em>;
<em>Oliveira, Maria Helena Barros De</em>;
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O objetivo deste artigo é compreender os desafios colocados à efetivação do direito à saúde, proclamado na Constituição de 1988, na perspectiva dos valores afirmados pelo projeto civilizatório do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (MRSB). Inicialmente destacamos a dimensão civilizatória do MRSB e enfatizamos o seu caráter contra-hegemônico, nas dimensões política e epistemológica. Demarca um processo constituinte de direitos e a criação/produção de um novo campo de conhecimento, a saúde coletiva, o que permite, na nossa opinião, alinhá-lo no pensamento pós-abissal, uma ecologia de saberes.Política de saúde no Brasil: produção científica 1988-201410.1590/0103-1104-201610800182023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZSantos, Jamilli SilvaTeixeira, Carmen Fontes
<em>Santos, Jamilli Silva</em>;
<em>Teixeira, Carmen Fontes</em>;
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O objetivo deste trabalho é mapear a produção científica em política de saúde no Brasil, na base SciELO, no período 1988-2014. Foram identificados 769 artigos, classificados em três grupos: a) análises políticas em saúde (10,2%) com predominância de estudos que analisam a reforma sanitária brasileira; b) estudos sobre financiamento, gestão, organização e infraestrutura do sistema de saúde (28,8%); c) estudos sobre análises de políticas de saúde específicas (49%). Constatou-se aumento da quantidade de publicações ao longo do tempo e concentração de estudos no último grupo, evidenciando a progressiva substituição de análises do processo político mais geral por estudos de políticas específicas.