• Prevalência da leptospirose humana nas Américas: revisão sistemática e metanálise Review

    Browne, Ericka Souza; Pereira, Marcos; Barreto, Ana; Zeppelini, Caio Graco; Oliveira, Daiana de; Costa, Federico

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo. Descrever a prevalência da leptospirose nas Américas. Métodos. Uma revisão sistemática e metanálise referente ao período de 1930 a 2017, realizada por meio de busca em seis plataformas: PubMed, Web of Science, Scopus, Lilacs, Embase e Cochrane. Resultados. A pesquisa encontrou 77 publicações, das quais 53 (68%) eram do período de 2000 a 2017. Dos 77 estudos, 62 foram incluídos na análise, da América do Norte (11, equivalente a 17%), América Central (9, equivalente a 14%) e América do Sul (42, equivalente a 67%), e 22 estudos foram realizados em áreas urbanas. A prevalência da leptospirose nos 62 estudos analisados correspondeu a 28% (IC 95% [23, 32]). Os países com maior prevalência foram os Estados Unidos da América (41%), a Colômbia (29%) e o Brasil (21%). Os sorovares mais frequentes encontrados foram Icterohaemorrhagiae (43 de 77 publicações, equivalente a 55%), Canicola (35, equivalente a 45%), Pomona (28, equivalente a 36%) e Grippotyphosa (26, equivalente a 33%). Conclusões. Há variabilidade nas espécies e sorovares de Leptospira, que têm distribuição heterogênea nas Américas e alta prevalência em alguns países, o que destaca a necessidade de ações para controlar a doença.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN Objetivo. Describir la prevalencia de la leptospirosis en las Américas. Métodos. Revisión sistemática y metanálisis correspondientes al período 1930-2017, mediante una búsqueda en seis plataformas: PubMed, Web of Science, Scopus, Lilacs, Embase y Cochrane. Resultados. En la búsqueda se encontraron 77 publicaciones, de las que 53 (68%) eran del periodo 2000-2017. En el análisis se incluyeron 62 de los 77 estudios, correspondientes a América del Norte (11, 17%), Centroamérica (9, 14%) y América del Sur (42, 67%), y 22 estudios correspondientes a zonas urbanas. La prevalencia de la leptospirosis en los 62 estudios analizados fue del 28% (IC del 95% [23, 32]). Los países con mayor prevalencia fueron Estados Unidos de América (41%), Colombia (29%) y Brasil (21%). Las serovariedades más frecuentes fueron icterohaemorrhagiae (43 de 77 publicaciones, 55%), canicola (35, 45%), pomona (28, 36%) y grippotyphosa (26, 33%). Conclusiones. Se observa variabilidad de especies y serovariedades de Leptospira, con una distribución heterogénea en las Américas y una elevada prevalencia en algunos países, lo que pone de manifiesto la necesidad de adoptar medidas para controlar la enfermedad.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective. To describe the prevalence of leptospirosis in the Americas. Methods. A systematic review and meta-analysis, in the period 1930 to 2017, performed on a search of six platforms: PubMed, Web of Science, Scopus, Lilacs, Embase, and Cochrane. Results. The search found 77 publications of which 53 (68%) were from the period 2000–2017. Of the 77, 62 studies were included in the analysis, from North America (11, 17%), Central America (9, 14%), and South America (42, 67%), and 22 studies were from urban areas. Leptospirosis prevalence in the 62 studies analyzed corresponded to 28% (95% CI [23, 32]). Countries with higher prevalence were United States of America (41%), Colombia (29%), and Brazil (21%). The most frequent serovars found were Icterohaemorrhagiae (43 of 77 publications, 55%), Canicola (35, 45%), Pomona (28, 36%), and Grippotyphosa (26, 33%). Conclusions. There is variability of Leptospira species and serovars with heterogenous distribution throughout the Americas, with high prevalence in some countries, highlighting the need for action to control the disease.
  • Autopercepção de saúde de pessoas idosas na América Latina e no Caribe: revisão de escopo Review

    Kaufman, Hannah; Howell, Samantha; Stolow, Jeni; Andrinopoulos, Katherine; Anglewicz, Philip; Burt, Martín; Castro, Arachu

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo. Mapear de forma sistemática as evidências existentes sobre a autopercepção de saúde em pessoas com 60 anos ou mais na América Latina e no Caribe, descrever o uso de uma medida de item único da autopercepção de saúde nessa população e identificar lacunas na literatura existente. Métodos. Em conformidade com as diretrizes da extensão da ferramenta PRISMA para revisões de escopo, oito bancos de dados foram pesquisados em busca de trabalhos publicados entre 2009 e 2019 que relatassem a autopercepção de saúde de pessoas com mais de 60 anos de idade na América Latina e no Caribe. Foram tabulados dados sobre as características do estudo, as características da amostra e o uso e a análise da medida de autopercepção de saúde. Resultados. As buscas nos bancos de dados e secundárias identificaram 516 artigos. Depois de descartar artigos repetidos e avaliar títulos e resumos para inclusão, 263 artigos completos foram avaliados quanto à elegibilidade usando os critérios de inclusão, o que levou à exclusão de mais 89 artigos. Por fim, 174 artigos foram incluídos na revisão de escopo. Os estudos incluíam participantes de 17 países da região, e o Brasil foi o país com o maior número de publicações: 120 artigos. A pergunta sobre a autopercepção de saúde incluía, na maioria das vezes, uma escala de resposta com cinco categorias (130), e as opções de resposta foram predominantemente divididas em duas (86) ou três (48) categorias para análise. Conclusões. As informações sobre as necessidades sociais e de saúde das pessoas com 60 anos ou mais na América Latina e no Caribe, especialmente suas percepções de saúde, são limitadas. Destacamos a necessidade de expandir a pesquisa em toda a região, incluir populações particularmente vulneráveis, utilizar dados de estudos longitudinais e qualitativos e solicitar transparência na forma como as perguntas e respostas são formuladas e analisadas. Esta análise serve de guia para futuros estudos, programas e políticas voltados para essa população.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN Objetivo. Realizar una búsqueda sistemática de la evidencia sobre la autopercepción de la salud en las personas mayores de 60 años en América Latina y el Caribe, describir el uso de la medición basada en un solo ítem para dicha autopercepción en este grupo poblacional y detectar posibles lagunas en la bibliografía existente. Métodos. Se realizaron búsquedas en ocho bases de datos de publicaciones aparecidas entre el 2009 y el 2019 sobre la autopercepción de la salud por las personas mayores de 60 años en América Latina y el Caribe. Las búsquedas se realizaron de conformidad con la guía de la extensión PRISMA para revisiones exploratorias. Se graficaron los datos sobre las características del estudio, las características de la muestra y el uso y análisis de la medición de autopercepción de la salud. Resultados. Las búsquedas en las bases de datos y las secundarias permitieron localizar 516 artículos. Tras eliminar los duplicados y examinar los títulos y resúmenes para su inclusión, se utilizaron los criterios de inclusión para evaluar la admisibilidad de 263 artículos completos y se excluyeron otros 89 artículos. A fin de cuentas, quedaron seleccionados 174 artículos para la revisión exploratoria. Los estudios incluían participantes de 17 países de la región, con Brasil como el país con el mayor número (120 artículos). Lo más frecuente fue que la pregunta sobre autopercepción en materia de salud incluyera una escala de respuesta de cinco categorías (130), y las opciones de respuesta se dividían predominantemente en dos (86) o tres (48) categorías para su análisis. Conclusiones. La información sobre las necesidades sociales y de salud de las personas mayores de 60 años en América Latina y el Caribe, en particular sus percepciones sobre la propia salud, es limitada. Los autores destacan la necesidad de ampliar la investigación en toda la región, abarcar a los grupos poblacionales especialmente vulnerables, utilizar datos de estudios longitudinales y cualitativos y exhortar a la transparencia sobre la manera en que se formulan las preguntas y respuestas. Esta revisión sirve como fundamento para futuros estudios, programas y políticas orientados a este grupo poblacional.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective. To systematically map the existing evidence on self-perceived health among adults aged 60 and older in Latin America and the Caribbean, describe the use of the single-item measure of self-perceived health with this population, and identify gaps in the existing literature. Methods. Following PRISMA Extension for Scoping Reviews guidelines, eight databases were searched for publications that were published between 2009 and 2019 and reported self-perceived health of adults over 60 years old in Latin America and the Caribbean. Data on study characteristics, sample characteristics, and the use and analysis of the self-perceived health measure were charted. Results. The database and secondary searches identified 516 articles. After removing duplicates and assessing titles and abstracts for inclusion, 263 full-text articles were assessed for eligibility using the inclusion criteria and an additional 89 articles were excluded. Ultimately, 174 articles were included in the scoping review. Studies included participants from 17 countries in the region, led in frequency by Brazil with 120 articles. The self-perceived health question most often included a five-category response scale (130), and response options were predominantly divided into two (86) or three (48) categories for analysis. Conclusions. Information on the health and social needs of people aged 60 and older across Latin America and the Caribbean, particularly their perceptions of health, is limited. We highlight the need to expand research throughout the region, include particularly vulnerable populations, utilize data from longitudinal and qualitative studies, and call for transparency in how questions and responses are worded and analyzed. This review serves to inform future studies, programs, and policies directed at this population.
  • Agrupamentos de doenças raras e anomalias congênitas na América do Sul Review

    Cardoso-dos-Santos, Augusto César; Reales, Guillermo; Schuler-Faccini, Lavinia

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo. Mapear agrupamentos geográficos de doenças raras e anomalias congênitas relatados na América do Sul. Métodos. Revisão sistemática qualitativa realizada nas bases de dados eletrônicos Medline/PubMed, Lilacs e Scielo para identificar estudos que atendessem aos critérios de elegibilidade. A estratégia resultou em 1.672 artigos únicos, dos quais 164 foram selecionados para leitura completa por uma dupla de revisores. Resultados. Cinquenta e cinco artigos relataram pelo menos um agrupamento de distúrbios genéticos ou anomalias congênitas no território sul-americano. A partir desses artigos, foram identificados 122 agrupamentos, dos quais metade (61) estava relacionada a doenças autossômicas recessivas. Sessenta e cinco (53,3%) dos agrupamentos estavam localizados no Brasil. Conclusões. Os resultados da revisão reforçam a observação de que doenças raras e anomalias congênitas podem ocorrer de forma não aleatória no espaço, o que é discutido na perspectiva da complexa história de formação, organização social e estrutura genética da população sul-americana. O mapeamento de agrupamentos em genética médica populacional pode ser uma importante ferramenta de saúde pública, visto que esses locais concentram casos de doenças raras que frequentemente requerem atendimento multiprofissional especializado. Portanto, esses resultados podem apoiar importantes agendas de saúde pública relacionadas a doenças raras e anomalias congênitas, como a vigilância e a promoção da saúde.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN Objetivo. Trazar los conglomerados geográficos de los trastornos y las malformaciones congénitas poco frecuentes notificados en América del Sur. Métodos. Se realizó una revisión sistemática cualitativa en las bases de datos electrónicas Medline/PubMed, Lilacs y Scielo para encontrar los estudios que cumplieran con los criterios de selección. Se encontraron 1672 artículos originales, de los que se seleccionaron 164 para su lectura completa por un par de revisores. Resultados. En 55 artículos se informó de al menos un conglomerado de trastornos genéticos o malformaciones congénitas en América del Sur. A partir de estos artículos, se encontraron 122 conglomerados, de los cuales la mitad (61) se asociaron con trastornos autosómicos recesivos. Sesenta y cinco (53,3%) de los conglomerados se ubicaron en Brasil. Conclusiones. Los resultados de la revisión confirman que las enfermedades raras y las malformaciones congénitas pueden presentarse de una forma no aleatoria en el espacio, lo que se comenta desde la perspectiva de la complejidad histórica del proceso de formación, organización social y estructura genética de la población de América del Sur. Definir geográficamente los conglomerados en la genética médica poblacional puede ser una importante herramienta de salud pública, ya que en esos lugares se concentran casos de enfermedades raras que suelen requerir una atención especializada y multidisciplinaria. Por lo tanto, estos resultados pueden servir de apoyo a importantes programas de salud pública relacionados con las enfermedades raras y las malformaciones congénitas como, por ejemplo, la promoción de la salud y la vigilancia.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective. To map geographic clusters of rare disorders and congenital anomalies reported in South America. Methods. Qualitative systematic review conducted in Medline/PubMed, Lilacs, and Scielo electronic databases to identify studies meeting eligibility criteria. The strategy resulted in 1 672 unique articles, from which 164 were selected for full reading by a pair of reviewers. Results. Fifty-five articles reported at least one cluster of genetic disorders or congenital anomalies in South American territory. From these papers, 122 clusters were identified, of which half (61) were related to autosomal recessive disorders. Sixty-five (53.3%) of the clusters were located in Brazil. Conclusions. The results of the review reinforce that rare diseases and congenital anomalies can occur in a non-random way in space, which is discussed in the perspective of the complex history of formation, social organization, and genetic structure of the South American population. Mapping clusters in population medical genetics can be an important public health tool, given that such places concentrate cases of rare diseases that frequently require multiprofessional, specialized care. Therefore, these results can support important agendas in public health related to rare diseases and congenital anomalies, such as health promotion and surveillance.
  • Efeitos das emergências de saúde pública de importância internacional no controle de doenças: revisão sistemática Review

    de Araújo, Giovanna Rotondo; de Castro, Pedro A.S.V.; Ávila, Isabela R.; Bezerra, Juliana Maria T.; Barbosa, David S.

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivos. Avaliar o conhecimento acumulado sobre os efeitos das emergências de saúde pública de importância internacional no controle de doenças e nos sistemas de saúde locais e contribuir para uma melhor compreensão desses efeitos sobre os programas e sistemas de saúde. Métodos. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura branca e cinzenta (em inglês, português ou espanhol) realizada por meio de pesquisas nos bancos de dados eletrônicos BVS/LILACS, PubMed e SciELO e no Google Scholar. Foram utilizados os seguintes termos de busca: COVID-19 OR H1N1 OR Ebola OR Zika OR poliomyelitis AND (outbreaks OR epidemics) AND (public health systems OR public health surveillance). Resultados. Foi identificado um total de 3 508 estudos, dos quais 31 preencheram os critérios de inclusão. Os estudos abordavam os efeitos das emergências sobre: sistemas de notificação de doenças transmissíveis; vigilância, controle e tratamento de HIV/AIDS, tuberculose, poliomielite e malária; microcefalia; dengue; e vacinações. As populações afetadas pelas emergências enfrentaram uma redução nos serviços de saúde, como menos consultas médicas, problemas na cadeia de diagnóstico, diminuição da vacinação e maior incidência ou subnotificação de doenças de notificação compulsória. Conclusões. A desigualdade socioeconômica é um fator determinante dos efeitos das emergências de saúde pública de importância internacional nas populações afetadas. O desvio dos recursos e da atenção das autoridades sanitárias afeta desproporcionalmente as populações vulneráveis e pode levar, com o passar do tempo, a um enfraquecimento dos sistemas de saúde. A análise dos efeitos das emergências de saúde pública é importante para a elaboração de novos protocolos que possam enfrentar melhor futuras crises.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN Objetivos. Evaluar el conocimiento acumulado acerca de los efectos de las emergencias de salud pública de importancia internacional en el control de enfermedades y en los sistemas de salud locales, y contribuir a una mejor comprensión de estos efectos en los programas y sistemas de salud. Métodos. Se hizo una revisión sistemática de bibliografía gris y publicada (en español, inglés o portugués) para la que se realizaron búsquedas en bases de datos electrónicas (BVS/LILACS, PubMed y SciELO) y en Google Scholar. Los términos de búsqueda fueron: COVID-19 OR H1N1 OR Ebola OR Zika OR poliomyelitis AND (Outbreaks OR epidemics) AND (public health systems OR public health surveillance). Resultados. Se encontraron 3 508 estudios, de los cuales 31 cumplieron los criterios de inclusión. En los estudios se abordaban los efectos de las emergencias en: los sistemas de notificación de enfermedades transmisibles; la vigilancia, el control y el tratamiento de la malaria, el VIH/sida, la tuberculosis y la poliomielitis; la microcefalia; el dengue; y las vacunas. Las poblaciones afectadas por las emergencias experimentaron una reducción de los servicios de salud, incluida una reducción de las consultas de salud, errores en la cadena de diagnóstico, una disminución de la vacunación y el aumento de la incidencia o subnotificación de enfermedades de notificación obligatoria. Conclusiones. La inequidad socioeconómica es un determinante de los efectos de las emergencias de salud pública de importancia internacional en los grupos poblacionales afectados. El desvío de recursos y atención de las autoridades de salud afecta desproporcionadamente a los grupos vulnerables y puede suponer, con el tiempo, un debilitamiento de los sistemas de salud. El análisis de los efectos de las emergencias de salud pública es crucial para la elaboración de nuevos protocolos que puedan mejorar la respuesta ante futuras crisis.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objectives. To assess the accumulated knowledge of the effects of public health emergencies of international concern on disease control and local health systems, and contribute to a better understanding of their effects on health programs and systems. Methods. This was a systematic review of published and gray literature (in English, Portuguese, or Spanish). Electronic databases (BVS/LILACS, PubMed, and SciELO) and Google Scholar were searched. Search terms were: COVID-19 OR H1N1 OR Ebola OR Zika OR poliomyelitis AND (outbreaks OR epidemics) AND (public health systems OR public health surveillance). Results. A total of 3 508 studies were retrieved, of which 31 met the inclusion criteria. The studies addressed the effects of the emergencies on: communicable diseases notification systems; malaria, HIV/AIDS, tuberculosis, poliomyelitis, and malaria surveillance, control, and treatment; microcephaly; dengue; and vaccinations. The populations affected by the emergencies experienced reduced health services, which included fewer health visits, failures in the diagnostic chain, decrease in vaccination, and increased incidence or underreporting of notifiable diseases. Conclusions. Socioeconomic inequity is a determinant of the effects of public health emergencies of international concern within affected populations. The diversion of resources and attention from health authorities disproportionately affects vulnerable populations and can lead, over time, to a weakening of health systems. The analysis of the effects of public health emergencies is important for the development of new protocols that can better respond to future crises.
Organización Panamericana de la Salud Washington - Washington - United States
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